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fevereiro 26, 2015

Mago: As Trevas de Sethanon por Raymond E. Feist

| Arquivado em: Resenhas.


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788567296258
Editora: Saída de Emergência
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 480
Classificação:
Sinopse: Ventos malignos sopram sobre Midkemia. As legiões negras ergueram-se para esmagar o Reino das Ilhas e escravizá-lo com o terrível poder de sua magia. A batalha final entre a Ordem e o Caos está prestes a começar nas ruínas de uma cidade chamada Sethanon. Agora Pug, o mestre conhecido por Milamber, terá à sua frente a incrível e perigosa missão de viajar até a aurora do tempo e lidar com um antigo e temível inimigo. O destino de mil mundos dependerá apenas dele. Enquanto o Príncipe Arutha e os seus companheiros reúnem as suas hostes para a batalha final contra um misterioso demônio ancestral, o temido necromante Macros, o Negro, libertou mais uma vez a sua magia negra. O destino de dois mundos será decidido numa luta colossal sob as muralhas de Sethanon, quando são restaurados os laços entre Kelewan e Midkemia.


V
ou começar essa resenha com uma pequena confissão, “adiei o máximo que pude a leitura desse livro”. Tipo, eu queria muito ler e ao mesmo tempo não me sentia preparada para me despedir do reino de Midkemia e principalmente de personagens tão queridos. Mas, a hora de “dizer adeus” chegou e só posso afirmar que em, As Trevas de Sethanon, Raymond E. Feist conclui de forma magistral essa saga épica que terá para sempre um lugar especial em meu coração.

Pode conter spoilers dos livros anteriores. Quem não quer se arriscar pode pular dois parágrafos.

Após um ano de tranquilidade o perigo volta a rondar o Príncipe Arutha em Krondor. Porém agora que ele conhece o verdadeiro inimigo e o real perigo que todos correm, Arutha não está disposto a ficar de braços cruzados esperando pelo próximo ataque. Não, desta vez Murmandamus que será surpreendido. Enquanto isso Pug e Tomas partem em uma arriscada jornada por mundos desconhecidos. Começa então uma corrida contra o tempo, a procura de uma forma de derrotar esse terrível mal que ameaça a todos.

E o inimigo que vem do norte não mede esforços e vidas para alcançar seus objetivos.  Ele marcha para as muralhas da cidade de Sethanon, destruindo tudo e a todos que atravessam seu caminho.  Ele está em busca de um poder capaz de trazer das sombras do tempo, um mal tão nefasto que uma vez liberto não poderá ser mais contido. Antigas rixas serão deixadas de lado e mistérios serão revelados. A batalha final entre a Ordem e o Caos começa a ser travada, e o vencedor terá em suas mãos o destino de mil mundos.

Sinceramente não sei definir como me sinto a respeito desse livro. Talvez um pouco brava por causa da “pegadinha” sem graça que o autor faz e que me levou as lágrimas para depois me deixar feliz novamente. Ou extremamente orgulhosa por perceber o quanto os pequenos Pug e Tomas evoluíram no decorrer da história se tornando peças fundamentais para o desfecho dela.  Deslumbrada com toda a beleza de um mundo místico e seus deuses e deusas de uma assustadora crueldade. Triste por que mesmo sabendo que esse é o fim, ainda sim ele me pareceu um começo do qual não fui “convidada” a participar. De verdade não sei o que sentir (...).

O fato é que Raymond E. Feist foi esplêndido aqui. Desde o primeiro livro o autor vem construindo uma trama que encanta por possuir uma narrativa que além de ser rica em detalhes, ainda mescla aventura, fantasia, mistérios e romance sem se tornar cansativa. Porém em minha opinião uma história só se torna realmente grandiosa por causa de seus personagens. E na saga Mago não existem protagonistas, pois todos são peças únicas e especiais na composição desse enredo tão rico. Arutha, Martin, Jimmy, Pug, Tomas, Laurie, Gardan, Kulgan, Carline, entre outros, só posso agradecer pela maravilhosa companhia e dizer que vocês estarão para sempre em meu coração ().

Se eu tenho alguma “critica” a fazer a respeito de As Trevas de Sethanon, é que tudo acabou rápido demais. Não me importaria com mais cinquenta, cem, duzentas páginas de história. Fiquei tão envolvida com a leitura, naquela enorme ansiedade para saber como tudo iria terminar que quando dei por mim o fim chegou (...). Por mais que tenha adiado a despedida ela chegou e foi implacável. Deixando-me ainda com perguntas não respondidas, mesmo que de certa forma todas elas tenham sido dadas no decorrer na narrativa. Talvez eu esteja sofrendo de “apego literário” (...), quem sabe.

Só me resta torcer para que a editora Saída de Emergência lance em breve as demais obras do Raymond E. Feist que se passam no mesmo universo de Midkemia. Ai pode ser que eu “encontre“ as minhas repostas e me reencontre com meus amigos para viver novas, perigosas e fantásticas aventuras. 

“ – Nunca mais seremos os rapazes que éramos, Tomas. Mas nos tornamos mais do que aquilo que algumas vez sonhamos. Ainda sim, poucas coisas de valor são eternamente simples ou fáceis.”

Sempre acho mais difícil resenhar um livro do qual gostei muito, pois tenho receio de ficar parecendo muito fangirl. Mas, desde o primeiro livro me vi conquistada por uma história fantástica, que está entre as minhas favoritas ao lado de Harry Potter e Senhor dos Anéis.  É muito amor por uma saga só leitores ().

Veja Também.
•  Mago: Aprendiz.
•  Mago: Mestre.
•  Mago: Espinho de Prata.

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