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julho 07, 2020

Como será ... o que será...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS


Poesias em tempos de pandemia
imagem: Pexels

Como será ...

A volta dos beijos, abraços e apertos de mão.
Das reuniões em família, os eventos e as grandes comemorações.
O retorno à normalidade, quando o normal que conhecíamos for somente uma doce lembrança.

O que será ...
De todos os nossos sonhos.
De todos os objetivos que tínhamos e que agora nos parecem tão distantes e até mesmo sem importância diante do caos lá fora.

Como será, o que será ...
De hoje nunca imaginado.
De um amanhã que não planejamos.
De um recomeço um tanto agridoce em que mais do que nunca vamos precisar estar presentes, para celebrar com toda a nossa alegria essa beleza que se chama Vida.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.


junho 30, 2020

Cidade de Vidro por Cassandra Clare

| Arquivado em: RESENHAS.

H
abemus
resenha! Embora sendo bem sincera com vocês, não sei se ainda lembro de como se escreve uma resenha, mas prometo que vou me esforçar. Cidade de Vidro é o terceiro livro da série, Os Instrumentos Mortais escrita pela autora Cassandra Clare.

Quem acompanha o blog a mais tempo, sabe que essa é uma das minhas séries literárias favoritas, motivo pela qual jamais vou me conformar da Freeform ter produzido uma adaptação televisiva tão abaixo da qualidade dos livros. É muito ruim, sério!

Mas voltando ao livro, Cidade de Vidro encerra o primeiro arco da série, e é perceptível aqui a evolução da escrita da Cassandra Clare. A narrativa continua fluida, porém ganhou um ritmo mais dinâmico com várias arestas sendo aparadas. O toque de mistério e magia tão característicos da autora também marcam presença, tornando o enredo mais envolvente a cada capítulo. Só que mesmo, com esses pontos positivos não nego que eu esperava um pouco mais.

ISBN: 9788501087164
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 470
Classificação: Bom
Sinopse: Os Instrumentos Mortais – Livro 3.
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.

Confesso que o meu maior problema em Os Instrumentos Mortais é o casal protagonista. Não me entendam mal, e não pensem que estou de implicância com a Clary ou com o Jace. Sim, as atitudes imaturas da Clary me incomodam tanto quanto, as tentativas ser autossuficiente do Jace. Mas desde o primeiro livro eles são assim, e mesmo com todo o drama envolvido no relacionamento deles, eu como leitora, ainda acredito no amadurecimento de ambos no decorrer dos próximos livros.

A questão aqui é, que praticamente 80% da história gira em torno do “amor proibido”, deles. O que, acabou prejudicando o desenvolvimento de pontos mais interessantes, além de ter acelerado o final que tinha tudo para ser épico.

Apesar de parecer "jogada", gostei da entrada do Sebastian na trama e espero que ele, se revele um vilão mais convincente do que o Valentim. Até porque, o Valentim sempre esteve mais para um vilão “decorativo”, afinal a presença dele pouco contribui com os acontecimentos mais importantes da história. Talvez as minhas expectativas estejam altas em relação ao Sebastian, mas sendo ele um dos poucos personagens que realmente se destacaram na série de TV, é de se esperar que no livro a participação dele seja ainda melhor. Pelo Anjo! Não me decepcione Cassandra Clare.

Outro ponto que me incomodou bastante em Cidade de Vidro, é a falta de espaço que tanto os personagens antigos como os novos têm. É tudo tão centralizado em Clary e Jace, que até mesmo personagens importantes como Simon e a Isabelle ficam apagados. Já o Alec continua rabugento, porém se mostra mais maduro em relação aos sentimentos. Admito que fiquei um pouco tristinha com a participação pequena do Magnus (). Mesmo ele desempenhando um papel decisivo em muitos momentos da narrativa, senti falta de mais interações dele com o Alec.

Além disso, um dos acontecimentos mais importante e triste de Cidade de Vidro, acabou meio que passando batido. Faltou a carga emocional e a sensibilidade que a situação pedia. Ficou parecendo como se a perda sofrida, não fosse significativa para as pessoas envolvidas, algo que sabemos não ser verdade. E é uma pena que o final apressado, tenha passado essa sensação.

Resenha
© Ariane Gisele Reis.


“– Arrependimento é uma emoção tão inútil, não concorda?”

Mesmo não sendo em minha opinião, o melhor livro até aqui, Cidade de Vidro desempenha bem o seu papel ao encerrar de modo satisfatório a primeira parte da série. E por mais que a história com um todo tenha suas falhas, o mundo que Cassandra Clare criou é fascinante e me deixa ainda mais curiosa para descobrir o que o futuro reserva para os meus amados Shadowhunters.

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junho 15, 2020

#naplaylist - Para começar bem seu dia

| Arquivado em: MÚSICAS.

Antes de começar esse post propriamente dito, gostaria de agradecer a todos os comentários que vocês deixaram nas postagens passadas, tanto no período que fique ausente como agora que estou oficialmente de volta. Receber o carinho de vocês e ser tão bem recebida depois de longos meses de hiatos, deixou não somente o meu coração mais quentinho, como também me deu a certeza de que tomei a decisão certa ao voltar para esse meu cantinho.

Ainda estou organizando algumas coisas, até porque fora o meu trabalho e os estudos, estou me dedicando a um projeto pessoal muito especial e por esse motivo, não posso no momento me comprometer que vai ter post novo toda semana aqui. Mas, vou começar a fazer a atualização das minhas leituras de janeiro até a agora a partir dessa semana lá no Instagram

Na verdade, a minha ideia é usar esse espacinho aqui para divagar mais, além de claro compartilhar algumas leituras, playlists e tudo aquilo que me inspira. Porém o meu foco mesmo aqui no blog vai ser mais textos autorais, até porque mesmo estando afastada daqui eu nunca parei de escrever. Ou seja, tem bastante coisa que quero compartilhar com vocês.  Por isso aguardem!

#naplaylist - junho
imagem: Freepik

A ideia da #naplaylist de hoje surgiu de conversas que tive, com a minha mãe e alguns amigos que nesse período de isolamento social passaram a sentir uma angústia muito grande no período da manhã. Afinal, são pessoas acostumadas a levantar cedo e sair para os seus trabalhos e agora, mesmo os que estão em home office como eu, começaram a sentir algo que me acompanha há anos, - a ansiedade matinal.

As duas primeiras horas após eu acordar são as difíceis do meu dia. Tanto que para tentar contornar um pouco esse pico absurdo que tenho de ansiedade pela manhã, busco fazer diversas atividades para “enganar” a minha mente como, meditação,  Ho'oponopono, leitura de afirmações positivas, escrever e praticar atividades físicas, tudo das 6h às 8h da manhã com o intuito de acalmar a minha mente.

Para vocês terem uma ideia, esse meu pico de ansiedade nas primeira horas do dia, acontece desde 2004 quando desenvolvi anorexia nervosa. Então como podem perceber o problema é antigo, mas aos poucos e com as estratégias que citei acima, consigo minimizar os seus efeitos em minha vida. Por isso, quando outras pessoas comentaram comigo, que nos últimos tempos as primeiras horas da manhã tem sido as mais difíceis, eu me identifiquei muito com elas.

Mas como sei que, no momento o que funciona comigo, pode não funcionar para outro tentei pensar em um denominador comum, e foi assim que surgiu essa playlist.

| naplaylist
#naplaylits - tracklist


Busquei ao máximo não pesar muito a playlist para o lado do New Age e sim, criar uma seleção musical que nos deixe com vontade de abrir a janela e sentir o quentinho do sol no rosto. Sair dançando pela casa e principalmente, respirar fundo e encher nosso coração de esperança para começar bem o dia.

Por isso, se você anda se sentindo ansioso e angustiado com tudo o que está acontecendo, sinta-
se abraçado e saiba que você não está sozinho. Espero de que alguma forma, as músicas dessa playlist ajude o seu coração a ficar mais tranquilo e em paz.

Até o próximo post!


junho 01, 2020

Vai ficar tudo bem

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

positividade em tempos de pandemia
imagem: Pexels

Não há nada de errado em se sentir triste. Afinal, quanto mais negamos os chamados sentimentos negativos mais fortes eles se tornam. Por isso, sinta a tristeza, chore, grite a coloque para fora. Isso não faz de você mais fraco, ou menos humano.

Talvez tudo o que está acontecendo, tenha vindo justamente para nos lembrar disso, que somos humanos. Somos uma maravilhosa e complexa criação, e com todas as nossas nuances ficamos tristes, com medo e nos sentimos sem rumo.

Trabalhamos tanto nos últimos anos para desenvolver tecnologias capazes de transformar o mundo e de fato, o transformamos. Porém esquecemos de trabalhar nossos sentimentos e relações. E agora tudo isso está no sendo imposto, como uma prova marcada com muita antecedência, mas que devido as nossas tantas outras prioridades, nos esquecemos de estudar para ela.

Não há nada de errado em se sentir sem forças, e querer ficar de pijama o dia inteiro enquanto os outros descobrem novas habilidades e talentos, ou estão fazendo diversos cursos online, praticando Yoga ou se reconectando. Quem disse que precisamos transformar tudo em uma competição?

Talvez tenha sido preciso o mundo virar de ponta cabeça e assim, pararmos. Pararmos de correr contra o tempo. Pararmos de colocar o ter, acima do ser. Pararmos de se comparar e competir. Mas sim, perceber a obra perfeita que somos, mesmo com a nossas imperfeições.

Não há nada de errado em se sentir perdido e com medo. Ninguém nasce sabendo e a vida para todos, independente do lugar em que se está no mundo é, sempre foi e continuará sendo uma constante aprendizagem.

O que será que vamos ter aprendido quando as nuvens pesadas se dissiparem e o sol voltar a brilhar? Quais ensinamentos vamos manter e quais crenças vamos abandonar? Será que ainda vamos continuar ostentando a felicidade ao invés de simplesmente ser feliz?

Não há nada de errado em se sentir bem mesmo com o caos do lado de fora. Isso não quer dizer que você é menos empático ou mais egoísta. Algumas pessoas são mais fortes emocionalmente do que as outras, então use sua força extra para confortar aqueles que ao contrário de você, sentem que não tem mais forças para continuar. Uma palavra amiga, um gesto de amor são capazes de operar verdadeiros milagres.

Tudo bem em não estar bem. Tudo bem em estar bem. Tudo isso é só uma fase, uma pausa momentânea na sua, na minha, na nossa vida para nos reencontrarmos com a nossa verdadeira essência. Para nos lembrar que não somos invencíveis, mas que somos mais fortes quando o amor e o respeito pelo próximo nos unem.

Acredite em você. Acredite em nós.

Vai ficar tudo bem.

maio 21, 2020

De volta ao lar

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Nos últimos dias, passei várias horas em frente ao meu notebook pensando em como começar a escrever esse texto.  Ao contrário dos anos anteriores em que tudo era planejado com antecedência, hoje estou improvisando, pois única certeza que tenho é que não posso deixar essa data passar em branco.

Muita coisa mudou desde daquela tarde de 21 de maio de 2010, quando publiquei o primeiro post aqui no My Dear Library. Dez anos se passaram e apesar da sensação que tudo esta diferente, ao mesmo tempo sinto que nada mudou. Continuo sendo aquela menina que ama compartilhar histórias, trilhas sonoras e o que sente através das palavras.

imagem: artfotodima
Em dez anos mudei de corte e cor de cabelo algumas vezes, de emprego e de casa. Fiz novos amigos e me despedi de alguns. Precisei renunciar a muitos sonhos para realizar os que de fato importavam. Tem dias que ainda acordo sem saber, o que quero ser quando crescer, e talvez eu vá ter essa dúvida enquanto viver. Afinal, a nossa vida está em constante transformação.

Assim como vocês, essa blogueira aqui tinha inúmeros planos para 2020, planos esses que por conta da pandemia precisei reavaliar. Não estou triste por aqueles que sei que talvez vão ficar para 2021 ou 2022, e nem chateada por ter que deixar algumas metas de lado para focar nas que realmente deixam o meu coração mais quentinho. A quarentena me fez ver o óbvio, - que nada é mais importante do que estar com quem amamos e em nosso lar. E de certa forma, o My Dear Library tem sido o meu lar durante os últimos dez anos.

Nesse momento, sinto aquele friozinho na barriga que sempre me acompanha quando estou para começar um novo projeto. Tudo bem que nesse caso, em específico está mais para o começo de um recomeço, ou algo do tipo.

Recentemente aproveitei o “tempo livre” e reli textos antigos, arrumei links quebrados e publicações que perderam a formatação devido as mudanças de layout. Deixei tudo prontinho para receber vocês em meu pequeno lar, não apenas para celebrar o aniversário do blog, mas o retorno dele. Que por coincidência ou não, enquanto finalizo esse post começa a tocar La Rose do Lesiëm, o grupo que apresentei no primeiro post do blog lá em 2010. Acho que é um sinal do Universo, e vocês?

Sejam todos bem-vindos!

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