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maio 26, 2014

Escolha por Kiera Cass


ISBN: 9788565765374
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 352
Classificação: Muito Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.








Sinopse: The Selection - Livro 03. A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.

Que A Escolha era um dos livros mais esperados por mim esse ano, acredito que não é nenhum segredo para vocês. Confesso que às vezes, até eu mesma fico surpresa ao perceber o quanto eu me encantei por uma trilogia que relutei tanto em começar a ler, por acreditar que não passava de mais uma “modinha literária”. Sim, - mordi a língua novamente e isso não foi nem um pouco legal, mas posso garantir a vocês que aprendi a lição.

Cheguei a comentar na minha resenha de Contos da Seleção (O Guarda), que eu estava um pouco receosa com o desfecho que a autora Kiera Cass daria para história, e durante a leitura de A Escolha passei por uma enorme contradição de sentimentos. Mas embora nem tudo tenha sido “perfeito”, acredito que o final foi bem condizente com o que a autora se propôs a escrever.

Se você ainda não leu os livros da série pule quatro parágrafos. Risco de spoiler.

America Singer finalmente parece saber quais são os seus verdadeiros sentimentos em relação ao príncipe Maxon, mas o problema é que a Seleção ainda não terminou e o rei Clarkson está mais do que empenhado em não deixar que ela se torne próxima princesa de Illéia.  Enquanto ela se esforça ao máximo para ficar longe da tirania do rei e mostrar que ela é a escolha certa para Maxon, os conflitos entre os rebeldes e o governo aumentam.

Os rebeldes estão cada vez mais próximos dos salões do palácio, ameaçando a vida de todos aqueles que se colocam em seu caminho. Em meio à tensão que cresce a cada dia, Maxon e America estão dispostos a descobrir a verdade do que está acontecendo fora dos holofotes de a Seleção. Mas, como toda escolha seguir seus corações pode ser a decisão mais arriscada que ambos já tomaram em suas vidas. O tempo está acabando e apenas uma garota ficará com a coroa e com o coração do príncipe.

Quem já leu os livros anteriores vai concordar comigo que em partes, toda a história gira em torno das “crises sentimentais” da America. É desesperador o dom que ela tem de por os pés pelas mãos nas situações mais decisivas. Em alguns momentos o comportamento dela é tão infantil e egoísta que eu ficava: “Não, America você não fez isso”. Sério! Cheguei a quase chorar de raiva dela às vezes. Eu esperava que em A Escolha, a America se comportasse de uma maneira mais madura e houve várias ocasiões que as atitudes dela foram nobres, ao ponto de me deixar orgulhosa dela. Porém, em outras ela complicava tanto o que era simples, que quase colocava tudo a perder. 

É triste constatar que justo a personagem que tinha tudo para crescer durante a história não amadureceu. A verdade é senti que todos os demais personagens da trama, até mesmo a Celeste passaram por algum tipo de mudança significativa, menos a America (...). O Maxon, durante o desenvolvimento da história foi deixando a imagem superficial de “príncipe encantado”, se revelando por completo como uma pessoa “comum”. Admito que após a leitura de A Elite a minha visão dele já vinha sofrendo uma pequena mudança. Só que foi durante a leitura do ultimo livro, é que eu acabei percebendo como ele é um personagem especial para mim. Gosto do Aspen também, e acredito que ele tinha tudo para ser um personagem mais decisivo, se tanto ele como todo potencial da história tivessem sido mais bem explorados.

No meu ponto de vista a grande falha da trilogia A Seleção foi ser “vendida” como uma distopia. Mesmo ela possuindo alguns poucos elementos do estilo, infelizmente ela está muito longe de ser de fato uma distopia. Durante todo o desenvolvimento da trilogia eu fiquei esperando que a autora deixasse um pouco de lado o romance de “conto de fadas” e se aprofundasse mais na questão política da história. Em seus primeiros capítulos, A Escolha realmente prometia que isso iria acontecer, pois comparando este com os livros anteriores ele possui um ritmo muito mais rápido e dinâmico. Houve muitos momentos de ação e tensão que me deixaram com o coração na mão e ansiosa pelo capítulo seguinte.

Mas, depois de um determinado ponto eu senti que a autora preferiu seguir por um caminho mais ”confortável” focando no romance e em todo drama que cerca o triângulo amoroso Maxon,America e Aspen, não dando mais detalhes do que sem sombra de dúvidas seria o ponto mais alto e emocionante de toda a trilogia. O final embora fofo (sim é óbvio que eu chorei) foi apressado me deixando com aquela sensação inquietante que apesar de ser bom, ele poderia e deveria ter sido infinitamente melhor. 

“Você disse que, para acertar as coisas, um de nós teria que dar um salto de fé. Acho que encontrei o abismo que devo saltar, e espero encontrar você à minha espera do outro lado.”

Longe de ser o final perfeito, A Escolha fecha uma história que conquistou meu coração apesar de suas inúmeras falhas. Amei, odiei e amei de novo.  E sim Maxon, meu é todo seu.

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