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julho 31, 2013

Coisas que não deixamos para trás

"É como aquela pequena pausa que damos depois do almoço.
É o contar até dez e respirar fundo antes de falar a palavra errada.
É o momento de indecisão entre duas estradas.
É não saber se fica ou vai, anda ou corre.

É como olhar de cinco e cinco minutos para o relógio e ver o tempo se arrastar.
Ao mesmo tempo é a sensação que ele passa rápido demais quando você o ignora, - esquece as horas.
É aquele momento tenso que antecede a uma noticia esperada.
É o momento longo entre o pedido de desculpa e o eu te perdoou.

É a dúvida entre o certo, o errado e o meio termo. Afinal se não existem verdades absolutas, certezas absolutas também não.

É aquele sorriso fingido que aparece para esconder a lágrima,
É a lágrima que aparece para demonstrar a raiva,
É a raiva que alimenta a mágoa,
É a mágoa que afasta a felicidade.

São pequenas frações de nossas vidas.
São aqueles pequenos momentos tão erroneamente desperdiçados.

É tudo aquilo que jogamos fora por impulso sem querer,
É tudo aquilo que guardamos sem precisar,
É apenas um acumulo inútil de coisas que deveríamos deixar para trás (...)

É apenas um minuto em frente ao espelho,
O ultimo gole de café,
A brisa fria antes de fechar a janela,
O ultimo pensamento antes de dormir.

É simplicidade, complicada tão revigorante como uma risada. Que de forma magistral continua sendo desperdiçada, por causa de coisas que deveríamos deixar para trás.

Não fique, - ande.
Corra, respire (...) Viva!"


imagem: Tumblr


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

julho 28, 2013

As Lembranças de Alice por Liane Moriarty




• ISBN: 9788580448184
• Editora: LeYa
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 376
• Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Perder A Memória Pode Ter Sido A Melhor Coisa Que Aconteceu A Ela...

Alice tem 29 anos, é apaixonada pelo marido, Nick, e está grávida de 14 semanas do seu primeiro filho. Ao menos é isso tudo o que ela se lembra. Imagine sua surpresa ao ser informada – quando acorda após um incidente em que bateu a cabeça – de que é mãe de três crianças, está com relações cortadas com a sua irmã e passa por um divórcio conturbado, às vésperas de completar 40 anos! A queda apagou a memória da última década de Alice. Agora ela terá que construir seu futuro apagando os erros de um passado que sequer lembra-se de ter existido. Poderá uma amnésia se tornar o melhor acontecimento em sua vida, nos últimos dez anos?

 Tem livros que não são encantadores ou fantásticos, mas de alguma forma eles se tornam marcantes pelo simples fato de fazer você parar e refletir.  São aquelas histórias doloridas que de tão bonitas e verdadeiras, fazem com que você se coloque no lugar do personagem e se imagine naquela situação.  As Lembranças de Alice foi o livro mais triste e denso que li no ano até agora, porém de certa forma ao final ele foi reconfortante.

Em uma manhã de sexta-feira comum como todas as outras, Alice Love escorrega e bate a cabeça durante uma aula de step na academia. Ao acordar depois da queda ela não apenas estranha o local onde está, mas o fato das pessoas presentes aparentemente conhecê-la, quando ela não faz a menor ideia de quem elas sejam. Perdida e assustada, Alice é levada ao hospital e lá descobre que não está em 1998 como acredita e sim 2008. Dez anos de sua vida foram apagados de sua memória e agora ela terá que lutar contra o medo e o desespero de não se lembrar do que aconteceu nesses anos, ao mesmo tempo em que ela tenta a todo custo recuperar os fragmentos perdidos de sua vida.

Sem saber como foram os últimos dez anos, Alice terá que lidar com o fato de ser mãe de três filhos dos quais não se lembra de ter dado a luz e a um divórcio conturbado com Nick o homem que ela ainda acredita amar. Se não bastasse toda essa confusão emocional, Alice percebe que a relação com a sua irmã mais velha Elizabeth está abalada e que todos os mistérios e problemas de sua vida atual giram em torno de uma pessoa, Gina. Quem teria sido Gina e qual papel ela teve na vida de Alice?  Conforme os dias passam Alice não apenas precisa juntar os pedaços de sua vida, mas principalmente tentar salvar seu o futuro e de sua família.

Confesso que achei o inicio um tanto monótono. Não sei se isso aconteceu pelo fato de algumas atitudes da Alice beirar a infantilidade, ou por que tanto ela como e sua irmã Elizabeth serem personagens um pouco “difíceis”. As duas têm tantos conflitos internos e são tão complexas que durante a leitura ao mesmo tempo em que me cativavam elas me irritavam, por serem tão egoístas. Eu me senti dividida inúmeras vezes entre um sentimento de compaixão e raiva pelas duas. A narrativa em si também demorou um pouco para ganhar ritmo, o que acaba tornando a leitura um pouco lenta e densa demais no começo.

Acredito que a intensão da autora Liane Moriarty, não era criar um livro romântico como todos os ingredientes que o tornariam clichê.  Moriarty escreveu uma história “perturbadoramente” humana, com personagens tão reais que levam você inconscientemente a refletir as escolhas e decisões que tomou em sua própria vida. Enquanto ia conhecendo um pouco mais da história de Alice e junto com ela relembrando o seu passado, fiquei me perguntando como eu lidaria com aquela situação. Seria assustador! Eu entraria em pânico e talvez tivesse a mesma dificuldade que a Alice teve de entender e aceitar a sua atual “nova” realidade.

Conforme a narrativa evoluiu a autora apresentou de forma muito delicada a vida e os dramas de cada personagem, e com isso As Lembranças de Alice foi me conquistando deixando ao final aquela sensação de tranquilidade e dever cumprido. Pois senti que de alguma forma eu consegui ajudar a Alice não apenas a recuperar a sua memoria, como também a fazer as pazes consigo mesma. Foi realmente uma leitura triste e complexa, mas valeu a pena.

“(...), ela estava saboreando a manhã inteira, tentado captá-la, prendê-la, guardá-la, antes que todos esses momentos preciosos também se tornassem outra lembrança.”

As Lembranças de Alice possui uma narrativa tocante e comovente com um pequeno toque de romance e momentos divertidos que deixam tudo um pouco mais leve. Não chegou a me deixar com lágrimas nos olhos, porém faltou pouco. Para quem está em busca de uma leitura no estilo “a vida como ela é” ele com certeza não decepciona.




julho 23, 2013

Lançamentos – Julho



Olá leitores! Tudo bem como vocês?

Estão a aba do Skoob aberta para marcar quais os lançamentos desse mês vão para wishlist de vocês?

Esse mês tem muita coisa boa chegando às livrarias, que para nós como bons bookaholics de plantão fica até difícil decidir por qual livro começar. Pelo menos eu estou indecisa, e vocês?  

Confiram os próximos lançamentos! ;D

Não falei que estava difícil de escolher? Afinal, temos A Garota do Penhasco, Sedução ao Amanhecer, Robbin Hood – Aprendiz de Assassino, O Livro das Princesas, E Se fosse Verdade (...), tantos *___*

Até o próximo post!

Beijos;***


julho 21, 2013

O Duque e Eu por Julia Quinn




ISBN: 9788580411461
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha




Sinopse: Os Bridgertons - Livro 01.


Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo (...).


Sabe aquelas histórias bem clichês que você já começa o livro sabendo o final, mas que mesmo assim de alguma forma consegue ter detalhes que surpreendem no decorrer da leitura?Pois é, O Duque e Eu combina muito bem com essa descrição. Apesar da sinopse praticamente entregar a história toda, alguns pequenos detalhes tornaram a narrativa muito doce, leve e divertidíssima, no melhor estilo romance gracinha que essa que vos escreve adora.

Com uma infância e uma adolescência um tanto “dramáticas” o Duque de Hastings, Simon Basset está de volta a Londres, e tem como principal objetivo fugir de mães com filhas na idade de se casar. Afinal, ele como um jovem duque é visto como um ótimo partido. Só o que nenhuma mãe e candidata podem imaginar é que, Simon está decidido a nunca se casar. Do outro lado da história temos a jovem Daphne Bridgerton, que precisa encontrar um pretendente rápido, pois tanto a sua reputação com o de suas irmãs mais novas podem acabar arruinadas se ela não encontrar um bom pretendente logo.

Durante um dos vários bailes da temporada realizados pela alta sociedade londrina, Simon e Daphne se conhecem em um momento um tanto “constrangedor” para moça. O duque a reconhece como sendo a irmã mais nova do seu melhor amigo Anthony Bridgerton, o que faz com que a primeira reação dele seja se afastar o mais rápido possível dela. Porém quando Simon percebe que escapar das mães casamenteiras é mais difícil que ele imaginava, e que Daphne está realmente tendo problemas em encontrar um bom partido ele faz uma proposta, um tanto “indecente” a jovem.

Simon propõem fingir que a corteja dessa forma além de ele escapar das mães e aspirantes a duquesa, ele ajudará a Daphne a encontrar um bom pretendente, pois se o poderoso Duque de Hastings está interessado nela, é por que ela realmente deve ser muito especial. Se por um lado à mãe de Daphne, Violet Bridgerton fica radiante de felicidade por ver a fila de pretendentes de sua filha dobrar, Anthony não gosta nada da história. Afinal ninguém melhor que ele para saber o quão cafajeste Simon pode ser. E o que era para ser apenas um teatro que beneficiaria a ambos, se transforma em uma bela confusão e muda a vida de Simon e Daphne para sempre.

Eu gostei muito da forma com que a autora Julia Quinn desenvolveu a história. Embora ela seja super bonitinha e nada surpreendente, o modo como ela trabalhou todo o contexto da história, inclusive o período em que ela se passa, fez com que a leitura fosse muito agradável. Gostei bastante da construção dos personagens, pois cada um consegue ser marcante e desempenhar um papel importante na narrativa, por menor que seja a sua participação. Confesso que dei muita risada com os irmãos da Daphne, não apenas com o próprio Anthony, mas também com o Benedict e o Collin (suspiros). Tanto que em meu ponto de vista O Duque e Eu em muitos momentos pareceu-me mais uma comédia romântica do que um romance em si.

Claro que tem todo aquele romance fofo, que faz você suspirar, porém o problema é que algumas atitudes do Simon me deixaram tão irritada que todo aquele encantamento que eu senti por ele no começo do livro acabou se perdendo um pouco no final. Na verdade eu quis que a Daphne desse um belo chega para lá nele, mas quem entende o amor, não é mesmo? Outro ponto que achei bem legal é que, por mais romântica e delicada que a Daphne seja ela foge daquele estereótipo de mocinha frágil e indefesa. Tipo ela pode até sofrer, mas sofre com classe.

Mas, o que realmente me chamou a atenção é que, aqui também temos uma personagem bastante interessante que ganha à vida escrevendo “fofocas” a respeito da sociedade londrina, a misteriosa Lady Whitledown. Quem será essa senhora que parece saber de tudo o que acontece na vida dos outros? Eu tenho algumas suspeitas e estou curiosíssima para ler os demais livros da série para saber se elas estão certas.

“Bem-vindo a Londres, Hastings - disse ela, presenteando-o com um sorriso largo e brilhante. - Mais uma semana e eu mesma o teria arrastado de volta.”

O final é meio corrido, mas para quem gosta de histórias curtinhas e super gracinhas, O Duque e Eu, não decepciona. Fica a dica de um romance de época com uma família barulhenta, que vai conquistar seu coração.

Lembrando que a série Bridgerton é composta por oito livros e o segundo, O Visconde que me Amava chega em breve às livrarias.

julho 17, 2013

#naplaylist – Músicas & Filmes


Olá leitores! Tudo bem com vocês?

No #naplaylist de hoje vou falar de uma dupla inseparável, - música e filme.  Bem, vamos falar a verdade, tem filmes que são inesquecíveis por causa da sua trilha sonora. Muitas vezes apenas por causa de uma determinada música que o filme acaba se tornando mágico e tão especial para nós. 

Eu podia citar vários filmes que ainda me emocionam por causa daquela certa música, e acho que só um post sobre o tema é pouco (...). Porém, para o post de hoje selecionei cinco músicas e filmes que em minha opinião são perfeitos !

Vamos conferir? Aumenta o som!


nº 5: Celine Dion – My Heart Will Go On (Titanic).

Tudo bem que o tema de Titanic é super clichê, mas sempre que escuto essa música meu coração fica apertado. Aliás, eu ainda não consigo assistir ao filme sem ficar desidratada.

nº 4: Lisa Gerrard - Now We Are Free ( Gladiador).

Tanto a música como filme dispensam comentários por conta do excesso de lágrimas.


nº 3: Howard Shore - The Breaking of the Fellowship ( Trilogia Senhor dos Anéis).

Simplesmente perfeita! Não tem como eu não me emocionar com essa música. Sempre eu a ouço revivo toda a magia e a aventura do filme. Linda demais!

nº 2: Lumus! – John Williams (Harry Potter).
Ah! Vai me dizer que seu coração não bate acelerado toda vez que escuta esse toque de piano? Essa música se tornou praticamente um hino para os Pottermaníacos =D

nº 1: Beauty and the Beast - Tale As Old As Time (Bela e Fera).
Claro que não podia faltar um tema da Disney no #naplaylist de hoje não é gente. É muito amor tanto o filme como a música .

Confesso para vocês que foi bem difícil selecionar só cinco músicas e que ouvir cada uma enquanto escrevia esse post me deixou com os olhos cheios de lágrimas.
Espero que tenham gostado!

Beijos ;***

imagem: Tumblr

julho 14, 2013

O Lorde Supremo por Trudi Canavan


ISBN: 9788581631486
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 624
Classificação:
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.





Sinopse:    Trilogia do Mago Negro - Livro 3.

Na cidade de Imardin, onde aqueles que têm magia têm poder, uma jovem garota de rua, adotada pelo Clã dos Magos, se encontra no centro de uma terrível trama que pode destruir o mundo todo. Sonea aprendeu muito no Clã, e os outros aprendizes agora a tratam com um respeito relutante. No entanto, ela não pode esquecer o que viu na sala subterrânea do Lorde Supremo, ou seu aviso de que o antigo inimigo do reino está crescendo em poder novamente. Conforme Sonea evolui no aprendizado, começa a duvidar da palavra do mestre de seu clã. Poderia a verdade ser tão aterrorizante quanto Akkarin afirma? Ou ele está tentando enganá-la para que Sonea o ajude em algum terrível esquema sombrio?

Sabe quando você termina de ler um livro e fica longos minutos abraçada a ele aos prantos revivendo cada momento, cada diálogo marcante querendo começar a leitura de volta, por que ler uma vez só parece não ser o suficiente? É bem assim que eu fiquei me sentindo ao terminar O Lorde Supremo. Até agora me pego muitas vezes relembrando passagens do livro (...). Acho que não consegui falar um “até logo”, para personagens tão queridos, ou realmente estou sofrendo de uma terrível crise de “apego literário”.

Quem não quiser pegar nenhum spoiler dos livros anteriores pule cinco parágrafos.

Quando li O Clã dos Magos, eu fiquei um pouco decepcionada com o começo da história. Achei o livro desnecessariamente longo, e alguns detalhes presentes na narrativa também me incomodaram um pouco. Porém o grande “problema” é que eu mal me dei conta que estava para me apaixonar pela magia do Clã dos Magos. O que prendeu minha atenção no primeiro livro foi à narrativa da autora Trudi Canavan que sempre me deixava curiosa para saber o que ia acontecer no próximo capitulo, e foi justamente essa minha “bendita curiosidade”, que me levou a ler A Aprendiz.

Em, A Aprendiz eu já percebi que não tinha mais como voltar atrás. Trilogia do Mago Negro tinha me conquistado, e para minha felicidade tanto a escrita da autora como os personagens amadurecem muito no segundo livro. Trudi Canavan consegue dar umas reviravoltas na história tornando tudo muito “desesperador”. É quase impossível você não ficar cativado pela narrativa e pelos personagens. Ao terminar A Aprendiz, eu já meio que esperava que O Lorde Supremo seria uma leitura cheia de ação e fatos que iam me deixar surpresa. Porém, Trudi Canavan se superou de tal forma, que além de me fazer chorar horrores, fez com que a Trilogia do Mago Negro se tornasse uma das minhas favoritas, ao mesmo tempo em que ela se tornou uma das minhas autoras favoritas também.

Em O Lorde Supremo, finalmente os segredos sombrios de Lorde Akkarin são desvendados. Ele que até então mantinha aquela personalidade fria e distante nos livros anteriores, finalmente se revela. Sempre soube que Akkarin tinha um grande potencial, e o que era apenas uma pequena simpatia pelo personagem, se transformou em uma enorme admiração. Akkarin tem um jeito tão misterioso e ao mesmo tempo sarcástico e perigoso que faz com que você se encante por ele sem perceber. No decorrer da história, ele fez por merecer todo meu respeito e no final meu amor incondicional. Suspiros (...).

Mesmo a narrativa focando um pouco mais, em meu querido Lorde Supremo, não posso deixar de mencionar o quando a Sonea evolui ao longo da trilogia. Eu realmente me senti tão orgulhosa dela em determinados momentos. Sonea provou seu valor e lutou bravamente por aquilo que achava certo. Ela foi à pessoa decisiva em diversas ocasiões durante toda a história, conquistando não apenas o seu lugar de direito no Clã, mas também o respeito de todos aqueles que a humilharam.

O Cery que tinha sumido um pouco em A Aprendiz volta a ter um destaque maior em O Lorde Supremo, revelando que sempre esteve muito mais perto do Clã do que todos imaginavam. Rothen por sua vez, chegou a me dar nos nervos em alguns momentos, por não querer enxergar o óbvio. Já os fofos do Dannyl e do Tayend, me fizeram dar pulinhos de felicidade por eles, afinal eu torcia tanto pelos dois. Até mesmo o Lorlen ao final conseguiu conquistar um lugarzinho no meu coração.

A narrativa é tão envolvente que eu meio que me via andando pelos corredores do Clã e vivendo toda aquela atmosfera mágica e de tensão crescente. Tensão? Como assim Ane? Trudi Canavan é mestre em dar grandes reviravoltas. Mocinhos transformam- se em vilões e vilões em mocinhos. E uma terrível batalha entre poderosos magos negros acontece.

O Lorde Supremo tem muita ação, suspense, histórias paralelas emocionantes que se unem ao final e um romance que faz você suspirar. Foi à conclusão perfeita para a trilogia, mesmo me deixando de coração partido no final. Na verdade coração partido é pouco! Eu terminei o livro, arrasada, destroçada e inconformada! Fico me perguntando até agora; “Por que você fez isso comigo Trudi Canavan? Por quê?”. Eu  imaginava que algumas coisas seriam inevitáveis o que deveria ter evitado tantas lágrimas, só que isso não aconteceu (...). “Por que Trudi Canavan você fez isso? Por que ser tão má?”.

“- Sonea. Ela estremeceu de susto, então se virou em direção à voz. Akkarin estava à sombra de uma grande árvore de braços cruzados. Ela se levantou apressada e fez uma reverência. – Lorde Supremo.”

Só espero que a Novo Conceito lance logo a trilogia “The Traitor Spy Trilogy” no Brasil. Afinal, com o gancho que a autora deixou em O Lorde Supremo, os fãs de Sonea e companhia como eu já estão roendo as unhas de curiosidade para saber quais serão as novas aventuras e perigos, em que a nossa querida maga vai se meter.

Super recomendo a Trilogia do Mago Negro.  Leiam, leiam e leiam!
Simplesmente muito amor!

julho 10, 2013

Café Literário – O bendito Spoiler ...



Ele é visto com um grande vilão, e já foi responsável por várias discussões calorosas entre amigos. Mas afinal, o que é spoiler?

“Spoiler em português literalmente significa espoliador, ou aquele que pratica espoliação, (spoiler do inglês para aquele que estraga ou aquele que subtrai deteriorando, degradando, delapidando ou depredando algo) o termo se refere a qualquer fragmento de uma fala, texto, imagem ou vídeo que se encarregue de fazer revelações de fatos importantes, ou mesmo, do próprio desfecho da trama de obras tais como filmes, séries, desenhos animados, animações, conteúdo televisivo, livros e videogames em português brasileiro, videojogos em português de Portugal, que, na maioria das vezes, prejudicam ou arruínam a apreciação de tais obras pela primeira vez.”


Tem pessoas que simplesmente odeiam spoiler, só que essa que vos escreve admite, - gente EU AMO SPOILER! Não, não sou doida, só que ao contrário do que acontece com a maioria das pessoas, o spoiler não faz com que eu perca a vontade de ler o livro, assistir aquele filme ou série. Na verdade muitas vezes é justamente o spoiler que me deixa mais curiosa para saber o que vai acontecer.

Como assim Ane? O spoiler já conta tudo o que vai acontecer. Sim, isso é verdade, mas ele não te conta o que levou o autor a criar aquela situação tão legal.  Tipo, o que mais curto em um livro, filme ou série não é o final e sim a forma como o autor desenvolve a história e guia os personagens até o fim. Claro que algumas vezes um péssimo final estraga a história toda, porém se o desenvolvimento foi bom em minha opinião isso não chega a ser um defeito.

O que realmente me incomoda é enredos enrolados em que o autor deixa tudo para o final. Não importa que o final tenha seja maravilhoso, se a história não é bem desenvolvida isso sempre acaba me frustrando um pouco.

Muitos livros, principalmente os de série e gosto de saber o que vai acontecer antes de começar a leitura. Dessa forma se morrer algum personagem que amo, eu meio que já vou estar preparada emocionalmente para perda. Foi assim em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Destino do Tigre, O Lorde Supremo, entre outros. Eu já comecei a leitura sabendo quem ia morrer, não que isso tenha me impedido de chorar até ficar desidratada, mas o impacto foi menor.

Outra mania que tenho considerada quase um “crime” para alguns leitores é de ler o ultimo parágrafo do livro. Por que eu faço isso? Simples! Por curiosidade e para me torturar também, pois normalmente eu fico ainda mais ansiosa para descobrir por que a história acabou daquele jeito.

Bem, - ficou claro que eu não tenho nenhum problema com o senhor spoiler, mas sempre tomo todo o cuidado para não dar nenhum nas resenhas que escrevo. Afinal, vai que eu seja a única doida na face da Terra que precisa saber qual é à revelação bombástica do próximo episódio de Pretty Little Liars, ou se meu casal favorito vai ficar junto no final (...).

E vocês odeiam ou amam spoiler?

Comentem!

Beijinhos;***
fonte: Wikipédia | imagen: Tumblr

julho 07, 2013

O Jogo da Mentira por Sara Shepard


• ISBN: 9788579801495
• Editora: Rocco
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 296
• Classificação: Ótimo



Sinopse: A pior parte de estar morta é que não há mais nada pelo que viver. Sem mais beijos. Sem mais segredos. Sem mais fofocas. Isso era suficiente para matar uma garota outra vez. Mais eu estou prestes a conseguir algo que ninguém conseguiu: uma repetição da minha performance, graças a Emma, a minha irmã gêmea separada de mim, que eu nunca cheguei a conhecer.






Jogo da Mentira (The Lying Game) era sem sombra de duvidas um dos livros mais esperados por mim esse ano. O motivo para tanta ansiedade se deu pelo fato de a adaptação da obra para a televisão ser um dos meus seriados favoritos, chegando até ser em minha opinião um pouco melhor do que Pretty Little Liars da mesma autora.  Apesar de já suspeitar das possíveis diferenças entre o livro e o seriado, confesso que fui surpreendida do começo ao fim da leitura o que fez com que, O Jogo da Mentira superasse as minhas expectativas.

Emma Paxton e Sutton Mercer são gêmeas idênticas que por alguma razão misteriosa foram separadas ainda bebês. Sutton foi adotada por uma família rica e teve sempre tudo do bom e do melhor, enquanto Emma passou a vida em lares adotivos provisórios. Quando parece o destino resolveu uni-las novamente um pouco antes de elas completarem dezoito anos, ele prega mais uma terrível peça nas duas.

Sutton desaparece justamente no dia em que tinha combinado de se encontrar com Emma.  Perdida e confundida com Sutton, Emma assume seu lugar acreditando que dessa forma ela vai conseguir descobrir o que aconteceu com sua irmã. Porém, o que ninguém pode imaginar é que Sutton está morta e que a sua irmã gêmea recém-descoberta pode ser a próxima da lista.

Quem assiste ao seriado sabe que a Sutton é uma peste. Só que mesmo no livro a personalidade dela não sendo lá muito diferente (uma vez peste sempre peste), em alguns momentos na sua forma “eteral”, afinal aqui ela é uma espécie de “fantasminha camarada”, Sutton se mostra bastante confusa sem entender o porquê as pessoas a odeiam tanto. Ódio esse provavelmente pode ter levado alguém a querer ver ela morta.

Com o passar do tempo Emma vai descobrindo que Sutton não é bem o que se pode chamar de “anjo de candura”, o que faz com que ela se depare com uma terrível verdade.  A de que as inseparáveis amigas da sua gêmea perdida; Madeline, Charlotte e Laurel, - irmã adotiva de Sutton, não são muito diferentes dela. Foi nesse ponto que a história me surpreendeu por completo, afinal no seriado por mais “encrenqueiras” que Sutton e seu bando fossem juntas, pelo menos Mads, Char e Laurel demonstravam ter um pouco mais de “bondade” em seus coraçõezinhos, coisa que no livro é óbvio não acontece. Aqui as três são tão maldosas quanto Sutton, e talvez estejam mais envolvidas em seu sumiço do que qualquer um possa imaginar.

Eu gostei bastante da forma como que a autora Sara Shepard construiu a história. A narrativa prendeu minha atenção do começou ao fim do livro, e toda vez que eu achava que tinha descoberto alguma coisa, a autora mostrava que nada era tão simples como parecia.  O que me fez recordar o mesmo estilo que ela já usa em Pretty Little Liars. A diferença é que aqui as coisas são mais intrigantes e de certa forma até um pouco mais assustadoras.

Confesso me irritei um pouco com a Emma em alguns momentos. Assim, prefiro mil vezes ela a Sutton, mas algumas atitudes dela eram tão estúpidas que davam nos nervos. Tinha horas em que eu fechava o livro, respirava fundo e pensava comigo mesma: “Você não fez isso Emma, diz que você não fez isso.” Talvez à intenção da autora fosse realmente criar uma mocinha extremamente boa e uma vilã extremamente má, no melhor estilo de a Usurpadora. Por que acreditem, - é quase impossível não fazer comparações. Não que isso seja algo ruim, principalmente por que eu adorava a Usurpadora e tudo mais.  Mas eu realmente gostaria de saber se foi daí que a Sara Shepard se inspirou (...).

Um dos únicos pontos negativos do livro foi que eu senti falta da autora ter dado um pouco mais de profundidade aos personagens. Quando você olha o panorama geral da história, ela se torna um pouco “forçada”, pois é tanta coisa sinistra acontecendo com “menininhas” ricas e populares, que faz com que história em si fique um pouco fora de contexto. Não que isso prejudique a narrativa, porém dá aquela chata sensação que tem alguma coisa que não se encaixa direito. Outro detalhe que me incomodou um pouco também foi o fato de que alguns personagens serem pouco aproveitados, como Ethan, por exemplo, e o namorado da Sutton, Garret que de verdade não disse muito para que veio nesse livro.

“Mas, observando de cima, eu não tinha tanta certeza. Havia algo em Ethan que me fazia pensar que ele tinha mais a ver com a minha vida do que revelava.”

Teria Sutton sido vitima de uma rodada do jogo criado por ela mesma e suas amigas? Ou será que a chegada de Emma a Tucson deu inicio a rodada mais cruel do jogo? E até onde o misterioso Ethan e o namorado de Sutton, Garrett estão metidos nisso?

Tem muita água para passar por baixo dessa ponta. O que me deixa ainda mais curiosa para ler o segundo livro da série o Never Have I Ever, pois se há apenas uma certeza em tudo isso, é a que Sara Shepard preparou mais uma grande história aqui.

Recomendo!


julho 02, 2013

Parceria com a Editora Valentina




Olá leitores!

Hoje trago uma super novidade para vocês. A Editora Valentina é a mais nova parceria do My Dear Library!

Quero agradecer a todos vocês que acompanham e participam do blog! Se coisas boas acontecem, é graças ao apoio que recebo de vocês nesses três anos.

MUITO OBRIGADA seus lindus ♥.

Agora que tal conhecermos melhor a nova parceria do blog?


Sobre:
A busca por livros inesquecíveis e entretenimento de alta qualidade nos leva a prazerosamente garimpar pelo mundo, todos os dias, o melhor da literatura de entretenimento, sem preconceitos.

E, para não ficar ninguém de fora, procuramos um mundo de temas: urban fantasy, distopia, paranormal, romances femininos, thriller, chick-lit, pets, religiosidade, biografia, bem-estar, steampunk... Sem esquecer, logicamente, os nossos xodós: romances que abordam a juventude contemporânea e ganham vida fora do livro - muitas vezes vão parar nas salas de aulas – com discussões fundamentais sobre os adolescentes, seus sonhos, seus medos, seus dramas e, principalmente, suas paixões.

É verdade, já deu para perceber, que a gente ama de paixão a literatura juvenil, mas nosso catálogo é eclético e moderno: tem diversão e cultura para quem está começando, aos seis anos de idade, e também para quem já passou dos 100.

Ah! E tem para quem quer chegar lá, certo? Tem tudo que, de alguma forma, faz da leitura um momento único e insubstituível. Au-au, rrrrr, au-au-au, ou melhor, muito prazer, somos a VALENTINA.

Títulos Publicados:
mais informações: Site | Facebook | Twitter.

Gostaram da novidade?

Beijos e até o próximo post!

;***

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