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dezembro 07, 2013

O Dom por James Patterson e Ned Rust

ISBN: 9788581632810
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Regular.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Witch & Wizard - Livro 02.
Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Bem sinceramente não sei como começar a escrever essa resenha, tamanha a minha decepção com esse livro (...). Não que eu tivesse grandes expectativas em relação à história, afinal Bruxos e Bruxas já tinha sido uma leitura bem “mediana”, e tudo mais. A verdade é que bem no fundo desse meu pobre coração literário, eu tinha uma pequena centelha de esperança que nesse segundo livro da série Witch & Wizard, as promessas feitas do primeiro livro iriam ser cumpridas.

Quem ainda não leu Bruxos e Bruxas e não quer pegar spoilers, pulando para o antepenúltimo parágrafo.

Mesmo Bruxos e Bruxas não sendo o melhor livro que já li na minha vida, eu achei a proposta do autor interessante. Adoro distopias e o fato da narrativa possuir elementos sobrenaturais, tinha tudo para a história me conquistar, o que obviamente não aconteceu mais uma vez.Sinceramente durante a leitura de O Dom eu ficava me perguntando, por qual caminho o autor pretendia levar a história, por que de verdade ela sofreu a pior “maldição do segundo livro”, que já li.

Uma das coisas que mais tinha me incomodado em Bruxos e Bruxas, foi à sensação de superficialidade que tive no decorrer da história toda, algo que infelizmente só piorou aqui. O problema nem é o fato dos capítulos serem curtos demais e a narrativa ser intercalada entre os dois irmãos, mas os personagens em si. Tanto Wisty como o Whit (que é o personagem mais mal aproveitado que eu já conheci), sofrem de algum tipo de “tapadice” crônica que chega a ser irritante. Tudo bem que eles são apenas dois adolescentes, que estão sendo caçados por um governo opressor e que não fazem a menor ideia do que aconteceu com seus pais, mas isso não justifica tamanha falta de noção dos dois.

Outro fator que me incomodou bastante foi a total falta de respostas. Quando você pensa que alguma coisa realmente vai começar a fazer sentido, os autores preferem novamente recorrer ao vago e deixar tudo por isso mesmo. Algo que me deixa bastante preocupada, afinal para uma série com cinco livros era de se esperar que algumas respostas ou uma direção surgisse nesse segundo livro. Novamente eu tive a sensação que os autores não conversavam entre si durante a escrita do livro, com a única diferença que Bruxos e Bruxas ao menos “engraçadinho”, e O Dom mesmo eu tendo lido ele em apenas uma tarde é um tanto devagar demais.

Os únicos pontos positivos do livro(sim eu ainda consegui achar algum)são uma maior participação do famoso O Único que é o Único que deu um pouquinho mais de ação a história e a evolução do Byron que embora tenha um caráter duvidoso, consegue se destacar mais do que os personagens principais. A um pequeno amadurecimento do Whit nesse segundo livro, o que me faz pensar que se a narrativa não fosse tão focada na Wisty (sim eu não gosto dela), o livro seria melhor.

O Dom foi infelizmente uma das leituras mais sofríveis de 2013 para mim, porém eu ainda não desisti da série por completo.  Acredito que a série tem um grande potencial que não foi devidamente aproveitado e apesar de todo o meu descontentamento com esse segundo livro, ainda estou disposta a dar mais uma chance para série. Espero não me arrepender.

“Será o começo do fim? Ou simplesmente o fim?”

Com uma narrativa que infelizmente não traz nenhuma surpresa, O Dom é uma leitura parada e sem grandes emoções ou ação. Se você leu Bruxos e Bruxas e não gostou pode parar por ai mesmo, mas se você gostou minha dica é não ir com muita sede ao pote para não se decepcionar.

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