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junho 09, 2013

Visão do Além por Charlaine Harris



ISBN: 9788563066541
Editora: Lua de Papel
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 232
Classificação: Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Harper Connelly Mysteries (Livro 1).
Harper Connelly e seu meio-irmão, Tolliver, são especialistas em realizar o serviço (encontrar cadáveres de pessoas desaparecidas), receber o pagamento e partir rapidamente, pois as pessoas que os contratam têm o estranho hábito de não querer ouvir o que eles têm a dizer. E à primeira vista, a experiência com os moradores da pequena cidade de Sarne, nas Montanhas Ozarks, parece não ser diferente. Uma adolescente está desaparecida, e Harper sente imediatamente que ela está morta. Mas os segredos que envolvem este assassinato e a própria cidade são profundos demais até mesmo para que a habilidade especial de Harper consiga desenterrá-los. Ao perceber a hostilidade crescer ao redor deles, ela e Tolliver querem apenas resolver o assunto e ir embora, mas então outra mulher é assassinada... E o criminoso ainda não terminou seu trabalho...

Como vocês puderam perceber pela sinopse, Visão do Além não é lá muito meu estilo de livro favorito. Mas, já que é bom sempre dar uma variada e como as criticas que li sobre a autora Charlaine Harris sempre foram positivas achei que era uma boa ideia dar uma chance ao livro. Só que felizmente ou infelizmente o livro não corespondeu as minhas expectativas, sendo em determinados momentos um pouco monótono e óbvio demais.

Harper Connelly possui um estranho dom, ela consegue sentir a localização de alguém que morreu e reviver seu último minuto de vida. Sim não é um dom comum e a principio foi algo bastante assustador para ela. Só que com o passar do tempo e a ajuda de seu irmão Tolliver, ela vê em seu enigmático “poder” uma forma de ganhar a vida.  Para grande maioria das “pessoas comuns”, os dois não passam de uma dupla de mercenários ou farsantes que ganham a vida à custa de outras pessoas.  Porém, quando um misterioso assassinato acontece na pequena cidade de Sarne, a dupla é chamada para encontrar o cadáver desaparecido, receber o pagamento e logo após partir para o seu próximo trabalho, mas o assassino não estava disposto a tornar a vida de Harper assim tão fácil.

Tipo eu fiquei bastante curiosa com a sinopse do livro. Pensei, - “eis um livro que vai me deixar com medo”, mas de verdade nem um sustinho de leve o livro conseguiu me dar. Tudo bem que isso pode ter sido um fator positivo, afinal eu não me sentiria muito confortável em explicar para minha mãe o porquê de eu dormir com a luz acesa, mas mesmo assim não deixou de ser um pouco decepcionante.

A narrativa em si acabou prendendo a minha atenção até certo ponto, por que no decorrer do livro a escrita da autora me levou a elaborar várias teorias sobre quem era o assassino e quais foram às suas motivações para cometer os crimes. Tudo bem que as minhas suspeitas iniciais estavam corretas e quando chegou o grande momento na história eu fique com aquela cara: “Oh!!! Jura que é ele (a)?”, mas só pelo fato da autora conseguir fazer com que eu duvidasse um pouco do meu lado Sherlock Homes, fez com que as minhas impressões positivas sobre o livro aumentassem.

Talvez o meu maior problema com Visão do Além, foi que em nenhum momento os personagens me cativaram. Há principio eu até achei que a Harper ia se tornar minha “melhor amiga”, só que no decorrer da história ela meio que foi perdendo a sua essência ganhando outra personalidade que simplesmente não combinou com ela e muito menos com a proposta inicial da autora. Claro que eu tinha esperanças que o Tolliver ia salvar a pátria de alguma forma, afinal potencial para isso ele tinha, mas a sensação que tenho é que ele foi mal aproveitado na história.

Na verdade, embora o livro tenha um enredo bastante intrigante o desenvolvimento em si é um pouco superficial. Faltaram àqueles elementos que realmente surpreendem o leitor e como eu mesma já mencionei acima, que deem aqueles sustinhos no decorrer da história. Até mesmo os relacionamentos afetivos dos personagens foram pouco aprofundados sendo até um pouco confusos, deixando aquela sensação que durante a construção da história a autora Charlaine Harris se perdeu. Triste (...), mas foi à impressão que eu tive.

“O teto estava em algum lugar entre as nuvens muito acima das nossas cabeças. Não havia como saber quantas palavras já foram ditas sob aquele teto ao longo dos anos.”

Para quem busca uma história cheia de mistérios e reviravoltas pode acabar se decepcionando com um suspense fraco e bastante óbvio. Porém para quem busca algo agradável e rápido para passar o tempo, Visão do Além é uma leitura válida. Minha dica: não crie muitas expectativas.


maio 26, 2013

A Felicidade por Richard Paul Evans


ISBN: 9788580446555
Editora: Lua de Papel
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 256
Classificação: Muito Bom


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


O Caminho – Livro 3.

Sinopse:
Ainda cambaleante pela perda súbita da esposa, da casa e da empresa, Alan Christoffersen, um ex-publicitário de sucesso, deixou tudo que conhecia para trás e partiu numa extraordinária travessia pelo país. Levando somente sua mochila, saiu de Seattle em direção a Key West, ponto mais distante em seu mapa. Agora, já quase na metade de sua trilha, Alan segue caminhando quase 160 km, entre o Dakota do Sul e St. Louis, mas são as pessoas que ele conhece ao longo do caminho que dão o verdadeiro sentido de sua jornada: Uma mulher misteriosa que segue Alan por quase dois quilômetros, o caçador de fantasmas que percorre túmulos à procura da esposa, o idoso polonês que dá uma carona a ele e compartilha uma história que Alan jamais esquecerá.


Acho que de todos os livros da Série Walk, A Felicidade é o mais melancólico de todos. Talvez até mesmo o título dado a ele soe como uma grande ironia, já que “a felicidade” passou bem longe do protagonista durante toda a história. Não que eu não tenha gostado do livro, na verdade eu gostei e muito. Só estou começando a ficar um pouco “desesperada” com o fato de Alan Christoffersen passar por tantos momentos difíceis.

Em A Felicidade, Alan continua seguindo sua longa jornada em direção a Key West na Flórida, e mesmo com toda a distância já percorrida a dor pela perda da sua amada esposa McKale ainda é muito presente, como um ferimento grave que insiste em não cicatrizar. Porém, o que parecia ser o recomeço de uma caminhada tranquila acaba trazendo alguns fantasmas do passado e pessoas muito especiais que farão Alan entender de inúmeras maneiras, que para se alcançar a paz de espírito e tentar encontrar a felicidade, ele precisa aprender a perdoar.

Cada pessoa que cruza o caminho de Alan traz consigo uma história emocionante e uma lição de vida para o nosso protagonista.  Ele começa a perceber que apesar da sua dor cedo ou tarde ele terá que recomeçar e que ao final de sua caminhada ele precisará decidir qual será o próximo passo. Porém o destino ainda tem mais uma peça cruel para pregar na vida de Alan, e talvez ele esteja muito próximo do fim, - ou seria de um novo começo?

Eu gosto muito da forma com que o autor, Richard Paul Evans trabalha várias histórias paralelas para compor um enredo simples e ao mesmo tempo riquíssimo em detalhes. Mesmo que o plano de fundo da história seja um tanto dramático e em alguns momentos até angustiante, o autor consegue dar um toque de delicadeza o que deixa tudo um pouco mais suave. Não que você não sofra com o personagem. Você sofre e sofre muito! Mas aquela luzinha de esperança está lá firme e forte no final do túnel, fazendo você acreditar que no final tudo vai dar certo. E eu espero de verdade que Alan reencontre com a “dona felicidade”, afinal ele já tem sofrido tanto (...).

É sério gente! Eu fique sem chão com o final de A Felicidade. Sabe quando você fica com aquele nó na garganta e não consegue chorar de tão inconformada que ficou? Pois é eu fique assim. Eu li e reli o ultimo parágrafo e pensei: “Não pode ser (...) ele não merecia mais isso.” Mesmo o autor tendo deixado um ótimo gancho para continuação, que óbvio eu já estou doida para ler, não curti o final. Não é justo, simples assim.

A leitura seguiu o mesmo ritmo dos livros anteriores, rápida e leve só que bem menos “emocionante” do que O Encontro e O Caminho. Tipo, o livro traz toda aquela carga emocional fortíssima presente nos demais livros, mas aqui o enredo ganhou um aspecto mais voltado à “espiritualidade” mesmo, e com isso a emoção propriamente dita não chegou a ser o ponto central da história estando presente de uma forma mais sutil. Eu ainda não sei se gostei dessa mudança, mas acredito que ela é necessária para os momentos pelos quais o protagonista vai passar.

“Não sei de vou chegar a Key West ou não. Mas uma coisa eu sei: quer eu aceite a jornada ou não, a estrada virá. A estrada sempre vem. A única pergunta a que qualquer um de nós pode responder é como escolheremos encará-la.”

A série Walk possui traços de um belo romance, porém de uma forma muito mais realista e madura quando a comparamos com outros livros do gênero.  Para quem busca histórias delicadas, que nos levam a refletir e querer aproveitar a vida ao máximo fica a dica de uma série linda que nos ensina que o importante é seguir em frente, - sempre.

Recomendo!


fevereiro 10, 2013

O Enigma do Morango por Joanne Fluke

O Enigma do Morango por Joanne Fluke.

• ISBN: 9788581780283
• Editora: Lua de Papel
• Ano: 2012
• Número de páginas: 232
• Classificação: 3/5 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços

Sinopse: Hannah Swensen Mysteries: Livro 2

A heroína ruiva e de comentários mordazes está de volta, como jurada de um concurso onde a competição é realmente de matar. Hannah estava animada com o sucesso que Lake Eden poderia fazer depois do primeiro concurso anual de sobremesas, e claro, isso incluía aumentar as vendas de sua confeitaria Jarro de Cookies. Mas o que ela não esperava era encontrar o treinador, e colega de júri do concurso, Boyd Watson, morto enquanto comia um de seus deliciosos bolos. Determinada a não deixar a reputação de suas sobremesas fosse colocada em risco e disposta a ajudar a amiga Danielle, esposa de Watson, Hannah começa uma investigação que parece cada vez mais perigosa enquanto a lista de suspeitos do crime não para de aumentar.

Resenha: O Mistério do Chocolate.


Atenção! Quem está de dieta é melhor evitar esse livro. Ele contém conteúdo altamente engordativo que fará você cair em tentação. Brincadeiras a parte, nesse segundo volume da série Hannah Swensen Mysteries, a autora Joanna Fluke consegui mais uma vez criar uma receita perfeita entre o suspende e o bom humor.

Ah! E não precisam se preocupar se a resenha vai ter spoiler do primeiro por que mesmo fazendo parte da mesma série eles são histórias independentes.

Mais uma vez encontramos Hannah Swensen a confeitara mais xereta da literatura envolvida na investigação de um crime brutal. Hannah precisa correr contra o tempo para provar a inocência da sua amiga Danielle, a principal suspeita de ter assassinado o treinador Boyd Watson, o seu marido e infelizmente para Danielle todas as evidências estão contra ela. Só que Hannah precisa lidar com um pequeno probleminha durante a suas investigações; a promessa que ela fez tanto para o seu cunhado Bill como para o seu affair o detetive Mike, que ela e sua irmã Andrea ficariam longe de encrencas.

Em O Enigma do Morango é visível o amadurecimento da escrita da autora. Aqui temos um enredo mais estruturado, com uma narrativa mais fluida e menos fantasiosa também. Quem leu a minha resenha de O Mistério do Chocolate deve ser lembrar que um dos pontos negativos que comentei, foi à forma “mágica” de como Hannah concluía as coisas e isso me incomodou bastante na época e que para a minha felicidade não se repediu aqui. Na verdade até mais ou menos o capítulo dez a história tem um ritmo um pouco devagar, por que justamente as respostas não caiam no colo da Hannah, ela precisou investigar de verdade dessa vez.

O mais legal dessa “enrolação” é que além do fato de a irmã da Hannah, Andrea ganhar um destaque maior na história, nós somos apresentados também a novos personagens que dão ao enredo um toque mais realista o que deixou a história mais intrigante, porém ao mesmo tempo leve e divertida. Em cada capítulo a autora vai mostrando pedaços do cotidiano desses personagens, deixando uma pista aqui outra ali, o que vai ajudando o leitor a fechar o quebra-cabeça criado por Joanne Fluke.

Mesmo o final não sendo óbvio o que já se tornou uma característica da autora, o modo com que as irmãs Swensen conduziram a investigação me fez deduzir as coisas rápido demais. Tipo eu deduzi quem era o assassino, mas não como o final seria propriamente dito. Acho que deu para entender não é? Uma coisa eu tenho que confessar para vocês. Permitam-me abrir o meu coraçãozinho; muitas vezes eu chamei a Hannah de “burra”, por que sério ninguém toma as atitudes impulsivas e estúpidas que ela toma durante a investigação de um assassinato. Que a “sutileza” passou, e nem deixou lembranças para dona Hannah Swensen é um fato comprovado já, da mesma forma que ela tem muita sorte também.

Claro que alguns fatores existentes no primeiro livro se repetiram aqui. É como se a autora pegasse a receita do primeiro livro e acrescentasse alguns ingredientes especiais no segundo, e isso deu muito certo. Prova disso é que eu gostei bem mais de O Enigma do Morango do que gostei de O Mistério do Chocolate. Uma coisa é fato: Eu preciso do terceiro volume da série Hannah Swensen Mysteries urgentemente, até por que além de estar curiosa para saber qual será a nova confusão que a Hannah vai se meter, eu estou na torcida para que o Mike passe a ser mais que um affair, na vida dessa estabanada confeiteira.

Detalhe tem duas coisas que deixam o livro ainda mais irresistível: A primeira é o gato da Hannah, o Moshie que desde o primeiro livro conquistou meu coração, e claro as receitas que intercalam alguns capítulos. Leitores, a de bolo de morango com chantilly me deixou com água na boca, mas infelizmente no momento minha dieta não me permite a se dar ao “luxo” de uma fatia dessa delícia culinária. É a vida ...

Para quem assim como eu gosta de suspenses leves que não deixem com medo na hora de dormir, ou está a procura de uma história divertida para sair da rotina esse é o tipo de livro perfeito. Recomendo!

novembro 25, 2012

O Caminho por Richard Paul Evans


O Caminho por Richard Paul Evans.

ISBN: 9788581780337
Editora: Lua de Papel
Ano: 2012
Número de páginas: 292
Classificação: 4 Estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços



Sinopse: O Caminho - Livro II.

Alan Christoffersen, um publicitário bem-sucedido, acorda uma manhã e encontra-se ferido, sozinho e preso a uma cama de hospital em uma pequena cidade de Washington. Ele já havia passado por situações extremas quando decidiu atravessar o estado de Washington. Em busca de respostas, essa longa caminhada poderia ser um recomeço para sua vida. Mas, quando encontra-se imobilizado, ele percebe o quanto a vida ainda tem a lhe mostrar e ensinar. A segunda jornada da série Walk traz ainda mais lições para um homem que busca incansavelmente por esperança e que está disposto a retomar a sua vida de onde parou. Um romance inspirador sobre a esperança e o significado da vida.

Resenha - O Encontro (Livro1)

Só mesmo um “livro gracinha” como O Caminho para curar a minha chatice literária. Sim leitores, eu finalmente encontrei a cura para minha rabugice, mas claro que para isso contei com a ajudinha do meu querido Richard Paul Evans. Nessa belíssima continuação da série Walk, mas uma vez fui levada a refletir, sorrir e me emocionar com as experiências vividas por Alan.

Neste segundo livro continuamos a acompanhar Alan Christoffersen em sua caminhada para reencontrar a esperança, a fé e um novo sentindo para sua vida.  Por mais sutis que sejam as algumas mudanças emocionais no personagem, elas estão muito presentes em O Caminho. É notável que mesmo que a tristeza e a dor da perda ainda estejam bem recentes em seu coração, Alan começa a perceber que ele tem muita coisa a fazer não só por si mesmo, mas também por outras pessoas que passam a fazer parte de sua jornada.

Quando se vê preso a uma cama de hospital em uma cidade estranha e gravemente ferido, Alan sabe que tão cedo não vai poder voltar à estrada, porém o destino tinha lhe reservado uma linda surpresa. Não só apenas uma segunda chance de viver, mas principalmente a de fazer a diferença na vida de uma pessoa muito especial, a misteriosa e solitária Angel.  Quando seus caminhos se cruzaram em uma estrada chuvosa nenhum dos dois podia fazer ideia que suas vidas estariam ligadas para sempre.

Mas para quem já está pensando que a partir daí o enredo muda e começamos a ter uma linda história de amor se engana. A ligação entre Alan e Angel é muito mais profunda e delicada do que uma paixão avassaladora. O laço que os dois criam é o de uma amizade muito sólida, em que cada um com o seu sofrimento e suas perdas ajuda o outro a se levantar e a seguir em frente.  Antes de se encontrarem ambos eram pessoas solitárias que não tinham muitos motivos para acreditar e lutar pelos seus sonhos, mas juntos eles começam a redescobrir o poder da fé. Sabe aquele velho ditado que diz: “Deus nos coloca sempre aonde somos necessários”. Bem, Angel podia não saber, mas ela precisava muito de Alan, pois enquanto ela acreditava estar ajudando a um homem ferido a se recuperar, este homem a estava salvando de inúmeras maneiras.

E não foi só na vida de Angel que Alan foi necessário e decisivo. Ao longo da sua jornada ele encontra Kailamai, uma jovem vitima do comportamento abusivo da mãe e do padrasto, e que mesmo tendo passado por situações difíceis para alguém da sua idade mantinha o sorriso no rosto e a esperança que o amanhã seria muito melhor. Durante o tempo que caminharam juntos, Alan e Kailamai além de se tornarem grandes companheiros de viagem, aprenderam muito com as experiências um do outro, criando assim um forte laço de amizade que durará a vida toda. Através do bom humor de Kailamai, Alan começa a perceber que muitas vezes é o justamente o sofrimento e as adversidades da vida que nos deixam mais fortes.

Angel precisava desesperadamente de perdão e esperança, enquanto Kailamai buscava conhecer a felicidade de ter um lar seguro. Ambas achavam que isso era um sonho distante, mas a vida, sim a vida que sempre nos surpreende acaba colocando Alan em seus caminhos mudando o enredo de suas histórias para sempre.

Na continuação da série The Walk, Richard Paul Evans deixa muito claro que pequenas ações podem fazer muita diferença na vida de alguém. Alan perdeu tudo o que era importante na sua vida, mas o que ele começa a ganhar com cada pessoa que ele direta ou indiretamente ajuda é muito maior e mais valioso do que os bens materiais que ele perdeu. Claro que nada vai conseguir trazer de volta o seu grande amor, porém para quem achava que não havia mais sentido na vida depois que a sua esposa McKale se foi, aos poucos ele começa a ter fé novamente.

Assim como foi com O Encontro, a leitura de O Caminho foi leve e bem rápida só que ao contrário do primeiro livro que chegou a me emocionar sem que eu derramasse uma lágrima, dessa vez eu chorei. Tudo bem que foi uma situação meio óbvia, mas confesso que não estava preparada e fiquei muito triste por que lá no fundo eu espetava que o autor pudesse mudar de ideia. Infelizmente ou felizmente isso não aconteceu.

Com uma objetividade incrível e personagens admiráveis Richard Paul Evans conseguiu criar uma continuação tão rica emocionalmente como o primeiro livro. Se antes eu já torcia para que Alan encontrasse a felicidade novamente agora eu torço ainda mais, e não só por ele e sim por Angel e Kailamai também que através de suas histórias me cativaram e me ensinaram muito. O que mais eu posso falar, O Caminho era realmente o livro que eu precisava ler para curar a minha chatice literária.

Um ponto que não posso deixar de comentar é a capa. Gente ela é linda! E ela transmite bem a sensação de paz que você sente durante a leitura. Só tenho uma observação quanto à revisão do livro que deixou passar alguns erros de digitação, nada que prejudicasse muito a leitura, mas que poder ser erros bobos não poderiam ter passado despercebidos na hora da revisão final do livro.

Um livro gracinha com uma história linda e tocante que recomendo a todos, otimistas e pessimistas, pois mostra que por maior que seja o sofrimento sempre existe uma razão para acreditar e seguir em frente.

 “Planejamos nossas vidas em longos e ininterruptos períodos que cruzam com nossos sonhos, da mesma forma que as rodovias conectam os pontos de uma cidade num mapa rodoviário. Mas, no final, aprendemos que a vida é vivida nas ruas paralelas, nos becos e desvios.” Diário  de Alan Christoffersen.




outubro 22, 2012

Adormecida por Anna Sheehan

Adormecida por Anna Sheehan.

ISBN: 9788563066480
Editora: Lua de Papel
Ano: 2012
• Número de páginas: 272
Classificação: 3/5 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria da Travessa, Submarino.


Sinopse:
Rose Fitzroy esteve dormindo profundamente por décadas. Imersa num sono induzido, esquecida em um porão por mais de 60 anos, a jovem foi tratada como desaparecida enquanto os anos sombrios pairavam sobre o mundo. Despertada como por encanto e descobrindo-se herdeira de uma corporação multimilionária, Rose vai entendendo pouco a pouco, tudo o que aconteceu em sua ausência. Ela descobre que seus pais estão mortos. O rapaz por quem era apaixonada não é mais que uma mera lembrança. A Terra se tornou um lugar estranho e perigoso, especialmente para ela, que terá de assumir seu lugar à frente dos negócios. Desejando adaptar-se à nova realidade, Rose só consegue confiar numa única pessoa estranhamente familiar. Rose até gostaria de deixar o passado para trás, no entanto, ao pressentir o perigo, percebe que precisa enfrentá-lo - ou não haverá futuro.


Gosto de livros que me surpreendam e acredito que isso é algo que quem acompanha o blog há mais tempo já percebeu. Claro que é um risco que sempre corro, esperar que uma história me surpreenda, mas felizmente no caso de Adormecida este risco até “valeu apena”, pois a história revelou-se ser completamente diferente do que eu esperava.

O que a princípio parece ser uma simples releitura do clássico A Bela Adormecida, é mais um conto de fadas às avessas com toques de distopia que leva o leitor durante narrativa, a sentir em diversos momentos sentimentos contraditórios.  Em um parágrafo você está com morrendo pena da pobre e ingênua Rose, no seguinte você é levado a sentir muita raiva dessa mesma ingenuidade. Esse conflito de sentimentos que em parte tornou o ritmo da leitura muito agradável, mas por outro lado dificultou a minha relação com a protagonista.

Rose Samantha Fitzroy tem uma história bem incomum, afinal ela levou trinta e oito anos para chegar aos dezesseis, e aparentemente foi esquecida por sessenta anos em seu sono de estase (uma espécie de droga), até um dia ser finalmente acorda por Bren Sabbah em um mundo totalmente diferente daquele que ela conhecia quando adormeceu o que cá entre nós, é meio óbvio.  É até compreensivo o fato de Rose se sentir desorientada, já que tudo que ela conhecia inclusive seus pais não existiam mais, para ajudar ela é a única herdeira da maior companhia intergaláctica na história da humanidade e dos extraterrestres também, e qualquer um pode ser seu inimigo. Porém em vez de Rose tentar se adaptar a sua nova vida, ela vive desejando o que perdeu e o pior ela nem se esforça muito para tornar tudo mais fácil para ela.

Acho que já deu para perceber que não foi à protagonista que me fez gostar do livro. Confesso que cai de amores, por um personagem que é meio extraterrestre meio experiência cientifica, o Otto.  Otto tem uma personalidade enigmática e tão cativante que é fácil se imaginar sendo amiga dele. Talvez por conta da sua condição “especial” ele possui uma sensibilidade e um dom de observação maior do que a maioria das pessoas, o que fez com que ele conhece-se Rose, melhor do que ela mesma.

Infelizmente como todo livro do gênero, Adormecida tem o seu triângulo amoroso. Sim nem na releitura da Bela Adormecida escapamos dele, porém o criado aqui é tão absurdo que chega a ser trágico. Rose passa quase toda a história divida entre o seu namorado de sessenta anos atrás Xavier e Bren o menino que a despertou.  Vou preferir nem entrar em detalhes sobre este ponto do livro, por que é notável que qualquer tentativa de romance que a protagonista venha a ter com qualquer pessoa será fortemente prejudicada por sua falta de personalidade e mente facilmente manipulável.Triste mas é verdade.

A autora Anna Sheehan foi feliz em partes ao tentar recriar um clássico. Digo "em partes" por que achei interessante o contexto futurista no melhor estilo ficção cientifica em que ela inseriu a história, porém faltou ação, romance e pelo menos para mim o grande “vilão” da história estava óbvio demais. Para quem se apega aos pequenos detalhes logo no começo do livro, a “grande revelação” do final não chega a ser tão grandiosa assim.

- Mas depois de dizer tudo isso sobre o livro Ane, por que você comentou no começo da resenha que o risco valeu apena?

Por que o grande diferencial da narrativa de Anna Sheehan é a franqueza dos personagens. Em Adormecida mesmo com toda carga emocional que a autora buscou dar a história os principais personagens não são melindrosos, ao contrário eles são muito objetivos. Aqui não tem aquele papo de que; “não vou falar para não te magoar”, “ou vou esconder o que sinto para não sofrer”, isso é algo que dificilmente eu vejo em livros do gênero e foi um dos fatores que me fez gostar bastante de Adormecida.

Porém o que me conquistou mesmo foi o final, principalmente o momento que Rose descobre toda a verdade. Por mais óbvio que algumas coisas estivessem, para mim foi impossível não me emocional com a personagem. A surpresa, misturada com a dor e decepção dela foram tão grandes, que algumas lágrimas se formaram em meus olhos. E justamente por me despertar esse tipo de sentimento é que o risco valeu apena.

Como eu disse no começo da resenha esse livro leva você a ter sentimentos contraditórios, por isso não me julguem por ser compreensiva e me revoltar com a Rose ao mesmo tempo. Meu único medo é que a autora invente de transformar o livro em uma trilogia. Sério eu amei como tudo terminou, a autora não precisa inventar uma continuação desnecessária para um final tão perfeito. Acredito que aqui um final no estilo: "E foram felizes para sempre" não combina. (pronto falei)

Mesmo com um enredo um pouco fraco e que deixa a desejar em muitos sentidos, Adormecida consegue surpreender e comover o leitor de uma forma despretensiosa, mas bem típica dos clássicos contos de fadas. 

Fica a dica!



agosto 26, 2012

Helena de Troia por Francesca Petrizzo

Helena de Troia – “Memórias da mulher mais desejada do mundo” por Francesca Petrizzo.

ISBN: 9789722522625
Editora: Lua de Papel
Ano: 2012
Número de páginas: 208
Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços



Sinopse:

Um navio retorna de uma intensa batalha pelas costas gregas. Uma mulher observa o contorno do Peloponeso na penumbra do crepúsculo. É a jovem Helena, oferecida pelo pai ao conquistador Menelau para garantir a paz e sobrevivência de seu povo. Uma fatídica decisão que seria carregada de tristeza e tragédia, porque Helena começa a buscar nos braços de outros aquilo que lhe fora negado. Numa narrativa lírica e original, esta obra traz a versão de Helena da história lendária que é conhecida em todo o mundo. A disputa que originou a guerra de Troia. De sua infância em Esparta aos anos turbulentos de sua união com Menelau e a fuga com Páris e todas as suas consequências. A vida de uma mulher que estava destinada ao poder, mas era movida a paixão e seu amor provocou uma das guerras mais famosas de todos os tempos. “Helena é meu nome, mas posso ouvi-los me chamando de adúltera nas minhas costas. Eu nasci em Esparta, mas fui embora para Troia, por amor. Eles costumavam dizer que eu era a mulher mais bonita do mundo e viviam julgando o quão pouco ganhei e o quanto perdi depois que fugi, mas eles não estavam lá depois de tudo o que passei. Eu estava.”

Sou completamente apaixonada e curiosa assumida por histórias, civilizações e mitologias antigas. Sempre estou lendo, pesquisando e quando posso assisto documentários que abordam estes temas.  Já li alguns livros e textos sobre Troia, mas ler este clássico em uma nova adaptação sendo narrado justamente por quem causou a guerra entre a Grécia e Troia despertou ainda mais minha curiosidade, por esse motivo Helena de Troia foi um livro que me chamou a atenção assim que soube de seu lançamento.

Helena de Troia é um livro para quem gosta ou simpatiza com a "literatura clássica", pois mesmo que em sua concepção a autora tenha deixado de lado todo o heroísmo da história que já conhecemos a transformando em um drama com um leve toque de romance, é perceptível que as bases e os personagens do clássico original foram fielmente mantidos.

Acredito que todos que buscam neste livro mais uma narrativa do belo romance entre Helena e Páris acabam se decepcionando um pouco. Francesca Petrizzo criou uma “nova” Helena dando a ela uma história própria e traços mais humanos acabando um pouco com o mito que sempre cerca a personagem. A autora nos apresenta uma Helena atormentada por fantasmas que a perseguem desde a sua infância e, com tantos grandes e eternos amores que a tornaram durante toda a sua vida uma mulher um tanto volúvel e, em algumas ocasiões até um pouco autodestrutiva.

Divido em duas partes o livro relata em sua primeira metade a vida de Helena em Esparta do seu nascimento até a fuga para Troia, enquanto na segunda metade Helena narra seus dias em Troia e claro, como foi os longos anos de guerra.  A forma como Helena descreve este período é completamente diferente do que nos habituamos a ler quando o tema é “A Guerra de Troia”, é tudo mais sutil, lento e angustiante.

Durante essas duas metades do livro, é visível o peso emocional que a autora procurou dar para a história.  Helena vivia tudo muito intensamente e mesmo o livro não sendo muito emocionante do que diz respeito a lutas, sangue e tudo que envolve de fato uma guerra ele consegue passar uma emoção ainda mais forte para o leitor, já que é um tipo de emoção amarga e sofrida.

Houve um momento em que o sofrimento de Helena era tão grande que quando dei por mim eu já estava com lágrimas nos olhos e incrédula por estar chorando. Sim, este não é um livro que leva o leitor as lágrimas, porque como eu mesma disse acima ele não chega a ser um romance arrebatador e a sua história não é uma das mais emocionantes. Porém o jeito com que a autora pegou um clássico tão conhecido e o adaptou através do ponto de vista de Helena, tornou a história tão humana que naquele instante parecia que a dor que ela sentia era a minha.

Helena de Troia não é um livro fácil de se ler. Ele totalmente desprovido de grandes momentos de ação e o romance contido nele é bem fraco. A narrativa muitas vezes lenta e repetitiva demais fez com que apesar de ser um livro curto, o ritmo de leitura fosse um pouco devagar, mas não é nada que acabe prejudicando o livro como um todo.

Confesso que eu esperava algo totalmente diferente, mas o livro não me decepcionou muito pelo contrário, ele se revelou uma boa surpresa, pois me mostrou um lado da história que "teoricamente" eu não conhecia, e que particularmente me agradou mais. Sem tanto heroísmo e fantasia, porém uma história mais simples , humana e marcante.

Pode não ter me conquistado logo nas primeiras páginas, mas foi me conquistando aos poucos, o que fez com que cada minuto de leitura valesse muito apena no final.  Você gostando ou não de livros mais clássicos fica ai a dica de um livro surpreendente.


julho 01, 2012

O Encontro por Richard Paul Evans




O Encontro por Richard Paul Evans.


ISBN: 9788581780085
Editora: Lua de Papel
Ano: 2012
Número de páginas: 240
Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços



Sinopse: 

Alan Christoffersen é um jovem publicitário bem-sucedido, comanda sua própria empresa, ao lado do sócio, e é loucamente apaixonado por sua esposa, McKale. Sua vida parece perfeita até que ocorre um terrível acidente enquanto ela montava à cavalo. Alan larga tudo para acompanhar o tratamento da esposa, momento em que Kyle, seu sócio, aproveita para roubar todo o dinheiro da empresa. Então McKale morre. Arrasado, sem a mulher que amava e traído pelo sócio ele se vê sufocado naquele lugar. Então sai de casa sem rumo, com uma mochila nas costas, e inicia uma longa caminhada em direção ao sul. Era uma busca por respostas e um tempo para tentar pensar o que fazer. Durante o caminho ele faz descobertas impressionantes sobre seus sentimentos, conhece pessoas incríveis e vislumbra novamente um sentido para a sua vida. Ele encontra dentro dele algo que jamais lhe poderia ser tirado novamente.


Como é difícil descrever em poucas palavras um livro tão terno e tocante. O que aparenta ser uma bela história de amor, se revela uma caminhada em busca da esperança e principalmente de si mesmo. O Encontro foi um livro que me emocionou bastante sem ter precisado levar-me às lágrimas, de uma maneira muito simples e real o autor consegue nos passar a importância dos pequenos e mágicos momentos da vida.

No caso de Alan Christoffersen ele só começa a perceber o tempo que desperdiçou quando é tarde de mais, depois de perder tudo o que tinha. Sua esposa, sua empresa e a uma parte de si mesmo.  Alan agora tem que começar do zero, se reerguer das cinzas encontrando no próprio sofrimento forças para continuar em pé, principalmente para cumprir a promessa que fez a sua amada McKale.

A história é narrada por Alan e cada capítulo começa com uma pequena citação sua escrita em seu diário. Algumas podem até parecer bobas ou sem nexo, mas de certa forma são essas pequenas linhas “escritas” por ele que o aproximam no leitor.  Alan se revela uma pessoa admirável, pois não são todas as pessoas que passam por duras perdas na vida e ainda conseguem juntar os cacos em meio a toda dor seguir em frente.

Durante a sua jornada ele encontra pessoas que deixam nele pequenas centelhas de esperança e fé, ambas que para ele não existiam mais. Ele começa a compreender que a seu sofrimento não é o maior do mundo, e que todo mundo carrega uma marca, uma cicatriz na alma. A longa caminhada que ele começou a percorrer mostra-se tanto espiritual como física, pois a cada nova cidade que Alan passa, ele aprende que Deus sempre tem um propósito maior para nós.

Confesso que fui completamente surpreendida durante a leitura de O Encontro. Pela sinopse já tinha percebido que se tratava de uma história triste, mas eu esperava que, assim como na maioria dos livros do gênero surgisse um novo amor na vida do protagonista e pronto “foi feliz para sempre”. Porém ao contrário do que imaginei o livro nos traz uma história tão humana, cheia obstáculos, superação e paixão que, mesmo a história sendo triste ela me cativou.

Encantei-me pela força de vontade de Alan e a cada capitulo torcia para ele encontrar a paz e a felicidade que tanto seu coração e alma precisam. Mas sua jornada só está começando, e com certeza ele passará por muitas provas de resistência ainda, mas principalmente e especialmente suas maiores provas serão as  espirituais.

O Encontro é um livro que nos faz refletir a importância que damos as coisas materiais e principalmente o tempo que estamos dedicando a elas. Deixa-nos o recado que na vida por mais perfeita que as coisas aparentemente estejam uma simples escolha pode mudar tudo e, pior levar embora tudo o que você mais ama.

A leitura é objetiva de mais para levar o leitor às lágrimas. Richard Paul Evans usa mais de lógica do que emoção para compor a história e seus personagens.  Diferente dos livros que seguem este estilo, O Encontro não apela tanto para o misticismo que envolve o tema espiritualidade, e talvez por esse motivo ele consiga emocionar de uma forma tão sutil o leitor.  As experiências e situações relatadas no livro são tão reais e humanas, que podem acontecer com qualquer pessoa, o que faz com que desperte em nós um carinho especial pelos personagens.

A minha única queixa em relação ao livro é a revisão que deixou passar algumas coisinhas, mas fora isso O Encontro é um livro agradável e muito bonito. Ele é aquele típico livro que você começa a ler no finalzinho da tarde e nem vê a hora passar, quando percebe o livro já terminou.

O Encontro é o primeiro livro da série Walk, e deixa muitas perguntas no ar, entre elas; Alan vai conseguir encontrar um novo amor e refazer sua vida? Qual é o verdadeiro sentindo da sua longa caminhada? Será que ele conseguirá fazer as pazes com Deus e consigo mesmo? Teremos que aguardar os próximos capítulos desta pela história para descobrirmos junto com Alan as respostas para estas, e outras perguntas que com certeza apareceram no decorrer do caminho.

Para quem procura uma leitura suave e delicada fica a dica de um livro simples, mas com personagens cativantes e com uma história profunda e emocionante.

Recomendo!



 




ps: O resultado da promoção O Mistério do Chocolate já saiu, confira no próprio rafflecopter (bastar logar nele) . Agradeço a todos que participaram, e aguardem que vem mais promoções por ai!

maio 22, 2012

O Mistério do Chocolate por Joanne Fluke




O Mistério do Chocolate por Joanne Fluke.


ISBN: 8563066854
Editora: Lua de Papel
Ano: 2012
Número de páginas: 256
Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse:

Hannah Swensen é uma confeiteira ruiva que cria sobremesas e cookies tão mordazes quanto suas respostas atrevidas na pequena cidade de Lake Eden. Quando Ron LaSalle, o entregador mais querido da cidade é encontrado morto atrás de sua confeitaria, tendo os famosos cookies de chocolate de Hannah espalhados ao seu redor, sua vida e seu negócio só pode piorar. Determinada a não permitir que seus cookies fiquem com má reputação, ela decide começar a investigar o crime, colocando também sua própria vida em risco.


O Mistério do Chocolate é um livro mais divertido do que misterioso por assim dizer. A narrativa é envolvente o que faz com que a leitura seja bem leve e rápida. Confesso que tive problemas para aceitar a personagem principal Hannah Swensen, mas o fato de não ter gostado muito dela logo no inicio, não chegou a interferir na minha leitura e muito menos em minha opinião final sobre o livro.

Hannah Swensen é dona do Jarro de Cookies, a confeitaria especializada cookies dos mais diversos tipos de sabores da pequena cidade de Lake Eden.  Hannah é do tipo de pessoa que não tem papas na língua e por esse motivo vive arrumando problemas. Decidida e feliz com a vida que tem ela não liga muito para sua “solteirice”, e vive tentando escapar dos pretendentes que sua mãe Delores arruma para ela. 

Mas o assassinato Ron LaSalle meche profundamente com Hannah e desperta nela um lado detetive que ela nunca soube que existia. A partir do momento em que ela encontra o corpo de entregador no fundo da sua confeitaria, Hannah começa a investigar quem poderia ter assassinado o querido Ron.  O que a principio parecia apenas uma ajuda ao seu cunhado Bill, se tornou o um trabalho de meio período para a confeiteira, que passou dividir seu tempo entre fazer cookies, procurar evidências e escolher sapatos novos para o grande baile da cidade.

Como comentei no começo a resenha, tive alguns problemas para aceitar a Hannah. Ela é engraçada, impulsiva e tem uma personalidade forte bem diferente das mocinhas comuns que encontramos nos livros. Porém o que me incomodou foi à forma com que a autora colocou a participação dela na solução do crime. Não sei para mim alguns fatos soaram um pouco exagerados e até fantasioso demais.  Em alguns trechos da narrativa os excessos de detalhes sem importância devam a sensação que a autora meio que se perdia na história, fato que foi bem contornado com a revelação de quem era o assassino.  Confesso que assim como Hannah, eu estava na pista certa, só tirei conclusões precipitadas.

O livro é muito divertido e alguns capítulos são intercalados com deliciosas receitas de cookies. Pode-se dizer que o que ele não tem de misterioso, ele tem de "engordativo".  Os personagens são bem estruturados e mesmo que você não goste muito da Hannah logo de cara, os outros personagens completam bem o enredo tendo cada um, papel importante na história.

Não posso deixar de destacar o personagem que realmente rouba a cena no livro inteiro, Moishe o gato de estimação de Hannah. Ele chama a atenção pela sua percepção, inteligência e claro sua fofura. Infelizmente ele é meio deixado no plano de fundo da história aparecendo somente nas idas de vindas da dona ao apartamento que moram, mas espero que nos próximos livros da série ele ganhe mais destaque.

Sim, vocês não leram errado O Mistério do Chocolate é o primeiro livro da série Hannah Swensen Mysteries que conta ao total com dezesseis livros. O próximo livro da série, O Enigma do Morango ainda não tem data de lançamento, mas só bastou ler o primeiro capítulo que a minha curiosidade já ficou aguçada.

Para quem gosta de livros assustadores e cheios de mistérios sangrentos, O Mistério do Chocolate pode acabar decepcionando em alguns quesitos. Mas já para quem procura um mistério leve, engraçado que mesmo tento seus altos e baixos durante a leitura, consegue prender a atenção do leitor até o final, ele é o livro perfeito.  Fica a dica!



abril 22, 2012

Parceria com as Editoras Leya e Lua de Papel



Olá queridos! 

Sei que vocês estavam esperando pela resenha, mas como este post é muito especial, hoje eu resolvi inverter um pouco a ordem de postagem do blog.

Como alguns de você já devem saber, as editoras Leya e Lua de Papel são as mais novas autoras parceiras aqui do blog. Quero dizer primeiramente que fiquei muito surpresa e principalmente muito feliz quando recebi o e-mail da editora. Não posso deixar de agradecer a todos vocês que participam do blog durante a semana.


Muito obrigada! Podem ter certeza que sempre vou procurar deixar o My Dear Library melhor para vocês. E algumas destas melhorias vocês vão poder ver em breve, por isso aguardem.

Muito obrigada a editoras pela confiança e mais uma vez quero dizer o quanto me sinto feliz e honrada com a parceria.

Sem mais delongas vamos conhecer um pouco da história das editoras Leya e Lua de Papel, e claro os próximos lançamentos.



História:                                                                                                                                                   


A Editora LeYa nasceu em Janeiro de 2008 como empresa holding na qual se integram algumas das mais prestigiadas editoras portuguesas e duas das mais bem sucedidas editoras africanas. Líder do mercado editorial português, angolano e moçambicano, a LeYa está, desde Setembro de 2009, a editar também no Brasil. Neste e nos outros mercados onde trabalha, a LeYa apresenta-se com objetivos concretos de vir a ser protagonista, nomeadamente pelo papel que desempenha no mundo de língua portuguesa.

Lua de Papel é o primeiro selo da portuguesa LeYa no Brasil. O Grupo LeYa é formado por 18 editoras em Portugal, dentre elas estão algumas das principais editoras do país, como a Editorial Caminho, que revelou José Saramago; Dom Quixote e Asa. O selo Lua de Papel foi escolhido para ser o primeiro a aportar no país e abrigar as obras mais comerciais tanto, em ficção quanto de não ficção.


Alguns Lançamentos.                                                                                                                         

• O Mistério do Chocolate
• Autora: Joanne Fluke

                                                                                                      
Sinopse:
Uma confeitaria, um assassinato, e alguns cookies de chocolate escandalosamente crocantes.
Hannah Swensen é uma confeiteira ruiva que cria sobremesas e cookies tão mordazes quanto suas respostas atrevidas na pequena cidade de Lake Eden. Quando Ron LaSalle, o entregador mais querido da cidade é encontrado morto atrás de sua confeitaria, tendo os famosos cookies de chocolate de Hannah espalhados ao seu redor, sua vida e seu negócio só pode piorar.  Determinada a não permitir que seus cookies fiquem com má reputação, ela decide começar a investigar o crime, colocando também sua própria vida em risco.  Acompanhado de uma boa dose de humor e uma deliciosa variedade de receitas de cookies de dar água na boca, O mistério do chocolate, primeiro livro da série Hannah Swensen Mysteries, é um ótimo suspense culinário investigado por uma esperta aspirante a detetive que fará os leitores de mistério saboreá-lo do início ao fim.




                                              • Queria Que Você Estivesse Aqui
                                              • Autor: Pete Nelson

Sinopse: Para Paul, a vida se tornou uma sucessão de obstáculos. Abandonado pela esposa, o pai acaba de sofrer um derrame, sua nova namorada está indecisa entre ele e outro homem e, além disso, Paul se vê obrigado a lidar com questões familiares antigas, coisas que adiou até agora, mas terá de finalmente enfrentar.Por outro lado, ele ainda conta com 3 sustentações em sua vida: as doses no Bay State Bar, seu novo par de tênis (que o lembra de fazer exercícios), e finalmente Stella, sua grande amiga e companheira, que lhe dá sábios conselhos, que não o julga, e lhe dá amor incondicional. Porém, Stella não o acompanha em seu bar favorito. “Eu rolo no carpete, como restos dos gatos, mas este lugar não me atura”. Stella é sua cachorra idosa, uma mistura de Labrador com Shepherd, e ela conhece Paul mais do que ele próprio.  Em Queria que estivesse aqui, Pete Nelson oferece um romance rico em detalhes, sensível e engraçado. É, acima de tudo, uma história sobre ter conexão com alguém, como somos vistos e o quanto podemos aprender sobre como tratamos os outros. Algo que pode transformar a vida de qualquer pessoa. Um livro que fala sobre o amor que nos chega de várias formas e como esse amor nos nutre e sustenta nas diversas fases da nossa vida.

• Um Mundo Chamado Timidez
• Autora: Leanne Hall


Sinopse: Um belo e misterioso jovem que costuma uivar pelas noites sem fim, se apresenta como Menino Lobo. Uma garota corajosa e adorável louca por aventuras, insiste que a chamem de MeninaSelvagem. Com apenas um olhar, os dois se descobrem e se unem. Mas esta não é uma noite qualquer e, no subúrbio de Timidez, MeninaSelvagem escolheu MeninoLobo como seu guia nessa noite que pode não ter fim. Lutando contra a escuridão, a dor e a solidão da alma, ambos saem por este perigoso lugar, onde deparam com crianças viciadas em açúcar, piratas, ciganos e um médico bastante perigoso... Mas serão eles capazes de encontrar um ao outro na escuridão? Um mundo chamado Timidez lhe dá boas-vindas, em uma fantasia urbana que explora a noite, seja ela externa ou interna. E onde é mais fácil achar que a vida é só um sonho, que monstros não existem, que não há nada do outro lado da rua. Mas nesta penumbra completa é possível encontrar um sentido de liberdade, compreensão e aceitação e, quem sabe, um verdadeiro amor?

                                                           • O Ano da Leitura Mágica
                                                           • Autora: Nina Sankovitch

Sinopse: Um desafio: ler um livro por dia durante um ano. Você aceita? Essa foi a promessa que Nina Sankovitch fez a si mesma. Após perder a irmã mais velha para o câncer, e embora precisasse cuidar dos quatro filhos e lidar com os percalços que fazem parte do cotidiano de uma grande família, Nina cria uma jornada para si mesma: ler um livro por dia durante um ano inteiro. Nesse verdadeiro sonho literário, nossa heroína descobrirá que o ano de leitura mágica mudará tudo ao seu redor e que os livros são uma ótima terapia. O ano da leitura mágica também conta a história da família Sankovitch: o pai de Nina, que escapou da morte por um triz na Bielo-Rússia durante a Segunda Guerra Mundial; os quatro ruidosos filhos, que lhe recomendavam livros ao mesmo tempo que a ajudavam a cozinhar e a limpar a casa; e Anne-Marie, sua irmã mais velha e inspiração, com quem Nina compartilhou os prazeres da leitura, mesmo em seus últimos momentos de vida.



Espero que tenham gostado da novidade leitores!
Uma ótima semana para todos vocês!

bjinhos ;***




dezembro 05, 2010

O Morro dos Ventos Uivantes por Emily Bronte



Olá meus amores! Quero me desculpar pela ausência das ultima semanas, mas ultimamente anda complicado para mim mesmo. Mas o importante é que aos poucos eu vou colocando as coisas em dia.
Hoje vou postar a resenha do Morro dos Ventos Uivantes da Emily Brontë, e amanha se tudo der certo o meu post especial sobre o Celtic Woman que eu estou devendo para vocês. Na verdade bastante coisa vai ficar para amanhã mesmo já que neste exato momento estou quase dormindo na frente do PC.
Vamos à resenha que é o que interessa.

O Morro dos Ventos Uivantes por Emily Bronte

Ficha Técnica:

Editora: Leya
Autor: EMILY BRONTE
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 200
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos.

“Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo.”


Após ter lido esse livro pela terceira vez uma única frase resume tudo o que sinto a respeito dele: Simplesmente perfeito!
Não só pela narração impecável rica em detalhes, que realmente faz como que você seja transportado para o cenário da história. Ou pelos personagens marcantes que conseguem fazer você amá- los e odiá-los ao mesmo tempo. Isso tudo torna o livro especial sim, mas não o fariam ser tão grandioso e capaz de conquistar fãs até hoje ( por que detalhe o livro foi lançado em 1847).
Para mim ele é um dos melhores livros que já li na minha vida. Tanto que quando eu terminei fiquei com vontade de começar a ler de novo.
A narração se intercala com a do Sr. Lockwood e Nelly governanta da casa que viu o amor de Cathy e Heathcliff nascer, e as terríveis conseqüências que as escolhas erradas de ambos causaram.
Heathcliff não é um vilão sem coração com a maioria das pessoas que lêm o livro acabam pensando. Sim ele fez coisas terríveis movido pela vingança, ma no final quem mais sofreu por conta disso foi ele mesmo.
Cathy por mais mimada e egoísta que fosse, sabia que nunca seria permitido a ela viver o seu verdadeiro amor por Heathcliff. E que eles estam destinados a morrer com esse amor sem nunca poder viver ele.
O Morro dos Ventos Uivantes traz a tona os piores sentimentos humanos egoísmo, orgulho, ódio e vingança.
Egoísmo que levou Cathy a se casar com Edgar Linton, e mais tarde levou Heathcliff a se casar com Isabella Linton para se vingar de todos os que o humilharam no passado.
O mesmo desejo de vingança faz com que Heathcliff sacrifique a felicidade de outras pessoas para obter o que desejava mesmo sabendo que isso não traria sua amada Cathy de volta.
Com um desfecho surpreendente que mostra que o verdadeiro amor pode surgir de onde menos esperamos e de pessoas que nada tem haver uma com a outra, o Morro dos Ventos Uivantes nos faz passar por um redemoinho de emoções durante a leitura. No final não existe vilões e mocinhos, e você acaba se afeiçoando a todos os personagens por que eles são humanos com nós. Com seus dias bons e ruins, mas que no fundo só desejam a mesma coisa. Viver uma linda história de amor e principalmente, serem felizes.
Leiam, e quem já leu se tiver uma oportunidade releia tenho certeza que assim como eu se você der uma chance a essa obra prima, você vai acabar se apaixonando também.

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