• ISBN: 9788580411973
• Editora: Arqueiro
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 304
• Classificação: Muito Bom
Sinopse: Os Bridgertons – Livro 02. A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Primeiro de ano e eis a dúvida cruel (...), qual seria a minha primeira leitura de 2014. Depois de passar uns bons minutos olhando os livros de minha estante, meu olhar recaiu sobre O Visconde que me Amava e eu soube que não poderia haver leitura melhor para começar meu ano com o pé direito. Nesse romance encantador, mas uma vez me vi envolvida pela narrativa da autora Julia Quinn e completamente apaixonada pela grande e barulhenta família Bridgerton.
O visconde Anthony Bridgerton é atormentado por fantasmas do passado. Fantasmas esses que surgiram após a morte precoce de seu pai. Agora com a proximidade da casa dos trinta ele sabe que não pode mais fugir de suas responsabilidades por muito tempo e que precisa encontrar uma esposa adequada o mais breve possível. A eleita, além de pertencer a uma boa família, tem que ser bonita, inteligente, agradável e bem “indiferente” o bastante para ele não se apaixonar. Sim, por mais estranho que essa condição possa parecer, Anthony Bridgerton está à procura de uma mulher pela qual ele não corra o risco de se apaixonar. E aparentemente a jovem Edwina Sheffield é a candidata ideal.
Mas, fazer a corte para senhorita Edwina Sheffield, vai se mostrar muito mais difícil do que o ele espera afinal sua irmã mais velha, Kate já conhece a sua nada boa fama de libertino e ela não acredita que ex-libertinos se tornam bons maridos. Kate fará todo o possível para manter a sua inocente irmã longe das mãos do arrogante visconde. Tal atitude pode acabar não só com as chances de sua irmã encontrar um partido melhor, como também pode colocá-la em maus lençóis. Pois se tem algo que Kate não sabe é que, quando o visconde Anthony Bridgerton quer alguma coisa, ele sempre consegue.
Em uma sedutora e divertida briga de “cão e gato”, Anthony e Kate vão não apenas conhecendo melhor um ao outro, como percebendo que de certa forma ambos são bastante parecidos. Os dois são devotados à família, e farão sempre todo o possível e até o impossível para proteger quem amam. Com essa proximidade, fica cada vez mais difícil para Kate encontrar motivos para opor- se a corte do visconde a sua irmã. Da mesma forma que Anthony percebe que não se apaixonar pode ser mais complicado do que ele imaginava.
Assim como em O Duque e Eu, me vi em muitos momentos dando boas gargalhadas durante a leitura. A autora Julia Quinn possui uma escrita espirituosa, que mescla com maestria o romance e a comédia tornando a leitura leve e deliciosa. Tanto a Kate como o Anthony possuem marcas profundas em suas almas, marcas essas que muitas vezes os impede de ser felizes. Claro que os dois são bem teimosos e o que Kate tem de insegura é compensado pela a arrogância de Anthony, porém o desenvolvimento da história é tão agradável, que mesmo os dois me deixando irritada com suas atitudes, ao final me vi torcendo por eles.
Acredito que é justamente isso que tornam os livros da Julia Quinn tão especiais. Tanto em O Duque e Eu como agora eu não apenas me envolvi com a história, mas me senti parte dela. Mesmo o foco aqui sendo o Anthony e a Kate, a autora consegue dar abertura na trama para que os demais personagens tenham tanto destaque como os protagonistas. Todos são peças importantes na história e cada momento, emoções ou conflitos passados pelos personagens são descritos com riqueza e delicadeza. O que em minha opinião deixa a história ainda melhor. Só me dei conta do quando está entretida com narrativa quando cheguei ao final da leitura, e confesso que dessa vez eu me emocionei. E sim continuo ainda mais apaixonada por Lorde Colin Bridgerton (♥).
“Significa que o amor não tem nada a ver como medo que tudo acabe, mas como encontrar alguém que o complete, que faça de você um ser humano melhor do que jamais sonhou ser.”
Um romance divertido e cativante, O Visconde que me Amava é uma leitura encantadora que vai conquistar você logo nas primeiras páginas. Adorei!