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novembro 28, 2013

Em Chamas por Suzanne Collins

ISBN: 9788579800641
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 413
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Jogos Vorazes - Livro 2.
Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.



Tudo bem que eu não sou o que se pode chamar de “fã número um”, da trilogia Jogos Vorazes. Na verdade após ler o primeiro livro, não consegui entender o que tanta gente tinha visto nessa espécie de “BBB mortal literário”, porém após ler o segundo livro da trilogia talvez, - e digo talvez por que ainda não estou muito certa, acho que consegui entender a essência da história.

Para fugir de spoilers pulem para o antepenúltimo parágrafo. Como se muitos de vocês já não conhecessem a história toda, mas (...) é sempre bom avisar.

Depois de vencerem os ultimo Jogos Vorazes, Katniss e Peeta não podiam imaginavam que a sua vitória mudaria não apenas suas vidas. O fato dos dois terem desafiado o poder da Capital e dividido o primeiro lugar, no ponto de vista do presidente Snow foi um grande ato rebeldia e está causando o que ele mais temia; a população está começando a acordar. A vitória do miserável casal do Distrito 12 deu esperança para o povo finalmente começar revolta. 

Sem saber o que acontece nos demais distritos Katniss se vê perdida tanto entre seu relacionamento mal resolvido com Peeta, como pelos seus sentimentos, mais mal resolvidos ainda por Gale. Em meio a tudo isso a visita nada amigável do presidente Snow e a viagem durante a turnê da vitória deixam bem claro para ela, que algo está prestes a acontecer. Algo que ela indiretamente começou na arena.  Katniss presente que mais uma vez tanto a sua vida como daqueles que ela ama corre perigo.  Ao ter que enfrentar a arena dos jogos mais uma vez, ela só tem um ideal, - manter Peeta vivo.

O que mais me incomodou em Jogos Vorazes foi sentir que a história tinha mais potencial do que de fato foi abordado no livro. Se eu for bem sincera, e lógico vou ser tive a sensação que “era barulho demais, para livro de menos”.  Só que, Em Chamas a narrativa conseguiu me prender mais, despertar em mim aquela necessidade de saber o que vai acontecer na página, no capitulo seguinte.

Não sei se o meu problema com Jogos Vorazes, foi o fato de eu achar meio “mórbido” um bando de adolescentes presos em uma arena tendo que assassinar uns aos outros, por causa de uma tradição ridícula imposta por um governante que no mínimo sofre de algum distúrbio de comportamento muito sério. Mesmo que Em Chamas, os jogos ainda são uma realidade na história, mas de certa forma o fato do livro abordar mais a revolta da população e a sua vontade em acabar com os desmandos de um governo opressor e todo esse banho de sangue desnecessário, deu ao livro um ritmo.

Infelizmente a protagonista da série, Katniss ainda não conseguiu conquistar a minha simpatia. Na verdade nesse segundo livro ela conseguiu a façanha de me deixar em alguns momentos mais irritada com as atitudes dela do que no primeiro livro. Tudo bem, que passar pelos Jogos Vorazes é realmente uma situação traumatizante para qualquer pessoa, mas de certa forma toda aquela segurança que ela tinha em Jogos Vorazes, foi substituída por algo que eu não sei explicar direito. Não é insegurança propriamente dita, mas toda a confusão de sentimentos que ela passa por causa do Gale e do Peeta é bem (...) “chatinha”.

Gostei de conhecer mais sobre os demais distritos de Panem, como também conhecer os outros tributos, em especial o Finnick e a Mags do Distrito 4. A autora Suzanne Collins, ter dado essa abertura na história, explorando os demais personagens, revelando até mesmo um pouco mais sobre o Haymitch, deu a narrativa um pouco mais de emoção, o que de certa forma contribuiu para o meu envolvimento com a história.  Assim eu fiquei tão envolvida com durante a leitura, que confesso que em alguns momentos eu queria dar “uns tapas” na cara do presidente Snow.

A escrita da Suzanne Collins manteve o nível, inclusive na parte de colocar detalhes aparentemente desnecessários na história.Em Chamas não apresenta nada muito espetacular quando ao seu desenvolvimento, a grande diferença mesmo é que o enredo ganhou mais elementos de distopia o que acabou me cativando bastante. Na verdade eu fiquei surpresa ao perceber o quanto eu gostei de Em Chamas. Tanto que estou roendo as unhas para saber como a trilogia acaba, (apesar de já ter lido alguns spoilers).

“- Katniss, quando você estiver na arena...
- O quê? - pergunto, na defensiva.
- Basta se lembrar de quem é o inimigo.”

Depois desse quote, não preciso falar mais nada, não é?  Pode não ser o livro mais surpreendente da sua vida, mas que vai deixar você morrendo de curiosidade para saber o que vai acontecer a isso vai.


novembro 26, 2013

Lançamentos – Novembro




Boa noite leitores!

UAU!! Vocês repararam que falta menos de um mês para o Natal? Realmente eu não vi esse ano passar (...).

Mas, vamos logo ao que interessa que são os lançamentos literários de novembro! Vários deles estão na minha listinha. Será que ainda dá tempo de mandar uns pedidos a mais para o Papai Noel?

Confiram!



Para minha wishlits foram: Álbum de Casamento da diva Nora Roberts, Paixão sem Limites, A Primavera Rebelde, A Casa do Céu, O Chamado do Cuco, A Segunda vez que te Amei e A Princesa Mecânica.

E vocês? Alguém aqui animado com a nova série da Lauren Kate, ou com a sequência de Métrica?

Beijos e até o próximo post!
;***

novembro 25, 2013

[Encerrada] Promoção – Passaporte Literário



Olá leitores!

Que tal carimbar seu Ano Novo ganhando um monte de livros legais? Então você não pode ficar de fora dessa super promoção!

Confira como é fácil e participe! =D



Promoção – Passaporte Literário.

prêmios:
-  Livro A Outra Vida.
-  Livro A Pousada Rose Harbor.
-  Livro Féeria.
-  Livro Liberta-me.
-  Livro Sangue na Neve.
-  Livro Segredos Revelados.
-  Livro Tipo Destino.

Informações:

- Não esqueça de ler o Terms &Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 25 de novembro à 26 de dezembro;
- Será apenas um ganhador;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente;
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
-O sorteado será anunciado neste post após o dia 26 de dezembro de 2013;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia , com a seguinte frase: "Vou carimbar meu #passaporteliterário e começar 2014 ganhado um monte de livros =D"

a Rafflecopter giveaway


Beijos e boa sorte!


novembro 23, 2013

Cadê você Bernadette? por Maria Semple



ISBN: 9788535922936
Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 376
Classificação:  Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Bernadette Fox é notável. Aos olhos de seu marido, guru tecnológico da Microsoft e rock star do mundo nerd, ela se torna mais maníaca a cada dia; para as demais mães da Galer Street, escola liberal frequentada pela elite de Seattle, ela só causa desgosto; os especialistas em design ainda a consideram uma gênia da arquitetura sustentável, e Bee, sua filha de quinze anos, acha que tem a melhor mãe do mundo. Até que Bernadette desaparece do mapa.Tudo começa quando Bee mostra seu boletim (impecável) e reivindica a prometida recompensa: uma viagem de família à Antártida. Mas Bernadette tem tal ojeriza a Seattle - e às pessoas em geral - que evita ao máximo sair de casa, e contratou uma assistente virtual na Índia para realizar suas tarefas mais básicas. Uma viagem ao extremo sul do planeta é uma perspectiva um tanto problemática (...).



Gosto de histórias inteligentes com personagens excêntricos e uma boa dose de ironia e bom humor. Cadê você Bernadette?, possui exatamente esses ingredientes, o que tornou a leitura instigante e divertidíssima.  Confesso que foi o tipo de leitura mais “diferente” e original com qual me deparei nos últimos tempos, o que contribuiu para que o livro torna-se um dos melhores que li esse ano.

Bernadette Fox é aquele personagem singular que quando você menos percebe já se tornou sua melhor amiga, mesmo ela não querendo ser amiga de ninguém. Ela está longe de ser a pessoa mais popular a amada entre a sua vizinhança e principalmente entre as dedicadas mães da Galer Street, escola em que sua filha Bee (que na verdade se chama Balakrishna, mas ninguém merece ser chamada por um nome para lá de esquisito como esse) é uma das estudantes mais queridas e comprometidas. Se já não bastasse a impopularidade de Bernadette com as pessoas de fora da sua “bolha”, e o fato de ela simplesmente não suportar mais a cidade de Seatle, o relacionamento com o seu marido Elgin o popstar da Microsoft também não é mais o mesmo.

A verdade é que Bernadette está à beira de um colapso nervoso, e a situação só se agrava depois que Bee com suas notas impecáveis resolve pedir de presente de formatura uma viagem em família para a Antártica. Como Bernadette, que evita a todo custo sair de casa, pois tem verdadeira aflição a conversar com as pessoas, conseguirá passar dias em um navio em um dos mares mais violentos do mundo com um monte de desconhecidos a sua volta? Porém, antes de enfrentar a terrível travessia da passagem de Drake, o seu medo do convívio social e a perspectiva de sentir o pior enjoou da história a viagem inteira, - Bernadette simplesmente desaparece.  Ao sumir do mapa Bernadette deixa não só a sua vida para trás, mas de toda a sua família completamente de ponta cabeça.

A narrativa se desenvolve através de e-mails, bilhetes escritos à mão e outros dados reunidos por Bee, que é quem nos conta a história de sua mãe.  Através da investigação feita por ela vamos conhecendo melhor todos os personagens envolvidos na trama, com destrinchando os motivos que fizeram  a brilhante Bernadette se torna a pessoa tão reclusa que aparentemente odiava tudo e todos a sua volta. À medida que Bee avança em suas descobertas, a narrativa ganha um toque de ironia ao retratar o cotidiano dos personagens e a forma com eles se relacionam, como também seus defeitos e qualidades. Em meio a esse, “retratos da vida como ela é”, ainda nos deparamos com uma investigação ultra secreta do FBI, sobre uma perigosíssima Máfia Russa.

Estão achando tudo mundo confuso?  Acreditem, nessa hilariante história criada pela autora Maria Semple não existe nada que não possa ser devidamente explicado, de uma maneira inusitada é claro, porém muito divertida.  Cadê você Bernadette?, é uma leitura “madura” mas, sem ser complexo  e com  personagens cativantes.  Maria Semple escreveu uma história completa, em que cada detalhe é essencial para que todos os pontos do enredo de interliguem ao final. Essa riqueza de detalhes e a maneira com ela construiu toda a história, fazem de Cadê você Bernadette?, um livro atual que aborda de maneira inteligente e bem humorada , todos os problemas que uma típica família “feliz” em crise pode enfrentar.

“Não pensamentos de tristeza e fascínio, entenda, uma vez que para ter pensamentos é necessário um pensador, e a minha cabeça estava vazia como um balão, incapaz de pensar.”

Com um desfecho surpreendente, Cadê você Bernadette?, é uma leitura inteligente, envolvente e  divertidíssima . As risadas aqui são garantidas. Recomendo!

novembro 21, 2013

Easy por Tammara Webber



ISBN:
Editora: Verus
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 308
Classificação:



Sinopse: Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.

Muito antes do seu lançamento oficial no Brasil, Easy já tinha aquele status de “queridinho”, sendo um dos livros mais esperados e comentados do ano.  Eu como vocês bem sabem, sempre fico com os meus dois pezinhos trinta e quatro atrás, quando um livro parece ser uma espécie de unanimidade entre todo mundo. Porém, para minha felicidade mais uma vez acabei mordendo a língua e me surpreendendo com uma história muito bem construída.

Jacqueline pode ter cometido um dos maiores erros da sua vida, ao confiar que um namoro que começo no ensino médio duraria para sempre.  Antes mesmo que ela pudesse superar o choque de ter todos os seus sonhos destruídos como o fim do seu relacionamento com Kennedy, Jacqueline ainda teria que enfrentar um tipo de problema, pelo qual ela jamais pensou que passaria. Ao sair da festa de Halloween organizada pela fraternidade do seu ex, ela é ataca por Buck, um dos colegas de Kennedy. Apavorada e aparentemente sem saída Jacqueline, não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo com ela, e principalmente que Buck podia ser capaz de algo tão cruel. Quando o pior parecia inevitável, um anjo chamado Lucas (pausa para suspiros) apareceu em sua vida.

Lucas possui aquele charme misterioso, que faz você ficar caidinha por ele logo nas primeiras páginas.  E claro que com Jacqueline não seria assim tão diferente.  Primeiro foi o sentimento de gratidão misturado com a vergonha, por ele ter ajudado ela naquela noite terrível, mas depois outro tipo de sentimento começou a surgir. Lucas estava sempre por perto como um bom amigo, e com o tempo atração entre os dois foi se tornando cada vez mais forte e, - irresistível.  Porém, o que Jacqueline não imagina é que a vida de Lucas possui segredos sombrios, que podem colocar em risco o frágil relacionamento entre os dois.

Easy começa de uma maneira bem simplista, prometendo ser apenas mais uma leitura no estilo “Sessão da Tarde”. Não que ele apresente alguma coisa muito surpreendente em seu enredo também, porém o fato dele abordar temas atuais e sérios de uma forma bem realista foi fazendo com que a cada capitulo eu me visse cada vez mais envolvida e curiosa pela história escrita pela autora Tammara Webber.

Assim como em Química Perfeita, em que temos toda a parte “gracinha” do romance que nos deixa com o coração acelerado, temos também a parte mais séria em que os personagens são obrigados a lidar com seus medos e fraquezas. Outro ponto legal é que o envolvimento do casal principal não é aquela coisa arrebatadora, que do dia para noite eles percebem que não podem mais viver um sem o outro e todo aquele blá,blá,blá de sempre. A relação entre eles é construída aos poucos e no decorrer da narrativa você vai percebendo que os sentimentos deles vão amadurecendo.

Foi praticamente impossível eu conseguir largar o livro. A narrativa de Easy é envolvente com personagens carismáticos que conseguiram me fazer amá-los e detestá-los com a mesma intensidade. Claro que muitas coisas que acontecem durante o desenvolvimento da história podem soar bem clichês, como algumas atitudes um tanto infantis dos protagonistas nos momentos errados (pelo menos em meu ponto de vista), só que apesar disso, me vejo obrigada a confessar que gostei mais do livro do que eu imaginava gostar, ao começar a leitura. Na verdade eu, simplesmente adorei a história!Não é que o estou começando a gostar desse tal New Adult?

“Amor não é a ausência de lógica, mas a lógica examinada e recalculada aquecida e curvada para caber dentro dos contornos do coração.”

Com uma narrativa leve e ao mesmo tempo intensa, Easy vai fazer você perder algumas horas de sono, mas posso garantir que será por um ótimo motivo. Um dos melhores livros que li esse ano. Vale a pena!

novembro 19, 2013

Na Livraria - 02




Olá leitores! Tudo bem com vocês?

No post de Na Livraria de hoje vou comentar sobre dois livros que aparentemente não tem lá muito haver um com o outro, mas que de uma maneira diferente abordam o mesmo tema, - problemas familiares.

Um eu gostei bastante já o outro embora eu tenha me emocionado em alguns momentos, a história ficou um pouco abaixo do que eu estava esperando.  Os livros do post de hoje foram ambos lançados pela editora Galera Record, e também tem em comum o fato de terem histórias curtas. 

Curiosos? Confiram o que eu achei de Métrica e A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista (nome curtinho heim).

Bem , vou começar por Métrica da autora Colleen Hoover, que foi justamente o livro que eu não curti tanto assim. Mas, antes que vocês me apedrejem por não ter caído de amores, por um dos livros mais adorados dos últimos tempos deixem explicar os meus motivos. Ok!?

Eu gostei de Métrica. Achei a proposta da autora embora não muito original boa, mas o casal protagonista simplesmente não me convenceu. “Como assim Ane?” Tipo, a parte em que a mocinha da história se muda para outra cidade após um acontecimento trágico e acaba se apaixonando por quem não devia tinha tudo para ser uma “grande história”, o que obviamente não foi.

A sensação que eu tive ao ler Métrica, foi que a autora pegou todos os clichês e tragédias literárias existentes e juntou tudo em um mesmo livro, com a intenção de fazer o leitor ficar desidratado ao final. Não que eu não tenha me emocionado e achado alguns acontecimentos tristes. Na verdade achei algumas coisas muito tristes, mas do tipo que de tão “força a barra”, e previsível que não chegaram ao ponto de me fazer chorar.

A protagonista Lake em determinados momentos tem alguns ataques de rebeldia e age de uma forma tão infantil que não condizia com a imagem que a autora tentava passar dela. O mesmo vale para o Will que apesar de tentar passar certo grau de maturidade, também não me convenceu muito. Assim, a intenção do romance entre eles até que é bonitinha e tem toda aquela coisa de ele gostar de poesias (o que é super fofo e tal), porém o envolvimento deles em si é um tanto superficial. Sabem aquela sensação que faltou alguma coisa?  Bem isso (...).

O que eu gostei do livro mesmo, além das poesias (que mesmo sendo algumas aparentemente sem nexo eram interessantes), foi à maneira com a autora trabalhou as questões familiares. A Lake que já vinha de uma perda recente precisava se forte por ela e pelo seu irmão caçula, o Kel. Já do outro lado nós temos o Will que ainda vinha superando todas as dificuldades que a vida tinha lhe imposto, e era tudo o que seu irmão mais novo, Caulder tinha. Preciso mencionar que foram justamente os irmãos mais novos dos personagens centrais, que se destacaram na história. Muito amor por esses dois viu .

Claro que teve outros personagens legais que chegam a ser mais carismáticos que o casal principal, porém o que mais me incomodou em Métrica foi o excesso do “drama show”. Tudo bem que a história de vida pessoal tanto da Lake, como do Will é bem triste e que é o tipo de coisa que pode acontecer com qualquer um. A narrativa em si tenta passar uma mensagem positiva e alegre apesar de tudo, só de verdade em meu ponto de vista houve pouco exagero.

É um bom livro, que possui os elementos certos para ser uma história emocionante, porém não chegou a me surpreender e emocionar. Uma pena (...).

“Arrependimento é contraproducente. É ficar se lembrando de um passado que não pode mudar. Duvidar das coisas à medida que elas ocorrem pode evitar que o arrependimento surja no futuro.”

Sei que muita gente não curtiu esse livro e achou tudo nele fantasioso e superficial, o que não deixa de ser verdade quando você analisa o livro por um lado mais lógico.  Porém, eu gostei da maneira com que a autora trabalhou de uma forma bem “lúdica” e despretensiosa a questão tanto do amor à primeira vista (que eu mesmo não acredito que exista), como a relação algumas vezes complicada entre pais e filhos.

Em A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista da autora Jennifer E. Smith, temos Hadley e Oliver como protagonistas. Eles se conheceram em um voo entre os Estados Unidos para a Inglaterra, mas precisamente Londres, e vamos supor que ambos não estavam muito felizes em ter que fazer essa viagem.


Hadley estava indo para o casamento do seu pai e Oliver, bem ele não estava indo para uma reunião familiar muito animada por assim dizer. O ponto legal da história em minha opinião nem foi o fato dos dois terem se apaixonado perdidamente um pelo outro em apenas vinte e quatro horas. E (isso não é spoiler), é algo que você já sabe que vai acontecer antes mesmo de começar a ler o livro mas, voltando o ponto que me chamou a atenção foi que direta ou indiretamente um ajudou ao outro a superar as dificuldades que sugiram no caminho.

Ok! Que tudo o que aconteceu no decorrer da narrativa é bem impossível acontecer na vida real de alguém em apenas vinte quatro horas, - ou não, sei lá vai que aconteça. Ok!Estou apenas divagando (novidade). Só que justamente essa impossibilidade e a maneira “atropelada” como tudo acontece na história é o que me fez gostar tanto do livro.

Fiquei pensando em como tantas coisas podem acontecer em um único dia, e que às vezes esse único dia pode mudar a vida de alguém para sempre. Além disso, os motivos que levaram os dois a Londres, são muito opostos que mesmo seus conflitos familiares não sendo tão “pesados” como os vividos pelos protagonistas de Métrica.  O encontro de Hadley e Oliver parece realmente ser um daqueles maravilhosos acasos do destino (que todo mundo adoraria que acontecesse ao menos uma vez na própria vida).

Foi um livro que me cativou mesmo sendo um pouco “conto de fadas”, perfeitinho demais.

“Talvez os atrasos no decorrer do dia sejam apenas detalhes, mas, se não fosse por eles, teria sido por causa de alguma outra coisa.”

Espero que vocês tenham gostado do Na Livraria desse mês, reforçando que os dois livros são bons dentro do que cada autora se propôs a escreve. Recomendo!

Até o próximo post!

Beijos;***


novembro 16, 2013

Lições do Desejo por Madeline Hunter


ISBN: 9788580412017
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 272
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Sinopse: Rothwell Brothers - Livro 02.
Atraente, sutil e tentador, lorde Elliot Rothwell é um homem acostumado a fazer sucesso entre as mulheres e a conseguir tudo o que deseja delas. Mas isso não se aplica a Phaedra Blair. A brilhante e exótica editora não parece disposta a ceder a seu pedido e cancelar a publicação das memórias de um membro do Parlamento que podem manchar o nome da nobre família Rothwell. A pedido de seu irmão mais velho, o marquês de Easterbrook, Elliot vai a Nápoles para negociar com Phaedra. Historiador de renome e autor de livros respeitados, tudo indica que ele seja a pessoa ideal para a tarefa (...).

Confesso que após terminar de ler As Regras da Sedução, eu fiquei muito curiosa para conhecer um pouco mais os homens da família Rothwell. Afinal, mesmo com suas participações pequenas, foi perceptível que tanto Christian como Elliot tinham muito para contar. Para minha surpresa e felicidade, Lições do Desejo superou o primeiro livro da série Rothwell Brothers, tendo como ingredientes personagens fortes, um romance explosivo e uma narrativa que faz como que você não consiga desgrudar os olhos de suas páginas.

A jovem Phaedra Blair está bem longe do que se espera de uma dama da sociedade londrina do século XIX. Filha ilegítima do famoso membro do parlamento Richard Drury, e da ousada estudiosa Ártemis Blair ela foi criada para ser uma mulher livre e independente. Phaedra assim como a sua mãe acredita que uma mulher não precisa se casar para ser feliz. Se não bastasse seu comportamento nada adequado para época, ela ainda fazia questão de mostrar o quanto era diferente das outras mulheres, desfilando com suas vestimentas pretas e seu longo cabelo ruivo solto.  Tanto descaso com sua reputação, tornava Phaedra uma péssima influencia para as mulheres “decentes”.

Porém, apesar de todas as convenções Phaedra é uma das grandes amigas de Alexia Rothwell, esposa de lorde Hayden irmão do marquês de Easterbrook. Essa ligação com uma das famílias mais nobres de Londres poderia ser vista como uma mera coincidência, ou até mesmo um daqueles engraçados acasos da vida. Mas, após herdar a editora de seu pai e tendo apenas o lançamento das memórias antigas do falecido lorde como garantia de reerguer o negócio, ela se torna alvo dos irmãos Rothwell. O que quer que Richard Drury tenha relatado em suas memórias que contenha o nome de Easterbrook não deve ser mencionado na publicação, e ninguém melhor do que Elliot para tentar conversar Phaedra a fazer essa pequena concessão.

O historiador renomado Elliot Rothwell, parte para a Itália disposto usar todo o seu charme para convencer e negociar Phaedra a exclusão do trecho que pode acabar com a reputação dos Rothwell, das memórias do pai da moça. Só que em meio a uma paisagem paradisíaca, e envolvidos em várias situações constrangedoras, Elliot e Phaedra são obrigados a conviver um com o outro durante toda a viagem. Enquanto ela buscava respostas e ele uma solução, o destino se encarrega de provar que muitas vezes é justamente nos caminhos que evitamos que encontramos a verdadeira felicidade.

Lições do Desejo possui uma narrativa recheada de momentos sarcásticos temperados com diálogos inteligentes e momentos divertidíssimos. Ao contrário do seu antecessor em que tanto os protagonistas como a história em si, tinha certo traço de rigidez o que tornava o livro mais sério, aqui a personalidade inusitada de Phaedra e o charme despretensioso de Elliot fazem com que a história seja leve e divertida.  A riqueza de detalhes que foi um dos elementos chaves do primeiro livro, também marcou presença em Lições do Desejo passando a sensação que eu estava viajando e conhecendo todos os lugares maravilhosos por quais os protagonistas passaram.

Outro ponto que me agrada muito na narrativa de Madeline Hunter, é que ela sabe dosar bem o romance, a sensualidade, a aventura e o mistério em suas histórias. Da mesma forma em que ela não peca pelo exagero ela também não peca pela falta, pois todos os elementos do enredo se casam tão bem entre si que a narrativa fica harmoniosa e muito mais envolvente. A escrita da autora é tão primorosa, que ela consegue além de, transportar você para a época em que a história se passa presentear os leitores com um romance totalmente “gracinha”, sem que ele fique cansativo ou enjoativo demais. Afinal, se tem algo que posso garantir a respeito de Lições do Desejo, é que quando o assunto é Elliot e Phaedra cada capítulo é uma surpresa.

Eu só não marquei o livro como favorito, por que quase no finalzinho algumas atitudes da Phaedra me incomodaram um pouco. Assim, não é nada que atrapalha o contexto geral da história, na verdade essas atitudes até que foram de certa forma “importantes”, para fechar o livro com chave de ouro. Mas (...) eu sou chata mesmo e não gostei de algumas coisas que ela fez e pronto.

“– Srta. Blair, pergunto-me se o que a incomoda não seria o fato de me ter no seu pé e não a seus pés. (...) Deus, dê-me paciência com esse homem tão pouco esclarecido e tão previsível.”

Um romance encantador e que fará você rir, sofrer e se apaixonar a cada capítulo. Lições do Desejo foi escrito sobre medida, para leitores ávidos por belas histórias de amor, com ótimos diálogos e personagens cativantes. Fica a dica!


novembro 14, 2013

O Amor mora ao Lado por Debbie Macomber


ISBN: 9788581630526
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 160
Classificação: Muito Bom.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.

Sinopse: Lacey Lancaster sempre quis ser esposa e mãe. No entanto, depois de um divórcio bastante doloroso, ela decide que é hora de dar um tempo em seus sonhos e seguir sozinha mesmo. Mas não tão sozinha: sua gatinha abissínia, Cléo, torna-se sua companhia de todas as horas. Até é uma vida boa — um pouco aguada, é verdade — a de Lacey. A não ser por seu escandaloso vizinho, Jack Walker. Quando Jack não está discutindo, sempre em voz muito alta, com sua namorada — com quem insiste em morar junto — está perseguindo seu gato, chamado Cão, pelos corredores do prédio. E Cão está determinado a conseguir que a gatinha Cléo sucumba aos seus avanços felinos. Jack e Cão são realmente muito irritantes. Mas acontece que a primeira impressão nem sempre é a que fica...

Sabe quando aquele finalzinho de tarde preguiçoso de domingo se aproxima e entre as mil coisas que você precisa deixar prontas para não se atrasar na segunda-feira sua única vontade é ler algo que aqueça seu coração? Foi exatamente o que aconteceu comigo e o livro, O Amor mora ao Lado. Um encontro sem nenhuma expectativa, que ao final me deixou com gostinho de quero mais.

Como vocês podem perceber o livro é super curtinho, então se eu ficar entrando em muitos detalhes sobre a história corro o risco de acabar dando algum spoiler e de deixar vocês muito bravos comigo. Por esse motivo, eu vou dar uma resumida geral e compartilhar nessa resenha como O Amor mora ao Lado, conseguiu aquecer o meu coraçãozinho “gelado”.

Depois de qualquer dia cansativo eu tenho a necessidade de me sentir reconfortada, por assim dizer. Para conseguir isso eu preciso de uma xícara de café, algo doce para comer e um livro com uma história “super fofa”.  E foi justamente esse ingrediente final que eu encontrei ao escolher dentro de tantos livros da minha estante, O Amor mora ao Lado.

Usando de elementos do nosso cotidiano, a autora Debbie Macomber criou uma história simplista e ao mesmo tempo tão bonitinha que quando me dei conta já estava completamente envolvida e encantada pela história. Eu adoro quando um autor consegue trabalhar detalhes pequenos e aparentemente insignificantes, de forma com que a história contada no decorrer daquelas páginas possa ter sido ou ser vivida por pessoas “comuns”.  É o tipo de história que se aproxima mais da vida real sempre me deixem meio sonhadora.

Claro que, alguns pontos da história me incomodaram um pouco e eu senti falta da autora ter explorado melhor alguns aspectos que em meu ponto de vista deixariam o enredo mais interessante, assim como os personagens mesmo. Porém, para um livro relativamente curto a narrativa conseguiu ser ao mesmo tempo convincente e cativante. 

Li o livro em menos de duas horas, e por mais que eu sinta que faltou alguma coisa no geral a autora conseguiu me manter envolvida do começo ao fim da leitura. Não chegou a me emocionar, mas em suma o livro cumpriu bem o objetivo, que era deixar uma tediosa tarde de domingo mais leve e descontraída.

“- Então, por que estamos indo? Porque não aguento ficar mais um minuto sem beijar você.”

Não é um livro que vai agradar quem busca histórias mais trabalhadas e profundas, mas é perfeito para quem adora romances delicados e rápidos de ler. Vale a pena dar uma chance.


novembro 12, 2013

#naplaylist – Meus 18 anos



Oie leitores!

O #naplaylist de hoje vai ser um pouquinho diferente. Hoje os estilos com os quais vocês estão habituados vão dar licença, para o estilo que ouvi muito quando eu tinha lá meus dezoito aninhos, - o heavy metal.

Pois é leitores, eu já fui uma daquelas meninas que só andava de preto, com correntes na calça e camisetas de bandas. Ok! Sei que é um pouco difícil que acreditar nisso, afinal quem olha para essa que vos escreve hoje (a louca que ama pop coreano e outras músicas esquisitas) jamais pensaria que um dia ela gostou de rock pesado.

Alguns de vocês devem estar até se perguntando: ”Por que você deixou de gostar de heavy metal Ane?”. Bem, não é que eu deixei de gostar, pois como vocês mesmo viram no #naplaylist do mês passado eu ainda escuto algumas músicas, de vez em quando. Só que não sou mais a mesma pessoa que era aos dezoito anos. Muita água passou por baixo dessa ponte, e com isso tanto os meus gostos pessoais, como meus próprios sonhos foram mudando e se moldando com o tempo. E de verdade acho que estou bem melhor hoje.

Tenho muitas saudades dessa época da minha vida. Época essa que trouxe músicas marcantes e que deixou lembranças muito especiais que guardo até hoje em meu coração. Músicas essas que hoje vou compartilhar com vocês.


Confiram ai!

Edguy - Superheroes.

Eu era completamente apaixonada pelo Tobias Sammet (o vocalista). Bons tempos! XD

Sonata Arctica - Broken.


Essa sempre foi uma das minhas músicas favoritas do Sonata, mas ver o Tony Kakko interpretando a música não tem preço. =D

Within Temptation – Memories.

♪All the memories I hold dear, Darling, you know I will love you 'til the end of time ♫ Ah!! Lágrimas vindo aos meus olhos agora (...) Uma das músicas da minha vida. Linda!

Angra - Rebirth.


Edu Falaschi seu lindu ! Uma das minhas bandas favoritas para sempre! Mesmo que hoje eu não acompanhe mais o trabalho do Angra de perto, algumas das melhores lembranças da minha vida tem o Angra como trilha sonora.

Nightwish – Ever Dream.


O Nightwish nunca mais foi o mesmo para mim, depois que a diva da Tarja Turunen saiu da banda. Mas, assim como o Angra, suas músicas fazem parte da minha história e são inesquecíveis.

Ah!! Eu tenho uma foto com a Tarja, eu tenho uma foto com a Tarja *-* Jamais vou esquecer o dia 24 de agosto de 2008.

Ai gente! Como foi divertido escrever esse post! Tantas lembranças boas, tantos momentos inesquecíveis. Espero que vocês também gostem, e que assim como eu tenham músicas especiais fazendo parte da história de vida de vocês.

Até a próxima!

Beijos;***





imagem: Tumblr

novembro 09, 2013

Quero ser Beth Levitt por Samanta Holtz



ISBN: 9788542800449
Editora: Novo Século
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 544
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva - Compare os Preços.



Sinopse: Amelie Wood perdeu os pais aos doze anos e, desde então, vive em um abrigo de meninas. Com a chegada do seu décimo oitavo aniversário, ela vive agora o temido e esperado momento de deixar o lugar que a acolheu por toda a adolescência para enfrentar o mundo em busca dos seus sonhos. Seu bem mais precioso é o velho exemplar do romance que sua mãe lia para ela, na infância. "Doce Acaso" contava a história de Beth Levitt, uma jovem que, como ela, amava o balé e tinha a vida transformada ao conhecer o príncipe Edward. Amie suspira ao reler incansavelmente aquelas páginas, imaginando quando o príncipe da vida real baterá em sua porta... Por isso, ao soprar as velas, não tem dúvida quanto ao seu pedido: "Quero ser Beth Levitt!". Através de grandes coincidências e uma trajetória que ela jamais imaginaria, Amie se vê, de repente, no fascinante mundo do cinema, cara a cara com o príncipe mais lindo que sonharia encontrar e lutando para se esquivar da maldade de muita gente invejosa, contando, para isso, com sua melhor arma: um coração puro.

Sabe quando uma história é tão doce e delicada, que você tem a sensação que tem mel nas páginas?  Foi bem essa a sensação que tive durante as quinhentas e quarenta e quatro páginas de Quero ser Beth Levitt. Escrito com uma sensibilidade enorme, Quero ser Beth Levitt não nos presenteia apenas como uma narrativa envolvente, mas também com a perceptível evolução da escrita da autora Samanta Holtz a cada capitulo.

Após ter que deixar o abrigo pelo qual morou durante grande parte de sua vida, Amelie Wood finalmente está prestes a enfrentar o mundo real. Amie volta para a casa em que viveu seus momentos mais felizes, onde cada lembrança de seus pais ainda estão intocadas e vivas. Para a doce e ingênua Amie esse é um momento mágico e assustador ao mesmo tempo, porém ela está decidida a seguir o ultimo conselho dado por sua mãe, o de manter o coração puro. Agora que ela não está mais sobre a proteção do abrigo e livre para fazer suas próprias escolhas, o seu primeiro grande desafio é encontrar um emprego.

Depois de receber alguns nãos na cara, Amie cai de paraquedas no teste para a adaptação cinematográfica de seu livro favorito “Doce Acaso” e lá por uma feliz coincidência ela conhece o seu “príncipe encantado”, o famoso ator Chris Martin. Em meio à emoção e uma ajudinha do “senhor” destino Amie sente que talvez o seu pedido de aniversário pode se tornar realidade. Porém, ela logo percebe também que infelizmente às vezes a vida não é bem um conto de fadas, e que o mundo real pode ser cruel onde conquistar seus sonhos e ainda manter seu coração puro pode não ser uma tarefa fácil.

A principio algumas atitudes da Amie me deixaram um pouco irritada. Ela é um personagem tão inocente que é realmente difícil acreditar que nos dias de hoje ainda exista alguém com a pureza de Amie.  Não sei se pelo fato de ser muito objetiva e não dar muito espaço para o “sentimentalismo” na minha vida pessoal, atrapalhou um pouco a minha compreensão sobre a personalidade e decisões da Amie, mas ao  final confesso que eu senti um pouco de inveja dela. Sinceramente gostaria de enxergar os pequenos detalhes da vida, com o mesmo amor que ela enxergar.

A maneira com que a autora Samanta Holtz desenvolveu a história, me fez vivenciar cada nova etapa da vida de Amie, como se fossem momentos da minha própria vida. A riqueza na descrição dos detalhes e lugares, a construção de todos os personagens e delicadeza com que a autora uniu tudo isso, faz de Quero ser Beth Levitt um livro mágico e apaixonante.  Eu me emocionei, sofri e comemorei a cada nova conquista da Amie e por que não a da Beth também.

Esse foi o detalhe que mais me deixou encantada com a história. Conforme a narrativa evoluía a “ficção” se misturava com a realidade. Fui tanto conhecendo melhor os personagens da trama central do livro, como os personagens da trama paralela que deu origem ao filme em que a pequena Amie é uma das grandes estrelas. Além disso, por mais que a narrativa tenha uma dose “extra de mel”, a autora me surpreendeu dando um toque de suspense no enredo. Como vocês sabem adoro ficar criando teorias e aqui,  e se por um lado eu tive uma grande surpresar, por outro fiquei muito feliz em perceber que as minhas suspeitas estava certas.  Afinal, toda história tem aquele personagem que por mais que ele tente não consegue despertar a nossa simpatia.

Quero ser Beth Levitt me fez sonhar acordada enquanto eu lia suas páginas. Sem nenhuma pretensão Amelie Wood me ensinou que uma das coisas mais importante da vida, é nunca deixar de lutar pelos seus sonhos, por que cedo ou tarde eles sempre se realizam. Ao final, como meus olhos cheios de lágrimas percebi que eu não queria ser Beth Levitt, e sim que quero ser Amelie Wood. Quero ter muito, mais muito mel nas páginas da minha vida.

“Como aconteceu, não importava: o destino apenas tinha cumprido o seu papel. E foi isso que ele fez, por meio de uma sequência perfeita de ... erros. Os erros mais felizes que ela presenciara.”

Um verdadeiro presente para os leitores, Quero ser Beth Levitt encanta e emociona a todos que por mais dificuldades que tenham passado, ou passam na vida ainda cultivam sonhos e principalmente acreditam neles de todo o coração. Ao final dessa bela leitura você também vai querer ser Amelie Wood.

novembro 07, 2013

Extraordinário por R.J Palacio



ISBN: 9788580573015
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 320
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.






Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Passei longos minutos olhando para a tela do computador sem saber como começar essa resenha. Embora escrever seja algo tão natural como respirar para mim, alguns livros conseguem a façanha de me deixar sem saber como usar as palavras, e Extraordinário é uma dessas raras e maravilhosas exceções. Ao começar a leitura, jamais imaginei que ao final ficaria tão encantada com a história como fiquei.

Por não se tratar de um “livro novo”, acredito que a maioria de vocês já leram várias resenhas descrevendo toda a história de Extraordinário, por esse motivo nessa minha resenha vou apenas comentar um pouco como foi a minha experiência com ele durante a leitura.

Pode até soar muito clichê, mas só posso definir Extraordinário como “um livro realmente extraordinário”. Confesso que nos primeiros capítulos eu várias vezes me perguntei, o que esse livro tinha de tão especial que fez com que tantas pessoas se encantassem por ele.  O que descobri conforme minha leitura avançava é que o livro em si, não tem nada demais. Porém, ele é escrito de forma tão primorosa e com uma delicadeza incrível, que ao decorrer dos capítulos a narrativa não foi apenas me deixando apaixonada por Auggie, mas também me fez refletir sobre muitos aspectos de minha vida também.

Sempre acho incrível como coisas simples e tão corriqueiras como ler um livro, conseguem me emocionar.  Talvez isso aconteça pelo fato de que alguns problemas passados pelos personagens se aproximem um pouco na nossa não “tão bela” realidade diária, mas a verdade é que livros como esse nos fazem ter esperança. Auggie apesar de ser uma criança que passou por tantas dificuldades no decorrer da vida, nos ensina com uma sutiliza enorme que não existe um problema grande o bastante que você não pode superar.

Auggie é um personagem especial não por causa das suas deficiências, mas por toda a sua determinação em vencer cada uma delas. Se não bastasse essa lição de superação que ele nos dá durante a narrativa, Auggie ainda consegue tocar e mudar de forma indireta a vida de outras pessoas também. Embora sua aparência pudesse incomodar algumas pessoas como o mimado e egoísta do Julian, ela era simplesmente um pequeno detalhe para Summer. Até mesmo o Jack que a principio se deixou influenciar pelas atitudes negativas de alguns alunos, ao final percebeu que quando a amizade é verdadeira, o que menos importa é a aparência e sim os bons momentos compartilhados.

Percebemos no decorrer da história também a importância da família em nossas vidas, por que não é apenas Auggie que sofre com o preconceito ridículo das pessoas, e sim sua família inteira. A que passa por isso de uma forma mais evidente é a Olívia, irmã mais velha de Auggie. Por um lado ela se sente na “obrigação” de defender o seu irmãzinho de todo o tipo cruel e discriminação, só que por outro lado ela acaba se sentindo deixada de lado pelos pais que sempre inconscientemente dão mais atenção para Auggie, do que para ela. O que pode parecer para alguns um comportamento infantil e até mesmo egoísta, na verdade foi à forma dela dizer aos pais que também “existia” e que assim como Auggie precisava de atenção e claro, carinho e amor.

Eu gostei muito da maneira como a autora R.J Palacio trabalhou com esse “pequeno drama familiar”. Do mesmo modo, R.J Palacio retratou situações do dia a dia de uma forma tão bela que até inclusive os momentos que tinham aquela certa tensão emocional a autora conseguiu deixa-los mais leves tornando a narrativa tão cativante que a cada obstáculo ultrapassado tanto por Auggie, como pelos demais personagens me fizeram sentir como se fosse eu que estivesse ultrapassando esses obstáculos também.

Extraordinário não é apenas um livro para ser lido, e sim um livro para ser vivenciado. Você tem que se entregar a história, e se imaginar no lugar de cada um dos personagens para conseguir entender e principalmente sentir toda a grandeza do livro. Ao final eu estava não apenas como os olhos cheios de lágrimas, mas me senti tão orgulhosa de Auggie que se fosse possível eu teria dado um forte abraço e dito a ele, o quanto eu o amava e estava orgulhosa dele. Bem, pelo menos sei que em meu coração eu fiz isso e me sinto imensamente feliz.

“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.”

Uma história linda e cativante que todos deveriam ao menos uma vez na vida ler, Extraordinário fala de amor, amizade, respeito e principalmente esperança. Recomendo!


novembro 05, 2013

Café Literário – Um Livro para Chamar de Meu



Olá leitores! Tudo bem com vocês?

Hoje o nosso Café Literário vai está recheado de muito amor. Afinal, nada melhor do que falar dos nossos livros favoritos não é mesmo?

Segundo o Skoob, tenho 86 livros marcados como favoritos, porém confesso que ultimamente anda um pouco difícil um livro atingir esse status comigo. Não sei, se eu que estou me tornando mais critica e chata (se é que é possível), ou se estou lendo alguns livros na época errada da minha vida, o fato é – que por mais livros favoritos que eu tenha, alguns são mais especiais que os outros.

No Café Literário de hoje, vou compartilhar com vocês meu TOP de livros do coração. Aqueles que por mais que o número de favoritos aumente, serão para sempre os livros mais queridos e amados na minha estante .


Confira!


Um Sonho de Esperança – Nora Roberts.

Esse foi o livro que me apresentou a diva Nora Roberts. Para variar eu comecei a leitura pelo o ultimo livro da trilogia (nada mais Ane), e me apaixonei pela narrativa da autora. Em Um Sonho de Esperança também conheci meu eterno “amor literário”, o Michael Fury (suspiros). Além disso, a  trilogia dos Sonhos é uma das melhores que já li.
Recomendo!





O Diário de Zlata – Zlata Filipović.

Sinceramente não sei quantas vezes eu já li esse livro na vida. Desde que o descobri na biblioteca de minha escola no ensino fundamental, não passou um ano que eu não o pegava para ler umas três vezes, no mínimo. O Diário de Zlata é um relato real da guerra da Bósnia, que aconteceu na década de 90.  É uma história tocante, atemporal e super especial. Quem ainda não leu, fica aqui a dica de um livro simplesmente emocionante.


Um Hotel na Esquina do Tempo – Jamie Ford.

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe como esse livro me emocionou e o quanto ele se tornou especial para mim, e é claro que ele não podia estar fora dessa lista. Todo mundo deveria ler esse livro, ao mesmo uma vez na vida. Muito, mais muito amor !








A Viagem de Théo - Catherine Clément.

Outro livro perfeito! A Viagem de Théo possui uma narrativa tão rica e delicada que é impossível você não se apaixonar pela história e se emocionar com ela. Aprendi lições valiosas com Théo e sua tia Marthe, lições essa que vou levar pela minha vida toda. Quem tiver oportunidade de ler essa joia literária, por favor, não a deixe escapar. Vale muito a pena!


O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder.

Como ninguém mais aguenta me ouvir falar desse livro, eu vou resumir meu comentário em uma única frase: “O livro mais PERFEITO que já li e reli em toda a minha vida!”










Fazer essa lista não foi uma tarefa fácil, principalmente por que foi bem difícil deixar alguns livros que amo tanto fora dela. Por esse motivo, para ficar de bem com a minha consciência e meu coração, eu vou me comprometer com vocês a fazer um post “parte dois”, desse Café Literário. E como vocês sabem, eu posso até demorar em cumprir minhas promessas, mas sempre cumpro. =D

Mas, agora eu quero saber de vocês. Qual ou quais livros se tornaram especiais ao ponto de ninguém mais aguentar ouvir vocês falando dele?

Beijos e até o próximo post ;***

[ENCERRADA] Promoção – Nerdfighters


Olá pessoal, tudo bem?

Nada como uma promoção maravilhosa, para animar o dia não é mesmo?
Hoje, o My Dear Library em parceria com os blogs  De Tudo um Pouquinho, Equalize da Leitura e Ler e Almejar traz para vocês a Promoção - Nerdfighters.

Para quem já conhece os livros do John Green e se apaixonou pela sua escrita e para quem ainda não os leu, mas morre de vontade de ler, essa é a sua chance de ganhar quatro livros dele de uma só vez!!



prêmios:

-  Livro A Culpa é das Estrelas (My Dear Library)
-  Livro Cidades de Papel (De Tudo um Pouquinho)
-  Livro Deixe a Neve Cair (Ler e Almejar)
-  Livro O Teorema de Katherine  (Equalize da Leitura)

Informações:

- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 05 de novembro à 30 de novembro;
- Será apenas um ganhador;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente;
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
-O sorteado será anunciado neste post após o dia 30 de novembro de 2013;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia , com a seguinte frase: "Sou #nerdfighter e vou ganhar quatro livros com @_BlogDTuP @EqualizeLeitura @lerEalmejar e @mydearlibrary!"

a Rafflecopter giveaway


Boa Sorte!
Beijos;***

novembro 03, 2013

Passarinha por Kathryn Erskine



ISBN: 9788565859134
Editora: Valentina
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 224
Classificação:
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cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva,  - Compare os Preços.

Sinopse: No mundo de Caitlin tudo é preto ou branco. As coisas são boas ou más. Qualquer coisa no meio do caminho é confuso. Essa é a máxima que o irmão mais velho de Caitlin sempre repetiu. Mas agora Devon está morto e o pai não está ajudando em nada. Caitlin quer acabar com isso, mas como uma menina de onze anos de idade, com síndrome de Asperger ela não sabe como. Quando ela lê a definição de encerramento ela percebe que é o que ela precisa. Em sua busca por ele, Caitlin descobre que nem tudo é preto ou branco, o mundo está cheio de cores, confuso e bonito.





Depois que li A Culpa é das Estrelas, pensei que jamais um livro ia conseguir me deixar completamente arrasada como ele me deixou. Porém, para minha grande surpresa Passarinha chegou em minhas mãos aparentando ser uma obra tão simples, mas que ao final destruiu meu coração.  Por esse motivo, antes mesmo de começar a resenha de fato eu peço desculpas caso ela pareça um pouco incoerente. Realmente estou ainda muito emocionada com a história, então (...).

Após a morte trágica de seu irmão mais velho Devon, Caitlin não tem mais quem a ensine a entender o sentido das coisas.  Totalmente perdida, ela encontra no apoio da Sra. Brook, a terapeuta da escola uma forma de aprender aquilo que Devon, já não pode mais ensiná-la. Seu pai está tão perdido quanto ela e ainda não dá indícios que vai superar a perda, mas após ler a definição de desfecho, Caitlin acredita que apenas através dele que ela vai conseguir fazer seu pai sorrir novamente. 

“Como é que chegamos à vivência da conclusão emocional de uma situação de vida difícil?” Vocês já se fizeram essa pergunta? Confesso que até ler Passarinha, eu nunca tinha parado para pensar na forma como eu lido com a dor. Acho que em muitos pontos sou parecida com a Caitlin, por preferir as coisas em preto e branco, por que às vezes o excesso das cores me atrapalha um pouco. Só que o grande problema é que ao contrário dela eu não faço isso por que tenho a sensibilidade de uma criança e sim por que sou egoísta e muitas vezes ignorar os fatos e fingir indiferença é mais fácil.

A narrativa da autora Kathryn Erskine, nos apresenta a história pela perspectiva inocente da Caitlin, o que me fez olhar para vários aspectos da minha vida de uma maneira diferente. O fato de Caitlin ter que aprender todos os dias como se relacionar como o “mundo real”, entender como toda essa loucura funciona e, em especial saber como ela se encaixa em tudo isso, foi uma verdadeira lição de vida que sinceramente eu não estava emocionalmente preparada para receber.

Se não bastasse todo esse contexto que foi me cativando no decorrer da história, a autora ainda colocou um personagem que simplesmente roubou meu coração. Foi justamente por causa do Michael que meu coração se partiu no final. E já que ele estava partido, vocês podem imaginar a choradeira que foi e está sendo até agora por causa desse livro (...). O mais engraçado é que eu realmente não estava esperando ficar tão desolada com Passarinha com estou.

A história é tão simples, que por mais que tenha como plano de fundo uma tragédia em momento algum eu imaginei que ia sentir o baque que senti. Conforme as últimas páginas do livro foram chegando fui sentido um aperto no meu coração, e aquilo foi doendo tanto em mim que quando meu dei conta eu estava aos prantos. Tipo, não foi aquele choro de emoção que eu às vezes sinto quando termino um livro. Fiquei literalmente aos prantos, por que tive a sensação que se não colocasse o que quer que estivesse me incomodando no momento para fora, eu iria sufocar.

Agora nesse momento  enquanto escrevo essa resenha eu estou aos prantos novamente, por que sei que por mais que eu tente não vou conseguir descrever em palavras a beleza da história de Caitlin. Ela me ensinou tanto em apenas duzentas e vinte quatro páginas, que acredito que a única forma de agradecer a ela é tentar enxergar mais cores na vida, como ela mesma fez.

“A vida é especial. Quer dizer... que não sou só eu que sou especial? Tudo na vida é? Isso mesmo.”

Passarinha não é um simples livro, e sim uma joia pequenina e delicada em que o lugar mais seguro para guardá-la é em nosso coração. Prepare os lencinhos, por que você vai precisar. Maravilhoso!






Notas:
1- Passarinha foi escrito após a Kathryn Erskine ficar comovida com o massacre de trinta e três pessoas na Viginia Tech University, em 16 de abril de 2007. Apesar de não estar diretamente com o que aconteceu, a tragédia levou a autora a refletir sobre o impacto que esse tipo de evento tem na vida das pessoas.

2-Síndrome de Asperger é um tipo de autismo a qual confere à pessoa portadora a dificuldade de interação social, dificuldade em processar e expressar emoções, interpretação muito literal da linguagem, entre outras características.

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