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março 10, 2014

Tabuleiro dos Deus por Richelle Mead

• ISBN: 9788565530514
• Editora: Paralela
• Ano de Lançamento: 2014
• Número de páginas: 424
• Classificação: Ótimo

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
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Sinopse: Era do X - Livro 01.
Justin March, um investigador de religiões charmoso e traiçoeiro, volta para a República Unida da América do Norte (RUAN), após um misterioso exílio. Sua missão é encontrar os responsáveis por uma série de assassinatos relacionados com seitas clandestinas. Sua guarda-costas, Mae Koskinen, é linda, mas fatal. Membro da tropa de elite do exército, ela irá acompanhar e proteger Justin nessa caçada. Aos poucos, os dois descobrem que humanos são meras peças no tabuleiro de poderes inimagináveis.


Antes de começar essa resenha, vou me reservar ao direito de abrir um parêntese com capslock e tudo (EU LI UM LIVRO DA RICHELLE MEAD!!! FINALMENTE LI UM LIVRO DA AUTORA!!!), voltando a resenha normal agora.

Tabuleiro dos Deuses
me chamou a atenção logo de cara, pois pela sinopse já pude perceber que ele tinha todos os ingredientes que adoro em uma boa história. Em um cenário distópico, com um toque sobrenatural, Tabuleiros dos Deuses possui uma trama cheia de suspense, mistérios, conspirações e romance, que tornam praticamente impossível largar o livro antes do capitulo final.

Depois que o vírus Mefistófeles dizimou boa parte da população da terra, o nosso planeta entrou na chamada Era do Declínio, em que a principal preocupação das autoridades era encontrar a cura deste vírus brutal.  Com a epidemia controlada, o mundo começa a renascer das cinzas, e a Era de Renovação, marca o começo da formação de uma nova ordem mundial, mais segura, moderna e estável. 

Nesse período é que nasce o RUAN (República Unida da América do Norte), formando pelo o que restou do antigo Canadá e dos Estados Unidos, um lugar em que a tecnologia predomina em um estado quase ditatorial, em que a população é dividida por castas. Religiões não são mais permitidas, e as únicas que conseguem resistir à força desse novo governo, são aquelas que pregam a razão acima de tudo. Não há mais imagens nos templos, e nem cultos em homenagem a alguma divindade. Os sobreviventes e seus filhos se tornaram pessoas céticas, que acreditam apenas no poder do governo. Governo esse que garante que após as eleições uma nova era está para começar no mundo, - a Era X.

Mae Koskien é uma pretoriana, a elite dos soldados da RUAN. Vinda de uma das castas mais altas desta nova terra renunciou a sua vida de conforto e luxo, para seguir o seu destino e servir ao seu país. Os pretorianos são conhecidos por serem as máquinas de matar do governo. Eles são temidos por toda a população, e Mae se orgulha da farda e da vida que escolheu para si. Mas, após a morte de seu “ex-namorado”, em um momento de dor e fúria ela perde a razão e acaba sendo punida por conta disso. Ela recebe uma missão um tanto vergonhosa para um soldado de elite como ela, Mae foi designada para ser a guarda-costas de um exilado político no Panamá, o famoso estudioso Justin March.

Ninguém sabe por qual motivo Justin March, foi expulso da RUAN. Um dos mais inteligentes e bem sucedidos investigadores de religiões clandestinas do governo, Justin leva uma vida sem regras, em seu exílio no Panamá quando é surpreendido com um bilhete de sua antiga supervisora de departamento Cornelia Kimora. O governo precisa dos conhecimentos de Justin, para desvendar uma série de assassinatos, que desafiam toda e qualquer lógica. Essa é a única chance que Justin tem de voltar ao seu país e ter seu emprego de volta. Mas, as coisas vão ser bem mais complicadas do que aparentemente parecem, afinal ele e Mae estão prestes a descobrir que eles são apenas mais duas peças no Tabuleiro dos Deuses.

Com uma narrativa diferente do que estamos acostumados, me vi fisgada por esse livro logo nos primeiros capítulos. O que mais me atrai em distopias é a forma como esses novos mundos surgem, e a possibilidade de que alguma dessas teorias “malucas” um dia possa ser confirmada.Confesso que achei o começo um pouco lento, mas conforme a narrativa foi avançando me via cada vez mais envolvida pela história.

Gostei muito da forma como a autora Richelle Mead compôs a história, pois por mais que a base da sociedade em RUAN fosse bastante rígida a população em si não abria mão do luxo, e a uma vida regada a bebidas, festas e tudo o que a tecnologia permitia. A autora também soube conduzir à narrativa inserindo a cada capítulo, informações preciosas para um desfecho cercado de mistérios e ação, mesclando com sucesso temas como filosofia, mitologia e ficção científica, deixando a leitura de Tabuleiros dos Deus ampla e rica em detalhes.

Os personagens também são intensos e maduros. Mae está longe se ser uma mocinha frágil e indefesa, da mesma forma que Justin é o estereótipo oposto de um príncipe encantado, o que torna o relacionamento deles algo mais interessante e imprevisível.  Até mesmo os personagens coadjuvantes como a Tessa e o Leo no decorrer na trama se mostram peças importantes nessa partida com os deuses, que pelo jeito só está começando. Fiquei tão entretida com a história, que cheguei a sonhar com ela. Acho que deu para perceber o quanto eu adorei esse livro! ()

“- Nós somos peças num tabuleiro, dr. March, e alguns de nós são mais poderosos que outros.”

Intrigante, sombrio e fantástico.  Ganhei uma nova série para chamar de minha. Recomendo!

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