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dezembro 31, 2010

#naplaylist – Sarah Brightman

Primeiro post do dia e última dica musica do ano. Claro que eu não podia deixar de falar dela, minha diva Sarah Brightman.

Durante o ano todo quem passou aqui pelo blog sempre encontrou sugestões de grupos e projetos musicas bem desconhecidos, já que admito que realmente tenho um gosto musical estranho. Por aqui passaram o E Nomine e seu eletro gótico gregoriano, Bond no melhor estilo crossover, Amethystium com a calmante musica ambiente e muitas outras dicas que tive o prazer de compartilhar com vocês durante o ano.

Hoje para fechar o ano com chave de ouro minha dica é uma cantora que para mim é uma inspiração. Segundo lastFM eu já a ouvi 6.482 vezes, ou seja, eu realmente escuto muito Sarah Brightman. Para mim é difícil escolher uma música ou um CD para dizer que é meu favorito, eu amo todos já que em cada CD ela traz algo mágico, diferente e encantador. O vídeo que eu vou postar aqui para vocês ouvirem é Let it Rain do ultimo álbum dela Symphony.

O histórico dela também é gigante ( eu dei uma resumida mas não adiantou muita coisa) então, desde já agradeço a paciência de vocês.

Sarah Brightman nasceu no dia 14 de agosto de 1960, em Berkhampstead, próxima a Londres, Inglaterra.
Começou suas aulas de canto aos quatorze anos, no Royal College of Music. Aos doze anos apareceu pela primeira vez em uma peça, dirigida por John Schlesinger, e aos treze fez seu “debut” em musicais, no infantil I and Albert, no Piccadilly Theatre, em Londres.

Aos dezenove anos de idade, ganhou o papel de Jemima (uma gatinha), na montagem de Cats no New London Theatre. Sarah atuou pouco tempo em Cats. Em 1982, estrelou a ópera para crianças The Nightingale, no Buxton Festival de Londres.

Durante os testes para Cats, Sarah conheceu Andrew Lloyd Webber e a atração entre os dois foi inevitável. Já separada de seu primeiro marido, Sarah e Andrew casaram-se no dia 22 de maio de 1984 (dia do aniversário dele).

Nos anos que se seguiram, Lloyd Webber compôs diversos musicais, sendo Sarah a sua musa. Em 1985, Sarah interpretou ao lado de Plácido Domingo a Requiem Mass (Missa Réquiem), de Andrew Lloyd Webber, dedicada às vítimas do terrorismo religioso na Irlanda. Houve apresentações em Londres e Nova York, e Sarah foi indicada ao Grammy de “cantora clássica-revelação”. Sarah não levou o prêmio, mas Andrew ganhou por “melhor composição contemporânea de música clássica”. 

A Requiem Mass foi à primeira incursão de Sarah na música clássica. Até hoje, ela costuma agradecer a Plácido Domingo pelo apoio e compreensão naquela época. Pie Jesu, que Sarah interpretou originalmente acompanhada do menino Paul Miles-Kingston, é um trecho do Requiem, e fez muito sucesso na época, chegando a surpreender o próprio Andrew, que certa vez afirmou jamais poder imaginar que uma peça clássica chegaria “ao topo da lista dos mais vendidos”.

Em 1984, Sarah fez o musical Song & Dance, também de Lloyd Webber. Em 1985, participou de uma montagem da opereta A Viúva Alegre (The Merry Widow), no New Sadler’s Opera, no papel de Valencienne.

Porém, o grande sucesso viria em 1986, em um dos musicais mais famosos de Lloyd Webber, The Phantom Of The Opera. O musical foi escrito especialmente para Sarah, que atuava no papel principal (Christine Daaé). Lloyd Webber diversas vezes afirmou que Sarah foi sua inspiração para o musical, tanto que as canções foram compostas exatamente para o timbre de voz que Sarah tinha na época (soprano coloratura). O musical fez muito sucesso em Londres, esteando no Her Majesty’s Theatre, em outubro de 1986, com o elenco original formado por Sarah, Michael Crawford e Steve Barton. 

Em 1988, o musical foi para Nova York, com o mesmo elenco, estreando na Broadway com ainda mais sucesso do que fizera em Londres, permanecendo em cartaz até hoje. Sarah recebeu uma indicação para o Drama Desk Award pelo papel de Christine Daaé. Apesar de não ter feito The Phanton of The Opera por mais do que alguns meses na Broadway, o sucesso foi tanto que até hoje os nova-iorquinos lembram de Sarah por este trabalho.

Posteriormente, Andrew Lloyd Webber compôs mais um musical para Sarah, Aspects Of Love, no qual ela também interpretava a personagem principal, Rose. Em 1988, interpretou o papel de Carrie no musical Caroussel, e em 1988 gravou o tema do desenho animado Grandpa.

Em 1988, gravou seu primeiro cd solo, The Trees They Grow So High (que também foi lançado com o nome Early One Morning), onde cantava música folk com arranjos de Benjamin Britten, acompanhada apenas pelo piano de Geoffrey Parsons.

Em 1989, lançou o segundo cd solo, produzido por Andrew Lloyd Webber, The Songs That Got Away, formado por canções “perdidas” de musicais da Broadway, ou seja, canções que foram originalmente compostas para os musicais mas nunca chegaram a fazer parte deles. Neste cd, Sarah interpreta canções desconhecidas de Stephen Soundheim, Irving Berlin, Leonard Bernstein, Noel Coward, Andrew Lloyd Webber, e até mesmo Puccini, entre outros.

Em 1990, Sarah gravou seu terceiro cd, bem diferente dos anteriores. As I Came Of Age, produzido por Val Garay, é um trabalho essencialmente pop, com duas músicas de Andrew Lloyd Webber, e uma bastante conhecida do musical Hair, Good Morning Starshine.

O segundo casamento de Sarah acabou em 1990, quando ela divorciou-se de Andrew Lloyd Webber. Contudo, a amizade entre Sarah e Andrew permanece forte até hoje. Ela continuou a interpretar suas canções e, em 1992, Sarah cantou com o tenor espanhol José Carreras o tema das Olimpíadas de Barcelona, Amigos Para Siempre, escrito por Andrew especialmente para ser o tema das Olimpíadas naquele ano. O curioso é que Sarah não foi a primeira escolha de Andrew para interpretar a canção. Ele havia convidado Gloria Estefan, que recusou alegando que não tinha alcance vocal para interpretá-la (o que certamente ficaria ainda mais evidente ao cantar em dueto com José Carreras). Amigos Para Siempre foi o marco da abertura da carreira de Sarah para o resto do mundo.

Em 1992, com o sucesso de Amigos Para Siempre, Sarah gravou mais um cd produzido por Lloyd Webber, Sarah Brightman Sings The Music of Andrew Lloyd Webber onde interpretava canções dos musicais do ex-marido, além da canção tema das Olimpíadas. Este cd acabou transformando-se no show The Music of Andrew Lloyd Webber, com o qual Sarah fez tour pelos EUA, Japão, Canadá e Inglaterra.

Ainda em 1992, Sarah interpretou sua primeira peça teatral não-musical, Trelawney of the Wells no Comedy Theatre, em Londres. Em 1993, estrelou Relative Values, de Noel Coward, no Chichester Festival e depois no Savoy Theatre, também em Londres. No final de 1994, interpretou Sally Driscoll em Dangerous Obsession, e logo depois, foi Miss Giddens em The Innocents, no Haymarket.

Por volta de 1992 / 1993, que Sarah conheceu o produtor alemão Frank Peterson. Na época, Sarah queria tentar algo diferente. Conhecia Frank pelo seu trabalho com o grupo Enigma, que gravava canto gregoriano em ritmo pop. Era exatamente o que Sarah queria fazer, ou seja, misturar clássico e pop. Assim, Frank se tornou seu produtor. Em pouco tempo começaram a namorar e o relacionamento durou até 2004, embora ainda trabalhem juntos. Sarah considera Frank, acima de tudo, um grande amigo, que a aconselha e apóia em todos os momentos.

Em 1993, Sarah gravou o cd Dive, produzido por Frank Peterson. Foi um trabalho bastante diferente do que ela vinha fazendo até então, um cd essencialmente pop.

Em 1995, Sarah voltou a trabalhar com Andrew Lloyd Webber e gravou o cd Surrender - The Unexpected Songs, mais uma vez cantando músicas de Lloyd Webber.

Ainda em 1995, lançou mais um cd pop produzido por Frank Peterson, Fly, que contava com a participação de Tom Jones e Chris Thompson. Mais uma vez, Sarah havia se “reinventando”, como ela mesma gosta de dizer. Fly fez muito sucesso na Europa, especialmente pela música Question Of Honour.

Mas foi em 1997, com a canção Time To Say Goodbye (Com Te Partirò), dueto com o tenor italiano Andrea Bocelli, que Sarah atingiu o sucesso internacional: o single da música vendeu 12 milhões de cópias, e o cd que a contém, Timeless (lançado no Brasil e nos EUA como Time To Say Goodbye), ganhou 21 discos de ouro e platina. Em Timeless, Sarah apresenta um estilo próprio, misturando Puccini com Queen, Mozart com Gypsy Kings, acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Londres. Este cd originou um show, que posteriormente foi lançado em VHS e DVD, Sarah Brightman in Concert - Live at the Royal Albert Hall.

Em 1998, Sarah participou do concerto de Natal A Gala Christmas in Vienna, na Áustria, cantando com o tenor espanhol Placido Domingo, o tenor alemão Helmut Lotti, e o italiano Riccardo Cocciante, acompanhados pela Orquestra Sinfônica de Vienna, regida pelo maestro Steven Mercurio. Este concerto foi lançado em cd, VHS e DVD.

Com a produção de Frank Peterson, em 1998 Sarah lançou o cd Eden, que originou o show One Night in Eden, com o qual Sarah viajou pela Europa e EUA. O show marcava novamente seu estilo próprio e único de mesclar clássico e pop, ainda mais evidente do que em Timeless. O mesmo ocorreu com o seu próximo trabalho, o cd La Luna, lançado em 2000, seguido de uma série de mais de 64 shows pelos EUA, além de Europa e Ásia, no final de 2000 e início de 2001.

Sarah vem fazendo trabalhos cada vez mais elaborados, misturando clássico e pop. Seus shows são verdadeiras performances (“visual extravagante”, como já foi dito pela imprensa), cada vez mais cheios de efeitos especiais e emoções, envolvendo o público em pura magia. E é exatamente este o objetivo de Sarah, levar o público para viajar com ela.

Sarah não tem filhos. Na época da tour do show One Night in Eden ela engravidou, mas perdeu o bebê pouco tempo depois. Ela diz que não pensa mais em ter filhos, mas que se acontecer, ficará muito feliz.

A imprensa costuma chamar Sarah de “classical crossover singer”, por misturar diversos estilos musicais, geralmente no limite entre o clássico e o pop. Na verdade, a própria Sarah não gosta deste termo, alegando que ele foi criado porque não sabiam como definir seu estilo. No Japão é conhecida como uma estrela da ópera. A Inglaterra a conhece por seus musicais. Na Alemanha é famosa por suas fusões de música clássica e pop. Já se apresentou no Metropolitan Opera House em Nova York, no Tchaikovsky Hall em Moscou (com a Orquestra Filarmônica de Moscou) e no Orchard Hall em Tóquio. Já cantou com os tenores Placido Domingo, José Carreras, Andrea Bocelli, Jose Cura, e com os cantores pop Richard Marx, Cliff Richard, Tom Jones, Chris Thompson. Impossível definir o estilo de Sarah. E ela costuma dizer que prefere não ser definida, já que apenas canta o que gosta.

Em 2001, foi lançado Classics, um cd formado pelas gravações clássicas preferidas de Sarah, algumas regravadas especialmente para este cd, e quatro inéditas: Ave Maria, Winter Light, Dans La Nuit e Alhambra.

O cd Encore, lançado em 2002, não foi lançado por Sarah, e sim por Andrew Lloyd Webber, já que os direitos das gravações não pertencem a ela, e sim à produtora de Lloyd Webber, The Really Useful Group. É uma reunião de gravações antigas, realizadas originalmente para os cds Surrender, The Songs That Got Away, e uma da trilha original de The Phanton Of The Opera. Apesar da maioria já fazer parte dos outros cds, Encore contém quatro gravações inéditas. Como a iniciativa de lançar este cd não partiu de Sarah, não se sabe até que ponto ela concordou com o lançamento destas gravações antigas, especialmente pelo fato do cd voltar a vincular seu nome ao de Andrew Lloyd Webber, o que ela já vem evitando fazer há algum tempo.

Em 2003 Sarah lançou o cd Harem, inspirado em ritmos árabes, mais um “themed album”, desta vez bastante pop e dançante. No mesmo ano, lançou o dvd A Desert Fantasy, a partir do especial de tv com o mesmo nome, com vídeos das músicas do cd Harem. Sarah divulgou este cd pelo mundo todo, e em 2004 fez a Harem Tour, percorrendo o mundo com shows em estádios e grandes arenas, seu maior show até hoje. No final de 2004 foi lançado o cd The Harem World Tour: Live From Las Vegas, seu primeiro cd gravado ao vivo, e o dvd duplo The Harem World Tour: Live From Las Vegas, com o mesmo show.

Em 2005 e 2006, Sarah começou a gravar um novo trabalho, de músicas inéditas, com lançamento previsto para 2007, e próxima tour em 2008. No final de 2006, lançou THE DIVA COLLECTION, com um cd e um dvd com seus maiores sucessos, com tour de divulgação pelo mundo.

Em 2007, Sarah estava preparando o seu novo CD e lançou dois singles: I Will Be With You, trilha do 10º filme de Pokémon. Essa música, originalmente lançada pela cantora Sissel, foi regravada com a participação de Chris Tompson, o mesmo que cantou How Can Heaven Love Me no CD Fly. O segundo single lançado em 2007 foi Running, que ela cantou na abertura do Campeonato Mundial de Atletismo, em Osaka, no Japão. 

Em 2008 Sarah Brightman lançou seu novo álbum, Symphony. Gravado na Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, Symphony possui 13 canções que exploram diversos estilos. Do gótico tempestuoso de “Fleurs du Mal” ao suplicante “Let It Rain”, “Symphony” é uma coleção que não pode ser facilmente categorizada, e ainda resiste aos amantes de vários gêneros musicais.

Segundo Sarah o álbum recebeu este título porque é “uma mistura de muitos elementos diferentes, para criar uma consonância com harmoniosas texturas que ainda se confirmam em uma linha comum que corre até o centro do álbum”. Ela continua dizendo que “durante minha carreira, trabalhei com diferentes estilos de música. Este é o primeiro álbum em que os estilos estão todos juntos para formar uma paisagem musical bastante diferente”.

Sarah garante que o sucesso de seus álbuns é resultado de seu intenso trabalho, realizado com muita dedicação, em que o ponto mais difícil é conciliar o que ela gosta de cantar com o que o público espera ouvir. Também confia muito em sua intuição. Costuma dizer que quando inicia uma canção, imagina seu corpo como uma pluma flutuando no ar, e enquanto conseguir visualizar esta pluma é porque o resultado é o que ela esperava.

Sarah Brightman alcançou o respeito que sempre buscou, tanto da mídia quanto da crítica e de seus fãs. Na verdade, estamos falando de uma artista completa e maravilhosa, que com sua voz cristalina consegue harmonizar vários estilos de música com graciosidade e bom gosto, de uma maneira única e inigualável.
Não é à toa que seu apelido é The Angel of Music (O Anjo da Música).


Bem meu amores espero que vocês tenha gostado na dica de hoje. Antes dos fogos da virada do ano, eu volto com a minha caixinha do correio especial de fim de ano. Infelizmente eu não consegui editar o vídeo então vai ser por foto mesmo. Até mais tarde!

Beijinhos!

O Hobbit por J.R.R. Tolkien


O Hobbit por J.R.R. Tolkien

Ficha Técnica:
Editora: WMF
J.R.R. TOLKIEN
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 295
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Prelúdio de O Senhor dos Anéis, O Hobbit, narra o longo e perigoso trajeto de um hobbit chamado Bilbo Bolseiro (tio de Frodo, um dos principais protagonista do clássico O Senhor dos Anéis). A viagem é repleta de aventuras das quais ele desgosta até a Montanha Solitária em busca do tesouro roubado pelo dragão Smaug anos atrás. Tudo começa num dia inesperado em que Bilbo recebe a visita de Gandalf com 13 anões, entre eles Thorin Escudo-de-Carvalho cuja família teve roubado o tesouro. (Alguns dos feitos narrados em O Hobbit influirão nos acontecimentos posteriores de O Senhor dos Anéis).

Uma delicia de história! O Hobbit tem uma narrativa mais leve e bem direta comparada ao Silmarillion.
Também em O Hobbit você não encontra com muito dos personagens marcantes do Senhor dos Anéis. Na verdade além do próprio Bilbo, consegui matar a saudade do Gandalf, Elrond e é claro do Smigol.
Acho que a definição o “Prelúdio de O Senhor dos Anéis” vêm muito a calhar quando se fala deste livro. O fato principal para isso é que nele é revelado com o anel do poder chegou às mãos do senhor Bolseiro e da onde surgiu a sua amizade com o povo élfico.
Para mim ele é uma leitura indispensável para quem quer ler o Senhor dos Anéis. Acredito que é a melhor forma de entender melhor toda a obra magnífica de J.R.R Tolkien.
Eu adorei cada parte desta grande aventura, mesmo em alguns momentos tendo passado um pouco de raiva com a arrogância e ganância dos Anões. Os Orcs continuam me dando medo. J.R.R Tolkien deve ter se inspirado no pior da humanidade para criar algo tão repulsivo!
Os Elfos são as minhas criaturas favoritas! Mesmo achando que algumas das canções que aparecem no livro são desnecessárias e talvez pela tradução a rima chega a ser ridícula. Eu adoro quando os elfos aparecem na história. Eles têm uma sabedoria do povo mais antigo da Terra Média, aquele que viu muitas eras passar.
Eu não podia ter fechado meu ano de melhor forma, senão lendo o Hobbit. Vale muito apena mesmo. É o tipo de aventura que fica gravada em nossas mentes, e quando você está chegando à reta final da história já sente saudades dos personagens.

Amanhã ultimo dia do ano, a minha caixinha do correio super especial de natal. Ainda não sei se vai ser por foto o vídeo. Mas amanhã edição dupla no blog, além da caixinha a dica musical especial, para fecharmos 2010 com chave de ouro.
Beijos!

dezembro 29, 2010

Retrospectiva Literária 2010

Olá meus amores! Tudo bem com vocês?
Andei meio afastada do blog, mas final de ano vocês já podem imaginar a correria que é.
Antes de tudo gostaria de desejar mesmo que atrasado, um Feliz Natal a todos! Espero que o Papai Noel tenha sido bem gordinho rs...
Essa semana ainda vou postar a ultima resenha do ano, que será o Hobbit do J.R.R Tolkien e a claro que não pode faltar uma super dica musical para fecharmos o ano com chave de ouro.
Quero ver se amanhã eu consigo filmar o na minha caixinha do correio. Como ganhei realmente muitos livros esse ano se eu fizer por foto vai ficar um post gigante, mas vamos ver se o vídeo sai.
Mas vamos começar a Retrospectiva 2010 pelos livros.
Adorei a idéia da Angélica Roz do blog Pensamento Tangencial de promover uma retrospectiva literária do ano de 2010. Eu não vou responder a todos os itens porque realmente tem alguns gêneros de livros que não faz muito meu estilo, como terror e suspende. Admito que gosto de romance água com açúcar mesmo rs...


Respondendo:
1 - O livro infanto-juvenil que mais gostei:
Não sei bem se este livro se classifica com infanto-juvenil, eu vi acho que foi na Saraiva que ele é romance embora acredito, que todos que já leram este livro concordam comigo que de romance ele não tem nada. Por isso para mim ele é um livro infanto-juvenil e entra na minha lista com o melhor que li em 2010.
O Menino do Pijama Listrado - John Bonye.

2 - A aventura que me tirou o fôlego:
Um dos melhores livros que livros que li nos últimos tempos. Apesar de não contar uma história exata e sim narrar várias, todas elas tiveram um toque de aventura que junto com o talento de J.J.R Tolkien me fizeram viajar pela terra média como se estas aventuras fossem minhas.
O Silmarillion - J.J.R Tolkien.

3 - O romance que me fez suspirar:
Simplesmente perfeito! Quem leu a resenha aqui no blog sabe que ele se tornou um dos livros da minha vida. Amo!
A Última Música - Nicholas Sparks.

4 - A saga que me conquistou:
Não vejo a hora de ler a sequencia! Personagens fortes, divertidos e apaixonantes. Essa mistura vez com que essa saga entra-se nesta lista.
O Sussurro - Becca Fitzpatrick.

5 - O clássico que me marcou:
Depois de ler três vezes, é impossível não se encantar com esse clássico que sobreviveu aos séculos e continua atual.
O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë.

6 - O livro que me fez refletir:
Duas mulheres com criações diferentes e que em um determinado momento da vida se encontram. Esse livro me fez refletir a respeito de muitas coisas e para quem não leu, eu recomendo. Uma verdadeira lição de vida.
A Cidade do Sol - Khaled Hosseini. 

7 - O livro que me fez rir:
Eu adoro as ironias do Patch. Dei muita risada lendo esse livro. Como eu disse  no item quatro: “Personagens fortes, divertidos e apaixonantes. Essa mistura vez com que essa saga entra-se nesta lista.” Olha ele ai de novo.
O Sussurro - Becca Fitzpatrick.

8 - O livro que me fez chorar:
Bem mais um livro que aparece de novo na minha lista. Chorei, e como eu chorei ...
A Última Música - Nicholas Sparks.

9 - O melhor livro de fantasia:
Dispensa comentários, é um clássico e eu adorei reler ele.
Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll

10 - O livro que me decepcionou:
Definitivamente eu esperava um final mais digno para a saga e seus receptivos personagens. Para mim este livro é quase um suicídio literário. Os três primeiros livros valem mais apena do que ele. Decepção total!
Amanhecer - Stephenie Meyer.

11 - O (a) personagem do ano:
Pela mulher honrada e digna que ela foi até o fim.
Mariam - (Cidade do Sol) - Khaled Hosseini. 

12 – O (a) autor (a) revelação:
Ela merece.
Becca Fitzpatrick.

13 - O melhor livro que li em 2010:
Como foi impossível escolher um a minha lista do melhor livro que li em 2010 terá três livros e não um.
A Última - Nicholas Sparks.
O Sussurro - Becca Fitzpatrick.
O Silmarillion - J.J.R Tolkien.


Agora que já vimos a minha Retrospectiva Literária de 2010 é hora de conferir a minha playlist oficial no ano. Afinal durante o ano todo eu postei dicas de músicas então acho legal dividir com vocês quais foram as minhas músicas favoritas durante o ano todo.



Bond - Explosive
E Nomine - Exitus
Lesiëm - La Rose
Sarah Brightman - Only an Ocean Away
Wild - String Fever
eScala - Palladio
Blue Stone - Hang On
Blue Stone - Labyrinth Of Dreams
Two Steps From Hell - Clash Of Empires
Two Steps From Hell - Moving Mountains
Two Steps From Hell - Friendship To Last
Sleepthief - Here I Confess
Sleepthief - Skimming Stones
Sleepthief - Labyrinthine Heart
Celtic Woman - Caledonia
Celtic Woman - May it Be
Celtic Woman - Dulaman
Celtic Woman - The Sky and the Dawn and the Sun
Hayley Westenra - My Heart Belongs To You
Lady GaGa - Poker Face 

Vocês devem estar estranhando a Lady GaGa na lista mas eu realmente adoro essa música dela. Para mim ela é daquele tipo de música que tem o dom de te animar, mesmo quando você está muito, mas muito triste mesmo.
A grande maioria dos projetos e grupos musicais presentes na minha playlist foram comentados aqui no blog. Acho que só o Two Steps From Hell e Hayley Westenra que não, mas para 2011 eles serão presença garantida por aqui.
Coloquei os links do Youtube para quem ficou curioso e quiser ouvir as músicas.
Essas são as minhas Retrospectivas 2010, espero que vocês tenham gostado.
Lembrando que até o dia 31 vai ter muita coisa legal aqui no blog.
Beijinhos e até mais.

dezembro 05, 2010

#naplaylist – Celtic Woman

Oi amores! Conforme o prometido a dica musical desta semana é Celtic Woman. Como vocês vão ver por si só o post vai ficar meio gigante, mas como não tinha como eu resumir muito.

A primeira musical que ouvi do Celtic foi a May It Be originalmente cantada pela Enya. Eu adoro as músicas da Enya quem me conhece sabe bem disso, mas a emoção que eu senti ouvindo a versão que o Celtic regravou é indescritível. Até hoje me emociono quando eu escuto. A Lisa Kelly conseguiu transformar uma canção que para mim já era perfeita em algo muito maior que chega a vir lágrimas em meus olhos quando eu a ouço.

Como vocês vão poder ver no breve histórico do grupo a formação original foi desfeita e eu realmente lamento por isso, por que em minha opinião foi à melhor formação.

Sinto falta da Méav e da Órla Fallon no grupo, acho que a voz delas dava uma magia especial nas canções. Na verdade eu gosto de todas as solistas que passaram pelo grupo até hoje, talvez a que eu menos simpatize é com a Chloë. No meu ponto de vista ela muito artificial e tenta aparecer mais que as outras. Tem uma voz linda, mas eu realmente não gosto muito dela.

A solista que eu mais gosto do Celtic é a Lisa Kelly. Ela passa uma emoção quando canta uma docilidade que todas as músicas ficam lindas. Eu adoraria postar um vídeo de um solo dela, mas não seria justo com as outras integrantes.
Outra que merece todo carinho e dos fãs do Celtic é a violonista Máiréad. A energia dela é contagiante!

Hoje em especial vou postar dois vídeos, um com a formação original (com a participação da Hayley Westenra) que no breve histórico do grupo vocês vão ficar conhecendo e outro, com a última formação.

Então vamos conhecer mais um pouco sobre o Celtic Woman:
(Formação Original) Chloë Agnew, Máiréad Nesbitt., Órla Fallon, Méav Ni Mhaolchatha e Lisa Kelly
Celtic Woman é um grupo musical feminino formado originalmente por quatro vocalistas irlandesas e uma violinista. As quatro vocalistas são Chloë Agnew, Lisa Kelly, Méav Ni Mhaolchatha, Órla Fallon e a violinista Máiréad Nesbitt.
O repertório do grupo inclui canções clássicas, canções tradicionais celtas e modernas.
O grupo já lançou 5 álbuns:

2000 - Celtic Woman;
2006 - Celtic Woman: A Christmas Celebration;
2007 - Celtic Woman: A New Journey;
2008 - Celtic Woman – The Greatest Journey: Essential Collection;
2010 -  Celtic Woman – Songs From The Heart.

O primeiro álbum, Celtic Woman, foi filmado no Teatro Helix, Dublin, Irlanda em setembro de 2004 para ser exibido pela PBS TV nos Estados Unidos. O CD e o DVD foram lançados simultaneamente e conquistaram o disco de platina. Essa apresentação foi ao ar pela PBS em março de 2005, nos Estados Unidos, e em algumas semanas o primeiro álbum do grupo alcançou primeiro lugar na Billboard, permanecendo neste posto por 68 semanas consecutivas (um recorde) e 81 semanas ao todo.

O segundo álbum “Celtic Woman – A Christmas Celebration” foi lançado em outubro de 2006, e a gravação e lançamento do DVD foi em 2007. Ele colocou seu primeiro álbum na posição número dois da lista da Billboard.
O lançamento do terceiro álbum e DVD correspondente aconteceu no dia 30 de janeiro de 2007 e imediatamente alcançou a posição de número 4 no Billboard 200, e número 1 na lista da Billboard Music Chart, colocando os álbuns anteriores uma posição abaixo, garantindo ao grupo os três primeiros lugares da lista. O concerto foi filmado ao vivo no castelo de Slane, Irlanda.

A convidada, a soprano Hayley Westenra, participou da gravação de “A New Journey”. Ela também aceitou fazer parte da turnê 2007 “Celtic Woman – A New Journey” nos Estados Unidos e alternou as datas de concertos com Méav. A turnê teve a duração de 4 meses e terminou em junho de 2007.
 (Formação A New Journey) Hayley Westenra, Lisa Kelly, Órla, Chloë, Méav  e  Máiréad.

O terceiro DVD de Celtic Woman denominado “A Christmas Celebration” foi gravado ao vivo, nos dias 17 e 18 de julho, no Teatro Helix, Dublin. A gravação contou com a participação da Méav, Orla Fallon, Chloë, Lisa Kelly e Máiréad (integrantes originais do grupo). O lançamento ocorreu em outubro de 2007.

Durante a gravidez de Méav, em 2005, a cantora Deirdre foi selecionada para preencher seu lugar durante a turnê. Ela deixou o grupo em 2006, com a volta de Méav.

No dia 17/08/07 Celtic Woman informou que Méav decidiu não participar das turnês futuras do grupo. Ela pretende ficar mais tempo com a família, dedicar-se à sua carreira solo e à gravação do seu novo CD que será seu 4º trabalho solo. Assim a nova integrante do Celtic Woman é Lynn Hilary.

Em 2008, Lisa Kelly não participou das turnês nos Estados Unidos e Japão devido à licença maternidade e foi substituída temporariamente por Alex Sharpe.

(Formação 2008 -2009) Lisa, Chloë,Máiréad,  Órla, Lynn Hilary e Alex Sharpe
No fim de 2008 Órla Fallon anunciou que estava se afastando do grupo para também se dedicar à família e ao seu novo álbum solo (chamado Distant Shore), assim Alex Sharpe retorna para ocupar um lugar definitivo no grupo.

O CD e DVD do álbum “Celtic Woman – The Greatest Journey: Essential Collection” foi lançado no fim de 2008, ele  apresenta os maiores sucessos do grupo e duas músicas inéditas: The Call e Pie Jesus (ainda com a participação de Órla).

A  primeira parte da turnê Songs From The Heart começou em fevereiro de 2010, nos EUA, e foi até o fim de maio, quando foi anunciado que Alex Sharpe decidiu se desligar do grupo para também se dedicar à família.

( Ultima formação) Máiréad, Lynn, Lisa, Alex e Chloë
Para a surpresa de todos, a pequena turnê promocional na Austrália (que recebeu a segunda parte da turnê, meses depois, pela primeira vez) em julho do mesmo ano se deu com apenas as três outras vocalistas e Máiréad no violino. A continuação da turnê começou oficialmente no mesmo mês, no Canadá, sem uma substituta  para Alex.

Em novembro foi à vez de Lynn Hilary comunicar seu afastamento do grupo, para se dedicar mais a família e a seu segundo álbum solo. O site oficial anunciou no ultimo dia 29 quem é a 10ª cantora a passar pelo Celtic Woman. Seu nome é Lisa Lambe.

O próximo álbum do grupo será Lullaby e será oficialmente lançando em janeiro de 2011.
 

• formação inicial com a Hayley Westenra.



• formação até 2010.


Espero que tenham gostado!Fiz esse post com muito carinho para vocês. Quem passa  pelo blog com frequência sabe o quanto eu gosto de compartilhar o meu estilo musical e quem sabe conquistar novos fãs para os grupos ou projetos musicais que eu escuto.

Celtic Woman é um dos meus favoritos nunca sai da minha playlist seja a do celular, em casa ou no trabalho. As musicas desse grupo maravilhoso fazem parte da minha vida já.

Quero agradecer ao Celtic Woman Brasil, esse post não seria possível sem as informações preciosas e sempre atualizadas de vocês.

Desde já agradeço também aos comentários e as visitas, e prometo tentar durante a semana ir aos pouco comentando nos blogs parceiros. Sei que estou em falta com vocês, mas ultimamente anda complicado mesmo, mas essa semana nem que eu tenha que ir dormir todos os dias a 1 da manhã vou colocar as coisas em dia.


Uma ótima semana para vocês e obrigada pelo carinho sempre!

O Morro dos Ventos Uivantes por Emily Bronte



Olá meus amores! Quero me desculpar pela ausência das ultima semanas, mas ultimamente anda complicado para mim mesmo. Mas o importante é que aos poucos eu vou colocando as coisas em dia.
Hoje vou postar a resenha do Morro dos Ventos Uivantes da Emily Brontë, e amanha se tudo der certo o meu post especial sobre o Celtic Woman que eu estou devendo para vocês. Na verdade bastante coisa vai ficar para amanhã mesmo já que neste exato momento estou quase dormindo na frente do PC.
Vamos à resenha que é o que interessa.

O Morro dos Ventos Uivantes por Emily Bronte

Ficha Técnica:

Editora: Leya
Autor: EMILY BRONTE
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 200
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos.

“Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo.”


Após ter lido esse livro pela terceira vez uma única frase resume tudo o que sinto a respeito dele: Simplesmente perfeito!
Não só pela narração impecável rica em detalhes, que realmente faz como que você seja transportado para o cenário da história. Ou pelos personagens marcantes que conseguem fazer você amá- los e odiá-los ao mesmo tempo. Isso tudo torna o livro especial sim, mas não o fariam ser tão grandioso e capaz de conquistar fãs até hoje ( por que detalhe o livro foi lançado em 1847).
Para mim ele é um dos melhores livros que já li na minha vida. Tanto que quando eu terminei fiquei com vontade de começar a ler de novo.
A narração se intercala com a do Sr. Lockwood e Nelly governanta da casa que viu o amor de Cathy e Heathcliff nascer, e as terríveis conseqüências que as escolhas erradas de ambos causaram.
Heathcliff não é um vilão sem coração com a maioria das pessoas que lêm o livro acabam pensando. Sim ele fez coisas terríveis movido pela vingança, ma no final quem mais sofreu por conta disso foi ele mesmo.
Cathy por mais mimada e egoísta que fosse, sabia que nunca seria permitido a ela viver o seu verdadeiro amor por Heathcliff. E que eles estam destinados a morrer com esse amor sem nunca poder viver ele.
O Morro dos Ventos Uivantes traz a tona os piores sentimentos humanos egoísmo, orgulho, ódio e vingança.
Egoísmo que levou Cathy a se casar com Edgar Linton, e mais tarde levou Heathcliff a se casar com Isabella Linton para se vingar de todos os que o humilharam no passado.
O mesmo desejo de vingança faz com que Heathcliff sacrifique a felicidade de outras pessoas para obter o que desejava mesmo sabendo que isso não traria sua amada Cathy de volta.
Com um desfecho surpreendente que mostra que o verdadeiro amor pode surgir de onde menos esperamos e de pessoas que nada tem haver uma com a outra, o Morro dos Ventos Uivantes nos faz passar por um redemoinho de emoções durante a leitura. No final não existe vilões e mocinhos, e você acaba se afeiçoando a todos os personagens por que eles são humanos com nós. Com seus dias bons e ruins, mas que no fundo só desejam a mesma coisa. Viver uma linda história de amor e principalmente, serem felizes.
Leiam, e quem já leu se tiver uma oportunidade releia tenho certeza que assim como eu se você der uma chance a essa obra prima, você vai acabar se apaixonando também.

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