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outubro 20, 2014

A Rosa do Inverno por Patrícia Cabot

ISBN: 9788576653653
Editora: Essência
Ano de Lançamento: 2008
Número de páginas: 416
Classificação: Regular






Sinopse: Rawlings: Livro 1. Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra. No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?

Após uma fase de leituras “pesadas”, fiquei feliz quando ao sortear o livro de agosto na TBR vi que o escolhido da vez seria um “romance gracinha”. Pensei, é exatamente disso que estou precisando, para curar a minha “melancolia literária”, uma história leve, romântica e açucarada. Porém, apesar de A Rosa de Inverno da autora Patrícia (Meg) Cabot ter cumprido em partes esse objetivo, por outro lado ele conseguiu ser também uma das minhas leituras mais sofríveis de 2014.

O charmoso Lord Edward Rawlings, não estava disposto a lidar com todas as responsabilidades que o titulo de Duque lhe traziam. Conhecido por ser um incorrigível libertino, Edward Rawlings passa a mover céus e terras para encontrar seu sobrinho desaparecido, que perante a lei é o verdadeiro herdeiro do titulo. Quando finalmente ele encontra uma pista que revela o paradeiro do menino, Lord Edward envia o seu homem de confiança Sir Arthur para busca-lo. Mas, como o plano original não dá muito certo, o próprio Edward Rawlings resolve partir para a Escócia e resolver de uma vez por todas os seus problemas.

Ao chegar lá ele se depara com a jovem e teimosa, Peggen MacDougal tia solteirona de seu sobrinho Jeremy. Peggen cuida do jovem duque desde que ele era apenas um bebê e por esse motivo Edward Rawlings precisará convencer primeiro ela, que o lugar de Jeremy é no magnífico Solar Rawlings. Porém, a Srta MacDougal nutre um desprezo enorme por todos os nobres ingleses o que torna a sua tarefa ainda mais difícil.

Peggen acredita que o dinheiro que os nobres esbanjam para manter seus luxuosos padrões de vida, deveria ser investido para melhorar a qualidade de vida da população mais pobre do reino. Por esse motivo ela buscou manter Jeremy longe desse mundo, de ostentação e gastos desnecessários. Ela não queria que seu amado sobrinho torna-se um irresponsável, esbanjador e arrogante como o pai. Mas, ela sabia que em sua atual situação rejeitar a proposta de Edward Rawlings seria o mesmo que condenar a si mesma e Jeremy a miséria.

Só que como ela lidaria com o irritante e convencido Lord Edward Rawlings, que mal entrará em sua vida já bagunçando tudo? E como Edward Rawlings conviverá com essa jovem de língua afiada e prepotente, mas que mexe tanto com seus sentimentos? Ao aceitar a proposta de ir embora para a Inglaterra pelo bem do sobrinho, Peggen não imaginava que a mudança e a presença constante de Edward Rawlings afetariam a sua vida para sempre.

A premissa do livro é boa, mesmo você já sabendo como ele vai terminar antes de começar a leitura de fato. É clichê, previsível e apesar da autora tentar colocar um “que” de mistério na narrativa, até ele foi se tornando óbvio conforme os capítulos foram avançando. Confesso que só li o livro até o final, para sentir aquele gostinho de “eu sabia”. Me julguem, mas eu realmente precisava de um incentivo para chegar ao final da história. O livro até que começou bem, o problema foi que depois de um tempo senti que a autora acabou se perdendo no enredo. Além, disso os protagonistas não ajudaram a história ser melhor também.

Acredito que nunca li um livro em que os personagens fossem tão incompatíveis com a personalidade que a autora “criou” para deles. Em um momento o Edward era um cafajeste e sedutor de mocinhas indefesas, no outro ele era um homem cheio de remorsos e decidido a não ceder ao desejo. Já a Peggen, é a personagem mais hipócrita com que me deparei em todos esses meus anos de leitora. O tempo todo ela tenta passar uma imagem de moça virtuosa, honesta e moderna, mas que não passa de uma pessoa arrogante e chata que esqueceu bem rapidinho de todos os seus princípios e ideais. Chega a ser cômico, para não dizer irritante as atitudes desconexas dela durante o livro.

E até mesmo o romance foi deixado de lado, dando lugar a uma sensualidade forçada e nada encantadora (...). Mas, apesar de todos os pontos negativos, A Rosa de Inverno tem seus momentos engraçados (poucos) que embora não tornem a história linda e envolvente serviram para o seu propósito inicial, ser a leitura leve que eu estava precisando.

“E eles se beijaram à luz inconstante do sol poente, sentindo a forte fragrância de rosas no ar.”

Com uma narrativa superficial e personagens confusos, A Rosa de Inverno é uma leitura que mesmo não surpreendendo possui elementos que fazem com que ela ao mesmo seja “agradável”. É um bom livro, mas em meu ponto de vista está longe de ser fantástico.

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