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julho 15, 2018

Carta a D. por André Gorz

| Arquivado em: RESENHAS.


Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.



ISBN: 9788535930979
Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2018
Número de páginas: 112
Classificação: Bom
Sinopse: Uma das declarações de amor mais conhecidas e emocionantes de nosso tempo, este livro é também uma afirmação comovente de companheirismo entre duas pessoas apaixonadas. "Você está para fazer 82 anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que 45 quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz 58 anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca." Assim André Gorz inicia sua carta de amor a Dorine, mulher ao lado de quem ele passou a vida e que há alguns anos sofria de uma doença degenerativa incurável. Como um dos principais filósofos do pós-guerra francês, Gorz escreveu inúmeros livros influentes, mas nenhuma de suas obras será tão amplamente lida e lembrada quanto esta carta simples e bela, em que ele rememora tanto a história de companheirismo, amor e militância do casal como a trajetória intelectual que percorreram juntos. Um ano após a publicação de Carta a D., um bilhete encontrado na casa onde moravam fez as vezes de pós-escrito à narrativa: André e Dorine tiraram a própria vida juntos, numa renúncia comovente a viver sozinhos.

Particularmente eu gosto bastante de biografias. Gosto de conhecer as histórias de outras pessoas e de aprender um pouco com elas, seja através de suas alegrias ou tristezas. Por esse motivo quando recebi a Carta a D. de André Gorz, pseudônimo do filósofo austro-francês Gérard Horst, fiquei encantada com a premissa da obra. Afinal, nada mais delicado e poético do que uma carta de amor. Porém, logo na primeira página percebi que antes de ser de fato uma declaração de amor, a Carta a D. era um pedido de desculpas de um homem que só pareceu se dar conta do que sentia por sua esposa ao final da vida de ambos.

Não gosto do rótulo que normalmente os intelectuais carregam, o de ser pessoas introspectivas e excêntricas, mas no caso de Gorz essa me parece ser uma definição bem fiel a sua personalidade mostrada nas páginas deste livro. Segundo Gorz nos conta, era comum que se passasse dias sem que falasse uma única palavra perdido em seu mundo escrevendo obras que anos mais tarde o tornaram um grande pensador reconhecido internacionalmente.

André e Dorine se conheceram ao final da Segunda Guerra Mundial e mesmo como todas as diferenças aparentes formam um casal unido tanto pelo amor como por seus ideais políticos um tanto quanto esquerdistas, por assim dizer. A visão que Gorz apresenta do amor aqui me pareceu em diversos momentos fria e racionalizada demais, o que com o tempo transformou o que era para ser um declaração de afeto e amor em um mar de justificativas evasivas e até mesmo um pouco “hipócritas”.

Além disso, fiquei com a sensação que a todo momento Gorz se esforça para convencer não somente a si mesmo, mas qualquer um que venha a ler sua obra que seus sentimentos e sua relação com Dorine está acima do que consideramos um relacionamento “normal” que muitas vezes seus argumentos acabam por contradizê-lo. Outro ponto é que não acabe a mim ou ao qualquer outro leitor julgar a forma como Gorz e Dorine mantinham a sua relação. É perceptível que da forma deles, eles se amavam e tiveram um relacionamento cheio de altos e baixos, mas acima de tudo do que para eles era amor, respeito e companheirismo.

“Eu lhe escrevo para entender o que vivi, que vivemos juntos.”

A Carta a D. é uma leitura fluida, mas que decepciona um pouco quem espera encontrar em suas páginas um relato mais romântico. Embora André Gorz consiga passar a mensagem que tinha em mente se desculpando com Dorine por não ter mostrado ao mundo o quanto ela era importante em sua vida durante os anos de casamento, faltou ao filósofo, ao menos em meu ponto de vista ter encontrado uma forma mais terna e até mesmo simplista de dizer, - eu te amo.

março 07, 2016

Cinco Biografias Imperdíveis

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Olá, leitores! Tudo bem com vocês?

Sou fã de um bom livro de ficção, seja ele romance, suspense, aventura ou fantasia. Porém em alguns momentos gosto de mudar um pouco o estilo de minhas leituras, e desde adolescente sempre gostei muito de ler biografias. Afinal podemos aprender tanto ao ler a história de outras pessoas, não é mesmo?
Muitas das biografias que li, me fizeram enxergar o mundo de uma forma nova e contribuíram para que de certa maneira eu me tornasse a adulta que sou. Às vezes a gente fica tão focada em nosso mundinho, achando que só nós temos problemas, que acabamos nos esquecendo de que do lado de fora há um mundo enorme, cheio de pessoas com problemas maiores que os nossos (...).

Gosto de ler biografias para me lembrar disso. Para me inspirar na coragem dessas pessoas que em um determinado momento de suas vidas resolveram compartilhar suas alegrias e tristezas, perdas e conquistas. Por isso, no post de hoje vou compartilhar com vocês uma lista com cinco livros que essa que vos escreve,  recomenda para vocês começarem a aventurarem pelo mundo das biografias.

Confiram ai ;)




Editora: Única
Ano de Lançamento: 2014

A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo





Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2013

O livro conta a história de vida de Malala Yousafzai, a mulher mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz. A biografia aborda a dificuldade e a dor de uma vida sob o controle do Talibã, a infância, família e tudo o que foi vivido pela garota que lutou bravamente por seus direitos e quase perdeu a vida com um tiro à queima-roupa na cabeça. Hoje, Malala é um símbolo da igualdade religiosa e cultural, da justiça e da valorização da mulher na sociedade global.





Editora: Record
Ano de Lançamento: 2008

Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. Seu diário destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento.






Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2007

Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.





Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 1994
Zlata tem onze anos e vive em Sarajevo. Mantém um diário, no qual vai registrando seu cotidiano. Mas a guerra eclode na ex-Iugoslávia e irrompe no diário da menina. As preocupações do dia-a-dia desaparecem diante do medo, da raiva, da perplexidade. O universo de Zlata desmorona. "Domingo, 5 de abril de 1992Dear Mimmy,Estou tentando me concentrar nos deveres (um livro para ler), mas simplesmente não consigo. Alguma coisa está acontecendo na cidade. Ouvem-se tiros nas colinas. [...] Sente-se que alguma coisa vai acontecer, já está acontecendo, uma terrível desgraça.

O Diário de Zlata é um livro muito especial para mim, tanto que já perdi a conta de quantas vezes já li ele.  Eu Sou Malala foi um dos melhores livros que li no passado e assim como Persépolis, ele possui aquele tipo de história que ficará comigo em meu coração por um bom tempo ().

E vocês já leram algumas dessas biografias? De qual mais gostaram? Compartilhem comigo nos comentários. Espero que tenham gostado das dicas de hoje.

Beijos e até o próximo post ;**

Esse post foi uma contribuição do Buscapé para o blog My Dear Library.

outubro 29, 2015

O Diário de Rywka por Rywka Lipszyc

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788565765671
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2015
Número de páginas: 216
Classificação: Bom
Onde Comprar: Submarino.
Sinopse: Diário comovente de uma jovem judia em edição enriquecida com textos que ajudam a compreender um dos períodos mais sombrios da história da humanidade No final da Segunda Guerra Mundial, foi encontrado um diário perto das ruínas dos crematórios de Auschwitz-Birkenau. Este diário pertencia a Rywka Lipszyc, uma adolescente judia que viveu com sua família no gueto de Lodz, na Polônia. Seu relato só veio a público setenta anos depois, e logo se tornou um documento importante por registrar a vida dos judeus em Lodz — o medo constante da deportação, o trabalho forçado nas oficinas, a fome e a miséria. Mas, acima de tudo, os escritos de Rywka eram sua forma de resistir e de protestar, numa tentativa de dar sentido ao mundo ao seu redor.

Confesso que a historiadora que existe em mim, tem certo fascínio por histórias que se passam durante a Segunda Guerra Mundial. Por esse motivo assim que soube da existência de O Diário de Rywka, senti aquela necessidade imediata conhecer a história dessa jovem judia, que viveu no último gueto na Polônia a ser liquidado. Porém, talvez o meu excesso de expectativas tenha atrapalhado um pouco as coisas, pois logo nas primeiras páginas percebi que encontraria algo um pouco diferente daquilo que eu estava esperando.

Escrito entre outubro de 1943 a abril de 1944, o diário de Rywka Lipszyc narra desde acontecimentos cotidianos do gueto de Lodz, com também transmite através de seus relatos muitas vezes um tanto confusos todo o sofrimento pelo qual ela passava. Sofrimento esse que chegava a ser mais psicológico do que físico, pois mesmo tendo uma fé inabalável, o medo e a pressão do ambiente em que Rywka vivia eram constantes. Rywka encontrou na escrita uma maneira de expor suas reflexões sobre as pessoas e a vida. Escrever se transformou em uma necessidade para ela. Escrever era sua forma de organizar seus pensamentos deixando assim sua mente e seu coração mais leves.

Dividido em quatro partes, O Diário de Rywka funciona mais como um livro de História, do que como “leitura de final de semana”. O livro começa com uma breve introdução sobre a obra e a grande importância histórica que ela tem. Já na segunda parte temos o diário propriamente dito, enquanto na terceira conhecemos um pouco mais sobre o gueto de Lodz, e a sua dinâmica funcionamento antes e durante a guerra.  E por ultimo na quarta parte ficamos sabendo da intensa pesquisa realizada para descobrir o destino final de Rywka Lipszyc.

Esse foi sem sombra de duvidas  um dos livros mais complexos que li nos últimos tempos. Não apenas pela forma como seu conteúdo é dividido, mas pela quantidade de informação que se encontra nele. Ele é tão minuciosamente detalho que admito que em um determinando momento, esse “excesso” de informação tornou a leitura um pouco maçante.

Outro ponto que dificultou o meu envolvimento com a história, foi o próprio conteúdo do diário. A narrativa do diário de Rywka  é muito mais factual do que uma narrativa que transmite os sentimentos da autora. Em algumas partes ela até tenta passar para o papel o que está sentindo, porém a sensação que eu tive pelo menos, é que a Rywka se sentia um pouco culpada ao fazer isso. Culpa em expor o que ela sentia, culpa por expor as necessidades dela.

E apesar da história da Rywka ser comovente, eu não consegui criar uma conexão com ela.  Ao contrário do que aconteceu quando li, O Diário de Anne Frank e O Diário de Zlata em que não apenas criei empatia por suas autoras, como também me senti verdadeiramente envolvida com suas histórias.  Algo que infelizmente não aconteceu aqui.

28 de janeiro de 1944:
“Estou esperando que a guerra acabe. Ah, e essa esperança é trágica também!”.

O Diário de Rywka foi uma leitura interessante do ponto de vista histórico, mas do ponto de vista pessoal, foi uma história que não me cativou tanto como eu espera. Uma pena realmente (...).

abril 06, 2015

Eu sou Malala por Malala Yousafzai

| Arquivado em: Resenhas.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788565765626
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2015
Número de páginas: 200
Classificação:
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.
Sinopse: Com Patricia McCormick.
Malala Yousafzai tinha apenas dez anos quando o Talibã tomou conta do vale do Swat, onde ela vivia com os pais e os irmãos. A partir desse dia, a música virou crime; as mulheres estavam proibidas de frequentar o mercado; as meninas não deveriam ir à escola. Criada em uma região pacífica do Paquistão totalmente transformada pelo terrorismo, Malala foi ensinada a defender aquilo em que acreditava. Assim, ela lutou com todas as forças por seu direito à educação. E, em 9 de outubro de 2012, quase perdeu a vida por isso: foi atingida por um tiro na cabeça quando voltava de ônibus da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Hoje Malala é um grande exemplo, no mundo todo, do poder do protesto pacífico, e é a pessoa mais jovem e a receber o Prêmio Nobel da Paz.

Dia 11 de setembro de 2001, eu só teria as duas primeiras aulas e logo após a homenagem para o Dia do Diretor os alunos seriam dispensados. Resolvi ficar em casa nesse dia e feliz da vida, liguei a TV para assistir Sakura Card Captors, mas o que vi não foi o meu anime favorito, e sim o começo de uma tragédia que mudaria a história da humanidade para sempre. Dia 11 de setembro foi o dia em que o mundo conheceu o poder assustador do terrorismo.

É impossível escrever uma resenha “comum” desse livro, por que a história de Malala Yousafzai não é comum. Cresci ouvindo, que “a educação tem o poder de transformar o mundo” e ainda acredito que, o conhecimento abre portas que a ignorância mantém fechadas e que somente através da educação vamos construir um país e um mundo melhor.  Malala também acredita nisso e quase pagou com a própria vida por não se calar diante do terror.

Eu sou Malala não é apenas a história de uma jovem que resolveu defender seus ideais e o direito das meninas de seu país a educação. Mas, um relato de como a vida de uma pessoa e de um lugar foram transformadas pelo terrorismo.  E mesmo já tendo lido vários livros em as histórias se passam numa época de conflitos, sempre fico assustada com o fato de perceber o quanto o ser humano pode ser cruel com o seu próximo.

Durante a leitura em vários momentos agradeci a Deus por viver em um país livre e de certa forma pacifico”. Claro que como o próprio Paquistão e muitos outros países temos problemas de desigualdade social e uma política não muito honesta. Porém ainda sim, somos livres para protestar contra tudo isso. Somos livres para nos vestir como bem entendemos e podemos ouvir a música que queremos e assistir a qualquer “bobeira” que achamos interessante na TV. Fiquei imaginando como seria se do dia para noite tudo isso mudasse dando lugar ao medo (...).

Falar sobre a Malala é como falar de uma super heroína, com a enorme diferença que ela é real e um verdadeiro exemplo de coragem, para qualquer pessoa independente de sua idade. É impossível você ler Eu Sou Malala e não sair modificado de alguma forma após a leitura. Conhecer a sua história, não apenas me fez dar mais valor para tudo o que tenho, mas fortaleceu a minha crença que nós somos parte das mudanças que queremos ver no mundo. E que mesmo que ninguém nos ouça nunca devemos nos calar. 

Malala não merecia passar pelo que passou, apenas por defender o seu direito e de outras meninas a educação.  Na verdade quando penso nas milhares de crianças que hoje vivem nos campos de refugidos na Síria e em outras regiões de conflitos rezo para que existam mais Malalas pelo mundo. Rezo para que um dia possamos viver em um mundo em que as diferenças não sejam fonte de discórdia entre os povos. Rezo para que um dia consigamos alcançar a tão sonhada paz mundial.

“(...) Sou a mesma Malala. Minhas ambições são as mesmas. Minhas esperanças são as mesmas. Meus sonhos são os mesmos. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo.”

Eu sou Malala é aquele tipo de história que enche o nosso coração de esperança, mesmo nos dias mais “sombrios”. Por que histórias com a de Malala são aquele choque de realidade que muitas vezes precisamos. Para sairmos de nossa zona de conforto e começar um trabalho de “formiguinha” para construirmos um mundo melhor. Nós podemos fazer isso, basta termos fé!

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