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março 02, 2017

Wishliterária - Março

| Arquivado em: LANÇAMENTOS.

Olá pessoas!

Todos recuperados do Carnaval ou ainda como aquela leve ressaca dos dias de folia? O bloco de leituras continua por aqui e com ele vem chegando a Wishliterária de Março.  E já adianto que esse mês os lançamentos estão M-A-R-A-V-I-L-I-N-D-O-S! Principalmente para os fãs de fantasia.

Confere ai ;)





Sinopse:  Harry Potter e a Câmara Secreta - Ilustrado (Harry Potter #2)
Depois de Harry Potter e a Pedra Filosofal, é a vez de Harry Potter e a Câmara Secreta chegar às prateleiras em edição ilustrada e capa dura. Cenas de tirar o fôlego, momentos tensos da trama e personagens inesquecíveis esperam os leitores nesta edição mágica que traz o texto integral de J.K. Rowling e desenhos do premiado Jim Kay. Com tinta, papel e pixels, o ilustrador britânico cria um mundo encantado como nunca antes visto para acompanhar o segundo ano de Harry Potter na Escola de Magia de Hogwarts.


+ Lançamentos

Acredito ser desnecessário comentar com vocês que quero para ontem essa versão ilustrada de Harry Potter e a Câmara Secreta. Afinal, eu nem gosto de Harry Potter (meu aniversário é em maio, mas aceito de presente adiantado).

Outros lançamentos bem aguardados são as continuações das séries A Rainha Vermelha, A Rebelde do Deserto e Trono de Vidro. Assim como os lançamentos de O Sol também é uma Estrela e Anna e o Planeta.

Ou seja, são muitos títulos bons chegando para conquistar nossos corações bookaholics e falir nossos bolsos. Por isso não sofra sozinho leitor do My Dear Library. Compartilhe nos comentários quais desses lançamentos estão na sua lista de desejados.

Beijos e até o próximo post!

fevereiro 27, 2017

A Feiticeira do Inverno por Paula Brackston

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788528620719
Editora: Bertrand Brasil
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 322
Classificação: Ótimo
Sinopse: Na cidade galesa do início do século XIX, não há ninguém como Morgana. Embora seu raciocínio seja afiado, ela não fala desde que era menina. Seu silêncio é um mistério, assim como seus dons mágicos e a má sorte que bate à porta dos que lhe fazem mal. Preocupada com a segurança da filha, sua mãe não vê a hora de casar Morgana, e o tropeiro Cai Jenkins, parece a melhor escolha. Após o casamento, ela logo se apaixona pela fazenda de Cai e as montanhas selvagens que a rodeiam. Suas estranhas habilidades começam a ser notadas na aldeia. Uma força maligna está agindo no local — uma pessoa que não sossegará até fazer com que todos se virem contra Morgana, mesmo à custa daqueles mais próximos a ela. Forçada a proteger sua casa, seu homem e a si de todo o mal que se possa imaginar, Morgana deve aprender a controlar o próprio poder... ou acabará perdendo tudo.

Não é segredo que histórias que tem magia como plano de fundo sempre despertam minha curiosidade. Por esse motivo assim que li a sinopse de A Feiticeira do Inverno da autora Paula Brackston, quis ler o livro imediatamente. E apesar de uns por menores que em minha opinião foram “desnecessários” na narrativa, a história que encontramos aqui é sem sombra de dúvidas leve e encantadora.

Desde que seu pai partiu sem se despedir Morgana vive em silêncio. Ela mora com a mãe em um pequeno vilarejo e mesmo sem dizer uma única palavra é inegável que a jovem possui um raciocínio rápido e uma curiosidade que faz dela uma leitora voraz. Porém, o que preocupa a mãe de Morgana é o sangue mágico da filha. Por anos Mair fez de tudo para proteger a jovem, mas ela sabe que não conseguirá manter Morgana em segurança para sempre.

Logo a melhor opção para proteger Morgana é casa-la com o jovem e viúvo fazendeiro, Cai Jenkins. Mesmo com o coração partido de ter que deixar a mãe e o lugar que conheceu a vida toda, Morgana aceita o seu destino e parte para a distante Ffynnon Las ao lado de seu marido. Ao chegar à fazenda ela se apaixona por suas montanhas e pela beleza selvagem do local. Morgana sente que pode ser feliz ali, mas o que ela nunca podia imaginar é que um inimigo sombrio disposto a destruir seu novo lar estava à espreita.

Quando o inverno se torna cada vez mais rígido e um doença misteriosa leva vidas e mais vidas do vilarejo, todos passam a acreditar que Morgana é a causa de todo o mal. Ela agora mais do que nunca, vai precisar ser forte para proteger seu marido, seu lar e a si mesma. Morgana terá que usar todo o seu poder para derrotar a criatura e libertar todos da maldição, ou perderá tudo que aprendeu a amar.

A Feiticeira do Inverno possui uma narrativa delicada que aos poucos, vai nos envolvendo em sua trama. Paula Brackston nos apresenta um romance terno, impregnado de magia e personagens cativantes. Gostei do ritmo que autora deu a história, pois apesar de não contar com grandes momentos de ação, a maneira como às coisas vão acontecendo desperta nossa curiosidade a cada capítulo.

Paula Brackston escreveu uma história que nos conquista por sua simplicidade. O modo como o relacionamento de Morgana e Cai evolui é doce e singelo, apesar de todos os obstáculos e perigos que eles enfrentam. Eles formam aquele casal pelo qual ficamos na torcida desde o primeiro instante, e é lindo ver como o amor entre eles surge de forma natural, sem grandes rompantes de paixão instantânea.

Outro ponto é que os personagens secundários desempenham um papel importante no desenvolvimento da história, tornando a narrativa ainda mais rica. Gostei muito da Sra. Jones, a governanta de Cai, do mesmo modo que senti uma raiva profunda de outros personagens. O que de fato que realmente me incomodou um pouco aqui foi a sensação que tive que a autora se estendeu muito na hora de conclusão.

“Ane, você sempre reclama quando o autor não escreve páginas a mais.” Sim, eu sei que essa é uma reclamação quase constante minha, porém gosto de autores que não pecam nem pela falta e nem pelo excesso. Em minha opinião a autora meio que perdeu o time na hora de finalizar a trama, inserindo detalhes “fantasiosos” demais que em um livro da fantasia juvenil como Harry Potter ou Percy Jackson ficam bons, mas que aqui soaram forçados. Não que isso tire o brilho da história, mas é que simplesmente não combinou, - infelizmente (...).

“As pessoas têm medo do que não entendem e esse medo pode torná-las cruéis.”

A Feiticeira do Inverno foi um livro que me fez virar a noite lendo, e que me muitos momentos me deixou com um sorriso bobo no rosto e o coração quentinho. Paula Brackston pode até ter “exagerado” em algumas partes, mas isso são somente pequenos detalhes de uma história belíssima, em que a verdadeira força magia está no amor. Recomendo!

fevereiro 23, 2017

Minha Estrela

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock

Perdi a noção do tempo deixando meus passos me guiarem em direção a qualquer lugar, ou talvez para lugar nenhum. Meus pensamentos se vão com a última luz do dia.

Caminho sem destino e sem olhar para trás deixando apenas pegadas na areia. É quando percebo o brilho solitário de uma estrela.

Tão solitária como eu.

Sentada na areia observo as ondas do mar, um o vento frio toca o meu rosto me lembrando de que preciso continuar em frente. Levanto e sigo meu caminho, algumas lágrimas teimosas insistem em cair. Agora não me sinto tão sozinha, a estrela brilha iluminando meu caminho.

Iluminando meu caminho.

Mas ao olhar para o céu vejo que não é apenas uma estrela que brilha para me guiar e sim o Universo inteiro.

Fecho mais o casaco para afastar o frio, um sorriso surgir em meu rosto. Pois sei que enquanto tiver a Minha Estrela nunca estarei sozinha. Só preciso ter fé e acreditar.

Que a estrela em mim vai sempre brilhar.

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

fevereiro 20, 2017

A Livraria Mágica de Paris por Nina George

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788501107619
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 308
Classificação: Bom
Compare os Preços:
Sinopse: O livreiro parisiense Jean Perdu sabe exatamente que livro cada cliente deve ler para amenizar os sofrimentos da alma. Em seu barco-livraria, ele vende romances como se fossem remédios. Infelizmente, o único sofrimento que não consegue curar é o seu: a desilusão amorosa que o atormenta há 21 anos, desde que a bela Manon partiu enquanto ele dormia. Tudo o que ela deixou foi uma carta — que Perdu não teve coragem de ler. Até um determinado verão — o verão que muda tudo e que leva Monsieur Perdu a abandonar a casa na estreita rue Montagnard e a embarcar numa jornada que o levará ao coração da Provence e de volta ao mundo dos vivos. Sucesso de público e crítica, repleto de momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, A livraria mágica de Paris é uma carta de amor aos livros — perfeito para quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas.

A Livraria Mágica de Paris da autora Nina George é um daqueles livros que nos encanta assim que lemos sua sinopse. Afinal, um livro sobre o poder dos livros que tem a França como plano de fundo é sem sombra de dúvidas uma combinação perfeita. E em partes a autora consegue entregar a história que promete, porém infelizmente ela acaba “derrapando” um pouco em detalhes desnecessários que deixa a narrativa em muitos momentos cansativa.

Aos cinquenta anos Jean Perdu é conhecido em toda Paris, como o livreiro que consegue amenizar o sofrimento da alma daqueles que buscam em seu barco-livraria uma boa história para acalmar o coração. Mas por uma ironia do destino Monsieur Perdu não consegue curar seu próprio coração. Há vinte e um anos ele sofre pela partida repentina da bela Manon, seu único e grande amor. Perdu se fechou para o mundo e nunca mais se permitiu amar novamente. Ao longo desses anos Perdu manteve seu coração trancado a sete chaves, assim como a carta que Manon deixou quando partiu e que ele nunca teve coragem de abrir.

Agora duas décadas depois, Perdu se vê forçado a descobrir quais foram às últimas palavras de Manon para ele. E essas palavras causam tamanho impacto em Perdu, que o livreiro abandona a sua vida tranquila em Paris e parte para o sul da França em direção a Provence e de  sua amada Manon. Só que ele não está sozinho nessa jornada. Jordan um jovem escritor a quem aparentemente a musa da inspiração abandonou embarca junto com Perdu no barco-livraria. E unidos por razões diferentes Jordan e Perdu partem rumo a uma aventura que vai mudar suas vidas para sempre.

Gosto de um bom drama e não nego isso. Adoro quando um livro me leva as lágrimas e deixa meu coração em pedaços. E era exatamente isso que eu estava esperando quando comecei a leitura de A Livraria Mágica de Paris. Como uma leitora que também acredita no poder curativo dos livros, eu esperava que esse fosse um daqueles livros que entraria no seleto grupo dos “livros que mudaram a minha vida”. Só que isso não aconteceu (...).

A história principal em si é bonita, afinal depois de vinte anos Perdu finalmente resolve fazer as pazes com seu passado. Só que em minha opinião o “grande problema” aqui foi o exagero em tentar prolongar a história. Nina George inseriu tantas histórias paralelas que não agregavam em nada, que em vários momentos eu tinha a sensação de ler, ler e ler, mas não sair do lugar.  Na verdade quando finalmente a história começa a ganhar ritmo o livro acaba, e confesso que isso me deixou bastante frustrada.

Os personagens embora não sejam tão carismáticos aos poucos nos conquistam, pois inevitavelmente torcemos para que tanto Perdu, como Jordan derrotem seus fantasmas e encontrem a felicidade. E admito que apesar de todo o drama envolvendo a Manon em momento algum senti empatia por ela. Aliás, sendo bem sincera, Manon nunca mereceu o amor e o tempo que Perdu dedicou a ela (#prontofalei). E mesmo que Nina George acabe passando a sensação que "forçou" um pouco a barra para criar uma história emocionante, A Livraria Mágica de Paris tem seus méritos.

Nina George realmente nos transporta ao lado de Perdu e Jordan para sul da França com suas belas paisagens e apetitosa gastronomia. O cenário descrito pela autora é maravilhoso, e nos deixa morrendo de vontade de conhecer esse lugar mágico que existe entre as montanhas e o mar Mediterrâneo. Além disso, esse é um livro que nos faz refletir e de certa forma cutuca e cura alguns machucados que temos em nossa alma. Talvez o problema aqui foi eu ter começado a leitura com muitas expectativas. Ou esse seja mais um caso clássico de livro lido na época errada. Quem sabe?

“Para amar, é preciso muito mais coragem e muito menos expectativa.”

No contexto geral, gostei de A Livraria Mágica de Paris. Ele nos mostra que precisamos enfrentar nossos medos, nos perdoar e seguir em frente. Porém não nego que esperava um pouco mais.

fevereiro 16, 2017

As artes e reflexões de Yuumei

| Arquivado em: ARTE 

Todo mundo, ou pelo menos a grande maioria sempre busca uma forma de expressar seus ideais e aquilo que sente. Alguns como essa blogueira que vos escreve faz isso através de textos, mas tem pessoas como a talentosa Wenqing Yanque usa a arte como forma de reflexão.
My Inner Sanctuary
Conhecia como Yuumei nas redes sociais e no deviantArt, Wenqing Yanque possui um traço muito peculiar em suas obras.  Ela mescla com perfeição as cores vibrantes com tons mais sombrios. A beleza do imaginário com a dor do mundo real.  Seus trabalhos possuem um toque de fantasia e surrealismo que nos encanta com a dramaticidade que nos leva a refletir sobre nossa própria solidão.

Confesso que conheço o trabalho da Yuumei desde o ano passado. A primeira ilustração que vi dela foi a What It Takes To Fly. E na época ao mesmo tempo em que fiquei maravilhada com a beleza da arte, fiquei triste pelo que ali estava representado. E a grande maioria, senão todos os trabalhos dela causam esse efeito em mim.  Além disso, o fato da ilustradora sempre usar o Universo com cenário de suas obras as tornam ainda mais incríveis de se admirar. Simplesmente maravilhosas ()

Algumas Obras:
Better Tomorrow
What It Takes To Fly
Don't Forget Me
With You
Boundless
The Sky Beneath My Feet
Não me peçam para escolher uma obra favorita. No caso desse post essa é uma missão praticamente impossível. Na verdade eu poderia escrever um post para cada arte, só para dizer o quanto cada uma tocou meu coração e me fez refletir sobre a fragilidade do mundo que vivemos.

No qual estamos conectados o tempo todo e cada vez mais sozinhos. O quanto ficamos pesados demais para voar em direção aos nossos sonhos. Ou a forma como fechamos os olhos para não ver o “feio“ que nos amedronta. Nem dá para acreditar que ilustrações tão “simples” consigam nos transmitir tanta coisa com apenas um pouco de cor, luz e sombra, não é mesmo?

Espero que vocês tenham gostando da coluna Arte de Fevereiro, e que os trabalhos da Yuumei tenham encantado vocês como me encantaram.

Beijos e até o próximo post!

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