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agosto 23, 2019

Fechando ciclos e a beleza de recomeçar

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Em nove anos de blog nunca fiquei um período tão longo ausente daqui. Talvez muitos dos que me acompanham possam ter pensando que eu tinha abandonado a vida de blogueira. Confesso que nos últimos meses cheguei realmente a pensar em fechar o blog, afinal nossas vidas são feitas de ciclos e até certo ponto, o meu ciclo aqui no My Dear Library também se encerrou.

imagem: Freepik
Enquanto estive ausente, muita coisa em minha vida mudou. Coisas maravilhosas aconteceram e outras, apesar de não terem sido tão boas assim, trouxeram um aprendizado imenso. Encerrei uma etapa em minha vida, e finais sempre trazem consigo um toque de incerteza e o receio do que virá.

Então nesse período “quase” sabático que tirei do mundo online, sem atualizar o blog e com a minha conta no Instagram desativada, tive bastante tempo para ficar comigo mesma e reavaliar qual era e é, o meu propósito com My Dear Library.

Sei que muitos conheceram o blog por meio das resenhas literárias. Só que infelizmente, hoje não tenho mais o mesmo tempo que tinha no passado para ler e publicar uma resenha toda semana.  E por isso, todas às vezes, que eu acessava o Instagram e via pessoas que já tinham lido cinquenta livros antes da metade do ano, eu me sentia frustrada. Comecei a me questionar do porquê manter um “blog literário”, se ler um ou dois livros por mês era o máximo que eu estava conseguindo.

Além disso, passaram a fazer parte de minhas leituras, livros que não são de romance ou fantasia, mas que ao menos para essa fase de minha vida estão fazendo muito sentido. Tanto sentido, que eu gostaria de compartilhar eles com vocês.

E é aqui que entra a questão do meu propósito com o blog. Desde o primeiro post em 21 de maio de 2010, venho compartilhando uma parte do meu mundo com vocês. Minhas leituras, músicas favoritas, artistas com trabalhos fantásticos e de vez enquanto minhas divagações. Porém, de 2017 para cá venho percebendo que o que me traz felicidade e realização de fato, é quando publico meus textos pessoais. Quando coloco meu coração no post e compartilho meus sonhos e sentimentos com vocês.

Durante os últimos meses enquanto passava por um verdadeiro detox emocional, acabei percebendo que para continuar com o My Dear Library era preciso encerrar um ciclo e recomeçar.

A partir de hoje, o My Dear Library não é só mais um, blog literário. E sim, vou continuar a compartilhar com vocês minhas leituras, mas elas vão deixar de ser o principal conteúdo publicado. E bem, talvez aparecerá um livro ou outro que antigamente jamais teria espaço aqui.

No mais o blog vai continuar sendo um espaço para se descobrir músicas novas, conhecer trabalhos maravilhosos e principalmente, encontrar palavras que conversem com os corações de vocês.   Sei que parece clichê, só que a nova fase do My Dear Library vai ser assim, de coração para coração.

Posso contar com vocês para recomeçar comigo? Mal posso esperar para descobrir as surpresas que esse novo ciclo nos reserva.

maio 06, 2019

365 dias

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

imagem: Freepik
Esse ano não fiz lista de presentes e nem planos para comemoração. O que para muitos pareceu apatia e até mesmo tristeza foi na verdade introspecção e uma análise profunda do que está em ordem e o que ainda preciso organizar em minha vida. Nos último mês fiz um mergulho profundo em minha alma e meu coração e encarei de frente as coisas que preciso melhorar e principalmente deixar ir.

A Ariane de hoje é uma pessoa completamente diferente da Ariane de 2018. Meus sonhos e minhas metas se transformaram nesses últimos 365 dias. E mesmo que essa mudança não esteja tão aparente, ela é diária, constante. Nesse último ano aprendi a importância de dizer não e de falar como me sinto. Redescobri a mim mesma e me tornei minha melhor amiga.  Percebi o quanto tenho à agradecer a Deus e ao Universo, por tudo o que sou e tudo o que tenho.

Porém, sei que o caminho de minha evolução e transformação é longo. Ainda há muita coisa que precisa ser deixada para trás. Medos, crenças limitantes, cobranças, culpas e arrependimentos.  Mas, hoje a única certeza que tenho é que não preciso ter pressa afinal, por mais clichê que seja tudo tem seu tempo e a hora certa de acontecer.

Por isso,  os únicos compromissos que assumo agora, comigo para os próximos 365 dias são: o de ouvir mais a voz do meu coração, deixar a vida fluir e principalmente, o de ser uma versão melhor de mim mesma todos os dias.

outubro 29, 2017

O começo do recomeço ...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock

Deixo frases soltas na areia, mesmo sabendo que logo o vento e as ondas vão apagá-las.
Fecho os olhos e recebo a chuva de braços abertos, as suas gotas frias se misturam com as lágrimas quentes que eu nem senti cair.

Páginas completas que não escrevi,
Figuras coloridas que perderão a cor,
Pedaços fragmentados de sonhos.

Pequenos fragmentos de sonhos.

Olho fotos antigas que não reconheço.
O reflexo no espelho revela várias histórias inacabadas à espera de um final feliz.
Um caos colorido que perdeu sua cor, se tornando frio e cinzento com um dia de inverno.

Meus pés correm sem sair do lugar,
Tropeço em obstáculos que criei,
Pedaços fragmentados do medo.

Pequenos fragmentos do medo.

Mas aprendi a enfrentar meus medos.
Ao final de cada história inacabada ganho um presente.
Uma nova página em branco.
Um novo quadro para preencher de cor.
Um começo, para um novo começo do recomeço.

Deixo frases soltas na areia,
Sou um caos de cores e tons de cinza.
Como histórias inacabadas que sempre começam a partir de um novo começo do recomeço.

Novo começo.
Recomeço...


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

junho 22, 2017

Começar tudo de novo

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock

Olho para as palavras soltas esperando alguma delas ganhar sentido e explicar o que estou sentindo.

A minha volta há folhas pelo chão e uma mancha de tinta suja minha mão. E nesse pequeno caos que criei tento encontrar alguma resposta, para todas as perguntas erradas que fiz. Agarro uma única folha e saio correndo pela noite fria.

Corro sem perceber por qual direção meus pés me guiam...

Paro quando não consigo mais respirar e olho para o céu limpo só com a luz de algumas poucas estrelas. Aperto com mais força a folha em minha mão e percebo as lágrimas que silenciosamente caem.

É quando as palavras soltas começam a fazer sentido. Elas são fragmentos de esperança e fé perdidos. Traços de um desenho incompleto, da canção inacabada ... de um sonho deixado para trás.

Para trás ...

As palavras me confundiam por que elas não foram feitas para serem entendidas, eu precisava senti-las.

Volto correndo para o caos do qual eu tentei fugir e reencontro com minha esperança, minha fé e meus sonhos. O lugar que tudo era escuridão agora irradia luz. A luz por que estou de volta e não desisti.

Pego uma folha em branco e uma caneta azul e começo a escrever, a desenhar e a sonhar tudo de novo. De novo...

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

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