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dezembro 02, 2012

O Resgate do Tigre por Colleen Houck




ISBN: 9788580410617
Editora: Arqueiro
Ano: 2012
Número de páginas: 432
• Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços
Sinopse: A Saga do Tigre - Livro II
Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d'água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca – dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren –, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. Em O Resgate do Tigre, a aguardada sequência de A Maldição do Tigre, os três personagens dão mais um passo para quebrar a antiga profecia que os une. Com o dobro de ação, aventura e romance, este livro oferece a seus leitores uma experiência arrebatadora da primeira à última página.

Resenha: A Maldição do Tigre.


Mesmo estando super curiosa para ler O Regaste do Tigre admito que, eu estava com um pouco de medo também. Calma gente eu explico. Meu maior medo era que o livro sofresse da “terrível maldição do segundo livro”, claro que ela tentou colocar as “garrinhas“ de fora aqui também, mas para minha felicidade a autora Colleen Houck conseguir manter o mesmo ritmo e nível que me fizeram gostar do primeiro livro da saga.

Mas, Ane o que você quis dizer como ela “tentou” colocar as garrinhas de fora? Bem, nem tudo são flores na literatura e infelizmente eu senti que a Colleen Houck deu umas derrapadas na história, nada que você vá falar: “Nossa que viagem!”, porém faz você ter certo receio do que vai vir por ai. Receio esse que eu não tenho em relação à história em si, mas em relação aos personagens.

Terminei A Maldição do Tigre com muita, mais muita raiva da Kelsey mesmo. Raiva essa que confesso não passou neste segundo livro ao contrário só aumentou, e de verdade acho muito bem feito tudo o que aconteceu a ela neste segundo livro. Não que eu goste de ver alguém sofrer longe disso, só que por Deus ela é muito irritante! No final do primeiro livro ela age como uma egoísta e idiota completa, e para que? Para passar os primeiros capítulos do segundo livro se lamentando toda arrependida da burrada que fez, abraçada em um tigre de “pelúcia” branco. E só isso não basta, ela ainda tem que tentar se “relacionar” com outros rapazes para esquecer o Ren.  Para tudo! Eu lia, lia e lia e me perguntava: “O que você tem na cabeça garota?”, juro que às vezes me dava vontade de dar umas tapas nela.

Quando Ren (pausa para o suspiro) aparece em pleno Natal em Oregon a história começa a dar uma melhorada, já que ela deixa de ser tão centralizada na Kelsey. A partir da chegada e Ren a narrativa começa a ser mais divertida e solta, com alguns toques sutis de romance. Só que eu tenho que ser sincera, o livro realmente começou a ganhar “vida” quando Kishan entrou na história. É meio obvio que pelo fato da capa do livro ser um tigre negro que desta vez o enredo ia ser mais focado nele, mas ao mesmo tempo em que me surpreendi com o Kishan durante a leitura, quanto mais perto eu chegava do final eu percebia que a autora ir estragar com “quase” tudo.

Deixe-me explicar; Eu gostei muito do livro, achei que ele não deixa quase nada a desejar para o primeiro, mas (olha o meu “mas” aqui de novo) a Colleen andou lendo muito Twilight gente. A receita é igualzinha: MENINA CHATA E SEM GRAÇA + HOMEM PERFEITO E MUITO RICO = SE APAIXONAM PERDIDAMENTE + O HOMEM PERFEITO DESAPARECE + DEIXANDO MENINA CHATA E SEM GRAÇA SÓ E DESESPERADA + SURGI OUTRO HOMEM PERFEITO (MAIS SAIDINHO) / O CORAÇÃO DA MENINA = MAIS UM TRIANGULO AMOROSO CRIADO SEM NENHUMA NECESSIDADE. De verdade me chateou muito a autora ter se focado mais na sua tentativa frustrada de criar um mega romance, do que nos mitos e histórias da Índia.

Sim teve a busca pela segunda relíquia para quebrar a maldição e o começo disso estava sendo até promissor. Sou completamente apaixonada pela filosofia budista e quando percebi que a narrativa seguia rumo ao Nepal meus olhos brilharam.  Amei muito a parte que o monge budista, mas conhecido O Mestre do Oceano aparece. Gente eu podia sentir a paz que ele transmitia e cada palavra, cada conselho era como um balsámo para minha alma. Sério em minha opinião esse foi um dos pontos mais altos do livro.

A minha empolgação aumentou ainda mais quando li uma palavra mágica, “Shangri-la”. Pronto eu pensei; esse livro vai ser divino, maravilhoso, perfeito! Colleen tinha conquistado meu coração pelo meu ponto fraco: Minha paixão por civilizações antigas e perdidas, só que quando Kelsey e Kishan chegam a Shangri-la é tudo tão decepcionante. Teve lá umas partes legais como a quando eles encontraram o Fauno e a floresta dos Silvianos. Até a prova das quatro casas pela qual eles tinham que passar para encontrar a segunda relíquia foi um pouco fraca, pois ao invés do foco ser a busca a autora se preocupou mais em mostrar Kishan dando em cima de Kelsey, que por sua vez não sabia de retribuía e quando retribuía se sentia culpada por que ama o Ren. Já deu para perceber a confusão não é?

O Sr. Kadam continua me conquistando com a sua sabedoria e tranquilidade. Gostaria que ele aparecesse mais no livro, por que para mim ele é mais do que um personagem coadjuvante. Sem sombra de dúvidas ele é o que une todos e mantém o clima harmonizo. Sei que já disse isso antes como sei que vou repetir isso sempre; O Sr. Kadam é o avô que todo mundo queria ter.

O clímax da história ficou por conta do resgate de Ren e a primeira grande luta entre Kelsey e o “senhor todo poderoso do mal” Lokesh. Sim ele é mal mesmo, do tipo que eu teria medinho. Porém ao contrário da Kelsey eu ia escolher outra hora para demonstrar esse medo e não na hora da batalha. Tipo você sabe que o cara é do mal e que está querendo te matar, você está indo de encontro com ele, ou você deixa o medo em casa e se joga ou fica em casa chorando. No meio da batalha não é hora de você ficar divagando Kelsey! Leitores em minha humilde opinião ela não merece nem o Ren e nem o Kishan. (Momento desabafo).

O Resgate do Tigre mantém o ritmo viciante de A Maldição do Tigre, com ótimas descrições que fazem você literalmente se sentir no lugar narrado e uma história que tem uma base bem construída, além de que ficou bem visível a evolução da escrita da autora. Tirando o Déjà vi a lá Twilight que senti em algumas partes e o forte pressentimento que até o final da saga sofrerei muito com a minha gastrite por causa da Kelsey eu adorei o livro.

Deve ser meu fraco por felinos, ou meu amor pelas culturas orientais, ou a minha curiosidade por lendas antigas, ou até a minha “invejinha branca” da tranquildade do Sr. Kadam, mas a Saga do Tigre é uma das melhores que já li. Pode não ser perfeita, e eu admito isso, porém eu gosto tanto!

Que venha A Viagem do Tigre! Eu estou super, super ansiosa para ler!



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