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março 30, 2017

Wishliterária - Abril

| Arquivado em: LANÇAMENTOS.

Oie pessoas, tudo bem com vocês?

Abril chegando e com ele a Páscoa e eu fico pesando; “Senhor ontem foi Natal!”. Sim leitores, 2017 mal começou e já está passando mais rápido do que carro de Fórmula 1. Mas que nessa Páscoa a quem prefira livros a chocolates, ou melhor, os dois!

Então nada como dar aquele conferida nos próximos lançamentos para acrescentar junto ao pedido de uma barrada de KitKat. Até por que ovo está muito caro e entre ele que engorda e um livrinho que pode me levar por uma viagem incrível, vou fazer a fitness esse ano =D








Sinopse: Queda dos Reinos – Livro 05.
MAGNUS e CLEO são forçados a testar a força de seu amor quando Gaius retorna à Mítica dizendo não mais ser o Rei Sanguinário, mas, sim, um homem mudado buscando rendenção.
LUCIA, grávida do filho de um Vigilante, escapou das garras do Deus do Fogo. Seus poderes estão enfraquecendo enquanto ela segue em frente para completar a profecia que manterá seu bebê a salvo...
JONAS volta para Mítica com um plano para tirar Amara do poder, mas o destino toma às rédeas quando ele vai em direção à bela princesa Lucia e se junta a ela em sua perigosa jornada.
AMARA tomou o trono de Mítica, mas sem uma forma de liberar a magia da água presa em seu cristal roubado, ela nunca será capaz de encontrar glória e conseguir sua doce vingança.
E qual tipo de escuridão cairá - e quem estará salvo - depois que o Príncipe Ashur revelar o perigoso preço que ele pagou para enganar a morte?






Sinopse: Os Bedwyns – Livro 06.
Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está ávido por encontrar uma nova amante. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção. Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção. Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito, muito atraente.Mas ela rejeita os galanteios de todos os pretendentes, pois ainda sofre para superar as circunstâncias pavorosas da perda do marido. No entanto, quando o lobo solitário do clã Bedwyn jura seduzi-la, alguma coisa estranha e maravilhosa acontece. Enquanto a atração dela pelo sisudo duque começa a se revelar irresistível, Wulfric descobre que, ao contrário do que sempre pensou, pode ser capaz de deixar o coração ditar o rumo de sua vida. Em Ligeiramente Perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família em uma trama repleta de cenas sensuais, tiradas espirituosas e personagens à frente de seu tempo. Ao unir um homem e uma mulher tão diferentes, ela mostra que o resultado só poderia ser um par perfeito.






Sinopse: Uma Chama Entre as Cinzas – Livro 02.

O segundo livro da história épica e eletrizante sobre liberdade, coragem e esperança. Ambientado em um mundo brutal inspirado na Roma Antiga, "Uma Chama Entre as Cinzas" contou a história de Laia, uma escrava lutando por sua família, e Elias, um soldado lutando pela liberdade. Agora, em "Uma Tocha Na Escuridão", ambos estão em fuga, lutando pela vida. Após os eventos da quarta Eliminatória, os soldados marciais saem à caça de Laia e Elias enquanto eles escapam de Serra e partem numa arriscada jornada pelo coração do Império. Laia está determinada a invadir Kauf, a prisão mais segura e perigosa do Império, para salvar seu irmão, cujo conhecimento do aço sérrico é a chave para o futuro dos Eruditos. E Elias está determinado a ficar ao lado dela - mesmo que isso signifique abrir mão da própria liberdade. Mas forças sombrias, tanto humanas quanto sobrenaturais, estão trabalhando contra eles. Elias e Laia terão de lutar a cada passo do caminho se quiserem derrotar seus inimigos: o sanguinário imperador Marcus, a cruel comandante, o sádico diretor de Kauf e, o mais doloroso de todos, Helene - a ex-melhor amiga de Elias e nova Águia de Sangue do Império. A missão de Helene é terrível, porém clara: encontrar o traidor Elias Veturius e a escrava erudita que o ajudou a escapar... e acabar com os dois. Mas como matar alguém que você ama desesperadamente?


+ Lançamentos

Esse mês traz algumas continuações de séries e o fim de algumas. Confesso que meu coração está apertado com o fim da série Os Bedwyns. Essa foi mais uma família linda que ao longo de cinco livros aprendi a amar e me sentir parte dela. Não será nada fácil dizer adeus (...).

Outra série que amo e que está entrando na reta final com o lançamento do quinto e penúltimo livro é A Queda dos Reinos (). Sério estou sofrendo muito de ansiedade para ler esse livro e se a Morgan Rhodes ousar matar algum personagem favorito meu, vou ficar muito mais muito brava. (Ane sendo dramática).

A Editora Seguinte ainda traz a sequência da série Echo e o lançamento O Ceifador, que promete ser uma trilogia incrível. Já os fãs de Harry Potter tem o lançamento do roteiro do filme Animais Fantásticos e Onde Habitam em uma edição lindíssima *-*

Tem romance, aventura e muitas histórias boas chegando. O difícil é decidir por qual delas começar. Só quero saber entre vocês que vai preferir ser fitness nessa Páscoa.

Beijos e até o próximo post!

março 27, 2017

Meio Mundo por Joe Abercrombie

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788580416411
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2017
Número de páginas: 368
Classificação: Ótimo
Sinopse: Mar Despedaçado – Livro 02.

Os tolos alardeiam o que vão fazer. Os heróis fazem.

Thorn Bathu não é uma garota comum. Mesmo tendo sido criada numa sociedade machista, ela vive para lutar e treina arduamente há anos. Porém, após uma fatalidade, ela é declarada assassina pelo mesmo mestre de armas que deveria prepará-la para as batalhas. Para fugir à sentença de morte, Thorn se vê obrigada a participar de um esquema do ardiloso pai Yarvi, ministro de Gettland. Ao lado dela se encontra Brand, um guerreiro que odeia matar, mas encara a jornada como uma chance de sustentar a irmã e conquistar o respeito de seu povo. A missão dos dois é cruzar meio mundo a bordo de um navio e buscar aliados contra o Rei Supremo, que pretende subjugar todo o Mar Despedaçado. É uma viagem desafiadora, em que Brand precisa provar seu valor e Thorn fará o necessário para honrar a memória do pai e se tornar uma verdadeira guerreira.

Comecei a leitura de Meio Mundo, segundo livro da trilogia Mar Despedaçado do autor Joe Abercrombie, com aquele misto de ansiedade e apreensão. Afinal, nada é mais desanimador do que a famosa e temida “maldição do segundo livro”. Mas, para minha surpresa novamente me vi envolvida pelo sedutor jogo de intrigas e conspirações criado pelo o autor. Até por que desde Meio Rei ficou claro que nessa história quem vence é o mais inteligente e não o mais forte.

Pode conter spoiler do livro anterior, por isso quem não quiser correr o risco pode pular quatro parágrafos agora.

Thorn Bathu pode ser chamada de muitas coisas, menos de mocinha frágil e delicada. E apesar de ter sido criada em uma sociedade regida pelo patriarcado, Thorn sabe que nasceu para lutar e principalmente, que é melhor que do que muitos homens nisso. Após anos treinando para ser uma guerreira do rei, ela vê seus sonhos ruírem quando depois de uma fatalidade é declarada assassina pelo mestre de armas e condenada à morte.

Mas enquanto na cela ela lamenta o seu terrível destino, uma nova oportunidade surgi. Pai Yarvi, ministro de Gettland lhe oferece a liberdade em troca da sua força e lealdade. Yarvi é conhecido por ser ardiloso e inteligente. E embora o ministro não seja um grande guerreiro, muitos sabem que ele é mais perigoso em um jogo de palavras do que segurando uma espada.

A sombra da guerra está cada vez mais próxima de Gettland, e o Rei Supremo e sua ministra estão dispostos a tudo para esmagar o pequeno país. Yarvi então parte a bordo do Vento Sul em uma viagem cheia de perigos cruzando meio mundo em busca de aliados. Thorn que sonhava em ser uma guerreira e ter canções compostas sobre seus corajosos atos, se vê presa em meio a nada ao lado estranhos e de Brand, um jovem com o qual ela tem um passado.

E nessa jornada árdua e cheia de acontecimentos inesperados, Thorn se vê cada vez mais enredada em intrigas políticas que a fazem questionar seu desejo de ser guerreira, ao mesmo tempo em que sem perceber vai sendo moldada para se tornar a arma mais mortal de Yarvi contra os inimigos de Gettland.

Confesso que ao contrário de Meio Rei que me fisgou logo nas primeiras páginas, aqui demorei um pouco mais para me envolver com a história. Achei interessante o autor ter deixado Yarvi o protagonista do primeiro livro em um papel mais "secundário", só que o problema é que a Thorn não é uma personagem “fácil”

O que mais me cativou na leitura do primeiro livro, foi justamente o fato de Joe Abercrombie fugir dos estereótipos com os quais estamos acostumados nos livros de fantasia. E nesse segundo livro o autor nos apresentou uma personagem feminina forte e decidida, mas que em algumas situações consegue ser arrogante e infantil. Algo que me incomodou bastante em vários momentos. E talvez por isso, eu tenha me apegado mais ao Brand do que a Thorn.

Brand é aquele personagem que vai se revelando aos poucos, camada por camada e que apesar do seu jeito mais calado é aquele que presta atenção nos detalhes e sabe a hora certa de agir. Joe Abercrombie trouxe novos e complexos personagens a sua obra, ao mesmo tempo em que antigos conhecidos desempenham mais uma vez um papel importante no desenvolvimento da trama, como a naja da Isrium e o imponente rainha Laithlin.

Yarvi mais uma vez me surpreendeu com sua sagacidade e inteligência. Ele pode até ter perdido o posto de "grande" protagonista da história em Meio Mundo, mas seu papel não ficou nem um pouco menor por isso. Sem sombra de dúvidas ele é a engrenagem mestre dessa obra e não duvido que até o final da trilogia ele esteja dominando todo o mar despedaçado.

O único ponto “negativo“ que Meio Mundo tem em minha opinião, é que senti o que o autor se estendeu muito em alguns momentos, em especial na batalha final.  Mas fora esse pequeno detalhe Joe Abercrombie conseguiu manter o ritmo surpreendente da série, me deixando ainda mais curiosa para saber como ela vai terminar. A Meia Guerra se aproxima, e tenho minhas dúvidas se ela será decidida no campo de batalha.

“– Às vezes grandes coisas certas precisam ser costuradas a partir de pequenas coisas erradas.”

Em uma narrativa com diálogos inteligentes, personagens fortes e um toque de romance, Joe Abercombrie faz com o que leitor embarque em uma aventura cheia de reviravoltas políticas e inimigos perigosos. Só não se esqueçam da dica que dei no começo da resenha, aqui nem sempre o mais forte e corajoso vence.

Veja Também:

março 23, 2017

Perfeita Harmonia

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock

Vejamos só como essa vida é confusa ...
Perdemos tempo procurando respostas bobas, para nossas perguntas tolas.
Por que correr se o tempo anda devagar?
Por que choramos de felicidade e às vezes sorrimos quando estamos tristes?

Quem tem coragem de dançar com o vento?
Ou de receber uma tempestade de braços abertos?
Quem realmente vive intensamente, sem se preocupar com perguntas e respostas.

Quem ...
Quem pode dizer que sua vida não é confusa?

Ninguém é feliz o tempo todo, mas não há infelicidade que dure para sempre.
Na verdade, nem sempre percebemos como a vida, é uma bela sinfonia que toca em perfeita harmonia.
Somos nós que muitas vezes estamos fora do ritmo.

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

março 19, 2017

A Bela e a Fera

| Arquivado em: FILMES.

Olá leitores, como foram de final de semana?

E como final de semana combina com livros e filmes, hoje eu vou compartilhar com vocês o que achei do tão esperado live action de A Bela e a Fera.

imagem: Divulgação.
Confesso que mesmo estando bastante ansiosa para assistir ao filme, uma parte de mim estava morrendo de medo de se decepcionar. Afinal não escondo de ninguém que de todos os lives actions que a Disney lançou nos últimos anos, o único que gostei foi de Mogli: O Menino Lobo. Porém, apesar do meu receio, lá estava eu com as minhas amigas na fila para assistir a estreia de nosso clássico favorito. E só posso adiantar uma única coisa, - foi mágico.

imagem: Divulgação.
A Bela e a Fera foi o primeiro filme da Disney que assisti na vida. Eu tinha seis anos e fiquei encantada pela história. Por isso rever um filme que marcou tanto a minha infância, e por que não dizer a minha vida, já que esse foi filme que vi inúmeras vezes em uma nessa nova versão tão linda e delicada foi realmente fantástico. E sim, não nego que fiquei desidratada de tanto chorar.  Até por que posso ser uma Ice Queen, mas no fundo bem lá no fundo sou uma menina meiga e fofa, juro.

imagem: Divulgação.
Como acredito que todos assistiram ao filme pelo menos uma vez na vida, ou conhecem a história por cima, não vou entrar em detalhes sobre o enredo.  Mas, imagino que é um pouco óbvio que assim como nos outros live actions, aqui também os roteiristas acabaram inserindo uma coisa ou outra que não tem no clássico original.  Em alguns momentos esses novos elementos funcionaram muito bem, e até deram um toque especial à história. Mas em outros eles infelizmente “ofuscaram” um pouco a magia presente no desenho.

imagem: Divulgação.
Gostei do fato da feiticeira ter tido uma participação maior, só que não nego que em uma cena especifica tive a sensação que ela estava “sobrando”.  Também confesso que do mesmo modo que não curto quando os relacionamentos nos livros acontecem de forma muito rápida, aqui achei que os roteiristas podiam ter trabalhando melhor a relação da Bela e o Príncipe

imagem: Divulgação.
Claro que é lindo ver os dois começando a se apaixonar, mas para a paixão se tornar em um amor capaz de quebrar uma maldição o caminho é um pouco mais longo. Tipo o filme foi o mais fiel possível ao desenho, porém já que estavam inserindo coisas a mais e aumentando a participação de alguns personagens, em minha opinião o relacionamento dos protagonistas podia ter sido um pouquinho mais trabalhado. Só acho (...).

imagem: Divulgação.
E já que mencionei a maior participação de alguns personagens, tenho que dizer que me surpreendi muito com o Le Fou (Josh Gad). Se no desenho ele quase passa despercebido, no filme ele consegue se destacar e conquistar a nossa simpatia. Luke Evans está incrível no papel de Gaston. Ele conseguiu dar vida ao personagem de tal forma que o transformou em um vilão realmente detestável.  Sim passei muita raiva com o Gaston, mas do que já passei assistindo ao desenho.

imagem: Divulgação.
Para quem estava preocupado com a participação dos nossos queridos objetos animados, só posso garantir que tudo está maravilhoso. Amei o modo como eles foram humanizados. Além disso, o filme nos traz um breve vislumbre sobre como era à relação do príncipe com seus pais e nos mostra o que aconteceu com a mãe da Bela. Isso foi um toque todo especial ao filme, já que no desenho não sabemos nada sobre eles.

imagem: Divulgação.
E acho que não preciso dizer o quanto fiquei feliz com a escolha da Emma Watson para o papel, assim como fato da interpretação dela ter sido magnífica aqui. O que sempre gostei na Bela é justamente a independência da personagem, pois ao contrário das outras princesas é ela que "salva" o príncipe e não ao contrário. A Bela representa bem o modo como uma mulher pode sonhar em viver um grande amor e mesmo assim não abrir mão de sonhos e ideais por isso.

A mensagem do filme sempre foi essa, “Siga seu coração e não julgue pelas aparências”, e ver que isso foi mantido me deixou muito emocionada. Dan Stevens se saiu bem no papel de Fera/Príncipe. Ele conseguiu transmitir bem os dilemas e incertezas do personagem.

O cenário e a fotografia estão simplesmente maravilhosos, e foi lindo ver e ouvir na hora da valsa várias pessoas cantando “Sentimentos são...”. O que dizer dessa trilha sonora?! As músicas originais e as novas estão incríveis, tanto que já salvei o álbum no Spotify.  E de todos os filmes que vi em 3D até hoje, me arrisco a dizer que A Bela e a Fera foi o mais perfeito de todos. Sério o filme está lindo demais gente! Ou vocês acham que é todo filme que no final é aplaudido? Por que foi exatamente isso que aconteceu na sessão que fui, ao final muitos de olhos vermelhos e fungando aplaudiram o filme. Foi emocionante !

Ficha Técnica:
Bela e Fera
Título Original: Beauty and Beast
Duração: 2h14min
Gênero: Fantasia| Romance
Direção: Bill Condon
Música: Alan Menken
Produção: David Hoberman, Todd Lieberman e Don Hahn
Elenco: Emma Watson (Bela), Dan Stevens (Fera/Príncipe Adam), Luke Evans (Gastão), Kevin Kline (Maurice), Josh Gad (Le Fou), Ewa McGregor (Lumiere), Ian McKellen (Cogsworth), Emma Thompson (Mrs. Potts), entre outros.









Sinopse: Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.

Trailer:

Trilha Sonora:

A Bela e a Fera superou todas as minhas expectativas e me deixou com um gostinho de quero mais. Tudo bem que algumas coisas me “incomodaram” um pouco, mas é por que sou chata mesmo. Por isso, não duvidem que essa que vos escreve vá ao cinema assistir essa lindeza novamente. Até por que esse é aquele tipo de filme que merece ser visto muitas e muitas vezes .

março 13, 2017

Lobo por Lobo por Ryan Graudin

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788555340192
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 360
Classificação:
Sinopse: Lobo por Lobo – Livro 01.
O Eixo ganhou a Segunda Guerra Mundial, e a Alemanha e o Japão estão no comando. Para comemorar a Grande Vitória, todo ano eles organizam o Tour do Eixo: uma corrida de motocicletas através das antigas Europa e Ásia. O vencedor, além de fama e dinheiro, ganha um encontro com o recluso Adolf Hitler durante o Baile da Vitória. Yael é uma adolescente que fugiu de um campo de concentração, e os cinco lobos tatuados em seu braço são um lembrete das pessoas queridas que perdeu. Agora ela faz parte da resistência e tem uma missão: ganhar a corrida e matar Hitler. Mas será que Yael terá o sangue frio necessário para permanecer fiel à missão?

Acredito que não seja segredo para ninguém, que livros que tem a Segunda Guerra como plano de fundo sempre acabam chamando a minha atenção. Porém Lobo por Lobo, o primeiro livro da duologia de mesmo nome da autora Ryan Graudin, se destaca por apresentar uma narrativa original, relatando a história que já conhecemos de uma forma totalmente diferente. O que sem sombra de dúvidas deixou tudo ainda mais interessante.

A morte tem sido uma companhia constante na vida de Yael. Aos seis anos ela chegou a um dos vários campos de concentração da Alemanha nazista com sua mãe. No campo Yael não perdeu somente a sua infância. Ela perdeu pessoas queridas e sua própria identidade. Agora como membro da resistência Yael parte para a jornada mais importante de sua vida, em que o objetivo final é: matar Adolf Hitler.

Ganhar Tour do Eixo, a corrida de motocicletas organizada para comemorar a supremacia dos governos aliados da Alemanha e Japão é sua melhor e única oportunidade. Porém nessa corrida de vida e morte ela não está sozinha. Outros dezenove jovens buscam a fama, honra e o dinheiro que a vitória na corrida garante ao vencedor. Além disso, a longa estrada que começa na Alemanha e termina no Japão reserva dois grandes obstáculos que Yael e a resistência não são capazes de  prever, - Felix Wolfe e Luka Löwe.

Lobo por Lobo possui todos os ingredientes que torna uma leitura envolvente do começo ao fim. Protagonistas fortes e dispostos a tudo por aqueles que amam e seus ideais. Uma narrativa fluida em que a autora consegue mesclar bem o drama com a aventura, isso sem falar nas várias reviravoltas que acontecem e que deixam qualquer leitor com o coração na mão.

Ryan Graudin inseriu de modo coerente em sua trama fatos verídico, dando ao mesmo tempo o tom certo de fantasia a obra. Ela soube usar a velha e boa “licença poética” ao seu favor, unindo a ficção e a realidade com maestria. Outro ponto que me agradou muito durante a leitura foi à construção dos personagens.

Yael é uma protagonista maravilhosa, pois mesmo com tudo o que passou ela não perdeu a esperança. Ela é determinada e está decidida a fazer o que for preciso para mudar e melhorar as coisas. É visível o quanto cada perda que Yael sofreu a tornou mais forte. Porém apesar de tudo isso, em muitos momentos é perceptível a sua fragilidade, o quanto as cicatrizes tanto do seu corpo e principalmente de sua alma ainda doem. E isso torna a personagem ainda mais humana e incrível.

Gostei muito do Felix e do Luka também. E antes que vocês pensem, já adianto que aqui não existe o “bendito” triângulo amoroso. O envolvimento deles como a Yael é por razões completamente diferentes. E isso é outro ponto positivo na trama por que ambos possuem um traço de personalidade muito marcante e também não "largam o osso" tão facilmente. A principio eles me causaram uma certa antipática por serem mistério, tipo nem mocinhos e nem vilões. Só que conforme a narrativa foi avançando  tanto o Felix como o Luka conquistaram um lugarzinho em  meu coração ().

Além disso, Ryan Graudin me deixou com aquela pontinha de curiosidade para saber mais sobre o passado deles, e de outros personagens que mesmo não tento uma participação tão ativa na história são bastante importantes no contexto geral da obra. Sem falar que o livro termina de um jeito tão “cretino” que se essa que vos escreve tivesse em mãos Blood for Blood teria começado a ler ele imediatamente.  “Alguém avisa a Ryan que sou ansiosa!”

“- Os fantasmas vão ficar. Assim como seus números. Assim como minhas cicatrizes. Assim como nossa dor. Mas você não precisa ter medo deles.”

Se você está em busca de uma história cheia de intrigas, mistérios e reviravoltas surpreendentes, Lobo por Lobo é a escolha perfeita. Audacioso, original e com personagens marcantes, esse livro vai te tirar o fôlego e fazer você perder algumas horas de sono. Por que assim que você começar essa corrida só vai conseguir parar na linha de chegada.

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