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fevereiro 28, 2014

Keep a Calm and #partiuferiado

Bom dia leitores!

Nada como um feriado prolongado para repor as energias não é mesmo? Não sei quanto a vocês, mas 2014 começou com tudo por aqui.  Por mais eu tente me organizar, o senhor tempo não anda sendo muito meu amigo nesses dois primeiros meses do ano (...).

Então para repor as energias e me reorganizar para aproveitar o que os próximos dez meses têm de melhor, criei um “cronograma” para não desperdiçar nenhum minuto desse feriado, que chegou na hora certa.

Confiram ai =)

imagem: tumblr.

Ler no mínimo quatro livros: Meu ritmo de leitura deu uma desacelerada legal esse começo de ano, então eu vou aproveitar o feriado para colocar em dia algumas leituras atrasada.

Assistir um filme antigo: Ainda estou na dúvida entre o Vento Levou ou a Bela e a Fera, mas pelo menos um dos dois quero assistir novamente nesse feriado.

Me reorganizar: Percebi que a forma como eu tinha me organizado no começo do ano, não está dando certo. Está difícil conciliar: trabalho, blog, academia, inglês, projetos e vida pessoal então o jeito é rever tudo e colocar (ou ao menos tentar) as coisas nos trilhos novamente.

Malhar: Mesmo a academia estando fechada no feriado, eu não quero ficar em casa “sem fazer nada”. Um pouco é por que sei que vou ficar com peso na consciência e também não quero perder o ritmo. Então vou caminhar, pula corda, correr com o Hércules (my dog), mas menos ficar totalmente parada.

Dormir: Bem, por que também sou filha de Deus, né gente =D

 E vocês quais são os planos?

Beijos e até o próximo post;***

fevereiro 26, 2014

Aprendendo a Seduzir por Patrícia Cabot


ISBN: 8576655098
Editora: Essência
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 366
Classificação: Muito Bom.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher. Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres. Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.


Sinceramente eu não sabia o que esperar quando comecei a ler Aprendendo a Seduzir da Patrícia Cabot, mas posso garantir que tive uma ótima surpresa. Além do romance super gracinha que estava esperando, a narrativa conta com vários momentos divertidos e com um toque de mistério (que não é tão misterioso assim, mas é legal), dando a história um ritmo leve, viciante e agradável.

Para Lady Caroline Linford a vida parecida um conto de fadas. Prestes a se casar com o homem que salvou a vida do seu irmão Tommy, e completamente apaixonada pelo marquês de Winchilsea, ela não imaginava que seu sonho estivesse prestes a se transformar em um pesadelo. Durante um dos inúmeros bailes da temporada londrina, Caroline se depara com seu noivo e Lady Jacquelyn em uma posição para lá de comprometedora.  Após o choque de descobrir que está sendo traída, Caroline não sabe exatamente o que fazer.

Afinal romper o noivado está fora de cogitação. Como ela poderia romper o compromisso, agora que tantos convites já tinham sido enviados? Além disso, como ela poderia terminar tudo, com o homem que salvou a vida do seu irmão? Sem falar que a sua mãe jamais apoiaria sua decisão, pois quem desiste de casar-se com um marquês as vésperas do casamento. Porém, mas do que essas questões entre outras duvidas que pairavam sobre a mente de Caroline a principal era, - quais motivos seu noivo teria para se jogar nos braços de outra mulher.

Após uma conversar não muito esclarecedora com a sua mãe, Caroline decide que se quer mesmo ser a senhora Hurst Slater, marquesa de Winchilsea ela precisará ser mais do que uma esposa adequada, mas uma amante perfeita também. Porém, como a sua educação possuía digamos algumas falhas nesse quesito, Caroline ia precisar de um professor no mínimo experiente nas artes da sedução, e ninguém melhor do que Braden Granville o libertino mais famoso de Londres.

Braden Granville não era um nobre, na verdade ele estava bem longe disso. Criado nos becos mais sórdidos de Londres, Granville deu a sorte de ser muito esperto nos negócios. O fabricante de armas, e rico em ascensão pode não ter a simpatia de muitos nobres da alta sociedade londrina, mas que seu porte e charme são capazes de arrebatar corações disso ninguém duvida. O esperto empresário, só não esperava cair nas garras de uma mulher traiçoeira, a sua futura esposa de quem ele está louco para “se livrar”. Afinal, Granville tem a absoluta certeza que sua estonteante noiva não é bem o que se espera de uma dama.

Quando Caroline aparece em seu escritório com um pedido inusitado de ensiná-la as artes da sedução, em troca de ajudá-lo a desmascarar sua noiva, Granville não tinha ideia que estaria entrando em uma das maiores encrencas de sua vida. O acordo parecia prático para ambas as parte, mas as coisas não saíram exatamente como Caroline e Granville gostariam afinal o marquês de Winchilsea escondia segredos mais sombrios do que eles podiam imaginar.

Por mais que no decorrer da leitura algumas atitudes de Caroline, tenham me deixado um pouco irritada não posso deixar de destacar a personalidade dela. Caroline está longe de ser o tipo de mocinha “bobinha” (mesmo a primeira vista parecendo) que estamos tão habituados a encontrar nas histórias. Caroline possui uma personalidade forte, agindo muitas vezes de uma maneira muita ousada e imprudente para os padrões da época. Determinada, Caroline não me esforços para conseguir o que deseja nem que para isso precise usar um pouco da sua ironia, e por que não charme pessoal para alcançá-las.  Já Granville pode parecer irritantemente arrogante e convencido há principio, porém quando ele começa a deixar suas defesas caírem, ele demonstra que por de trás de toda a sua pose existe um homem romântico e tão determinado como Caroline.

Outro ponto é que, apesar do titulo do livro sugerir que a história seja um romance erótico, a autora Patrícia (Meg) Cabot, conseguiu criar uma narrativa descontraída com toques de sensualidade, mas nada muito picante, por assim dizer.  Como romance em si, a narrativa possui todos os clichês conhecidos, não chegando a apresentar nenhuma grande surpresa ao final.  É aquele típico livro que você lê para aquecer o seu coração, em uma tarde despreocupada de domingo para passar o tempo em boa companhia.

“...levantou a mão e tirou da sua testa uma teimosa mecha de cabelo âmbar. Enquanto estava distraída com isso, ele se inclinou e com uma sensação de necessidade pressionou sua boca contra a dela.”

Com personagens cativantes e uma romance divertido, Aprendendo a Seduzir é uma ótima opção para quem busca uma leitura rápida e agradável. Pode não ser a leitura mais surpreendente da sua vida, mas com certeza será uma das mais divertidas.

fevereiro 24, 2014

Lançamentos – Março

Olá leitores! Como foram de final de semana?

Fiquei devendo a resenha de sábado para vocês, eu sei (...). Mas, para me redimir preparei um post bem legal com alguns lançamentos do mês de Março.

Estão curiosos? Confiram ai!




Sei que tem alguns lançamentos que não estão no post, porém tentei buscar um pouco de cada gênero literário.

Estou bem curiosa para ler a "Espada Shannara", "Êxtase" e "A Quase Honrosa Liga de Piratas".

E vocês, quais desses lançamentos, ou outros que não estão na minha lista já estão em suas wishlist?

Essa semana ainda tem resenha nova aqui no blog, e prometo que vou retribuir todos os comentários de vocês.

Beijos e até o próximo post!;****

fevereiro 19, 2014

O Visconde que me Amava por Julia Quinn

ISBN: 9788580411973
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 304
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Os Bridgertons – Livro 02. A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Primeiro de ano e eis a dúvida cruel (...), qual seria a minha primeira leitura de 2014. Depois de passar uns bons minutos olhando os livros de minha estante, meu olhar recaiu sobre O Visconde que me Amava e eu soube que não poderia haver leitura melhor para começar meu ano com o pé direito. Nesse romance encantador, mas uma vez me vi envolvida pela narrativa da autora Julia Quinn e completamente apaixonada pela grande e barulhenta família Bridgerton.

O visconde Anthony Bridgerton é atormentado por fantasmas do passado. Fantasmas esses que surgiram após a morte precoce de seu pai. Agora com a proximidade da casa dos trinta ele sabe que não pode mais fugir de suas responsabilidades por muito tempo e que precisa encontrar uma esposa adequada o mais breve possível.  A eleita, além de pertencer a uma boa família, tem que ser bonita, inteligente, agradável e bem “indiferente” o bastante para ele não se apaixonar. Sim, por mais estranho que essa condição possa parecer, Anthony Bridgerton está à procura de uma mulher pela qual ele não corra o risco de se apaixonar. E aparentemente a jovem Edwina Sheffield é a candidata ideal.

Mas, fazer a corte para senhorita Edwina Sheffield, vai se mostrar muito mais difícil do que o ele espera afinal sua irmã mais velha, Kate já conhece a sua nada boa fama de libertino e ela não acredita que ex-libertinos se tornam bons maridos. Kate fará todo o possível para manter a sua inocente irmã longe das mãos do arrogante visconde. Tal atitude pode acabar não só com as chances de sua irmã encontrar um partido melhor, como também pode colocá-la em maus lençóis. Pois se tem algo que Kate não sabe é que, quando o visconde Anthony Bridgerton quer alguma coisa, ele sempre consegue.

Em uma sedutora e divertida briga de “cão e gato”, Anthony e Kate vão não apenas conhecendo melhor um ao outro, como percebendo que de certa forma ambos são bastante parecidos. Os dois são devotados à família, e farão sempre todo o possível e até o impossível para proteger quem amam. Com essa proximidade, fica cada vez mais difícil para Kate encontrar motivos para opor- se a corte do visconde a sua irmã. Da mesma forma que Anthony percebe que não se apaixonar pode ser mais complicado do que ele imaginava.

Assim como em O Duque e Eu, me vi em muitos momentos dando boas gargalhadas durante a leitura. A autora Julia Quinn possui uma escrita espirituosa, que mescla com maestria o romance e a comédia tornando a leitura leve e deliciosa. Tanto a Kate como o Anthony possuem marcas profundas em suas almas, marcas essas que muitas vezes os impede de ser felizes. Claro que os dois são bem teimosos e o que Kate tem de insegura é compensado pela a arrogância de Anthony, porém o desenvolvimento da história é tão agradável, que mesmo os dois me deixando irritada com suas atitudes, ao final me vi torcendo por eles.

Acredito que é justamente isso que tornam os livros da Julia Quinn tão especiais. Tanto em O Duque e Eu como agora eu não apenas me envolvi com a história, mas me senti parte dela. Mesmo o foco aqui sendo o Anthony e a Kate, a autora consegue dar abertura na trama para que os demais personagens tenham tanto destaque como os protagonistas. Todos são peças importantes na história e cada momento, emoções ou conflitos passados pelos personagens são descritos com riqueza e delicadeza.   O que em minha opinião deixa a história ainda melhor. Só me dei conta do quando está entretida com narrativa quando cheguei ao final da leitura, e confesso que dessa vez eu me emocionei. E sim continuo ainda mais apaixonada por Lorde Colin Bridgerton ().

“Significa que o amor não tem nada a ver como medo que tudo acabe, mas como encontrar alguém que o complete, que faça de você um ser humano melhor do que jamais sonhou ser.”

Um romance divertido e cativante, O Visconde que me Amava é uma leitura encantadora que vai conquistar você logo nas primeiras páginas. Adorei!

fevereiro 17, 2014

Café Literário – Livros para reler em 2014

Boa tarde, leitores tudo bem?

Quem nunca ficou com aquela vontade de reler aquele livro tão especial, ou dar uma segunda chance a aquele que não foi tão especial assim? Pois bem leitores, mesmo a minha fila de leitura crescendo a cada dia mais, em 2014 eu pretendo reler alguns livros da minha estante.

Uns por que já faz tempinho que li e quero meio que “reviver” a emoção da história e outros por que só agora tenho a série completa então quero começar a história pelo “começo”, por assim dizer.

A parte boa de reler um livro, ao menos em minha opinião, é que você sempre acaba prestando atenção e algum detalhe que deixou passar durante a primeira leitura. Já a parte ruim é que, que você pode não achar o livro assim tão fantástico como achou antes.  Claro que pode acontecer o efeito contrário também, e aquele livro que você não curtiu tanto na primeira leitura, se revelar um dos melhores livros que você já leu. Por esse motivo eu, sempre acho interessante ler o mesmo livro em épocas diferentes da vida.

Separei da minha estante cinco livros que pretendo reler esse ano. Na verdade eu queria poder acrescentar mais alguns, mas como não sei se o “senhor tempo” vai colaborar, é melhor não me comprometer =D.

Confiram a minha listinha de releituras do ano.

imagem: tumblr.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry: Para falar bem a verdade, faz tanto tempo que li esse livro que nem me lembro quantos anos eu tinha.

O Jardim Secreto - Frances Hodgson Burnet: Mesmo caso do “O Pequeno Príncipe” =D.

Dançando no Ar – Nora Roberts: Como demorei um pouco para conseguir os três livros da trilogia, é melhor dar uma relida no primeiro livro só para entrar no clima da história de novo.

Sangue e Ouro – Anne Rice: Por que estou precisando fazer as pazes com as histórias de vampiros rs...

E vocês leitores, também possuem o hábito de reler livros? Não deixem de dar a opinião de vocês nos comentários =D

Beijos e até o próximo post;****

fevereiro 15, 2014

Mago: Mestre por Raymond E. Feist

ISBN: 9788567296036
Editora: Saída de Emergência
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 432
Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.







Sinopse: Saga do Mago - Livro 02.
A saga épica de Midkemia continua… Passaram-se três anos desde o terrível cerco a Crydee. Mago Mestre é recheado de aventura, emoção e ameaças tão antigas quanto o próprio tempo. Com o segundo volume de A Saga do Mago, Raymond E. Feist volta a provar que é um dos maiores nomes da literatura fantástica na atualidade.



Sempre tenho dificuldade em escrever uma resenha quando ainda estou muito empolgada com o livro. Normalmente espero a minha agitação passar um pouco, para que os meus sentimentos pessoais não sejam tão perceptíveis. Porém, não posso esperar nenhum segundo para compartilhar com vocês o quanto eu adorei essa obra prima literária. Sério leitores, -  é muito amor no coração desta blogueira por uma série só.

Ok! Admito que até o quarto capítulo pairou sobre minha cabeça a ameaça da tão conhecida e temida “maldição do segundo livro”. Mas, só foi o susto afinal esse segundo livro conseguiu ser ainda mais fantástico do que o anterior. Como isso foi possível? Não sei, só posso garantir a vocês que a narrativa do autor Raymond E. Feist me conquistou de vez.

Quem não quer correr o risco de ler spolier pulando agora para terceiro parágrafo.

Após três anos desde que a terrível guerra entre o Reino de Midkemia e os exércitos do Império dos tsuranis começou, muita coisa mudou na vida de Pug, Tomas e do príncipe Arutha. Pug o jovem aprendiz do mago Kulgan, agora é escravo do exército inimigo, seu melhor amigo Tomas defende o reino do Elvandar ao lado de elfos e anões, já o príncipe Arutha lida com as responsabilidades de governar Crydee no lugar de seu pai.  Mas, a guerra e suas consequências não são os únicos problemas que os três jovens terão que enfrentar.

Enquanto nenhum oponente sai vitorioso da guerra que não parece ter fim, Tomas luta para manter sua própria humanidade, pois ele nunca esteve tão próximo de se tornar tudo o que seu adorado povo élfico teme.  Em Kelewan, Pug sofre o mais perigoso e grandioso revés da vida, ao mesmo tempo em que Arutha enfrenta os planos traiçoeiros de alguns nobres de Midkemia. O futuro é incerto, porém um quarto personagem será fundamental no desenrolar do destino não apenas desses três jovens heróis, como também se mostrará peça chave no desfecho da guerra. Porém cuidado, pois nem tudo é o que parece.

Nesse segundo livro da Saga do Mago, fica evidente que para se criar uma boa história, o autor precisa antes de tudo construir personagens fortes e marcantes. Comparando ambos os livros da série, é visível o quanto os personagens amadureceram entre um livro e outro. Cada um enfrentando suas lutas e dramas particulares e vencendo obstáculos aparentemente intransponíveis, muitas vezes ficando face a face com a morte.  E mesmo seus feitos sendo grandiosos, todos possuem uma simplicidade, algo tão humano que os tornam cativantes e reais.

Confesso que fiquei um pouco com “raivinha” do Tomas, da mesma forma que fiquei realmente impressionada com o Pug e a Carline. Foram tantas perdas e tantos desencontros, mas os dois conseguiram manter a essência.  E o que falar do Arutha gente? Ele já tinha me encantado no primeiro livro, mas agora estou completamente apaixonada (). Tão corajoso, determinado, sem falar no humor negro e no sacarmos que fazem dele um personagem único.  Simplesmente meu príncipe encantado (). Na verdade os personagens são tão bem construídos que é impossível você não gostar até dos vilões, pois todos tem esse lado humano que eu mencionei no parágrafo acima.

Outro detalhe é que por mais que os fatos narrados aparentemente não tenham muita ligação entre si, no desfecho final da história cada peça se mostra importante e esses mesmos fatos se unem. Raymond E. Feist conseguiu dar repostas sem fechar o enredo, ao contrário ele deixou muitos outros mistérios para serem desvendados. É como se ele tivesse finalizado uma era na história e preparando o leitor para o começo de outra. São poucos autores que conseguem fazer isso e Raymond E. Feist conseguiu com maestria. Ok! Estou sendo muito fangirl assumo.

O Mago – Mestre é tão cheio de aventuras, reviravoltas, revelações (tudo bem que de uma eu já desconfiava) e surpresas que foi impossível largar o livro. Não apenas o reino de Midkemia é desbravado durante a leitura, como também a história e os costumes do povo tsurani são revelados, mostrando que de certa forma, eles não são tão maus quanto pareciam. Os relacionamentos também foram mais aprofundados e há tantos acontecimentos marcantes que admito que chorei em algumas partes.  Pois é, leitores eu até tento ser “coração gelado” e não me apegar aos personagens, mas não consigo. Vida (...).  Senti raiva, medo, tristeza, alegria, surpresa e tudo isso junto em diversos momentos enquanto lia o livro. Estão entendo do por que muito amor por um livro só?

“Trata-se de uma visão de algo tão nítido, tão genuíno que só pode ser loucura. Você vê o valor da vida e conhece o significado da morte.”

Sem mais palavras! Simplesmente P-E-R-F-E-I-TO! Querida Editora Saída de Emergência, não demore muito para lançar “Espinho de Prata”, eu realmente necessito muito dele ().




fevereiro 14, 2014

Parceria com a Loja Cereja Rocks + [Resultado] Promoção

Bom dia leitores!

Para começar bem a sexta-feira, que tal uma novidade bem bacana combinada com uma super promoção? Gostaram não é?

A partir de hoje vocês leitores do My Dear Library terão desconto de 5% nas compras na Loja Cereja Rocks. Eu pessoalmente sou cliente da loja e adoro os produtos que a Talita vende *-*. Tanto que sempre brigo com ela, por quase me levar a falência rs...

Para quem ainda não conhece a loja, separei alguns produtos que tenho certeza que vão entrar para a wishlist de vocês.



Não é um produto mais lindo que o outro gente? Fica até difícil escolher =D. Para vocês terem direito aos 5% de desconto basta inserir o código "mydearlibrary" (o nome do blog tudo junto) e prontinho.


E para comemorar a parceria, eu e a Talita preparamos uma promoção, bem  fofinha para vocês. Confiram!


promoção – Acho que vi um Gatinho...

prêmios:
- Livro + Pôster: O Mundo pelos olhos de Bob.
- Óculos da Hello Kitty.
- Tiara de Gatinho com Strass.

informações:
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 14 de fevereiro à  14 de março;
- Apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
- O sorteado será anunciado neste mesmo post após o dia 14 de março de 2014;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- O blog será responsável pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "Psiu acho que vi um gatinho! E ele está me esperando lá no @cereja_rocks e no @mydearlibrary”.
a Rafflecopter giveaway


Vocês não vão ficar de fora dessa não é?

Beijos e boa sorte!

fevereiro 12, 2014

Simplesmente Ana por Marina Carvalho


ISBN: 9788581631554
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 304
Classificação: Regular

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cortesia para resenha.


Sinopse: Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.



Sabe aquela sensação estranha quando você percebe que “todo mundo” amou um livro e você não amou ele tanto assim? Pois, estou passando por esse dilema nesse exato momento. Desde que Simplesmente Ana foi lançando eu estava bastante curiosa para conhecer a história, já que após ler a sua sinopse automaticamente me recordei dos livros da série  que adoro, O Diário da Princesa da autora Meg Cabot. Porém, não sei se o fato de que em nenhum momento eu consegui me identificar ou ao mesmo simpatizar com a protagonista, mas infelizmente não me encantei com absolutamente nada durante a leitura. Algo que me deixa realmente bem triste.

Como vocês já devem ter lido inúmeras resenhas desse livro, eu vou fazer uma resenha um pouco diferente pontuando o que não me agradou tanto na história. Quem sabe assim vocês possam me perdoar por esse excesso de “chatice literária”, por que de verdade eu tentei gostar mais do livro, (...) só que não deu.

Bem, o principal motivo que levou a protagonista Ana Carina a “largar” sua família, amigos, a faculdade de Direito, o estágio e um “pseudo” namorado aqui no Brasil para viajar com o seu recém-descoberto pai e rei Andrej para a Krósvia, era para que eles se conhecessem melhor ao mesmo tempo em que ela conhecia e aprendia um pouco sobre a história e a cultura do local. Ok! Até aqui tudo normal, só que durante a história em si o rei Andrej nem aparece. Sim ele é “citado”, mas na verdade a participação dele em todo desenvolvimento da trama é tão pequena que em meu ponto de vista, essa justificativa perdeu completamente o sentido.

Outro detalhe é que pela descrição e pronuncia de alguns nomes eu posso deduzir que a Krósvia é um país de língua eslava, o que claro não é nenhum problema. Porém a partir do momento em que todos os personagens na história são super fluentes em inglês, (por que obviamente a Ana não entende nada em krosviano) inclusive crianças pequenas e o cabeleireiro mais badalado do país não. Isso sim é um problema, e dos grandes. Desculpem-me se isso parece o cúmulo da chatice, mas não me entra na cabeça o fato de 99,9% da população ser fluente em um idioma e o cabeleireiro que deve estar acostumando a receber pessoas ilustres em seu salão não.  Não tem coerência. Tem? Bem (...).

Porém até consegui relevar esses “pequenos detalhes”, mas a protagonista é algo que realmente eu não consegui relevar, e olha que eu tentei. Tipo por mais que a autora tentasse passar uma imagem dela como uma pessoa madura, desprendida e tudo mais, a forma como ela agia na história demonstrava algo totalmente ao contrário. Para uma pessoa que não se importava com o dinheiro do pai e que fazia tanta questão de reforçar que não era uma pessoa consumista, ela não excitou em nenhum momento em gastar o dinheiro do pai com roupas e sapatos de grife, chegando a ser exasperante às vezes em que a personagem cita as benditas lingeries da Victoria Secrets na história.  Sério é irritante.

As constantes citações das lingeries só não chegaram a ser mais irritante do que a paixão platônica dela pelo enteado do rei, o Alex. O romance entre eles é tão superficial que em momento algum conseguiu me cativar. Sem falar que achei bem desnecessário o apelido “nome de cachorro”, para a namorada do Alex na história, a Laika. Se isso foi uma tentativa de deixar a história engraçada, a meu ver infelizmente não funcionou muito bem. Até mesmo o Alex, apesar de ser lindo, maravilhoso, enigmático e todo o blá,blá, blá de sempre não mostrou de fato para o que vinha da história, sendo tão apagado como o rei Andrej.

Talvez o maior problema é que eu não tenha mais “idade” para ler esse tipo de  livro. Mas de verdade acredito que se a autora Marina Carvalho tivesse focado mais na relação de pai e filha, explorado mais na narrativa os costumes e tradições do país, e principalmente escrito o livro em uma linguagem mais “formal”, sem tantas divagações da protagonista eu teria gostado mais da história. Que a autora tem talento isso eu não tenho dúvidas, porém a maneira com Simplesmente Ana foi estruturado e desenvolvido não me encantou.

“Falar de saudade era tão ruim quanto sentir. Mas pior ainda era sentir saudade de alguém que provavelmente não retribuiria esse sentimento.”

Bem leitores minha dica é: Leiam o livro sim! Dessa forma vocês vão conseguir tirar suas próprias conclusões e quem sabe ao contrário dessa que vos escreve se encantar com a história.

fevereiro 10, 2014

#naplaylist – Músicas para relaxar

Olá leitores, tudo bem com vocês?

Para começar bem o primeiro #naplaylist do ano, resolvi dá uma desacelerada no ritmo e compartilhar como vocês algumas músicas mais zens, por assim dizer.

Como comentei no ultimo Café Literário eu voltei a meditar. E claro, que nem nesse momento tão tranquilo do meu dia (o mais tranquilo, diga-se de passagem) poderia faltar música. Afinal, sou um ser movido por música e não consigo me concentrar em “quase” nada sem ter uma trilha sonora de fundo.

Para quem não sabe meditação, ajuda não apenas a aliviar o stress do dia a dia, como também aumenta o poder de concentração, melhora a respiração e torna a pessoa que a pratica mais disciplinada. Pois assim como todo exercício físico ela tem que ser feita todos os dias e sempre no mesmo horário.

Como sou preguiçosa de acordar muito cedo, resolvi reservar uma meia hora antes de dormir para relaxar e me desligar das preocupações do dia a dia. Fiz até uma playlist especial com músicas que me ajudam a “silenciar a mente”. E é essa playlist que vocês vão conferir agora!

Tumblr

Enya - Book Of Days.
Minha música favorita da diva!

Celtic Woman - Harry's Game.
Música linda! Ainda mais nessa versão com a Órla Fallon. Um verdadeiro balsamo para minha alma.

Two Steps From Hell - Friendship to Last.
Claro que o Two Steps From Hell não podia ficar de fora dessa playlist. ()

E NOMINE - Espiritu del Aire.
Sempre que ouço essa música, me imagino em um bosque encantado dançando com as fadas e elfos =D

Enigma – Return To Innocence.
Bem, agora vocês já sabem qual é a música da minha vida. E quando digo música da minha vida, é por que ela é realmente a música da minha vida. A primeira vez que ouvi Return to Inoscence tinha dez anos de idade, ou seja faz quase vinte anos, mas toda vez que a ouço parecesse que é pela primeira vez. Simplesmente magica, incrível (...) inesquecível.

Essa não é a minha playlist completa, até por que se eu fosse colocar todas as músicas que ouço o post ficaria gigante. Mas, com essas são as minhas favoritas, vocês já podem ter uma ideia do que essa que vos escrever ouve, quando ela não está escutando KPOP =D

Beijos e até próximo post;***

fevereiro 08, 2014

A Primavera Rebelde por Morgan Rhodes

ISBN: 9788565765275
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 424
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: A Queda dos Reinos - Livro 02.
Depois que o rei Gaius de Limeros conquistou as terras de Auranos e subjugou o povo sofrido de Paelsia, passou a dominar toda a Mítica com seu punho de ferro. A rica população de Auranos parece não se importar com o novo governante, desde que seus privilégios sejam mantidos; os paelsianos, como sempre, aceitam seu destino de exploração. Mas a tranquilidade é só aparente - grupos rebeldes começam a surgir nos reinos dominados, questionando as mentiras e os métodos sangrentos do novo rei. Enquanto isso, Gaius obedece à sua mais nova conselheira e dá início à construção de uma estrada passando pelas temidas Montanhas Proibidas. Mas essa via não servirá apenas para interligar os três reinos - ela faz parte de uma busca pela magia elementar, perdida há mil anos, que conferirá ao tirano um poder supremo. O que ninguém esperava era que essa obra desencadearia uma série de eventos catastróficos, que mudarão aquelas terras para sempre e forçarão Cleo, Magnus, Lucia e Jonas a tomar decisões até então inimagináveis.

O que fazer quando você termina um livro e não tem a continuação para ler? Entra em desespero claro! Assim que terminei a leitura de A Queda dos Reinos, não pensei duas vezes em solicitar A Primavera Rebelde a Editora Seguinte. Afinal, precisa saber que rumo à história tomaria a partir daquele momento. Logicamente, receie que meu entusiasmo acabasse em um belo balde de água fria com a continuação sofrendo da “terrível maldição do segundo livro”. Mas, para minha felicidade a narrativa não apenas manteve o mesmo nível que meu conquistou no primeiro livro, como consegui ser ainda mais envolvente.

Quem não quiser pegar spoiler do primeiro livro pulando para o quinto parágrafo agora.

Depois de conquistar os reinos de Auranos e Paelsia, o Rei Gaius domina todo o reino de Mítica não apenas como mãos de ferro, mas não excitando em derramar sangue inocente se isso for necessário para mostrar para a população o que acontece com quem ousa desafiar a soberania do famoso Rei Sanguinário. Só que os planos do perverso Rei de Limeros vão muito mais além do que apenas sobrejulgar os três reinos ao seu governo tirano. Gaius está em busca de um poder que nenhum outro rei já teve, e ele não medirá esforços até conseguir isso. Principalmente agora que segundo a sua nova conselheira ele está cada vez mais perto desse poder infinito.

Em Auranos a princesa Cleo precisa permanecer viva e se útil ao rei, pois essa é a sua única chance de encontrar uma forma de derrotá-lo e retomar seu trono. Com prisioneira no castelo que um dia ela chamou de lar, Cleo terá que controlar seu ódio por aqueles que mataram seu pai e roubaram seu reino, ao mesmo tempo em que ela corre contra o tempo, para tentar encontrar pistas que a levem a conseguir cumprir a missão que seu pai a deixou. Mas, quando Cleo pensava que as coisas não podiam piorar, ela se vê obrigada a dizer sim ao homem que em um passado não muito distante destruiu todos os seus sonhos.

Escondido nas profundezas das Terras Selvagens, Jonas tenta reunir o maior número de rebeldes possível para libertar seu povo do domínio do Rei Gaius. Afinal, enquanto o povo de Auranos continua a viver com todo luxo e conforto, o povo de Paelsia já tão sofrido devido a anos de exploração e descaso do seu ultimo líder, é escravizado pelo terrível rei. Uma população interira forçada a trabalhar na construção da estrada misteriosa que tem como objetivo unir os três reinos em um só. Jonas, assim como Cleo tem sede de vingança e esse sentimento pode transformar velhos inimigos em aliados, ou quem sabe em algo mais.

Enquanto isso princesa Lucia continua inexplicavelmente adormecida, após ter ajudado seu pai a conquistar o trono de Auranos. Já seu irmão, o príncipe Magnus enfrenta uma nova batalha todos os dias, pois seu pai o testa de todas as formas possíveis. O jovem príncipe nunca esteve tão dividido entre seus dilemas pessoais, mas ele presente que há algo que seu pai está escondendo de todos. Magnus está mais que determinado a ajudar e proteger Lucia do rei, porém assim como todos a sua volta ele também é forçando a cumprir as ordens de Gaius. Ordens essas que podem bagunçar ainda mais seus sombrios e controversos sentimentos.

Novamente me vi encantada pela narrativa da autora Morgan Rhodes. Por mais que você tenha como cenário, batalhas sangrentas e a busca por um poder devastador, a autora consegue dar leveza ao enredo dando a ele toques de aventura e romance. Morgan Rhodes também introduziu novos e importantes elementos na história, que além de deixar a narrativa rica em detalhes, conseguem tornar cada personagem único e especial.

Alguns fatos que aconteceram me fazem “desconfiar” que a autora está preparando uma grande reviravolta na história. E se a Lucia passou o livro todo praticamente “dormindo” e apagada, acredito que tanto ela como Magnus que continua sendo um enigma para essas que vos escreve, serão peças chaves para por um ponto final no reinado de terror do Rei Gaius. Claro que com uma grande ajuda de Cleo e Jonas.

“ Não se preocupe, princesa. Foi o primeiro e o último.”

Agora eis a questão mais complicada (...) Como eu vou aguentar a ansiedade para ler o terceiro livro da série? Por que a Morgan Rhodes tem que ser tão má e me deixar assim nessa aflição gente? Não é justo! Preciso saber o que vai acontecer com meu príncipe, Magnus Luka Damora. Por que sim, ele é o meu personagem favorito ().

Se você ainda não conhece essa série maravilhosa, de verdade você não sabe o que está perdendo. Aventura, batalhas épicas, personagens que você vai amar e odiar com a mesma intensidade, e pouco de romance e de magia para deixar tudo ainda melhor. O problema é segurar a ansiedade e esperar que o terceiro livro da série seja lançando. Pois afinal, eu tenho uma leve sensação que a partir de agora as coisas vão ficar ainda melhores. Recomendadíssimo!

[Encerrada] #AçãoEntreParceiros! – Sorteio do kit Por Toda a Eternidade


Bom dia leitores!

O sábado começa com uma super promoção para vocês! O My Dear Library em parceria com a Editora Novo Conceito vai sortear um KIT do lançamento Por Toda a Eternidade da autora Kristin Hannah.

Não vão ficar fora dessa não é? Veja como é fácil participar =D

#AçãoEntreParceiros! – Sorteio do KIT Por Toda a Eternidade.

prêmios:
Livro Por Toda a Eternidade + marcador e porta-retratos.

informações:

- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 08 de fevereiro à 11 de fevereiro;
- Apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
-O sorteado será anunciado neste mesmo post após o dia 11 de fevereiro de 2014;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- A Editora Novo Conceito será responsável pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "Na #AçãoEntreParceirosNC  e o @mydearlibrary quem vai levar o prêmio sou eu!"

a Rafflecopter giveaway


A promoção é relâmpago, então não percam tempo e participem!

Boa sorte a todos!

Beijos;***

fevereiro 05, 2014

A Casa do Céu por Amanda Lindhout e Sara Corbett

ISBN: 9788581633039
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 448
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Quando criança, Amanda escapava de um lar violento folheando as páginas da revista National Geographic e imaginando-se em lugares exóticos. Aos dezenove anos, trabalhando como garçonete, ela começou a economizar o dinheiro das gorjetas para viajar pelo mundo. Na tentativa de compreendê-lo e dar sentido à vida, viajou como mochileira pela América Latina, Laos, Bangladesh e Índia. Encorajada por suas experiências, acabou indo também ao Sudão, Síria e Paquistão. Em países castigados pela guerra, como o Afeganistão e o Iraque, ela iniciou uma carreira como repórter de televisão. Até que, em agosto de 2008, viajou para a Somália —”o país mais perigoso do mundo”. No quarto dia, ela foi sequestrada por um grupo de homens mascarados em uma estrada de terra. Mantida em cativeiro por 460 dias, Amanda converteu-se ao islamismo como tática de sobrevivência, recebeu “;lições sobre como ser uma boa esposa”; e se arriscou em uma fuga audaciosa. Ocupando uma série de casas abandonadas no meio do deserto, ela sobreviveu através de suas lembranças — cada um dos detalhes do mundo em que vivia antes do cativeiro —, arquitetando estratégias, criando forças e esperança. Nos momentos de maior desespero, ela visitava uma casa no céu, muito acima da mulher aprisionada com correntes, no escuro e que sofria com as torturas que lhe eram impostas. De maneira vívida e cheia de suspense, escrito como um excepcional romance, A Casa do Céu é a história íntima e dramática de uma jovem intrépida e de sua busca por compaixão em meio a uma adversidade inimaginável.

Estou a um bom tempo olhando para a tela do computador sem saber ao certo como começar e, principalmente o que dizer nessa resenha.  Por mais que às vezes possa parecer (e sei que parece) que os únicos gêneros literários que me chamam a atenção sejam literatura fantástica, ou romances “gracinhas”, eu sempre tive e tenho um carinho muito especial por livros que se passam em períodos de conflitos sendo ficção ou não. Por essa razão assim que li a sinopse de A Casa do Céu, senti que precisa ler o livro. É sempre bom levar um choque de realidade, mesmo que ele venha através de uma leitura para aprender a dar valor e agradecer mais ao que tenho. E isso vale para todos.

A Casa do Céu é a autobiografia de Amanda Lindhout, uma jovem aventureira que tinha como seu maior sonho conhecer o mundo. Em suas muitas viagens ela foi a lugares fantásticos, inclusive aqueles que não aparecem nos tradicionais guias turísticos. Porém, por uma fatalidade da vida em uma dessas aventuras ela encontrou apenas o terror. Em 2008 ao pisar pela primeira vez na Somália, Amanda não tinha ideia de que a sua vida estava sofrer uma grande e traumática reviravolta. Ela foi sequestrada com seu amigo Nigel por um grupo extremista, e durante seu cárcere Amanda passou fome, sede, foi torturada e para manter - se viva fingiu converter-se ao islamismo.  A primeira vista todos esses ingredientes teriam tudo para tornar o livro uma leitura pesada e dramática, não é mesmo?

Mas, embora o clima de tensão e o sofrimento de Amanda estejam presentes em cada paragrafo e realmente fosse bastante angustiante ler alguns trechos relatados por ela. De certa forma, era perceptível que uma força maior conseguia fazer com que Amanda ainda tivesse esperança que um dia aquele pesadelo ia acabar. Acredito que só esse tipo de certeza foi o que a manteve viva por 460 dias de terror. Não vou dizer que não chorei, em muitos momentos durante a leitura por que eu estaria mentindo, mas junto com as lágrimas vieram também o medo e a revolta.  E talvez esse último sentimento, - a revolta tenha falado mais alto do que todas as outras emoções que eu possa ter sentido.

Sempre me pergunto como um ser humano pode infligir tanta dor e sofrimento a outro, por diferenças de opinião, raça ou religião. É assustador, por que são coisas que vemos acontecer todos os dias nos jornais. Tentamos ignorar esses fatos é verdade, afinal você não ouve ninguém comentar no ônibus ou nas redes sociais esse tipo de assunto. Ouvimos as pessoas comentaram sobre a novela, o futebol, a “vida alheia”, o BBB, - as famosas amenidades da vida. Só que da realidade ninguém comenta, por que a realidade assusta. Assusta demais (...). E tudo em A Casa do Céu é real.

É um livro forte? Sim ele é. Porém, a lição de força, coragem e humanidade que ele passa para todos aqueles que leem sua história, consegue ser apesar de narrar tanto sofrimento, delicada e singela. Amanda não apenas sobreviveu a todo o horror, mas ainda conseguiu até certo modo perdoar a todos aqueles que a fizeram tão mal. Claro que independente do tempo que passar, esse será um trauma que ela carregará para sempre em sua vida. Hoje ela tenta fazer a diferença na vida de pessoas que assim como ela passam por momentos difíceis, e isso me faz acreditar que ainda há uma luz no fim do túnel. Ainda há esperança (...).

“O que você imagina sobre um lugar é sempre diferente do que você encontra quando chega lá.”

Não encontro as palavras certas, se é que elas existem para terminar essa resenha. Acredito que só aqueles que leram e ainda vão ler A Casa do Céu, irão conseguir entender toda a sua grandeza, simplicidade, beleza, horror e todas as suas outras sutis controvérsias. Impactante, tenso, humano e real. Uma leitura que realmente vale a pena!

fevereiro 03, 2014

Filme – A Menina que Roubava Livros

Olá leitores,

Hoje estou aqui para compartilhar com vocês as minhas impressões sobre uma das adaptações mais esperadas por mim nos últimos tempos, o filme A Menina que Roubava Livros. Sem sombra de dúvidas esse foi um dos melhores livros que li em minha vida, embora eu reconheça que ele não é uma leitura fácil.

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Como livro, A Menina que Roubava Livros, possui um ritmo lento e denso. Eu ao menos levei umas boas 150 páginas para me envolver por completo com a história. Por isso eu não critico que abandonou a leitura pelo caminho, ou não curtiu o livro tanto assim, pois até eu mesma demorei um pouco para cair de amores pela narrativa do “senhor” Markus Zusak. Porém, depois que cai foi bem difícil voltar atrás, por que eu já estava completamente envolvida no mundo de Liesel.

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Quando soube que o livro ia ser finalmente adaptado para os cinemas senti uma mistura de felicidade e receio. Felicidade por que é sempre bom ver um livro tão querido por você virar filme e receio por os roteiristas não conseguirem captar toda a real atmosfera do livro, transformando a obra em mais um filme clichê de guerra. Por quem leu o livro sabe, que ele não é nada clichê, na verdade ele é um dos livros mais tristes que li na minha vida.
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Um dos meus maiores medos era que a narradora da história não estivesse presente.  E acho que esse era o maior medo de todo mundo que leu o livro antes, pois se a “dona” Morte não estivesse presente à história em si teria perdido não toda a sua essência, mas grande parte dela. No meu caso na época o que me levou a ler o livro, foi à enigmática frase da contra capa; “Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”, por esse motivo fiquei muito feliz por esse personagem tão importante ter sido mantido no enredo do filme.
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Claro como em toda a adaptação, houve muitas cenas que em minha opinião era importantes que foram cortadas, mas em resumo o principal da história foi mantido.  Os atores se aproximaram bastante do que eu tinha imaginado quando li o livro, e a atriz Sophie Nélisse simplesmente brilhou como a Liesel. Ela conseguiu passar todas as emoções e conflitos da personagem de tal forma que, em vários momentos os meus olhos se encheram de lágrimas (Sai parecendo um urso panda do cinema).
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Também merecem destaque a interpretações de Geoffrey Rush (Hans), Emily Watson (Rosa), Ben Schnetzer (Max) e Nico Liersch (Rudy). A interpretação deles foi emocionante, é como se o autor tivesse escrito os personagens para eles mesmos. Geoffrey Rush foi um Hans tão adorável como o personagem é no livro, da mesma forma que Emily Watson foi perfeita como Rosa, que a principio era uma personagem que eu não gostava muito no livro e que ao final me cativou. Ben Schnetzer transmita a emoção e todo o sofrimento do seu personagem no olhar, foi uma das interpretações mais lindas que vi. E o que falar de Nico Liersch como Rudy? Gente eu estou apaixonada *-* Que menino fofo. De verdade eu não imagino o Rudy melhor.

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Acredito que o autor Markus Zusak esteja imensamente feliz com o resultado final do filme. Assim como o livro, o filme está entre um dos melhores e mais lindos que já assisti. Sai do cinema aos prantos, destruída e com o meu coração apertado. Sentimento esse que sei que vai levar alguns dias para passar ainda.

Singelo, impactante, emocionante (...) lindo! Prepare os lencinhos por que você vai precisar.

Ficha Técnica.

A Menina que Roubava Livros – 2014
Título Original: The Book Thief
Diretor: Brian Percival
Duração: 2h11min
Gênero: Drama

Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com amigo Rudy (Nico Liersch).

Trailer.



“Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.”

Beijos e até o próximo post;***

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