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dezembro 19, 2021

Primavera

 | Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS


Comecei a escrever este post em setembro, mas por algum motivo naquela época as palavras não vinham até mim com a mesma facilidade de sempre. Sei que sumi aqui no blog e que diminui bastante a minha presença nas redes sociais. O que a princípio foi causado pela falta de tempo, com o passar das semanas acabou se revelando uma necessidade.

imagem: Jill Wellington no Pexels

Assim como a natureza se recolhe no inverno para voltar a florescer na primavera, senti que precisava me recolher. Pode parecer clichê, mas a pandemia foi um divisor de águas em minha vida e durante esse meu período de recolhimento consegui analisar e enxergar de uma forma muito profunda, onde eu estava e onde queria estar.

Vi com clareza todas as situações, coisas e pessoas das quais precisa desapegar para seguir em frente. Não foi um processo fácil e tranquilo, admito que estou fazendo as pazes comigo e com todas as partes da minha vida que não dei o cuidado e o foco que mereciam.  Estou me organizando por dentro para que o meu exterior reflita todas as novas escolhas que fiz. Todos os objetivos e sonhos que resolvi seguir, agora que a minha bagagem está mais leve e parei de andar em círculos.

Quero deixa claro que este não é o fim do blog. Na verdade, gosto de pensar no My Dear Library como um lar, aquele lugar quentinho e reconfortante para qual sempre posso voltar depois de uma longa viagem. Porém na atual fase que estou, preciso respirar novos ares e explorar novos lugares. Acredito que só assim, vou recuperar uma parte importante que sinto que perdi, em algum momento desse 2021 que foi desafiador e cheio de aprendizados ao mesmo tempo.

Espero contar como sempre contei, com o carinho e compreensão de vocês. Que continuem a me apoiar e a torcer por mim neste novo capítulo da minha vida, que será dedicado à música, minha pós-graduação e ao meu reencontro com a escrita. Afinal, após tanto tempo de recolhimento chegou a hora de florescer.

Vejo vocês em breve!

julho 18, 2021

Amor

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Crônica sobre o Amor escrita por Ariane Gisele Reis
imagem: Shutterstock

Há rascunhos por toda parte, folhas que o vento espalhou. Frases soltas de minhas tentativas de escrever uma carta de amor. É como se as palavras certas escapassem de minhas mãos, quando aproximo a caneta do papel. Como se eu não conseguisse mais transformar meus sentimentos em palavras, ficando presa entre a inspiração e o silêncio.

Sinto o calor do sol em meu rosto, tão leve e tímido como nosso primeiro beijo. Aquele momento mágico e único que tentamos capturar, mas que por ironia nossa memória costuma esquecer. Gostaria de poder colocar todos os nossos momentos felizes nessas folhas. Tudo o que já vivemos e aquilo que imagino que ainda vamos viver.

Queria ver sua tentativa de esconder o sorriso de meus sonhos bobos e palavras piegas, - meu terrível clichê. Vejo você se perguntando como em meio a tantas diferenças entre nós, conseguimos fazer com que a sua ordem e meu caos coexistam em harmonia.

O amanhã chega me despertando de um sonho tão vivido, que me pareceu real.
Sinto seus braços me envolvendo e me aconchego ainda mais neles. De longe vejo a minha pasta velha e surrada com meu caderno e todos os papéis que deixei espalhados no dia anterior, agora protegidos e perfeitamente arrumados.

Esse é o seu modo prático, metódico e ao mesmo tempo, doce e carinhoso de dizer que se importa e que me ama. Enquanto eu sigo buscando formas de traduzir em palavras perfeitas, que tudo o que sinto e que está presente em cada canto bagunçado e confuso de minha mente e coração.

Também amo você ...

 

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

Em meu livro, Eu Apenas Sinto, reúno versos e crônicas escritos em 2005 até os dias atuais. Disponível na Amazon.

maio 21, 2021

My Dear Library: 11 anos de história

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO


Maio é realmente um mês festivo, afinal esse é também o mês em que comemoro o aniversário do blog. Durante os últimos 11 anos, compartilhei no My Dear Library não somente as minhas leituras, playlist favoritas e lindas ilustrações. Compartilhei meus sonhos, inspirações, medos e meus sentimentos. E apesar do blog ser um capítulo à parte nessa jornada, sua história se mescla a minha em muitas e muitas páginas de minha vida.

Quando olho para as primeiras postagens do blog, lá de 2010/11 e as comparo com as publicações mais atuais, vejo a mudança não só o modo de compartilhar o meu conteúdo aqui, mas como eu mesma mudei ao longo do tempo. E ter parte desse processo registrado nas mais de 900 postagens do blog é emocionante e deixa o meu coração repleto de gratidão e amor. 


Aniversário no blog My Dear Library
imagem: Shutterstock

2021 começou muito difícil para o lado de cá. Logo em janeiro sofri duas perdas enormes entre elas o Hércules, o meu cachorrinho que por quase 15 anos esteve ao meu lado. Quem acompanha o blog há mais tempo, deve se lembrar que um dos layouts tinha a ilustração dele. Gosto de pensar que tudo o que aconteceu nos primeiros meses do ano, por mais doloroso que foi e ainda é, fez parte de um fechamento de ciclo. Algo pelo qual eu precisava passar.


O My Dear Library assim como em 2010, me ajudou a lidar com esse momento desafiador em minha vida. Preparar as postagens e conversar com vocês pelas redes sociais, fez com que eu me sentisse menos sozinha e afastou, as nuvens cinzentas da tristeza de meu coração em muitos dias.

Queria poder abraçar cada um de vocês. Os que me acompanham desde o começo e os que chegaram há pouco tempo. Se o blog continua ativo até hoje, é pelo carinho que vocês têm comigo, meu trabalho aqui e recentemente, com o lançamento do meu primeiro livro.
Muito obrigada por esses 11 anos, e por fazerem parte da história do My Dear Library e da minha.

maio 06, 2021

Eu Apenas Sinto

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Enquanto escrevo esse texto busco ser o menos clichê possível, mas acredito que conforme vamos ficando mais perto dos 40 do que dos 30, ser um pouco clichê acaba sendo um tanto inevitável. Em datas especiais como aniversários, eu apenas sinto gratidão. Gratidão pelo ciclo que se encerra e pelo novo que se inicia.

Assim como no ano passado, não vou poder ver meus amigos e ganhar um abraçado apertado e cheio de carinho deles. A festa será íntima com a minha mãe e os pets da casa, mas sem dúvidas terá muito amor e claro, alguns quitutes porque não há nada de errado em sair da dieta em dias especiais.

Só que este ano para tornar o meu aniversário ainda mais especial, decidi presentear todos vocês que me acompanham aqui no blog e nas redes sociais. É um presente singelo, mas que venho preparando com muito carinho há quase um ano.

Lançamento do livro da autora Ariane Gisele Reis

É com imensa alegria que compartilho com vocês o meu primeiro livro, Eu Apenas Sinto. Uma pequena coletânea de poesias e crônicas escritas entre, 2005 e 2020.

Sinopse: Quem nunca se sentiu abraçado ao ler uma fase durante um momento difícil? Palavras podem ser mágicas, as melhores amigas ou refúgio. Quando parece impossível entender nossas emoções, elas são capazes de deixar nossos sentimentos mais claros e leves.  Para Ariane Gisele Reis, papel e a caneta são uma companhia constante e é nas palavras, que ela encontra um meio de compreender o mundo a sua volta, seus sentimentos sobre o amor, amizade, sonhos e a ansiedade. Eu Apenas Sinto, é seu livro de estreia e reúne versos e crônicas desde 2005 até os dias atuais.

Lançamento do livro da autora Ariane Gisele Reis


Esse foi o modo que encontrei de agradecer a todos vocês que sempre deixam palavras tão carinhosas, em meus textos na coluna Divagando e que me incentivam a continuar escrevendo. O livro já está disponível na Amazon e vou ficar muito feliz e saber a opinião de cada um de vocês.

Muito obrigada a todos vocês por passarem o meu aniversário comigo, pelo carinho e apoio constante!

abril 11, 2021

Desliguei a wi-fi

 | Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Sentimentos durante a pandemia
imagem: Thiszun no Pexels.

Desliguei a wi-fi
para me reconectar comigo.
Depois de um ano escutando apenas o eco de minha voz ressoando nessas paredes, sinto que não sei mais quem sou. Sinto que várias partes de mim se perderam e não sei, se e quando as encontrar, elas se encaixaram novamente.

Desliguei a wi-fi e coloquei meus fones de ouvido no mudo.
Talvez dessa forma, eu consiga silenciar a voz que todos os dias me traz notícias que hoje foi pior que ontem, me tirando o chão já frágil sobe meus pés. Não que ignorar os fatos façam com que eles desapareçam, mas a alienação faz com que a verdade doa menos.

Desliguei a wi-fi para passar um tempo com as minhas lembranças.
Agora que todos os dias parecem iguais passando com um borrão em minha janela, elas me trazem um afago. A doce sensação de que não estou totalmente só e que, de alguma forma tudo vai ficar bem, apesar de eu ainda não saber quando.

Desliguei a wi-fi e fui abraçar a vida.
Precisava sentir a grama debaixo dos meus pés, o sol aquecendo meu rosto e o vento bagunçando meu cabelo. Me sentir livre, mesmo nesse espaço pequeno de alguns metros quadrados. E encontrar em meio a todo esse caos um pouco de conforto e paz.

Desliguei a wi-fi ...

 texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

março 14, 2021

Sobre o tempo ...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Unsplash

Sinto saudades das longas conversas que tínhamos. Quando passávamos horas falando sobre tudo ou apenas compartilhando um silêncio confortável. Dos sonhos e desejos sussurrados, de nossos pequenos segredos e cumplicidade. Me pergunto se me tornei tão chato e enfadonho ao ponto de você decidir seguir em frente, à passos rápidos demais para que eu conseguisse acompanhar.

Sei que já devia estar acostumado com isso, afinal já te vi chegar e partir tantas e tantas vezes. Só que por mais preparado que eu esteja para esse momento e da curta distância que nos separa, sinto um vazio imenso quando isso acontece.

Continuo sabendo de todos os seus segredos, porém gostava mais quando nós conversávamos e você os dividia comigo por vontade própria. Não pense que estou te espionando, só que a verdade é que mesmo que você quisesse não há como esconder algo de mim.

Enquanto permaneço aqui sozinho, você corre de um lado para o outro sem olhar para trás, até porque isso não faz muito o seu estilo. Sou eu que estou sempre preso ao passado e que em contrapartida, observa você experienciar o presente e sonhar com o futuro. A grande ironia de nossa relação é que todos dizem que sou eu, que ando rápido demais, quando a realidade, é que nem sempre consigo acompanhar tudo com tanta rapidez. Meus passos continuam iguais, seguindo seu ritmo constante e bem marcado, tic-tac, tic-tac...

Admiro a sua leveza, o sopro de felicidade que você traz a todos quem toca, tão diferente da minha presença que os assusta os faz lembrar de tudo o que perderam, de todos seus erros e que não há como voltar. Não faço isso por crueldade, mas esse de certo modo é o meu trabalho, a minha parte em nossa parceria. Neste ciclo infinito no qual estamos presos, estou fadado cedo ou tarde ao esquecimento mesmo que eu, continue te acompanhando e assistindo a tudo, dos seus primeiros e incertos passos até o momento que a sua luz de apaga.

Não me importo de ser visto como vilão em nossa curta jornada juntos. Minha única tristeza é perceber que muitas vezes, aqueles que te recebem como um presente não notam o quão frágil, passageira e bela você é.

Sendo quem sou, o Tempo contínuo diariamente em minhas imutáveis 24 horas, transitando entre seus momentos e realizações boas ou não. A única coisa que peço em troca é que você, minha querida amiga Vida os ensine: a sorrir mais, abraçar mais, beijar mais, perdoar mais, a amar mais.

Quem sabe dessa forma o nosso breve período, possa ser maior e ao invés de nos separarmos, possamos caminhar juntos sem presa, magoas, medos ou acusações. Somente aproveitando o que há de melhor em você e em mim, - o momento presente

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

janeiro 01, 2021

Em 2021, inspire-se

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO


A primeira página de uma nova história, é sempre a mais desafiadora. Afinal, estamos cheios de ideias e mesmo sabendo em que lugar queremos chegar, ainda não temos muito bem definidos os caminhos que essa nova história seguirá. Até porque, os caminhos podem mudar a qualquer momento.

Sempre fui o tipo de pessoa, que gosta de planejar e de ter ou ao menos sentir, que tenho as coisas “sob controle”. Só que os últimos anos me ensinaram que ter um planejamento é bom, mas para que a vida tenha um toque de leveza é preciso também deixá-la fluir, seguir seu ritmo e se permitir a surpreender e aprender quando as mudanças de curso acontecem.


Feliz 2021
imagem: Matheus Bertelli no Pexels.

Manter o pensamento positivo e o equilíbrio interior, nem sempre é fácil. Por esse motivo, gosto de ter por perto elementos que me lembrem de respirar fundo e me devolvam a sensação de paz.

Seja um post-it com uma frase, um copo de água, a janela aberta para ver o céu e claro, a música. É engraçado que mesmo eu criando uma nova playlist por mês, sempre me pego ouvindo as mesmas músicas. Músicas que me confortam, deixam com um sorriso bobo no rosto, me fazem querer dançar, que acalmam e inspiram.


Desejo para 2021 a cura para o Coronavírus e que possamos muito em breve, voltar a abraçar e beijar sem medo as pessoas que amamos. Que não nos falte inspiração para tornar os próximos 365 dias mais leves e coloridos.

Que quando os desafios se apresentarem tenhamos força para transformá-los em oportunidades de crescimento e evolução. Que o amor e a criatividade estejam presente em nossas vidas para enxergamos em cada detalhe e momento a chance de ser feliz.

Que possamos sentir e agradecer todos os pequenos milagres e bênçãos que recebemos a todo instante. Que tenhamos saúde emocional e física para iniciar a caminhada em direção a realização de nossos objetivos.

Em 2021 inspire-se! Porque você é sim, capaz de conquistar todos os seus sonhos.

Feliz Ano Novo!

dezembro 15, 2020

Um bom dia

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Crônica
imagem: Shutterstock

Está tudo igual e ao mesmo tempo diferente…

Este é o primeiro pensamento que tenho, quando a claridade toca meu rosto me despertando. Conforme os dias passaram a ser semanas e meses, me vi apegada aos pequenos detalhes do dia, como a suavidade dos tons de azul que o céu tem nas primeiras horas da manhã.

Chega ser um tanto agridoce perceber, que só depois que os limites do meu mundo passaram a ser as paredes dessa casa, é que de fato comecei a prestar atenção nas sutilezas da vida. Na beleza daqueles momentos tão rotineiros e passam despercebidos, ofuscados por nossa corrida constante em busca daquilo que esperamos ser o sucesso e felicidade.

Sei que há um outro mundo do lado de fora. Um lugar que agora, me é tão familiar quanto estranho. Já me questionei inúmeras vezes se quando tudo voltar ao “normal”, vou conseguir me adaptar. Porque a sensação que tenho enquanto tomo meu café e observo os raios de sol que entram na cozinha, é que uma parte de mim se acostumou com a solidão.

Quando vejo as atualizações nas redes sociais daqueles que ainda chamo de amigos, me pego pensando em como vou me encaixar em um mundo que aparentemente seguiu sem mim. Em como será voltar a conviver com pessoas que amo, mas que de certo modo passaram a ser estranhas para mim e eu para elas.

Minhas metas já não são as mesmas e às vezes me sinto criança novamente, sem saber o que quer ser quando crescer. É como se do dia para noite, eu tivesse mil possibilidades e nenhuma escolha. Olhando um capítulo em branco de uma história que parei de escrever.

À medida que o tempo passa seguindo seu ritmo: horas rápido, horas devagar vou aprendendo a não criar expectativas e seguir a minha intuição e meu coração. Nem sempre o meu ritmo está em sincronia com o do tempo, ou com o que acontece do lado de fora.

Mas faço o que está ao meu alcance para que cada manhã seja o começo, de Um bom dia.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

setembro 08, 2020

Florescer

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Setembro Amarelo
imagem: Luizclas no Pexels.

Depois de todo esse tempo, estabelecemos alguns limites em nossa relação. Há meses você não ousa atravessar a distância que impus entre nós, mesmo que eu ainda ouça seus sussurros por baixo da porta fechada.


Sussurros que ameaçam desestabilizar, a minha ainda frágil autoconfiança nos dias ruins. Você usa esses dias para tentar lançar suas garras sobre mim novamente, ao me dizer que estou perdendo meu tempo. Que devo desistir, e que nem vale a pena tentar.

Vergonhosamente admito, que em alguns dias fico tentada a acreditar em você. Que apesar de ter todas as ferramentas em minhas mãos, às vezes passo horas deitada na cama olhando para o teto. A autossabotagem como descobri, é uma das suas melhores amigas.

Mas querida ansiedade, gosto de pensar que aprendi a reconhecer os sinais de que você está monopolizando o meu presente, me levando a crer que não há nada para mim fora da redoma de autocrítica e perfeccionismo que infelizmente eu, a ajudei a construir.  Só que conforme as estações se passam e a nossa rotina agridoce é estabelecida, percebo que você não define quem sou.

Por mais incômoda que seja a sensação, de compartilharmos as manhãs inquietas e os exaustivos finais de tarde, sua presença não me sufoca como antes. O mais irônico de toda a nossa situação, é que foi você mesma, querida ansiedade, que me ajudou a descobrir a pessoa incrível e forte que existia dentro de mim. Que me ensinou que posso florescer, mesmo nos meus dias mais sombrios.

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

agosto 25, 2020

Estrela mais linda

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Eberhard Grossgasteiger no Pexels.

Quando tudo ficar sombrio demais
Quando o medo de seguir em frente causar falta de ar
Quando encontrar uma saída parecer impossível
Olhe para o céu ...

Busque a Estrela mais linda
Essa estrela, todas as estrelas
O Universo inteiro vive dentro de você.

Silencie o ruído que vem de fora
Ouça a voz do seu coração
Deixe que a luz que habita em você afaste as sombras do medo
Olhe para o céu ...

Para Estrela mais linda
Você é essa estrela
O Universo inteiro vive dentro de você.

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

agosto 11, 2020

Carta para minha melhor amiga

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Pexels.

Querida eu do passado, espero que você não se assuste ao receber essa carta. Te escrevo do futuro para te contar, que nem tudo vai acontecer como você espera. Entre o seu hoje e o meu agora, perdermos muito. Perdemos pessoas que levaram o nosso sorriso fácil e a despreocupação de ser nós mesmas. Ao longo dos anos vamos nos moldar para atender as expectativas alheias.

Querida eu do futuro, estou te deixando essa carta para que você compreenda que errei tentando acertar. Entre o seu amanhã e meu agora, busco quebrar o muro que construí para me proteger do mundo. Ao me calar acabei afogada em palavras. Por tentar corresponder às expectativas alheias, quase esqueci quem eu era. Quem poderíamos ser.

Querida eu do presente espero que reencontre o riso fácil e que se absolva, por escolhas que na época pareceram certas. Enxugue as lágrimas que por anos não permitiu cair. Cuide dos machucados que ignorou por se preocupar mais com os outros iam pensar, do que com o que você sentia. Recupere as doces memórias que você acha que esqueceu e enfrente, as lembranças amargas para que elas possam finalmente ir embora. 

Não a culpo, minha eu do passado.
Não se culpe, minha eu do presente.
E espero que você, minha eu do futuro ...

Nos perdoe, pelos possíveis arranhões que você irá carregar. Mas tenha certeza de que fizemos o melhor que podíamos, com o que tínhamos para que você tivesse asas para voar.

Com Amor,
De todas as suas versões passadas.

 
texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

julho 21, 2020

Não queira apressar o processo

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Shutterstock
Estamos sempre esperando por grandes mudanças em nossas vidas. Queremos um giro de 180 graus. Desejamos que tudo se transforme do dia para noite. Em nossa pressa de alcançar o objetivo, acabamos muitas vezes voltando para o ponto zero e precisando recomeçar tudo de novo.

Se ao invés de nos preocuparmos tanto com os resultados, o nosso foco fosse o aprendizado?  Com a jornada que estamos fazendo. Íamos perceber, todas as nossas pequenas vitórias durante o trajeto.  Íamos usar as derrotas como degraus e não como pás, que jogam terra em nossos sonhos.

Ao aproveitar a paisagem é possível notar todas as pequenas, mas importantes mudanças no caminho. Mudanças essas que talvez sejam mais significativa, do que a grande reviravolta que tanto queremos.

Pequenas mudanças são como as placas de trânsito na estrada, nos guiando na direção certa. Nos impedindo de dar voltas e voltas para terminar sempre no mesmo lugar.
Não queira apressar o processo, você está indo bem.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

julho 07, 2020

Como será ... o que será...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS


Poesias em tempos de pandemia
imagem: Pexels

Como será ...

A volta dos beijos, abraços e apertos de mão.
Das reuniões em família, os eventos e as grandes comemorações.
O retorno à normalidade, quando o normal que conhecíamos for somente uma doce lembrança.

O que será ...
De todos os nossos sonhos.
De todos os objetivos que tínhamos e que agora nos parecem tão distantes e até mesmo sem importância diante do caos lá fora.

Como será, o que será ...
De hoje nunca imaginado.
De um amanhã que não planejamos.
De um recomeço um tanto agridoce em que mais do que nunca vamos precisar estar presentes, para celebrar com toda a nossa alegria essa beleza que se chama Vida.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.


junho 01, 2020

Vai ficar tudo bem

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

positividade em tempos de pandemia
imagem: Pexels

Não há nada de errado em se sentir triste. Afinal, quanto mais negamos os chamados sentimentos negativos mais fortes eles se tornam. Por isso, sinta a tristeza, chore, grite a coloque para fora. Isso não faz de você mais fraco, ou menos humano.

Talvez tudo o que está acontecendo, tenha vindo justamente para nos lembrar disso, que somos humanos. Somos uma maravilhosa e complexa criação, e com todas as nossas nuances ficamos tristes, com medo e nos sentimos sem rumo.

Trabalhamos tanto nos últimos anos para desenvolver tecnologias capazes de transformar o mundo e de fato, o transformamos. Porém esquecemos de trabalhar nossos sentimentos e relações. E agora tudo isso está no sendo imposto, como uma prova marcada com muita antecedência, mas que devido as nossas tantas outras prioridades, nos esquecemos de estudar para ela.

Não há nada de errado em se sentir sem forças, e querer ficar de pijama o dia inteiro enquanto os outros descobrem novas habilidades e talentos, ou estão fazendo diversos cursos online, praticando Yoga ou se reconectando. Quem disse que precisamos transformar tudo em uma competição?

Talvez tenha sido preciso o mundo virar de ponta cabeça e assim, pararmos. Pararmos de correr contra o tempo. Pararmos de colocar o ter, acima do ser. Pararmos de se comparar e competir. Mas sim, perceber a obra perfeita que somos, mesmo com a nossas imperfeições.

Não há nada de errado em se sentir perdido e com medo. Ninguém nasce sabendo e a vida para todos, independente do lugar em que se está no mundo é, sempre foi e continuará sendo uma constante aprendizagem.

O que será que vamos ter aprendido quando as nuvens pesadas se dissiparem e o sol voltar a brilhar? Quais ensinamentos vamos manter e quais crenças vamos abandonar? Será que ainda vamos continuar ostentando a felicidade ao invés de simplesmente ser feliz?

Não há nada de errado em se sentir bem mesmo com o caos do lado de fora. Isso não quer dizer que você é menos empático ou mais egoísta. Algumas pessoas são mais fortes emocionalmente do que as outras, então use sua força extra para confortar aqueles que ao contrário de você, sentem que não tem mais forças para continuar. Uma palavra amiga, um gesto de amor são capazes de operar verdadeiros milagres.

Tudo bem em não estar bem. Tudo bem em estar bem. Tudo isso é só uma fase, uma pausa momentânea na sua, na minha, na nossa vida para nos reencontrarmos com a nossa verdadeira essência. Para nos lembrar que não somos invencíveis, mas que somos mais fortes quando o amor e o respeito pelo próximo nos unem.

Acredite em você. Acredite em nós.

Vai ficar tudo bem.

maio 21, 2020

De volta ao lar

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Nos últimos dias, passei várias horas em frente ao meu notebook pensando em como começar a escrever esse texto.  Ao contrário dos anos anteriores em que tudo era planejado com antecedência, hoje estou improvisando, pois única certeza que tenho é que não posso deixar essa data passar em branco.

Muita coisa mudou desde daquela tarde de 21 de maio de 2010, quando publiquei o primeiro post aqui no My Dear Library. Dez anos se passaram e apesar da sensação que tudo esta diferente, ao mesmo tempo sinto que nada mudou. Continuo sendo aquela menina que ama compartilhar histórias, trilhas sonoras e o que sente através das palavras.

imagem: artfotodima
Em dez anos mudei de corte e cor de cabelo algumas vezes, de emprego e de casa. Fiz novos amigos e me despedi de alguns. Precisei renunciar a muitos sonhos para realizar os que de fato importavam. Tem dias que ainda acordo sem saber, o que quero ser quando crescer, e talvez eu vá ter essa dúvida enquanto viver. Afinal, a nossa vida está em constante transformação.

Assim como vocês, essa blogueira aqui tinha inúmeros planos para 2020, planos esses que por conta da pandemia precisei reavaliar. Não estou triste por aqueles que sei que talvez vão ficar para 2021 ou 2022, e nem chateada por ter que deixar algumas metas de lado para focar nas que realmente deixam o meu coração mais quentinho. A quarentena me fez ver o óbvio, - que nada é mais importante do que estar com quem amamos e em nosso lar. E de certa forma, o My Dear Library tem sido o meu lar durante os últimos dez anos.

Nesse momento, sinto aquele friozinho na barriga que sempre me acompanha quando estou para começar um novo projeto. Tudo bem que nesse caso, em específico está mais para o começo de um recomeço, ou algo do tipo.

Recentemente aproveitei o “tempo livre” e reli textos antigos, arrumei links quebrados e publicações que perderam a formatação devido as mudanças de layout. Deixei tudo prontinho para receber vocês em meu pequeno lar, não apenas para celebrar o aniversário do blog, mas o retorno dele. Que por coincidência ou não, enquanto finalizo esse post começa a tocar La Rose do Lesiëm, o grupo que apresentei no primeiro post do blog lá em 2010. Acho que é um sinal do Universo, e vocês?

Sejam todos bem-vindos!

dezembro 26, 2019

Até breve!

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Na verdade, não sei por onde começar a escrever esse post. Tanta coisa está se passando por minha mente nesse momento. Uma mistura de tristeza, saudades e dever cumprido. Esse é sem sombra de dúvidas o post mais difícil que já escrevi aqui para o blog. Mas se 2019 me ensinou algo, é que precisamos entender e aceitar quando ciclos se encerram em nossas vidas. E o meu ciclo aqui, no My Dear Library se encerra hoje.

imagem: Freepik

Depois de nove anos, sete meses e cinco dias chegou o momento de dizer tchau e finalizar um dos capítulos mais lindos da minha vida. Sou e serei eternamente grata por tudo o que conquistei com esse meu cantinho tão especial. Pelas amizades que fiz, editoras e marcas parceiras e principalmente a vocês que me acompanharam durante todo esse período.

Quero que vocês saibam que a decisão de “encerrar” o blog não foi tomada do dia para noite. Desde maio quando tirei um período sabático e passei por um detox emocional, me questionei várias e várias vezes qual papel o My Dear Library teria na minha vida. Qual seria o meu propósito para ele e como ele se encaixaria em meus novos sonhos e objetivos de vida. E por um tempo, pareceu que eu tinha encontrado um lugarzinho para ele em meio a minha nova rotina e novos anseios.

Porém, quando olho para todos os meus projetos que ainda não saíram do papel. Para os meus estudos de música que parecem não sair do lugar e para a minha vida pessoal que por muito tempo teve uma relação de codependência com o blog, percebo que é a hora de fechar essa porta e seguir em frente.

O blog vai ficar ativo, mas sem atualizações. Afinal, como o título do post sugere, essa não é uma despedida definitiva. É um ciclo que está se encerrando, o ponto final de um capítulo para que um novo possa se iniciar. Vou continuar compartilhando minhas leituras, textos e playlists no Instagram e no Twitter (me segue lá). Ainda não sei como vou explorar o formato das duas plataformas para produção de conteúdo, mas vou aproveitar esses últimos dias de 2019 para estudar e fazer um planejamento para em 2020 poder compartilhar com vocês coisas boas e essa nova fase de minha vida.

O My Dear Library foi e sempre será o meu segundo lar, por isso estou guardando a chave dele com muito carinho para que um dia se eu decidir voltar, a porta se abra novamente.

Muito obrigada por tudo! Vejo vocês em breve!

outubro 06, 2019

Precisamos girar a chave

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Pixabay

Esses dias eu ouvi a seguinte frase: “Às vezes é preciso girar a chave”.  E por mais enigmática que até mesmo sem sentido que essa frase possa parecer em um primeiro momento, ela me deu um estalo. Ela me fez perceber o quanto, temos a tendência de continuar apegados às situações que vivemos, sejam elas boas ou não.

Sem perceber passamos os nossos dias comparando o hoje com o ontem e esperando, que o amanhã seja melhor. A ironia de tudo isso é que, ontem não estávamos felizes com o que tínhamos. Hoje não estamos felizes com o que temos. E o amanhã? Provavelmente será uma contínua busca pela felicidade que insistimos em buscar do lado de fora e não dentro de nós.

Acreditamos que para ser feliz precisamos de uma vida perfeita. Relacionamento perfeito, trabalho perfeito, amizades perfeitas (...). Crescemos idealizando os contos de fadas, mas o problema é que nunca sabemos o que acontece depois do: “Então foram felizes para sempre”. Essa perfeição que esperamos da vida, do outro é inalcançável, afinal todos somos falhos e imperfeitos.

Assim passamos nossos dias, em parte com a mente no que se foi e em parte no que será, quando, na verdade, o que realmente temos é o hoje, o agora. Por mais que passado tenha trazido coisas boas, deixe ele para trás. Se ele trouxe desafios, também deixe ele para trás. Guarde com você somente aquilo que aprendeu, as experiências pelas quais passou e tudo que te tornou mais forte. O mais deixe para trás.

Precisamos parar de comprar a nossa vida atual com aquela que tínhamos e girar a chave para se dar o direito de recomeçar. Deixar de comparar quem fomos ontem e quem queremos ser amanhã para simplesmente ser a melhor versão de nós mesmos, hoje. Pois, é só o agora que temos, e a felicidade está presente nas coisas mais simples de nosso cotidiano e principalmente dentro de nós.

Estamos preparados para girar a chave e ter o melhor dia de nossas vidas, hoje?

setembro 11, 2019

Enigma

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock

Você diz não entender como se apaixonou por alguém que vive tão fora da realidade. Com a mente que está sempre nas nuvens, ou em algum lugar acima delas.

E enquanto o vejo andando de um lado para o outro, enumerando todas as razões porque não combinamos me pergunto: Como você não percebe...

Que a minha alma é poesia.
Que meus passos seguem seu ritmo próprio, minha melodia.
Que não preciso de dados, ou fatos para explicar meus sentimentos. Eu apenas sinto.
Eu apenas sinto ...

Você tenta encontrar uma explicação racional para tudo. Eu apenas vejo a beleza da vida em cada pequeno detalhe que você ignora, pois seus passos são sempre apressados.

Em sua corrida contra o tempo, você não percebe...

Como fica lindo ao sorrir.
Que seus olhos brilham quando não está tentando entender, os seus e os meus sentimentos.
Quando abaixa todas as suas defesas e apenas sente.

Apenas sinta meu coração bater no mesmo ritmo do seu coração.
Sem razões, explicações, porquês ou enigmas para serem decifrados.
Apenas sinta.

E deixe que a minha poesia o abrace.
Sinta em cada toque o meu ritmo e minha melodia.
E perceba que, amor é um belo enigma que a sua lógica perfeita nunca vai conseguir decifrar. 

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

agosto 23, 2019

Fechando ciclos e a beleza de recomeçar

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Em nove anos de blog nunca fiquei um período tão longo ausente daqui. Talvez muitos dos que me acompanham possam ter pensando que eu tinha abandonado a vida de blogueira. Confesso que nos últimos meses cheguei realmente a pensar em fechar o blog, afinal nossas vidas são feitas de ciclos e até certo ponto, o meu ciclo aqui no My Dear Library também se encerrou.

imagem: Freepik
Enquanto estive ausente, muita coisa em minha vida mudou. Coisas maravilhosas aconteceram e outras, apesar de não terem sido tão boas assim, trouxeram um aprendizado imenso. Encerrei uma etapa em minha vida, e finais sempre trazem consigo um toque de incerteza e o receio do que virá.

Então nesse período “quase” sabático que tirei do mundo online, sem atualizar o blog e com a minha conta no Instagram desativada, tive bastante tempo para ficar comigo mesma e reavaliar qual era e é, o meu propósito com My Dear Library.

Sei que muitos conheceram o blog por meio das resenhas literárias. Só que infelizmente, hoje não tenho mais o mesmo tempo que tinha no passado para ler e publicar uma resenha toda semana.  E por isso, todas às vezes, que eu acessava o Instagram e via pessoas que já tinham lido cinquenta livros antes da metade do ano, eu me sentia frustrada. Comecei a me questionar do porquê manter um “blog literário”, se ler um ou dois livros por mês era o máximo que eu estava conseguindo.

Além disso, passaram a fazer parte de minhas leituras, livros que não são de romance ou fantasia, mas que ao menos para essa fase de minha vida estão fazendo muito sentido. Tanto sentido, que eu gostaria de compartilhar eles com vocês.

E é aqui que entra a questão do meu propósito com o blog. Desde o primeiro post em 21 de maio de 2010, venho compartilhando uma parte do meu mundo com vocês. Minhas leituras, músicas favoritas, artistas com trabalhos fantásticos e de vez enquanto minhas divagações. Porém, de 2017 para cá venho percebendo que o que me traz felicidade e realização de fato, é quando publico meus textos pessoais. Quando coloco meu coração no post e compartilho meus sonhos e sentimentos com vocês.

Durante os últimos meses enquanto passava por um verdadeiro detox emocional, acabei percebendo que para continuar com o My Dear Library era preciso encerrar um ciclo e recomeçar.

A partir de hoje, o My Dear Library não é só mais um, blog literário. E sim, vou continuar a compartilhar com vocês minhas leituras, mas elas vão deixar de ser o principal conteúdo publicado. E bem, talvez aparecerá um livro ou outro que antigamente jamais teria espaço aqui.

No mais o blog vai continuar sendo um espaço para se descobrir músicas novas, conhecer trabalhos maravilhosos e principalmente, encontrar palavras que conversem com os corações de vocês.   Sei que parece clichê, só que a nova fase do My Dear Library vai ser assim, de coração para coração.

Posso contar com vocês para recomeçar comigo? Mal posso esperar para descobrir as surpresas que esse novo ciclo nos reserva.

maio 06, 2019

365 dias

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

imagem: Freepik
Esse ano não fiz lista de presentes e nem planos para comemoração. O que para muitos pareceu apatia e até mesmo tristeza foi na verdade introspecção e uma análise profunda do que está em ordem e o que ainda preciso organizar em minha vida. Nos último mês fiz um mergulho profundo em minha alma e meu coração e encarei de frente as coisas que preciso melhorar e principalmente deixar ir.

A Ariane de hoje é uma pessoa completamente diferente da Ariane de 2018. Meus sonhos e minhas metas se transformaram nesses últimos 365 dias. E mesmo que essa mudança não esteja tão aparente, ela é diária, constante. Nesse último ano aprendi a importância de dizer não e de falar como me sinto. Redescobri a mim mesma e me tornei minha melhor amiga.  Percebi o quanto tenho à agradecer a Deus e ao Universo, por tudo o que sou e tudo o que tenho.

Porém, sei que o caminho de minha evolução e transformação é longo. Ainda há muita coisa que precisa ser deixada para trás. Medos, crenças limitantes, cobranças, culpas e arrependimentos.  Mas, hoje a única certeza que tenho é que não preciso ter pressa afinal, por mais clichê que seja tudo tem seu tempo e a hora certa de acontecer.

Por isso,  os únicos compromissos que assumo agora, comigo para os próximos 365 dias são: o de ouvir mais a voz do meu coração, deixar a vida fluir e principalmente, o de ser uma versão melhor de mim mesma todos os dias.

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