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outubro 31, 2013

Uma Bruxa na Cidade por Ruth Warburton



• ISBN: 9788580448566
• Editora: LeYa
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 344
• Classificação: Muito Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Trilogia Winter - Livro 01

Quando o amor e a magia se misturam, quem poderá distinguir a fantasia da realidade? Anna Winterson não sabe que é uma bruxa, e provavelmente zombaria de quem insinuasse algo parecido. Quando ela se muda para a cidade de Winter, começa a descobrir do que é capaz quando usa seus poderes. A confusão começa quando ela conhece Seth, o garoto mais bonito e cobiçado da escola. Numa brincadeira aparentemente inofensiva, Anna o enfeitiça para que ele se apaixone. E, sem querer, acaba deflagrando uma guerra entre dois clãs de bruxos rivais. A bruxinha quer apenas viver seu amor, mas se sua mágica é capaz de controlar a paixão de Seth, ela poderia ser tão monstruosa quanto os seres que estão tentando usar seus poderes em benefício próprio?

Não, não é mera coincidência essa resenha ir ao ar hoje. Afinal, nada melhor para comemorar o Halloween, não é mesmo? Uma Bruxa na Cidade é o típico livro que possui uma narrativa leve e cheia de mistérios que por mais clichê seja, consegue encantar e aumentar a curiosidade do leitor a cada capítulo. Ah! Ele dá um pouco de “medinho” também, afinal aqui os bruxos e bruxas são de verdade e há feitiços e encantamentos por todos os lugares.

Anna Winterson acaba de se mudar com o seu pai para pequena cidade de Winter, na Inglaterra. Logo no primeiro dia de aula em seu colégio novo ela acaba se apaixonando por Seth, o bad boy mais cobiçado do colégio.  É no colégio que ela também descobre que a propriedade uma pouco isolada em que ela mora com o pai, é conhecida pelos habitantes do local como “A casa da Bruxa”.  Só que tanto para Anna como para seu pai, isso tudo não  passa de uma superstição boba, mas é claro que eles não podiam sonhar o quanto eles estavam enganados. O que aparentemente não passava de um inofensivo livros de receitas, era mais perigoso do que eles imaginam.

Em uma noite típica de meninas Anna e suas June, Liz e Prue descobrem que o livros de receitas, é na verdade um livro de feitiços e resolvem testar um em especial para ver se funciona. É óbvio que o feitiço não funciona como todas gostariam, ou quase todas.  Sem conseguir imaginar ou entender o porquê Anna conseguiu aquilo que inconsequentemente queria, - Seth está completamente apaixonado por ela. Anna se desespera e na tentativa de concerta o seu erro, ela acaba provocando ainda mais “acidentes”, inclusive arriscando sua própria vida.

Depois que uma tempestade assustadora passa por Winter, Anna recebe em sua casa a visita de Emmaline, sua colega de classe misteriosa e de sua mãe Maya. Elas estão ali para ajudar Anna, afinal elas sabem muito bem o que Anna é -, uma bruxa. A principio ela tem dificuldade de acreditar e aceitar o fato, mas quando seus poderes começam a dar mostras que estão saindo de seu controle e ela se torna alvo de um clã poderoso de bruxos não muito “amigáveis”, os Ealswitan. Anna percebe finalmente que ninguém pode fugir do seu destino, principalmente quando ele pode revelar uma parte importante da sua vida.

Bem, juro que eu tentei gostar Anna. Eu tentei entender ela. Tentei de todas as formas, colocar- me no lugar dela só que não deu. Ela não é uma má pessoa nem nada disso. Aliás, quando ela não está pensando no Seth, respirando pelo Seth, fazendo drama pelo Seth, ou se comportando com uma doida obsessiva pelo Seth, ela é legal. Só que infelizmente ela passa praticamente quase todo o livro agindo com eu acabei de descrever e por conta disso fazendo uma burrada atrás da outra. Até mesmo o Seth sobre de ”chatice crônica” em alguns momentos.  Complicado, bem complicado.

Porém, se os protagonistas não conseguiram ganhar o meu coração, os personagens secundários conseguiram. Em especial o clã de bruxos de Winter formado por pela poderosa Maya e sua família. Todos eles possuem habilidades únicas que são usadas para proteger a cidade. Emmaline possui uma personalidade direta e não tem muita “papas na língua”, o que contrasta bastante com a sua mãe e a sua irmã Sienna que são mais tímidas e contidas. Mas, quem realmente me chamou atenção foram os irmãos Simon (marido da Sienna) e Abe. O Simon é o mais extrovertido do clã e às vezes acaba falando um pouco demais justamente por causa disso. Já Abe é sarcástico, além de ser o único que sabe como os Ealswitan são perigosos. Ele é aquele tipo de personagem que você ainda não consegue ter certeza de que lado está.

Uma Bruxa na Cidade possui uma narrativa muito bem construída com elementos que tornam a narrativa rápida e agradável. A autora Ruth Warburton, trabalhou muito bem com mitos e dessa forma ela conseguiu criar uma atmosfera em que a magia está presente nos mínimos detalhes da história. O enredo tem um “que” de história contemporânea com um toque medieval que reforça todo o clima de segredos e mistérios da trama. É o tipo de leitura que faz você literalmente viajar na história.

Com vários momentos de ação e com personagens intrigantes, como o avô de Seth que pelo visto sabe mais do que de fato quer contar, Uma Bruxa na Cidade é um livro que deixa muitas perguntas no ar, o que me deixou super curiosa para ler a continuação da série. Sim, logo eu que ando evitando “me afeiçoar” a séries literárias. Só espero que nos demais livros a Anna não me tire tanto do sério como ela me tirou nesse primeiro livro. Por que senão vai ficar difícil torcer por ela. Bem difícil (...).

“Não se pode mudar a alma de ninguém com um feitiço, Anna – não se pode fazer alguém amar, não amor de verdade, não assim”.

Leitura indispensável para os fãs de literatura fantásticas, Um Bruxa na Cidade agrada também quem está em busca de uma história cheia de mistérios, muita ação e um romance leve. Fica a dica!

outubro 29, 2013

Lançamentos – Outubro


Oie leitores!

Já enviaram suas cartinhas para o Papai Noel? Brincadeiras a parte, como assim já é final do outubro!? O ano de 2013 passou tão rápido não é mesmo?

Não sei quanto a vocês, mas sempre que chega essa época do ano eu fico com mais pressa que ele acabe logo. Tipo nem é por causa do Natal, porém tenho a sensação que quando esses últimos meses chegam, todo mundo fica meio desanimado.  No começo no ano todo mundo está meio eufórico com aquela esperança que vai ser “o ano de suas vidas”.

Deixando divagações e devaneios de lado, vamos dar uma conferida nos lançamentos desse mês, por que ainda dá tempo de pedir algum deles para o Papai Noel. =D


Na minha cartinha eu já coloquei: Metamorfose, Deslumbrante, O Clã dos Dragões, A Bruxa de Near e A Garota Dragão (fora os livros que não estão ai) =D

E vocês? Qual desses lançamentos vocês estão ansiosos para ler?

Beijos;***




outubro 26, 2013

Bruxos e Bruxas por James Patterson e Gabrielle Charbonnet



ISBN: 9788581632216
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


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Sinopse: Witch & Wizard - Livro 01

No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

O livro Bruxos e Bruxas chegou causando uma imensa curiosidade em todos nós leitores muito antes de seu lançamento. Usando a já tão conhecida fórmula; marketing aliado a uma bela arte de capa e uma sinopse intrigante, o livro prometia uma história cheia de ação, mistério e magia. Não que isso não tenha sido “cumprido”, porém Bruxos e Bruxas é um livro que não surpreende, sendo apenas mais um livro com uma narrativa superficial e personagens fracos.

Do dia para noite os irmãos Allgood, Whit e Wisty, tem suas vidas viradas de ponta cabeça. Acusados de bruxaria pela Nova Ordem, eles são jogados na prisão ao mesmo tempo em que milhares de jovens estão sendo sequestrados por um governo opressor que aparentemente está muito interessado em acabar com a liberdade de todos os possíveis rebeldes. Em um mundo em que a diversão é proibida, Whit e Wisty se vêm sozinhos apenas com uma baqueta, um livro em branco nas mãos e uma única certeza, - eles precisam sair da prisão e reencontrar seus pais.

A premissa do livro é muito boa. Criar um cenário distópico, dando a ele toques de literatura fantástica tinha tudo para dar certo, mas infelizmente não foi bem isso que aconteceu. O livro em determinados momentos é muito confuso e o fato de ser narrado por duas pessoas e possuir capítulos muito curtos fez com que a história em si soasse muito vaga. Sem falar que dependendo do capítulo você meio que se perde e não sabe se quem está narrando é o Whit ou a Wisty, chegando até a ter erros de revisão nesse sentindo. Tipo um capítulo narrado pelo Whit, com artigos no feminino. “Como assim?”.

Apesar disso a trama despertou a minha curiosidade.  Em partes por que queria saber se eles iam conseguir fugir e reencontrar os pais, em outras por que eu tinha aquela esperança que ao final o livro ia me surpreender. Independe do motivo, até que consegui me deixar envolver pela história. Porém, isso não quer dizer que eu não deixei de sentir que alguns elementos na narrativa são complemente inconstantes, dando a impressão que os autores não conversavam entre si enquanto escreviam o livro.

Bem, acredito que a intenção do autor James Patterson e autora Gabrielle Charbonnet, não eram mesmo escrever um livro cheio de “reflexões filosóficas”, ou algo do tipo. A maneira despretensiosa e totalmente simplista como Bruxos e Bruxas é escrito demonstra bem que a ideia central da dupla era entreter, e isso eles realmente conseguiram. Bruxos e Bruxas tem uma linguagem quase infantil, o que de certa forma acaba dando aquela sensação de superficialidade que eu comentei no começo da resenha. Talvez justamente esse fator e mais os personagens que não são lá muito cativantes torna a leitura um tanto “sem graça”, para quem procurava uma história mais constante e madura.

Gostei de algumas coisas e desgostei de outras, mas até que para quem não tinha muitas expectativas Bruxos e Bruxas se revelou um livro no mínimo com um enredo interessante, que tem tudo para melhorar durante a sua sequência. Pelo menos eu estou torcendo para que isso aconteça.

“Quando a fumaça baixou, Whit e eu estávamos ali, olhando...bom, um erro inocente. Mas ao mesmo tempo, um erro terrível”.

Para quem busca uma leitura rápida e leve Bruxo e Bruxas é uma boa opção. A dica é não criar muitas expectativas e apenas curtir a história sem esperar muito dela. Pode não ser o melhor livro da sua vida, mas também não decepciona.

outubro 24, 2013

Filme– Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos



Olá leitores!

Como promessa é divida, hoje vou compartilhar como vocês a minha opinião sobre a adaptação do livro Cidade dos Ossos para os cinemas.

Antes de tudo tenho que deixar bem claro, que há algum tempo evito fazer as “famosas” comparações livro x filme, afinal eu sei que com raras exceções a adaptação acaba sendo a mais fiel possível. Então para que me estressar, não é mesmo?

Divulgação
Com Cidade dos Ossos não foi diferente. Mesmo antes de o filme ser oficialmente lançado, eu já tinha lido muitos comentários negativos sobre a escolha do cast. O que até certo ponto eu acho normal. Afinal ao ler um livro sempre imaginamos o personagem do nosso jeito. Aposto que o Jace que eu tinha em mente, não é o mesmo Jace que vocês tinham, e por ia vai. Os atores escolhidos nunca são como imaginávamos o personagem ao ler o livro, isso é fato.

Por isso mesmo com todo o “negativismo” visível a respeito do filme, resolvi arriscar e fui assistir sem muitas expectativas, apesar de ter gostado muito do livro. E querem saber a verdade? Eu gostei bastante do que eu vi. Assim não é o filme mais fantástico que eu já assisti na minha vida, porém se você evitar ficar comparando ele com o livro a cada segundo, você acaba percebendo que não há motivos para temer ter gasto seu dinheiro à toa.

Divulgação
Uma das coisas que mais gostei, foi que no filme os roteiristas não perderam tempo com os detalhes pequenos presentes no livro. Eles partiram direto para ação, dando ao filme uma dinâmica mais rápida e sem tanta “enrolação”. Claro, que algumas coisas foram mudadas e que talvez aquela parte que em sua opinião é essencial pode ter sido cortada, mas é só comparar com outras adaptações e ver que isso acontece em praticamente todas.

Os atores escolhidos também não deixaram tanto a desejar como muitos estavam comentando e temendo. Eu gostei bastante da atuação do Robert Sheehan, que conseguiu de certa forma deixar o Simon muito mais legal do que realmente ele é no livro. Kevin Zegers (Alec) e Jemima West (Isabelle) me surpreenderam bastante, pois eles são muito diferentes do Alec e a Isabelle que eu tinha em mente. Mas, como dizem eles realmente “encarnaram” os personagens e não me decepcionaram.
Divulgação
Meus suspiros foram para o Godfrey Gao, que acabou sendo meu Magnus Bane perfeito () e para o Jonathan Rhys Meyers (Valentim). Eu gosto bastante do Jonathan Rhys Meyers, desde a atuação dele em “O Som do Coração”.

Como pode ser tão lindo? *-*  imagem: Divulgação.
Já as atuações do casal principal de protagonistas Lilly Collins (Clary) e Jamie Campbell Bower (Jace), também não deixaram tão a desejar, embora eu tenha que confessar que achei a Lilly Collins uma atriz um pouco “fraca”. Assim eu tenho certo “amor” pelo Jamie Campbell Bower desde que ele apareceu em Harry Potter, então podem me condenar por achar que ele como Jace ficou uma graça (só acho que ele está muito magro, mas...).

Os efeitos especiais são bastante convincentes e o filme possui uma atmosfera sombria e mágica ao mesmo tempo. A forma como lugares foram retratados do filme superaram a ideia que eu tinha deles quando li o livro. Eu os imaginava de uma maneira mais simples e intimidadora, enquanto no filme eles realmente são bem mais fantásticos.

Simplesmente amei a trilha sonora! Não a “POP” e sim a instrumental. Eu não conhecia o trabalho do compositor Atli Örvarson, mas posso garantir que me tornei fã. Estou apaixonada pela trilha que ele compôs para o filme. Maravilhosa, perfeita ()!

Em fim, pode não ter sido o filme mais surpreendente e emocionante que vi na minha vida, porém superou em muito as minhas baixas expectativas.  Valeu a pena!

Ficha Técnica.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos – 2013
Título Original: The Mortal Instruments: City of Bones
Diretor: Harald Zwart
Duração: 2h 10min
Gênero: Fantasia, Ação, Aventura

Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.


Trailer.



bjus e até o próximo post;***


outubro 22, 2013

Liberta-me por Tahereh Mafi




ISBN: 9788581632353
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 444
Classificação:  Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Trilogia Estilhaça-me - Livro 2

Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.

Quando eu mencionei na resenha de Destrua-me que a história só era tão legal por que a Juliette não aparecia, eu não podia imaginar que em partes essa minha “brincadeira” ia se virar contra mim. Não que o livro seja ruim ao contrário ele é bom. Mas, nem tudo são flores nessa vida e em alguns momentos admito que aguentar a personagem principal da história foi uma tarefa um pouco difícil.

Quem quiser fugir de spoilers do Estilhaça-me, pode pular para o antepenúltimo parágrafo.

Depois que Adam, Juliette e James conseguem fugir do Restabelecimento eles encontram abrigo com os rebeldes do Ponto Ômega.  O Ponto Ômega é dirigido Castle, e funciona mais ou menos como a escola do Professor Xavier em X-MEN (me desculpem, mas é inevitável fazer essa comparação), lá todos os humanos com alguma habilidade especial recebem treinamento para aperfeiçoar seus dons e dessa forma ajudar os rebeldes a lutar contra o regime autoritário imposto pelo Restabelecimento.

Só essa premissa dá a entender que o livro tem um potencial enorme de ser uma narrativa cheia de ação e aventura de tirar o fôlego do leitor. Porém, infelizmente não é isso que acontece até a metade do livro.  São exatamente trinta e quatro capítulos, curtos é verdade, mas que mesmo assim não deixam de ser ”longos capítulos”, cheios dos dramas de Juliette.  Ok! Confesso que o livro realmente só ficou bom depois que o Warner entrou em cena, e olha que nem sou assim tão fã dele. Mas, a verdade é que depois que o “malvado” da história (que nem é tão mau assim), aparece é que o livro realmente começa a ter toda a ação que prometia.

Outro personagem que me deixou levemente irritada aqui foi o Adam. Não sei se foi por que de certa forma ele resolveu acompanhar a Juliette no “drama show”, ou se é o amor tão desesperado que ele sente por ela que me incomodou tanto. O fato é que em muitos momentos ele estava mais chato que a própria Juliette. Casalzinho difícil de aturar viu (...). Sem falar que o triângulo amoroso que em Estilhaça-me apareceu sutilmente, aqui colocou suas garrinhas para fora de vez. E como eu mencionei no Café Literário desse mês, dona Juliette é bem “atiradinha”.

O lado bom é que para amenizar toda essa parte um tanto “chatinha”, a autora Tahereh Mafi, introduziu novos personagens da trama que deixaram a narrativa muito mais agradável e envolvente. Arrisco-me até a dizer que alguns desses personagens secundários se destacaram em certos momentos bem mais do que o trio de protagonistas. Gostei muito do Winston, Brendan e do Kenji, esse que já é personagem conhecido de Estilhaça-me, mas nesse segundo livro ganhou um destaque maior. Na verdade ele é personagem que mais gosto da série, pois o Kenji tem um jeito franco e direto de ser, além de aparentemente ser o único capaz de fazer a Juliette sair do seu “mundinho” particular.

Quem leu Destrua-me já foi devidamente apresentado ao amor de pessoa que é o Anderson (modo irônico on), o todo poderoso comandante do Restabelecimento e pai do Warner. Um doce de pessoa (só que não), então PRE-PA-RE-SE, para sentir muita, mais muita raiva em seu coraçãozinho desse ser. Eu já nutria certo desprezo por ele, mas depois de ler Liberta-me ele está devidamente riscado da minha lista de Malvados Favoritos.  O Anderson é tão cruel e sem escrúpulos que por mais que eu tenha procurado uma qualidade nele, sim sempre tento achar algo de positivo até mesmo nos vilões, eu não encontrei nenhuma.  Bem complicado (...).

Apesar de todo o nervoso que passei com a Juliette e com o Adam, e de ter achado a história em determinados momentos “sofrível”, eu gostei de Liberta-me. É perceptível que a escrita a autora Tahereh Mafi evolui bastante (inclusive no que diz respeito a metáforas sem sentido e repetições de palavras), mas mesmo o conjunto da obra em si não sendo perfeito, a Tahereh é o tipo de autora que sabe despertar a curiosidade do leitor. Você fica a todo momento se perguntando o que vai acontecer. Nesse livro em especial acaba tento uma grande revelação que você fica tipo: “Como isso é possível!”.  Preciso do último livro da trilogia para ontem, é sério!

“Vou contar um segredo para você. Eu não me arrependo do que fiz. Não me arrependo nem um pouco. Na verdade, se tivesse a chance de fazer de novo, sei que faria certo dessa vez”.

Como uma narrativa de altos e baixos, Liberta-me consegue superar o antecessor, deixando os fãs da trilogia ansiosos para o desfecho final dessa história que promete fortes emoções.

outubro 19, 2013

Química Perfeita por Simone Elkeles



ISBN: 8564025167
Editora: Underworld
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 307
Classificação:






Sinopse: Os garotos do instituto Fairfiel, do subúrbio de Chicago, sabem que South Side e North Side não se misturam. Assim, quando a líder de torcida Brittany Ellis e o marginal Alex Fuentes são obrigados a trabalhar juntos como parceiros de laboratório na aula de química, os resultados prometem ser explosivos. Mas nenhum deles estava pronto para a reação química mais surpreendente de todas: O amor. Poderão romper os preconceitos e estereótipos que os separam?

Se eu pudesse resumir esse livro em uma única frase essa seria: “Esse livro só pode ser enfeitiçado”, afinal fazia muito tempo que um livro não despertava tantas emoções em mim como Química Perfeita. Comecei a leitura por volta das oito da noite e acreditem quando dei por mim era cinco e meia da manhã. É isso mesmo que vocês estão pensando! Eu li a noite toda, pelo simples fato de que era praticamente impossível largar esse livro.

Acredito que Química Perfeita foi um dos primeiros livros do gênero New Adult lançado no Brasil, e confesso que a principio tive um pouco de receio de ler ele, por achar que a narrativa possuía alguma semelhança com Belo Desastre. Mas, se arrependimento matasse (...), eis mais um livro que deveria vir com o aviso de, “Leia-me agora!” na capa. Com uma narrativa que aborda vários temas complexos e polêmicos, Química Perfeita é um livro intenso, envolvente, imprevisível e apaixonante.

Brittany Ellis é o estereótipo da perfeição no colégio Fairfiel. Linda, rica, líder de torcida e namorada do capitão do time de futebol, ela é adorada e invejada com a mesma intensidade por todos. Porém o que poucos sabem, é que a vida de princesa que todos imaginam que ela vive não existe. Tudo não passa de uma fachada, para esconder o quando ela se sente triste e sozinha. Com exceção de sua melhor amiga Sierra e de seu namorado Collin, ninguém do Fairfiel pode imaginar quão conturbada é a vida de Brittany. Ser perfeita em seu caso não era uma escolha e sim sua maior obrigação.

Alex Fuentes é o extremo oposto de Brittany em tudo. Vindo de uma família pobre que mora longa das mansões, Alex desde cedo conviveu a violência na porta de sua casa. Ele é conhecido por seu temperamento forte, pelas várias tatuagens que tem pelo corpo e por ser membro da violenta gangue Sangue Latino. Porém, mesmo nunca fazendo nada que de fato intimide as pessoas Alex não é uma pessoa bem vista. Aliás, a sua fama e de seus demais amigos da zona noite é a pior possível. Só que quando o inimigo bate constantemente a sua porta, ameaçando a tudo o que você ama, o único jeito é se unir a ele.

Quando o último ano do colégio começa, Brittany tinha em sua mente que esse seria um ano perfeito e que nada iria atrapalhar isso. Até que graças senhora Peterson, ela se vê obrigada a fazer seu projeto de química com a pessoa mais imperfeita que existe em sua opinião, - o bad boy mexicano Alex Fuentes. Obrigados a cooperar um com outro ao mesmo tempo em que as diferenças sociais e as faíscas de um sentimento muito profundo aparecem a todo instante, Brittany e Alex estão prestes a viver um ano que poderá mudar tudo em suas vidas, de uma forma que eles jamais poderiam imaginar.

A principio a narrativa começa lembrando bem aqueles livros mais “teens”, e você meio que acaba não dando muito coisa para história. Só que, conforme os capítulos vão avançando a autora Simone Elkeles introduz de uma maneira muito direta o preconceito, a violência urbana e o problema das drogas. A narrativa deixa de ser “lúdica” e "bonitinha" e começa a realmente a abordar esses problemas de uma forma séria e até um pouco chocante, o que deixou a história muito parecida como é de fato o “mundo real”. A autora também não de preocupou em velar o linguajar mais pesado com diálogos contendo palavrões e referências bem explicita ao sexo. O que em alguns livros fica vulgar, aqui só serve para fazer com que o leitor entenda e se envolva ainda mais com a atmosfera da história.

Outro detalhe em Química Perfeita é que a maneira com a Simone Elkeles construiu e desenvolveu toda a narrativa torna praticamente impossível você não se afeiçoar pelos personagens. E eu não digo isso só dos personagens centrais a Brittany e o Alex, mas sim de todos os personagens. A irmã mais velha da Brittany, a Shelley é um dos personagens mais especiais do livro, por tudo aquilo que ela representa na história. Da mesma forma o Paco, melhor amigo do Alex, que apesar de todos os problemas e traumas familiares por qual ele passa consegue ser uma pessoa sempre animada e disposta a se sacrificar pelos outros.

Eu podia escrever uma resenha enorme (não que essa não esteja ficando), e mesmo assim eu não conseguiria traduzir em palavras o quanto esse livro é especial. E o quanto ele mexeu comigo. Durante suas trezentas e sete páginas, eu ri, senti medo, passei raiva, suspirei e chorei (...), chorei muito!  O que mais posso dizer? Química Perfeita é com certeza um dos melhores livros que li esse ano. É muito amor gente!

“ – Quero, da vida, as mesmas coisas que você- eu admito. – Apenas, vou por outro caminho. Você se adapta ao seu ambiente e eu ao meu”.

Leitura obrigatória para o fã de New Adult e um livro que vai surpreender aos que não são tão fãs assim, Química Perfeita possui ingredientes altamente viciantes que vão fazer você perder o sono e não conseguir parar de ler até chegar no “então ...” Ah! Acharam que eu ia contar o final, não é mesmo?

A minha dica final é: Leiam esse livro!


outubro 16, 2013

Sem arrependimentos


"Fecho meus olhos enquanto a chuva cai e se mistura com as minhas lágrimas.
Lágrimas que caem por tudo aquilo que sou, fui e por tudo aquilo que nunca serei.

Todos os sonhos,
Todos os planos,
Todas as metas anotadas em um papel que há muito se perdeu no caminho.

Um caminho feito à base de mentiras,
Um castelo de cartas sob a areia.
E veio à tempestade e o vento que levou (...)
Todos esses sonhos,
esses planos,
essas frágeis metas.

Posso parecer um fracassado, mas sou apenas um desiludido com o mundo.

Alguém que achou que era fácil alcançar as estrelas,
Alguém que se perdeu no caminho,
Alguém que acreditou em falsas promessas,
Alguém que escutou o conselho errado: [Que o amor nos torna fracos].

Hoje quero apenas chorar.
Quero me libertar de mal que fiz a mim mesmo.
Quero poder sentir que não vou virar cinzas quando a luz do sol brilhar novamente.

Eu preciso de forças para levantar,
Eu preciso de motivos para acreditar,
Me reconstruir do zero e assim construir um caminho concreto que a tempestade e o vento não podem levar.

Não vou mais me arrepender do que fiz e nem chorar pelo o que deixei de fazer.
Quero apenas sentir a brisa leve tocar meu rosto ao amanhecer.

Caminhar sem me preocupar com metas ou planos,
Não me iludir com os sonhos para os quais não tenho força para lutar, por que não são meus.

Ilusões e decepções são sentimentos que buscamos para a nossa vida,
Quando resolvemos esperar e ter mais fé nos outros do que em nós mesmos.

Viverei meus próprios sonhos, farei meus próprios planos e terei minhas próprias metas.
Ao fim quando olhar meu reflexo no espelho, poderei dizer que tive uma vida feliz,
E sem arrependimentos."
 
imagem: Tumblr

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

outubro 12, 2013

Só tenho Olhos para Você por Bella Andre





ISBN: 9788581632384
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 256
Classificação: Regular
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva - Compare os Preços.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.



Sinopse: Os Sullivans - Livro 04

Sophie Sullivan, uma bibliotecária de São Francisco, tinha cinco anos de idade quando se apaixonou por Jake McCann. Vinte anos depois, estava convencida de que o bad boy ainda a via como a gêmea Sullivan boazinha. Isso quando ele se dava ao trabalho de olhar para ela. Ao se envolver na magia do primeiro casamento dos Sullivan, Sophie sente que já passou da hora de fazer o que quer que seja preciso para que Jake a veja como a mulher que realmente é. No entanto, ela terá dificuldade em mostrar a Jake que pode ser uma mulher forte e decidida, capaz de amá-lo para sempre. E não só porque ela é a inacessível irmã de seus melhores amigos, mas porque ele tem medo de tê-la perto demais. Na verdade, ele desconfia que seu segredo mais vergonhoso poderá ser desvendado.

Não sei bem o que eu esperava ao começar a ler Só tenho Olhos para Você, mas com certeza não foi exatamente o que eu encontrei. De todos os livros que li da série Os Sullivans, esse foi o mais decepcionante. Não que eu estive com muitas expectativas, afinal já conheço a narrativa da autora Bella Andre então não espero um “romance gracinha”, ou uma história mais profunda.  O que eu talvez esperasse aqui fossem personagens mais intensos e seguros de si, algo que obviamente não aconteceu.

Sophie Sullivan é apaixonada por Jake McCann desde criança, paixão essa reprimida pela visível diferença de personalidade dos dois. Sophie ao contrário de sua irmã gêmea Lori, é a “boazinha da família”, e por conta disso sempre acaba se sentindo um pouco ofuscada. Porém, durante o casamento de seu irmão Chase, ela resolve que está na hora de ousar um pouco e principalmente admitir o que sente por Jake. Jake por outro lado, apesar de ser o típico “arrasa corações”, guarda um terrível segredo. Segredo esse que chega a ser um empecilho maior do que a previsível fúria dos Sullivans, caso esses descubram que ele nutre sentimentos não muito “honrosos” em relação à Sophie.

A proposta da história até que é “bonitinha”. Duas pessoas que são perdidamente apaixonadas uma pela outra desde a infância, mas que não conseguem admitir essa paixão por causa dos seus medos. Tudo o que era preciso é que alguém desse o primeiro passo, para viver esse grande amor. E isso realmente acaba acontecendo, só que não como o esperado, ou melhor, dizendo não como que eu esperava.

De verdade por todo o contexto da história em si, eu esperava personagens mais decididos com uma personalidade mais forte, e claro mais romance propriamente dito. A meu ver o que prometia ser uma história em que a mocinha que sempre se sentiu deixada de lado, dá a volta por cima e deixa o “bonitão cafajeste” implorando pelo seu amor se revelou uma narrativa bem chatinha com situações nem um pouco coerentes. Há todo momento a sensação que eu tinha era que a Sophie praticamente estava implorando pelo amor do Jake. Um tanto deprimente (...).

Já o Jake, bem ele não me cativou em nada. Em minha opinião ele é um personagem totalmente sem graça (...). O segredo “vergonhoso” descrito na sinopse na verdade é tão pouco convincente que quando ele foi finalmente revelado eu pensei: “Fala sério! Todo esse drama é por causa disso?”. Confesso que fechei meus olhos, contei até dez de tão indignada que fiquei com falta de criatividade da autora. Sério, é no mínimo sem sentido a tentativa dar emoção a história criada aqui. Simplesmente me pareceu forçada e não me emocionou em nada, ao contrário só me deixou irritada.

Até mesmo as cenas mais sensuais, com o passar dos capítulos se tornaram chatas e repetitivas ao ponto de parecer que o casal simplesmente ligou no “piloto automático”. O único ponto positivo do livro, - sim tem um ponto positivo. Apesar de tudo ao contrário dos outros livros que seguem o mesmo estilo, aqui houve uma grande passagem de tempo e você percebe que os personagens amadurecem por conta do amor que sentem um pelo outro. Mas fora isso, Só tenho Olhos para Você fica muito abaixo dos seus antecessores, sendo em determinados pontos uma história um pouco incoerente e monótona. O que foi realmente uma pena (...).

“Jake não pensou duas vezes antes de esticar o braço e puxá-la contra ele. Sabia que a ultima coisa que ela queria era que ele a segurasse, mas Sophie pertencia aos braços dele. – Os sete dias começaram agora.”

Com personagens fracos e uma história rasa, Só tenho Olhos para Você é uma leitura rápida, mas que não funcionou bem comigo. Minha dica é ler o livro sem criar muitas expectativas e de preferência ignorar a sinopse. Vai que você acaba se encantando com a história?

outubro 10, 2013

#naplaylist – Músicas que me Inspiram



Olá leitores!

Na coluna #naplaylist de hoje, vou compartilhar com você algumas músicas que como o próprio título do post já diz, - me Inspiram!

Como passo metade do meu dia lendo, escrevendo (digitando), tem horas que fica um pouco difícil encontrar aquela concentração e principalmente a inspiração, já que  preciso estar com a minha mente bem tranquila, por que senão meu trabalho não flui da maneira que eu gosto. Acho que já deu para perceber que sou bastante perfeccionista, não é mesmo?

Por isso, se eu tenho um companheiro inseparável na minha rotina, ele é o “Senhor fone de ouvido”. Quando percebo que preciso concentrar a minha mente, por que a ideia para começar algum texto não está surgindo escolho uma música da minha “pequena” playlist, e tudo fica muito mais simples e divertido.

Querem descobrir o que escuto na hora de inclusive fazer os post aqui do blog?

Aumente o som!


5º: Blue Stone - Hang On.
Eu já comentei sobre esse lindo projeto musical aqui. Hang On é uma das minhas músicas favoritas do Blue Stone. Sempre a escuto quando estou listando as minhas prioridades do dia, ou quando estou precisando organizar minhas ideias.

4º: Sonata Arctica - Victoria's Secret.
E tem aquele momento do dia que mesmo depois de quase dois livros de café o seu cérebro insiste em não acordar, o jeito é colocar o velho e bom power metal para tocar. Ah! Ficaram surpresos agora, não é? =P

Two Steps From Hell - Infinite Legends.
Também já comentei sobre esse projeto aqui no blog. Na verdade eu amo todas as músicas do TSFH, mas esse em especial tem um toque que me ajuda a respirar e ficar mais calma, quando estou estressada com alguma coisa.

2º: U-KISS – Inside of Me.
Quem acompanha o blog a mais tempo, sabe que o U-KISS é um dos meus grupos de KPOP favoritos, e essa música em especial tem o poder de deixar muito feliz.  Tanto que normalmente eu a escuto várias vezes seguidas.

1º: E Nomine – Laetitia.
Outro projeto musical que já apresentei aqui no blog. Laetitia, para quem não sabe é original do nome Letícia em latim, que significa “Alegria”. Perfeito não é mesmo?

Como você puderam perceber a minha playlist é bastante variada, tanto que passa aquela sensação que uma música não combina muito com a outra.  É um pouco “estranho” eu sei, mas enquanto faço meu trabalho, pesquiso conteúdo e escrevo, eu não gosto de ficar ouvindo um estilo só. Sei lá, acredito que essa mistura ajuda a manter minha criatividade. “Ane e suas esquisitices”. =D

Agora quero saber de vocês? Quais as músicas que suas músicas inspiradoras? Não deixe de compartilhar!

Beijos;***





imagem: Tumblr

outubro 08, 2013

Na Livraria - 01




Olá leitores!

Como vocês já puderam perceber hoje é dia de estreia da nova coluna aqui do blog, a Na Livraria. E para começar com o pé direito, vou compartilhar com vocês quais foram as minhas impressões da Trilogia A Seleção, da autora Kiera Cass, lançada no Brasil pela Editora Seguinte.

Admito que eu, estava receosa com essa série pelos velhos e bons motivos de sempre. Todo mundo falando super bem, resenhas com inúmeros elogios e todo aquele blá,blá,blá que já estamos acostumados. Porém, para minha imensa felicidade me surpreendi muito com a história. A escrita da autora Kiera Cass é muito bem estrutura o que torna praticamente impossível não se encantar com a história e seus personagens. 

No post de hoje eu vou comentar vocês um pouco, sobre os dois livros A Seleção e A Elite e o conto O Príncipe. Isso mesmo leitores, eu já li os três. Será que me tornei fã?

O cenário dessa história é Illéa, ou o que sobrou dos Estados Unidos depois que foi tomado pela China. Como toda distopia, A Seleção tem aquela sutil crítica ao modo de vida da sociedade atual, afinal se não fossem os abusos que levaram o “antigo” Estados Unidos a se afundar em dividas o país jamais teria sofrido o golpe que sofreu.

Em Illéa, a população é dividida pelo regime de castas, sendo que a “Um” a mais elevada, a que pertencem os membros da nobreza e a “Oito” a casta mais baixa na qual se “rotulam” todas as pessoas com deficiência, algum tipo de vicio ou sem teto, triste eu sei. Só essa denominação por número é um fator que deixa você com raiva do governo de Illéia já. Sei lá, parece ser tão injusto (...).

A protagonista da vez é América Singer, pertencente à casta “Cinco”, a casta dos artistas. Ou seja, em Illéia não é o seu talento que define qual a profissão você vai ter, e sim a casta a que você pertence. América é cantora (qualquer dica dada no sobrenome dela é mera coincidência), e para ajudar a família ela costuma se apresentar nas festas e eventos das castas mais altas. Mas, América possui um grande segredo. Há dois anos ela mantém um namoro proibido por lei com o Aspen, um simples trabalhador braçal da casta “Seis”.

Perdidamente apaixonada, América está disposta a se tornar uma seis desde que passe o resto da sua vida ao lado do seu grande amor. Quando ela está dando por quase certo isso, a competição que elegera a nova princesa de Illéa é anunciada, e Aspen sabendo o quanto a vida ao seu lado poderia ser difícil para América, resolve “desistir” dela. Nada como um pouco de drama e corações partidos não é mesmo?

Sendo uma das trinta cinco garotas selecionadas para tentar conquistar não apenas o coração do jovem príncipe Maxon, mas como também a aprovação e aceitação de todo o povo de Illéa, América vai para o palácio, só que ao contrário das demais candidatas ela não está interessada em conquistar o coração do príncipe. A única intenção dela é permanecer o máximo de tempo possível ajudar a sua família. Porém, após um breve encontro com o príncipe, e a eliminação das primeiras candidatas, ela começa a perceber que não fazer parte do jogo pode ser mais difícil do que ela imagina. Em especial quando o grande prêmio é um belo, charmoso e atencioso príncipe.

A Seleção é um livro bem rápido de se ler, sendo mais um tipo de apresentação da história em si e de seus personagens centrais. A narrativa conta com muitos momentos fofos e a disputa nesse primeiro livro é mais velada por conta da quantidade de garotas participando. Claro que como toda história, aqui também temos aquele personagem “adorável” que no caso se chama Celeste a top model da casta “Dois”. Se você assim como eu tem gastrite, é melhor preparar seu estômago para ela.  É sério! E lógico que não podia faltar, o bendito triângulo amoroso Maxon, America e Aspen.  Bem, tem aquele velho e bom ditado diz: “Nem tudo é perfeito”.

"- Maxon, espero que encontre uma pessoa sem a qual não possa viver. Espero muito. E desejo que nunca precise saber como é tentar viver sem ela.”

Entre o lançamento de A Seleção e A Elite, a Editora Seguinte disponibilizou gratuitamente o conto O Príncipe, que em minha humilde opinião é totalmente desnecessário. Ok! Você conhece um pouco mais do Maxon e de como era sua vida antes das garotas chegaram ao palácio. Mas, de verdade o conto é tão superficial que se a intenção era o leitor ter uma visão diferente do Maxon, pelo menos no meu caso não funcionou. Eu fui conhecer o Maxon melhor e gostar realmente dele após ler A Elite.

A Elite começa exatamente no ponto em que A Seleção parou. Agora são apenas seis garotas na disputa e a competição começa de verdade. Embora o segundo livro mantenha o mesmo ritmo de primeiro, alguns detalhes aqui conseguiram me deixar levemente irritada. Eu gostei muito de A Elite tanto quanto gostei de A Seleção, mas algumas coisas foram difíceis de aguentar viu.

Uma delas foi o comportamento infantil da América em quase todo o livro. Outro foi à cara de pau do Aspen. Sem falar que o Maxon também muitas vezes ficava naquela, “não sei se caso ou compro uma bicicleta”. E a Celeste, bem prefiro nem comentar. O fato é que o livro só consegue se salvar da “terrível maldição do segundo livro”, por que ele começa a ganhar mais ritmo de distopia mesmo. Os conflitos com os rebeldes são mais constantes e certo personagem que até então era meio "neutro" coloca suas terríveis garras de fora.

Em A Elite, conhecemos um pouco mais da antiga história de Illéa e por mais que o Maxon tenha me deixado com “raivinha”, no final ele mostra quem ele realmente é. Algo que eu estava esperando para ver em O Príncipe, mas que a autora deixou guardado especialmente para o final do segundo livro. Assim, não tenho preferência entre o Maxon e o Aspen, só depois do final de A Elite eu admito que, o Maxon ganhou uns pontinhos extras comigo.

“Não podia imaginar nada forte o bastante para roubar aquela felicidade”.


Estou ansiosíssima pelo último livro da trilogia, A Escolhida que será lançado no dia 06 de maio de 2014 (dia no meu niver). Antes do lançamento do livro, será lançado em fevereiro o conto O Guarda que vai mostrar o ponto de vista do Aspen sobre os acontecimentos de A Elite. O que será que ele tem para nos contar heim?

A minha dica é: Se você ainda não leu A Seleção, pode parar de perder tempo!  Com uma narrativa envolvente e personagens que mesmo tirando o leitor do sério, ainda conseguem ser apaixonantes, a trilogia A Seleção é mistura perfeita para quem adora romances de ”conto de fadas” com uma pitada de ação e um pouco de drama para deixar tudo mais nervosamente divertido.

Recomendadíssimo!

outubro 06, 2013

Uma Curva na Estrada por Nicholas Sparks


ISBN:
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 304
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.




Sinopse: A vida do subxerife Miles Ryan parecia ter chegado ao fim no dia em que sua esposa morreu. Missy tinha sido seu primeiro amor, a namorada de escola que se tornara a companheira de todos os momentos, a mulher sensual que se mostrara uma mãe carinhosa. Uma noite Missy saiu para correr e não voltou. Tinha sido atropelada numa rua perto de casa. As investigações da polícia nada revelaram. Para Miles, esse fato é duplamente doloroso: além de enfrentar o sofrimento de perder a esposa, ele se culpa por não ter descoberto o motorista que a atropelou e fugiu sem prestar socorro. Dois anos depois, ele ainda anseia levar o criminoso à justiça. É quando conhece Sarah Andrews(...).

Fazia um bom tempo que eu não lia nada do autor Nicholas Sparks, que embora não seja um dos meus autores favoritos sempre consegue me comover com suas histórias. Mesmo essas sendo as mais clichês possíveis. Porém, para minha surpresa embora Uma Curva na Estrada contenha os mesmo ingredientes presentes em todas as obras do autor, ele possui algumas características diferentes que fazem com que o leitor fique atento à história até o ultimo capitulo.

Miles Ryan nunca conseguiu superar a perda de sua amada esposa Miss. Em parte essa sua frustração se dá pelo fato de que ele como policial deveria ter encontrado, algum indicio ou prova de quem atropelou sua esposa. Porém, a verdade é que aparentemente o assassino desapareceu no ar e não deixou rastros. Em meio à dor da perda e a obsessão por encontrar respostas, Miles se vê obrigado a continuar a viver não por si só apenas, mas por seu pequeno filho Jonah.

Jonah ainda sente muita falta da mãe, e por mais que Miles após o longo período de luto tente suprir a ausência de Miss na vida do filho, nunca parece ser o bastante. Jonah é um menino que carrega a tristeza no olhar e por conta da tragédia que aconteceu, seus antigos professores acabavam sempre tendo pena dele, e por isso seus problemas com as notas nunca foram de fato um “grande problema”. Mas quando Sarah Andrews torna-se a sua professora, ela percebe que Jonah tem sérios problemas de aprendizagem, e ao agendar uma reunião com o pai do menino, o que ela não esperava era se deparar com a mesma tristeza presente nos olhos de Jonah, nos olhos do seu pai.

Miles e Sarah começam a se aproximar com a intenção de fazer com que Jonah melhore suas notas no colégio. Só a dedicação da jovem professora conquista o coração do pequeno Jonah, ao mesmo tempo em que o coração de Miles também é conquistado. Porém, um terrível segredo pode colocar a bela história de amor que ambos estão começando a viver em risco.  Quando fantasmas de um passado doloroso voltam a perturbar a paz de Miles, Sarah tem que tomar uma difícil decisão. Decisão essa que pode fazer com que o amor que Miles sente por ela se transforme em desprezo.

Nicholas Sparks criou aqui uma história com uma narrativa doce e muito delicada. Por mais que o personagem central tenha passado por uma grande perda, o amor e a dedicação que Miles tem com seu filho Jonah é tão terna que chega a ser comovente. Acredito que justamente a presença de Jonah na história, deu esse toque mais suave à narrativa.  O modo como a história evolui é tão simples que sem perceber me apeguei aos personagens, e o melhor fui surpreendendo a cada nova revelação que surgia no caminho.

Até mesmo o romance se mostrou algo mais maduro e real, o que de certa forma deixou a narrativa mesmo “açucarada” e mais profunda, o que me agradou bastante já que não sou muito fã de “romances superficiais”. Outra característica que gostei muito no livro é que Miles, ao contrário dos “mocinhos padrões” do autor não nenhum exemplo de perfeição. Miles é impulsivo, e tem uma enorme sede de vingança dentro de sim, algo que muitas vezes o faz agir e depois pensar nas consequências.  Confesso que em alguns momentos eu fiquei com um pouco de raiva dele, por conta de suas atitudes um tanto extremas. Tudo bem que ele sofreu uma enorme perda tudo mais, só que isso não é justificativa e nem dá ao direito dele para agir como se fosse um “anjo justiceiro”

Tanto os dilemas enfrentados pelos personagens, como os segredos que ameaçam sua relação foram muito bem estruturados, o que além de manter a minha atenção do começo ao fim do livro, fez com que a cada capítulo tivesse um tipo de emoção diferente. A base da história pode até ter aquele toque “sparkiano” que nós conhecemos tão bem, mas a verdade é que nesse livro o autor conseguiu se superar, criando uma história em que o final pode não ser bem o esperado, mas não menos emocionante.

“– Acho que o que estou tentando dizer, Sarah, é que eu não preciso de tempo. Sei lá, eu simplesmente sei que falta algo na minha vida e que, antes de conhecer você, eu nem me dava conta disso”.

Uma Curva na Estrada possui uma história cativante, romântica e emocionante. Que vai deixar você encantado com sua narrativa simples, despretensiosa, e ao mesmo tempo cheia de surpresas. Recomendo!

outubro 02, 2013

Café Literário – Benditos Triângulos Amorosos



Oie leitores!  Tudo bem com vocês?

Hoje em nosso Café Literário vou abrir meu coração sobre um assunto que há muito tempo vem me incomodando nos livros em gerais, - os Benditos Triângulos Amorosos.

Tudo bem que eles não são uma grande novidade, afinal eles sempre existiram e vão existir em filmes, séries, novelas e nos livros também. O problema é que de um tempo para cá parece que ele se tornou requisito obrigatório principalmente nas séries literárias. E cá entre nós, isso já está começando há ficar um pouco sem graça.

Se o autor quer usar esse tipo “artifício” para deixar a narrativa mais emocionante tudo bem (...), porém será que não dá para ser um pouquinho mais original? É sempre a mesma fórmula: Garota chata e sem graça sendo disputada, pelo bad boy bonitão sedutor e pelo “príncipe encantado”, lindo e bonzinho.  E o pior de tudo, na maioria das vezes é tão óbvio com quem ela vai ficar no final, que de verdade nunca entendo o motivo de tanto drama.

Não sei quanto a vocês, mas eu sinceramente fico muito irritada com essas indecisões amorosas literárias, até por que eu acho impossível alguém ser apaixonado por duas pessoas ao mesmo tempo.  Você ficar confuso, sem saber o que sente e como se sente é uma coisa, mas a mensagem que os livros vêm passando ultimamente, é que é normal você “ficar” com uma pessoa hoje e com outra amanhã, afinal você ama as duas e ainda não sabe qual delas ama mais. Em minha humilde opinião isso tem outro nome, mas (...).

Como não quero entrar no mérito “filosófico” e ético da questão, selecionei alguns dos triângulos amorosos mais famosos de todos os tempos.

Vamos conferir?


Saga Twilght: Venhamos e convenhamos que depois que Sthepanie Meyer, surgiu com: Edward, Bella e Jacob, os triângulos amorosos de proliferaram de forma assustadora na literatura jovem. Particularmente, eu nem chego a considerar esse caso em especial um “triângulo amoroso”, pois estava bem na cara que o grande problema, se é que tinha algum problema era que o Jacob não se mancava mesmo.

Trilogia Jogos Vorazes: Nesse caso, ele pode até não ser o foco da história (graças a Deus), mas que ele existe, ali na espreita só esperando uma oportunidade para “atazanar” a nossa vida de leitor, ele existe. Principalmente quando levamos em conta o tão “famoso” marketing. Mas quando o assunto é Peeta, Katniss e Gale eu prefiro me focar mais nos jogos do que no “romance” em si.

Trilogia A Seleção: Definitivamente é muito difícil entender a America. Uma hora está perdidamente apaixonada pelo Aspen e do nada está apaixonada pelo Maxon também. E o mais engraçado é que nesse caso, muitas vezes a America espera atitudes do Maxon, que ela mesma não tem. Vá se entender (...).

Trilogia Estilhaça-me: Adam, Juliette e Warner, como não ficar a beira de um ataque de nervos com esses três. Ok! O Warner não é tão chato assim, na verdade ele é o que realmente “salva” a história (quem já leu Liberta-me vai entender).Juliette a “rainha do drama” é a mais “atiradinha” de nossa lista de hoje. Enquanto o Adam faz o tipo tão “bom moço” que chega a ser chato. O fato é que não quero que a Juliette fique com o Warner, mas em meu ponto de vista ela também não merece o Adam.

Saga do Tigre: De todos os triângulos amorosos com que me deparei nessa minha vida literária, nenhum conseguiu ser tão insuportável quando a história de Ren, Kelsey e Kishan. Teve momentos que eu cheguei a chorar de raiva, da situação no mínimo ridícula em que a autora colocava os protagonistas. Claro que a Kelsey não teve o final que merecida, segundo a minha opinião, só que fazer o que (...). A Saga do Tigre não passa de mais um caso clássico de história que você já sabe com quem a mocinha vai terminar e que ficar revoltado é apenas uma enorme perda de tempo, que infelizmente é inevitável.

Sei que na minha listinha está faltando outros triângulos amorosos famosos, porém selecionei só os que eu tenho “conhecimento de causa”, ou seja, já li senão todos, mas a grande maioria livros.

E vocês, também andam cansados desse clichê um tanto forçado? Tem algum triângulo amoroso que na opinião de vocês é tão chato e bobo, que não deveria existir? Abra seu coração, e comente.

Agora se você é fã dos triângulos amorosos, não deixe também de comentar o porquê você acha eles tão legais assim. Afinal, sempre tem um que pode surpreender não é mesmo?

Até o próximo post leitores!

Beijos;***




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