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janeiro 24, 2021

#naplaylist - Home & Office

| Arquivado em: MÚSICAS


Sempre que me recordo de alguma época específica de minha vida, há uma música que fez parte dela. É como se ao meu modo, mesclando gêneros e estilos, eu esteja de fato criando uma trilha sonora especial e única.

Durante esses meses que estou trabalhando home office, a música assim como os livros se tornou minha companheira leal. Seja por conta dos meus estudos ao piano, nos momentos em que apenas quero silenciar o ruído que vem do lado de fora ou como uma presença constante durante o meu trabalho.

Aquela playlist com músicas calminhas e good vibes para ouvir durante o trabalho.
imagem: Adobe Stock

Ao longo desses 10 meses de isolamento social, precisei aprender a equilibrar o home e o office, para que um não acabasse invadindo o espaço do outro e apesar de, sentir falta do convívio com os colegas de trabalho, me adaptei bem a rotina de trabalhar em casa.

Sei que muitos não tem o mesmo privilégio que eu, de poder trabalhar home office ainda mais, com o triste aumento de casos do coronavírus no país. Por isso, a minha intenção ao criar essa #naplaylits era que nela tivesse músicas calmas e ao mesmo tempo animadas para serem ouvidas em qualquer horário e lugar, sempre que você sentir que precisa de uma dose a mais de energia no decorrer do dia.


Acho que de todas as playlist que compartilhei aqui no blog essa é até agora a minha favorita, pois grande parte das músicas que estão nela, conheci no decorrer da quarentena. Ou seja, são músicas que estão me ajudando a passar por esse período tão desafiador sem perder a resiliência e principalmente a esperança de que dias muito melhores vão chegar em breve.

| naplaylist

Aquela playlist com músicas calminhas e good vibes para ouvir durante o trabalho ou estudos.


Uma das minhas melhores descobertas musicais de 2020 foram os mashups do Stephen Scaccia. Sério, se você assim como eu, cresceu entre os anos 90 e 2000 vai sentir um quentinho no coração ao ouvir esses mashups, tanto que na dúvida do qual selecionar para essa playlist acabei selecionando todos. 
 
De verdade essa é aquela seleção musical para você ouvir no trabalho, enquanto estuda, cozinha, faz faxina ou fica de boa apenas relaxando. Aquela mistura perfeita músicas calminhas e good vibes a gente deixa no repeat o dia todo.
 
Espero que essa playlist possa deixar seu dia mais leve, alegre e que por uma hora e pouco ela consiga te deixar com um sorriso no rosto e afastar as nuvens de tristeza e preocupação que pairam no coração de todos nós.

janeiro 17, 2021

A beleza poética nas obras de Diana Pedott

 | Arquivado em: ARTE 


Que sou apaixonada por arte e isso, você já deve ter percebido. E nada me deixa mais encantada quando uma tela ou ilustração consegue mesclar minhas duas grandes paixões, a arte e a poesia. As obras de Diana Pedott, possuem uma beleza poética que nos deixa maravilhados por sua delicadeza e graça únicas.

A cada mês quando começo a pesquisar os ilustradores para a coluna Arte, fico felicíssima em perceber como tem pessoas talentosas no mundo.  Claro que decidir qual artista e quais trabalhos vou compartilhar com você se torna uma tarefa ainda mais difícil, porém não menos gratificante.


Ilustrações de Diana Pedott
A moça fechou os olhos e floriu, para todos os lados, infinitamente

Diana Pedott mora em Florianópolis e vem de uma família de artistas. Formada pela  Universidade Federal de Santa Catarina, além de criar ilustrações lindas que exaltam a beleza e a diversidade feminina, Diana ainda toca violino e é bailarina. Talento puro, não é mesmo?

O que mais me deixou apaixonada pelos trabalhos da ilustradora é como cada obra consegue passar a sensação de paz e tranquilidade. É tudo muito singelo e tocante, como aqueles momentos especiais e marcantes que vivemos ao longo da vida.

| Outros trabalhos: 

Ilustrações de Diana Pedott
Pequena bailarina entre as flores, e o pequeno pássaro azul

Ilustrações de Diana Pedott
A moça e a borboleta

Ilustrações de Diana Pedott
A menina, e seu livro de historias

Ilustrações Diana Pedott
A menina, e seu pequeno pássaro estrelado

Ilustrações de Diana Pedott
A luz que encontra a menina, ou a menina ao encontro da luz

Ilustrações de Diana Pedott
A moça e suas estrelas


Confesso que foi bem difícil não apenas selecionar as obras para esse post, mas escolher a minha favorita. Porém de alguma forma, a Pequena bailarina entre as flores, e o pequeno pássaro azul e A moça e a borboleta foram as ilustrações que mais tocaram em meu coração.

No final do post, estou deixando os links de onde você pode encontrar outras ilustrações tão maravilhosas como essas que compartilhei aqui. E não esqueça de deixar nos comentários qual ou quais obras você mais gostou.

Até o próximo post!

+ Diana Pedott
Site | Instagram

janeiro 10, 2021

O Código dos Bucaneiros por Caroline Carlson

| Arquivado em: RESENHAS

D
e
uns anos para cá, venha lendo cada vez menos infantojuvenis. Em partes porque conforme o tempo foi passando, o meu gosto literário foi mudando. Além disso, não nego que tenho um pouco de receio da narrativa acabar não me envolver tanto e isso, me levar a abandonar o livro. Mas felizmente, esse não é o caso de O Código dos Bucaneiros da autora Caroline Carlson.

O terceiro livro da trilogia, A Quase Honrosa Liga de Piratas traz uma história que agrada todos os públicos, com sua narrativa leve, bem humorada e nos fala sobre o poder da perseverança diante dos desafios que a vida nos impõe para alcançarmos um objetivo. A escrita da autora é fluida e os personagens, incluindo “vilões” possuem uma personalidade cativante, o que tonar a leitura ainda mais divertida.

Resenha

 
ISBN: 9788555340086
  Editora: Seguinte
  Ano de Lançamento: 2016
  Número de páginas: 320
  Classificação: Muito bom

Sinopse: A Quase Honrosa Liga de Piratas – Livro 3
A filiação da jovem Hilary Westfield à Quase Honrosa Liga de Piratas não durou muito tempo. Depois de descobrir que o líder da organização, o capitão Dentenegro, estava envolvido com um grupo de criminosos que quer dominar o reino, Hilary decidiu se tornar uma pirata autônoma. Contudo, a fiel tripulação que a acompanha em suas aventuras em alto-mar acredita que ela seria a pessoa ideal para combater Dentenegro e assumir a liderança da QHLP, o que leva a garota a desafiar o capitão para uma batalha. O problema é que a disputa nem vai começar se Hilary não conseguir reunir duzentos seguidores para lutar ao seu lado. Assim, a jovem pirata parte numa missão de recrutamento que pode ou não envolver piratas temíveis, damas delicadas mais temíveis ainda… e galinhas.


Pode conter spoiler dos livros anteriores, se você não quiser correr o risco pode pular quatro parágrafos.


A jovem Hilary Westfield já passou por diversos aventuras e provou que uma menina pode ser sim, uma ótima pirata. Porém o que ela não imaginava é que teria pela frente um desafio ainda maior, enfrentar o capitão Dentenegro pela liderança da A Quase Honrosa Liga de Piratas (QHLP).  A verdade é que essa ideia descabida nunca tinha passado por sua cabeça, já que após descobrir os planos corruptos do capitão, o Terror das Terras do Sul como é conhecida, está mais que satisfeita em ser uma pirata autônoma.

Só que a fiel tripulação do Pombo, acredita que Hilary é a pessoa certa para derrotar o traiçoeiro Dentenegro e devolver um pouco da honra a QHLP. Mesmo com medo de fracassar e acabar sendo exilada no Abrigo Pestilento para Piratas Mal-humorados, ela aceita a missão e desafia Dentenegro para a batalha que decidirá quem será o novo líder da QHLP. Mas para que a batalha seja possível, Hilary vai precisar reunir duzentos apoiadores, tarefa essa que será dificultada pelos estratagemas do temível capitão.

Enquanto isso, na Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, Claire continua sendo treinada pela Srta. Pimm para se tornar a próxima Encantadora do reino de Augusta. Porém a jovem ainda não tem pleno poder sobre a magia e assim como Hilary, tem uma inimiga de peso para enfrentar, a traiçoeira Filomena.

Será que Hilary e Claire serão capazes de derrotar seus inimigos e salvar a magia do reino? Entre aventuras em mares tempestuosos e emboscadas as duas vão aprender o valor da amizade e a importância de nunca desistir de lutar por seus objetivos.

O Código dos Bucaneiros possui uma narrativa despretensiosa e agradável de se acompanhar. Gosto muito do fato da autora Caroline Carlson, optar por trazer uma aventura diferente a cada livro, ao mesmo tempo que preserva a linha do tempo da história. Sim é necessário ler os livros na sequência, justamente porque aqui os acontecimentos dos livros anteriores não constantemente repetidos ao longo da narrativa, mas servem de base para o enredo. Isso no meu ponto de vista acaba tornando o ritmo da leitura rápido e menos maçante, sem que a essência da obra se perca.

Desde o primeiro livro, O Tesouro da Encantadora a trilogia A Quase Honrosa Liga de Piratas se revelou uma história contagiante em que a escrita da autora, consegue nos transportar para um barco pirata e para todas as emoções vividas por eles em alto-mar. Porém o que mais me conquistou aqui, foi perceber a evolução que cada personagem teve.

Mesmo sendo uma história com um toque cômico, afinal as regras da QHLP são tão sem sentido que é impossível não dar boas risadas durante a leitura, é visível o quanto a Hilary e a Claire amadureceram entre o primeiro livro e o último. Em diversos momentos ambas demonstraram suas fragilidades e o medo de não serem capazes de corresponderem as expectativas e a fé que os outros depositaram nelas. Isso as torna ainda mais próximas de nós leitores, pois todos nós em algum momento de nossas vidas já tivemos medo de decepcionar que amamos.

Os personagens secundários como a carismática Srta. Greyson e os atrapalhados piratas Jasper e Charlie continuam roubando a cena, assim como a fofíssima Gárgula. A inserção de novos personagens contribuiu para dar uma nova dinâmica a história, do mesmo modo que velhos conhecidos como almirante Westfield acabou se revelando um pilantra ainda maior do que Dentenegro. Filomena apesar de não ter tido uma participação tão expressiva, não decepciona no papel e tem um final merecido por todas as suas falcatruas.

“Qualquer pirata pode encontrar um tesouro ou empunhar uma espada, mas quase nenhum tem coragem suficiente para encarar as coisas das quais realmente têm medo.”


Os jornais "sérios" e de mexerico, cartas assim como os bilhetes misteriosos presentes nos livros anteriores, continuam marcando presença e funcionam com um excelente recurso narrativo para deixar o enredo ainda mais divertido.

Os diálogos se mantêm bem construídos e embora a atmosfera da história como um todo preze pela leveza, é perceptível a mensagem que a autora busca passar com ao longo da trilogia é que, independentemente dos obstáculos que tenhamos pela frente com uma boa dose de perseverança e bons amigos podemos vencê-los.

O Código dos Bucaneiros fecha a trilogia A Quase Honrosa Liga de Piratas com chave de ouro. Sem dúvidas Caroline Carlson nos presenteou com a série linda e ideal para quem gosta de leituras singelas para relaxar e dar boas risadas.


Veja Também:

O Tesouro da Encantadora por Caroline Carlson
O Terror das Terras do Sul por Caroline Carlson

janeiro 01, 2021

Em 2021, inspire-se

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO


A primeira página de uma nova história, é sempre a mais desafiadora. Afinal, estamos cheios de ideias e mesmo sabendo em que lugar queremos chegar, ainda não temos muito bem definidos os caminhos que essa nova história seguirá. Até porque, os caminhos podem mudar a qualquer momento.

Sempre fui o tipo de pessoa, que gosta de planejar e de ter ou ao menos sentir, que tenho as coisas “sob controle”. Só que os últimos anos me ensinaram que ter um planejamento é bom, mas para que a vida tenha um toque de leveza é preciso também deixá-la fluir, seguir seu ritmo e se permitir a surpreender e aprender quando as mudanças de curso acontecem.


Feliz 2021
imagem: Matheus Bertelli no Pexels.

Manter o pensamento positivo e o equilíbrio interior, nem sempre é fácil. Por esse motivo, gosto de ter por perto elementos que me lembrem de respirar fundo e me devolvam a sensação de paz.

Seja um post-it com uma frase, um copo de água, a janela aberta para ver o céu e claro, a música. É engraçado que mesmo eu criando uma nova playlist por mês, sempre me pego ouvindo as mesmas músicas. Músicas que me confortam, deixam com um sorriso bobo no rosto, me fazem querer dançar, que acalmam e inspiram.


Desejo para 2021 a cura para o Coronavírus e que possamos muito em breve, voltar a abraçar e beijar sem medo as pessoas que amamos. Que não nos falte inspiração para tornar os próximos 365 dias mais leves e coloridos.

Que quando os desafios se apresentarem tenhamos força para transformá-los em oportunidades de crescimento e evolução. Que o amor e a criatividade estejam presente em nossas vidas para enxergamos em cada detalhe e momento a chance de ser feliz.

Que possamos sentir e agradecer todos os pequenos milagres e bênçãos que recebemos a todo instante. Que tenhamos saúde emocional e física para iniciar a caminhada em direção a realização de nossos objetivos.

Em 2021 inspire-se! Porque você é sim, capaz de conquistar todos os seus sonhos.

Feliz Ano Novo!

dezembro 15, 2020

Um bom dia

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Crônica
imagem: Shutterstock

Está tudo igual e ao mesmo tempo diferente…

Este é o primeiro pensamento que tenho, quando a claridade toca meu rosto me despertando. Conforme os dias passaram a ser semanas e meses, me vi apegada aos pequenos detalhes do dia, como a suavidade dos tons de azul que o céu tem nas primeiras horas da manhã.

Chega ser um tanto agridoce perceber, que só depois que os limites do meu mundo passaram a ser as paredes dessa casa, é que de fato comecei a prestar atenção nas sutilezas da vida. Na beleza daqueles momentos tão rotineiros e passam despercebidos, ofuscados por nossa corrida constante em busca daquilo que esperamos ser o sucesso e felicidade.

Sei que há um outro mundo do lado de fora. Um lugar que agora, me é tão familiar quanto estranho. Já me questionei inúmeras vezes se quando tudo voltar ao “normal”, vou conseguir me adaptar. Porque a sensação que tenho enquanto tomo meu café e observo os raios de sol que entram na cozinha, é que uma parte de mim se acostumou com a solidão.

Quando vejo as atualizações nas redes sociais daqueles que ainda chamo de amigos, me pego pensando em como vou me encaixar em um mundo que aparentemente seguiu sem mim. Em como será voltar a conviver com pessoas que amo, mas que de certo modo passaram a ser estranhas para mim e eu para elas.

Minhas metas já não são as mesmas e às vezes me sinto criança novamente, sem saber o que quer ser quando crescer. É como se do dia para noite, eu tivesse mil possibilidades e nenhuma escolha. Olhando um capítulo em branco de uma história que parei de escrever.

À medida que o tempo passa seguindo seu ritmo: horas rápido, horas devagar vou aprendendo a não criar expectativas e seguir a minha intuição e meu coração. Nem sempre o meu ritmo está em sincronia com o do tempo, ou com o que acontece do lado de fora.

Mas faço o que está ao meu alcance para que cada manhã seja o começo, de Um bom dia.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

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