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maio 21, 2021

My Dear Library: 11 anos de história

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO


Maio é realmente um mês festivo, afinal esse é também o mês em que comemoro o aniversário do blog. Durante os últimos 11 anos, compartilhei no My Dear Library não somente as minhas leituras, playlist favoritas e lindas ilustrações. Compartilhei meus sonhos, inspirações, medos e meus sentimentos. E apesar do blog ser um capítulo à parte nessa jornada, sua história se mescla a minha em muitas e muitas páginas de minha vida.

Quando olho para as primeiras postagens do blog, lá de 2010/11 e as comparo com as publicações mais atuais, vejo a mudança não só o modo de compartilhar o meu conteúdo aqui, mas como eu mesma mudei ao longo do tempo. E ter parte desse processo registrado nas mais de 900 postagens do blog é emocionante e deixa o meu coração repleto de gratidão e amor. 


Aniversário no blog My Dear Library
imagem: Shutterstock

2021 começou muito difícil para o lado de cá. Logo em janeiro sofri duas perdas enormes entre elas o Hércules, o meu cachorrinho que por quase 15 anos esteve ao meu lado. Quem acompanha o blog há mais tempo, deve se lembrar que um dos layouts tinha a ilustração dele. Gosto de pensar que tudo o que aconteceu nos primeiros meses do ano, por mais doloroso que foi e ainda é, fez parte de um fechamento de ciclo. Algo pelo qual eu precisava passar.


O My Dear Library assim como em 2010, me ajudou a lidar com esse momento desafiador em minha vida. Preparar as postagens e conversar com vocês pelas redes sociais, fez com que eu me sentisse menos sozinha e afastou, as nuvens cinzentas da tristeza de meu coração em muitos dias.

Queria poder abraçar cada um de vocês. Os que me acompanham desde o começo e os que chegaram há pouco tempo. Se o blog continua ativo até hoje, é pelo carinho que vocês têm comigo e meu trabalho aqui.
Muito obrigada por esses 11 anos, e por fazerem parte da história do My Dear Library e da minha.

janeiro 01, 2021

Em 2021, inspire-se

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO


A primeira página de uma nova história, é sempre a mais desafiadora. Afinal, estamos cheios de ideias e mesmo sabendo em que lugar queremos chegar, ainda não temos muito bem definidos os caminhos que essa nova história seguirá. Até porque, os caminhos podem mudar a qualquer momento.

Sempre fui o tipo de pessoa, que gosta de planejar e de ter ou ao menos sentir, que tenho as coisas “sob controle”. Só que os últimos anos me ensinaram que ter um planejamento é bom, mas para que a vida tenha um toque de leveza é preciso também deixá-la fluir, seguir seu ritmo e se permitir a surpreender e aprender quando as mudanças de curso acontecem.


Feliz 2021
imagem: Matheus Bertelli no Pexels.

Manter o pensamento positivo e o equilíbrio interior, nem sempre é fácil. Por esse motivo, gosto de ter por perto elementos que me lembrem de respirar fundo e me devolvam a sensação de paz.

Seja um post-it com uma frase, um copo de água, a janela aberta para ver o céu e claro, a música. É engraçado que mesmo eu criando uma nova playlist por mês, sempre me pego ouvindo as mesmas músicas. Músicas que me confortam, deixam com um sorriso bobo no rosto, me fazem querer dançar, que acalmam e inspiram.


Desejo para 2021 a cura para o Coronavírus e que possamos muito em breve, voltar a abraçar e beijar sem medo as pessoas que amamos. Que não nos falte inspiração para tornar os próximos 365 dias mais leves e coloridos.

Que quando os desafios se apresentarem tenhamos força para transformá-los em oportunidades de crescimento e evolução. Que o amor e a criatividade estejam presente em nossas vidas para enxergamos em cada detalhe e momento a chance de ser feliz.

Que possamos sentir e agradecer todos os pequenos milagres e bênçãos que recebemos a todo instante. Que tenhamos saúde emocional e física para iniciar a caminhada em direção a realização de nossos objetivos.

Em 2021 inspire-se! Porque você é sim, capaz de conquistar todos os seus sonhos.

Feliz Ano Novo!

maio 21, 2020

De volta ao lar

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Nos últimos dias, passei várias horas em frente ao meu notebook pensando em como começar a escrever esse texto.  Ao contrário dos anos anteriores em que tudo era planejado com antecedência, hoje estou improvisando, pois única certeza que tenho é que não posso deixar essa data passar em branco.

Muita coisa mudou desde daquela tarde de 21 de maio de 2010, quando publiquei o primeiro post aqui no My Dear Library. Dez anos se passaram e apesar da sensação que tudo esta diferente, ao mesmo tempo sinto que nada mudou. Continuo sendo aquela menina que ama compartilhar histórias, trilhas sonoras e o que sente através das palavras.

imagem: artfotodima
Em dez anos mudei de corte e cor de cabelo algumas vezes, de emprego e de casa. Fiz novos amigos e me despedi de alguns. Precisei renunciar a muitos sonhos para realizar os que de fato importavam. Tem dias que ainda acordo sem saber, o que quero ser quando crescer, e talvez eu vá ter essa dúvida enquanto viver. Afinal, a nossa vida está em constante transformação.

Assim como vocês, essa blogueira aqui tinha inúmeros planos para 2020, planos esses que por conta da pandemia precisei reavaliar. Não estou triste por aqueles que sei que talvez vão ficar para 2021 ou 2022, e nem chateada por ter que deixar algumas metas de lado para focar nas que realmente deixam o meu coração mais quentinho. A quarentena me fez ver o óbvio, - que nada é mais importante do que estar com quem amamos e em nosso lar. E de certa forma, o My Dear Library tem sido o meu lar durante os últimos dez anos.

Nesse momento, sinto aquele friozinho na barriga que sempre me acompanha quando estou para começar um novo projeto. Tudo bem que nesse caso, em específico está mais para o começo de um recomeço, ou algo do tipo.

Recentemente aproveitei o “tempo livre” e reli textos antigos, arrumei links quebrados e publicações que perderam a formatação devido as mudanças de layout. Deixei tudo prontinho para receber vocês em meu pequeno lar, não apenas para celebrar o aniversário do blog, mas o retorno dele. Que por coincidência ou não, enquanto finalizo esse post começa a tocar La Rose do Lesiëm, o grupo que apresentei no primeiro post do blog lá em 2010. Acho que é um sinal do Universo, e vocês?

Sejam todos bem-vindos!

dezembro 26, 2019

Até breve!

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Na verdade, não sei por onde começar a escrever esse post. Tanta coisa está se passando por minha mente nesse momento. Uma mistura de tristeza, saudades e dever cumprido. Esse é sem sombra de dúvidas o post mais difícil que já escrevi aqui para o blog. Mas se 2019 me ensinou algo, é que precisamos entender e aceitar quando ciclos se encerram em nossas vidas. E o meu ciclo aqui, no My Dear Library se encerra hoje.

imagem: Freepik

Depois de nove anos, sete meses e cinco dias chegou o momento de dizer tchau e finalizar um dos capítulos mais lindos da minha vida. Sou e serei eternamente grata por tudo o que conquistei com esse meu cantinho tão especial. Pelas amizades que fiz, editoras e marcas parceiras e principalmente a vocês que me acompanharam durante todo esse período.

Quero que vocês saibam que a decisão de “encerrar” o blog não foi tomada do dia para noite. Desde maio quando tirei um período sabático e passei por um detox emocional, me questionei várias e várias vezes qual papel o My Dear Library teria na minha vida. Qual seria o meu propósito para ele e como ele se encaixaria em meus novos sonhos e objetivos de vida. E por um tempo, pareceu que eu tinha encontrado um lugarzinho para ele em meio a minha nova rotina e novos anseios.

Porém, quando olho para todos os meus projetos que ainda não saíram do papel. Para os meus estudos de música que parecem não sair do lugar e para a minha vida pessoal que por muito tempo teve uma relação de codependência com o blog, percebo que é a hora de fechar essa porta e seguir em frente.

O blog vai ficar ativo, mas sem atualizações. Afinal, como o título do post sugere, essa não é uma despedida definitiva. É um ciclo que está se encerrando, o ponto final de um capítulo para que um novo possa se iniciar. Vou continuar compartilhando minhas leituras, textos e playlists no Instagram e no Twitter (me segue lá). Ainda não sei como vou explorar o formato das duas plataformas para produção de conteúdo, mas vou aproveitar esses últimos dias de 2019 para estudar e fazer um planejamento para em 2020 poder compartilhar com vocês coisas boas e essa nova fase de minha vida.

O My Dear Library foi e sempre será o meu segundo lar, por isso estou guardando a chave dele com muito carinho para que um dia se eu decidir voltar, a porta se abra novamente.

Muito obrigada por tudo! Vejo vocês em breve!

setembro 18, 2019

Meu Outro Lado #01 - A Dra. Chaveirinho

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Nada como um projeto novo para deixar a nossa vida mais animada, não é mesmo? E hoje trago para vocês o primeiro post do projeto, Meu Outro Lado. Criado pelos blogs: Eu Insisto, Poesia na Alma, Tudo o que Motiva e o My Dear Library, o Meu Outro Lado é um projeto de postagem coletiva que tem como principalmente objetivo mostrar um lado mais humano de nós blogueiros. Aquele lado, que fica mais no offline e que até então não tinha muito espaço para ser pauta nesta nossa linda e maravilhosa blogosfera. 

E para começar com o pé direto o projeto aqui no blog, escolhi compartilhar com vocês um pouco do meu trabalho voluntário na ONG, Cia Anjos da Alegria.

imagem: Cia Anjos da Alegria.
Sei que parece clichê, mas realmente acredito que todos nós precisamos ter um propósito de vida. Em tempos sombrios, onde parece que as pessoas simplesmente se esqueceram do que é ter empatia, poder levar um pouco de amor, luz e alegria para quem mais precisa foi o que motivou a ser voluntária.

Fundada em 2006 a Cia Anjos da Alegria, realiza visitas em vários hospitais de Sorocaba e região, além de UPHs, entidades assistenciais, asilos e entre outros. Em dezembro vai fazer três anos que participo da ONG e posso garantir para vocês que, os meus melhores domingos são aqueles que coloco meu nariz vermelho e me transformo na Dra. Chaveirinho.

imagem: Cia Anjos da Alegria.
Ser voluntária é um aprendizado constante. É sair da sua zona de conforto, da bolha em que vivemos e olhar de verdade para o nosso próximo. Quando você vê uma pessoa no hospital lutando pela vida, se dá conta de como seus problemas são pequenos e insignificantes. Quando você vê no olhar de um idoso o quanto ele está feliz por receber uma visita, se dá conta de como a família é importante em nossas vidas. Ser voluntária me mostrou que de fato, não somos autossuficientes como na maioria das vezes gostamos de pensar.

São duas horas do mês, apenas duas horas. Porém, no decorrer desses anos elas contribuíram para que eu me tornasse uma pessoa melhor. Menos egoísta e apegada, mais consciente e grata. A cada história que escuto, a cada abraço que recebo me sinto abençoada por tudo o que tenho.

imagem: Cia Anjos da Alegria.
Há um ano sou voluntária fixa na Vila dos Velhinhos, e eu recebo tanto mais tanto amor quando vou lá, que meu coração volta transbordando para casa.

Como fui criada longe de meus avós é como se cada idoso (a) com quem converso na Vila, acabasse meio que se tornando minha avó ou avô "postiço". É uma verdadeira festa quando tocamos uma boa e velha moda de viola e eles cantam e dançam junto conosco. Me divirto com os bingos e aprendo muito com suas histórias.

imagem: Cia Anjos da Alegria.
Entrar para a Cia Anjos da Alegria, foi a forma que encontrei para seguir o meu propósito e assim tentar nem que seja um pouquinho, fazer a diferença no meio onde vivo. Doar meu tempo e principalmente meu amor ao próximo, me traz felicidade e deixa meu coração quentinho em paz. E se vocês pararem para pensar, cada um de nós pode ajudar a transformar o mundo de alguma forma. Só é preciso dar o primeiro passo.

Espero que vocês tenham gostado, desse primeiro post do projeto Meu Outro Lado e principalmente, que de algum modo ele tenha inspirado vocês a participar de algum voluntariado em sua cidade. Agora se você já é voluntário, compartilha aqui nos comentários a sua experiência.

Vamos espalhar amor, luz e alegria pelo mundo? Juntos somos mais fortes!



agosto 23, 2019

Fechando ciclos e a beleza de recomeçar

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Em nove anos de blog nunca fiquei um período tão longo ausente daqui. Talvez muitos dos que me acompanham possam ter pensando que eu tinha abandonado a vida de blogueira. Confesso que nos últimos meses cheguei realmente a pensar em fechar o blog, afinal nossas vidas são feitas de ciclos e até certo ponto, o meu ciclo aqui no My Dear Library também se encerrou.

imagem: Freepik
Enquanto estive ausente, muita coisa em minha vida mudou. Coisas maravilhosas aconteceram e outras, apesar de não terem sido tão boas assim, trouxeram um aprendizado imenso. Encerrei uma etapa em minha vida, e finais sempre trazem consigo um toque de incerteza e o receio do que virá.

Então nesse período “quase” sabático que tirei do mundo online, sem atualizar o blog e com a minha conta no Instagram desativada, tive bastante tempo para ficar comigo mesma e reavaliar qual era e é, o meu propósito com My Dear Library.

Sei que muitos conheceram o blog por meio das resenhas literárias. Só que infelizmente, hoje não tenho mais o mesmo tempo que tinha no passado para ler e publicar uma resenha toda semana.  E por isso, todas às vezes, que eu acessava o Instagram e via pessoas que já tinham lido cinquenta livros antes da metade do ano, eu me sentia frustrada. Comecei a me questionar do porquê manter um “blog literário”, se ler um ou dois livros por mês era o máximo que eu estava conseguindo.

Além disso, passaram a fazer parte de minhas leituras, livros que não são de romance ou fantasia, mas que ao menos para essa fase de minha vida estão fazendo muito sentido. Tanto sentido, que eu gostaria de compartilhar eles com vocês.

E é aqui que entra a questão do meu propósito com o blog. Desde o primeiro post em 21 de maio de 2010, venho compartilhando uma parte do meu mundo com vocês. Minhas leituras, músicas favoritas, artistas com trabalhos fantásticos e de vez enquanto minhas divagações. Porém, de 2017 para cá venho percebendo que o que me traz felicidade e realização de fato, é quando publico meus textos pessoais. Quando coloco meu coração no post e compartilho meus sonhos e sentimentos com vocês.

Durante os últimos meses enquanto passava por um verdadeiro detox emocional, acabei percebendo que para continuar com o My Dear Library era preciso encerrar um ciclo e recomeçar.

A partir de hoje, o My Dear Library não é só mais um, blog literário. E sim, vou continuar a compartilhar com vocês minhas leituras, mas elas vão deixar de ser o principal conteúdo publicado. E bem, talvez aparecerá um livro ou outro que antigamente jamais teria espaço aqui.

No mais o blog vai continuar sendo um espaço para se descobrir músicas novas, conhecer trabalhos maravilhosos e principalmente, encontrar palavras que conversem com os corações de vocês.   Sei que parece clichê, só que a nova fase do My Dear Library vai ser assim, de coração para coração.

Posso contar com vocês para recomeçar comigo? Mal posso esperar para descobrir as surpresas que esse novo ciclo nos reserva.

maio 06, 2019

365 dias

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

imagem: Freepik
Esse ano não fiz lista de presentes e nem planos para comemoração. O que para muitos pareceu apatia e até mesmo tristeza foi na verdade introspecção e uma análise profunda do que está em ordem e o que ainda preciso organizar em minha vida. Nos último mês fiz um mergulho profundo em minha alma e meu coração e encarei de frente as coisas que preciso melhorar e principalmente deixar ir.

A Ariane de hoje é uma pessoa completamente diferente da Ariane de 2018. Meus sonhos e minhas metas se transformaram nesses últimos 365 dias. E mesmo que essa mudança não esteja tão aparente, ela é diária, constante. Nesse último ano aprendi a importância de dizer não e de falar como me sinto. Redescobri a mim mesma e me tornei minha melhor amiga.  Percebi o quanto tenho à agradecer a Deus e ao Universo, por tudo o que sou e tudo o que tenho.

Porém, sei que o caminho de minha evolução e transformação é longo. Ainda há muita coisa que precisa ser deixada para trás. Medos, crenças limitantes, cobranças, culpas e arrependimentos.  Mas, hoje a única certeza que tenho é que não preciso ter pressa afinal, por mais clichê que seja tudo tem seu tempo e a hora certa de acontecer.

Por isso,  os únicos compromissos que assumo agora, comigo para os próximos 365 dias são: o de ouvir mais a voz do meu coração, deixar a vida fluir e principalmente, o de ser uma versão melhor de mim mesma todos os dias.

março 31, 2019

05 Perfis good vibes para você acompanhar no Instagram

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Como já comentei nas postagens anteriores, estou limitando cada vez mais o meu uso das redes sociais. Porém, como trabalho com marketing digital e tenho o blog muitas vezes acabo precisando passar mais tempo do que eu gostaria conectada.

Por isso uma solução que encontrei para deixar o meu feed mais harmonioso e menos tóxico foi selecionar alguns perfis que falam de espiritualidade e evolução pessoal. Esses perfis funcionou como inspiração, reflexão e até mesmo como calmante para àqueles dias mais complicados que tudo o que mais quero é jogar tudo para o alto e sair correndo.

imagem: Shutterstock

Além disso, nos meus destaques salvei frases “estratégicas” que nos momentos que estou triste ou ansiosa me ajudam a respirar fundo e lembrar que tudo é passageiro, e que sempre tenho motivos para sorrir e principalmente agradecer.

Então no post de hoje, vou compartilhar com vocês os meus cinco perfis favoritos, para que assim como eu, vocês possam se inspirar e refletir entre uma foto bonita e outra.


| Perfis Good Vibes para você acompanhar.

O Paz e Equilíbrio foi o primeiro perfil com esse tipo de conteúdo mais espiritualista que comecei a acompanhar. Gosto muito da linguagem utilizada pela Larissa Oliveira, a criadora do perfil, pois são publicações que nos levam a refletir sobre como olhamos e cuidamos de nós mesmo.

O Vida em Sintonia sempre traz aquelas frases motivacionais certeiras, que nos lembram que sempre temos motivos para continuar caminhando em direção a realização dos nossos sonhos.

Tenho um carinho muito especial pelo perfil do Seja Posittivo. Todos os dias uma mensagem que deixa meu coração quentinho, cheio de fé e gratidão.

Sabe quando Deus e o Universo encontram uma forma de falar exatamente aquilo que você precisa ouvir por mais que doa? É exatamente essa a sensação que eu tenho quando leio as publicações do Foco de Luz. É tipo um: "Acorda menina", que me lembra que eu não posso controlar o caos do mundo, mas sim que posso evitar que ele me atinja.

E a minha última indicação é o perfil super fofo do Flávio Wetten, o Lifeonadraw. Além das ilustrações serem lindas, amo como o Flávio consegue através delas passar sempre uma mensagem positiva.

Esses são alguns dos perfis mais inspiradores que acompanho, e espero que vocês tenham gostado de eu ter compartilhado eles aqui no blog hoje. E claro, indicações são sempre bem-vindas! ()

Uma semana de muita luz para vocês e até o próximo post!

março 24, 2019

Nossas frágeis conexões

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

imagem: Shutterstock

Vivemos tão conectados e nunca nos sentimos tão sozinhos. Acreditamos conviver em uma grande comunidade, mas desconhecemos as pessoas que moram na casa ao lado. Em um mundo onde tudo surge e acaba tão rápido, nossas relações se tornaram rasas.

Passamos a nos importar mais com a vida de uma celebridade do que com que anda acontecendo à nossa volta. Medimos o quanto somos amados pela quantidade de likes e comentários que recebemos em uma publicação. Deixamos de viver a vida real para nos contentar em ver a vida passar através de uma tela.

Comparamos nossas vidas e nos perguntamos o porquê coisas boas só acontecem com os outros e nunca com a gente. Trocamos relações por conexões, amizades por seguidores, relacionamentos por matchs.  Conversas por mensagens que nem sempre são respondidas.

Queremos tanto nos sentir parte de algo e na verdade sem perceber acabamos cada vez mais isolados em nossas bolhas virtuais. Competimos por atenção e popularidade, em um mundo feito de algoritmos e ações patrocinadas. Nos tornamos dependentes da opinião e aprovação alheia.

Quando vamos perceber o quanto isso tudo é frágil. Até quando vamos desejar viver uma realidade que não é a nossa. Aquele um por cento perfeito compartilhado em um dia ruim.

Quando vamos nos lembrar que não são os momentos publicados que nos marcam. E sim justamente aqueles que estamos tão envolvidos uns com os outros que esquecemos de fotografar.

Quando vamos entender que a vida é um sopro e a única coisa que deixamos e levamos ao partir não são números, e sim o bem que fazemos para o outro.

Tire um pouco os olhos da tela do seu celular e olhe para sua janela. Veja o dia lindo que está lá fora. Respire fundo e sinta o calor do sol e a brisa suave em seu rosto.

Deixe de curtir tanto a vida dos outros para curtir a sua. Perceba o quando ela é linda, plena, maravilhosa e frágil. Agarre-se a ela com toda força! Antes que ela passe por você rápido demais, como mais uma atualização no feed.

fevereiro 03, 2019

Pare de se cobrar tanto

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

imagem: Shutterstock

O que você quer ser quando crescer? Todo mundo já ouvi essa frase pelo menos uma vez na vida quando era criança. Mas, embora essa pergunta possa parecer bem inocente à primeira vista, porém se refletirmos um pouco sobre ela, vamos perceber que somos desde muito cedo condicionados a pensar no futuro. A fazer escolhas definitivas. Escolhas essas que muitas vezes acabamos fazendo para não frustrar as expectativas que os outros têm em nós.

É cada vez mais comum ver pessoas bem sucedidas em suas carreiras, do nada largando tudo para adotar um estilo de vida mais simples. Afinal, quantas vezes eu ou você não nos perguntamos se é tarde demais para tentar algo novo. Começar do zero.

A sociedade nos diz que precisamos ser bem sucedidos. Nos cobra o sucesso tanto profissional como pessoal. Precisamos ter a família do comercial de margarina e uma carreira que nos renda milhões na conta bancária. E nós acabamos permitindo que essas cobranças façam parte de nossas vidas. Permitimos, que o sucesso alheio se torne nossa frustração, afinal porque o outro consegue e eu não?

E esse excesso de cobrança, essa frustração acaba nos impedindo de ver que na verdade nós temos tudo o que precisamos para ser feliz. Nos impede de aproveitar os pequenos momentos, aquelas preciosidades que a vida nos reserva todos os dias.

Corremos tanto atrás dessa vida bem sucedida que desde criança nos é vendida, que quando algo sai fora do rumo do caminho que planejamos começamos a nos culpar pelas escolhas que fizemos. O que não percebemos é que essas mudanças de rumo ou paradas não planejadas são a forma que a vida encontra para nos mostrar que estamos olhando muito para fora e pouco para dentro. Que estamos tentando atender as expectativas dos outros, colocando a nossa felicidade nas mãos e na aprovação dos outros. Quando o tempo todo ela está dentro de nós.

De crianças inocentes que simplesmente sonhavam, nos tornamos adultos ansiosos e estressados que esqueceram de sonhar e querem apenas ter. Por que para o mundo quanto mais se tem, mais feliz e bem sucedido você é. Que mero engano. A felicidade nunca se constituiu em ter e sim em ser.

Então se você sentir que precisa começar do zero, comece. Se você sentir que esse é o momento de mudanças em sua vida, se abrace e aceite esse momento. Nem sempre as coisas são como queremos, mas se a gente ao invés de se lamentar e se culpar quando uma coisa dá errado enxergar nisso uma possibilidade de fazer melhor as coisas se tornam melhor. Porque tudo começa dentro e a partir de nós mesmo.

Pare de cobrar uma perfeição que não existe. Pare de comparar a sua vida com a do outro, pois você é uma pessoa preciosa e única. A sua vida é preciosa e única. Você é mais do que as escolhas que fez, e muito mais do que as expectativas que os outros colocam em você.

Não tenha medo de novos começos. E sempre que a sombra do desânimo ou da culpa aparecerem, lembre-se que ser feliz e bem sucedido só depende de você.

janeiro 30, 2019

Astrologia e autoconhecimento

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Quem leu último post do projeto da Sociedade Secreta Literária aqui no blog, deve se lembrar que um dos objetivos que tracei para o My Dear Library em 2019 é trazer conteúdos mais pessoais.  E como esse é primeiro post dessa nova fase do blog, essa blogueira que vos escreve achou que seria interessante compartilhar com vocês o papel que a Astrologia tem em sua vida.

Sei que tem muita gente que não acredita em Astrologia, algumas por motivos religiosos e outros porque acham bobagem, charlatanismo ou perda de tempo. E de verdade, eu respeito a opinião de todos e espero que se você for esse tipo de pessoa leia e entenda esse post da forma como eu me propus a escrever ele. Que é compartilhar uma experiência, uma parte da minha vida com vocês. ()

imagem: Shutterstock
Mencionei várias vezes aqui no blog que entre 2016 a 2018 passei por muitos momentos conturbados. Tanto no campo pessoal como no profissional. E essas situações acabaram se refletindo na minha saúde física e emocional prejudicando inclusive os meus relacionamentos.

Um dia lá em 2016 quando desabafava com o meu melhor amigo que aquela típica pessoa esotérica e zen, ele me falou que tudo aquilo estava acontecendo em minha vida porque eu estava passando pelo meu primeiro retorno de Saturno.  Eu fiquei tipo: “What?”. E ele me explicou por cima o que era o tal retorno de Saturno, citando inclusive a música Vinte Nove do Legião Urbana. Sempre gostei de astrologia, pois elementos esotéricos são traços presentes em minha personalidade desde criança. O que nunca tinha me passado pela cabeça é que eu entendia e usava a astrologia de forma “errada”.

Depois dessa conversa com meu amigo fui pesquisar o que era o bendito retorno de Saturno e acabei descobrindo o canal do Encontros Astrológicos da maravilhosa Débora Mechica. () E lá eu não encontrei só uma explicação concisa do que se tratava o retorno do Senhor do Tempo como Saturnão é conhecido, mais um curso completo de Astrologia. E foi aí que a minha visão sobre o tema mudou completamente. Afinal, como dizem: “Conhecimento é poder”.

Eu, Ariane fui descobrindo que não tenho só as características de Touro, o signo de nascimento. Então não adiantava nada eu ir lá nas revistinhas de horóscopo e ler só as “previsões” do meu signo. Até porque, quantas pessoas de Touro tem no mundo? É um pouco óbvio que aquela previsão não pode se aplicar para todos os taurinos do planeta. É tão óbvio que a gente nem se dá conta disso, não é mesmo? E conforme eu fui estudando, porque sim eu me tornei uma estudante de astrologia nas horas vagas, fui me autoconhecendo também. O mais importante, percebendo o quanto eu me autossabotava me colocando sempre em uma posição de personagem de apoio em minha própria vida.

Por isso, hoje quando eu assisto vídeos sobre o céu da semana, ou as previsões para o novo ano astrológico e para os eclipses, a minha leitura é diferente. Não vejo mais: “O que vai acontecer para os nativos de Touro” e sim, quais os aspectos os planetas e as estrelas estão se formando juntos no céu e fico mais atenta aos sinais que o Universo dá. Porque mesmo que você não seja, a (o) louca (o) dos signos como eu, e não acredite em nada disso. Deus, Alá, Jeová, Buda, Krishna a divindade na qual você crê, sempre encontra meios de se comunicar com você. De mandar exatamente a mensagem que você está precisando no momento, e cada um tem sua forma de interpretar essas mensagens.

Sou muito grata pela mensagem que recebi do Universo através do meu amigo em 2016, pois foi a partir dela que comecei a minha caminhada para me tornar a pessoa que quero ser. Uma pessoa mais serena, disciplinada e de bem consigo mesma e com o mundo a sua volta. E a Astrologia aliada com as minhas aulas de piano, terapia e principalmente o amor que recebo da minha mãe e dos meus amigos, está me ajudando durante todo esse processo de transformação.

A Astrologia me ajudou a enxergar os pontos fortes e fracos da minha personalidade, além de perceber que não adiantava eu fugir de certos problemas/traumas. Eles só iam se resolver quando eu os encarasse de frente e os enfrentasse. Passei a valorizar o que tinha de bom na minha personalidade vendo esses traços como qualidades que me destacam, e aquilo que não é tão legal (como a minha falta de filtro) como algo que precisa ser trabalhado e melhorado.

Por isso se me perguntam hoje se eu acredito em signos a minha resposta é não. Mas se me perguntam se eu acredito em Astrologia a resposta é sim. Pois hoje sei que não sou signo x como ascendente no signo y. Hoje eu sei que trago dentro de mim constelações inteiras e que de forma indireta uma parte do sistema solar vive em mim.

Reencontrei com uma parte de mim que passou anos adormecida e com o despertar dela me reconectei com a minha fé. E se a Astrologia foi o meio com que Deus e o Universo encontraram de conversar comigo e de fazer com que eu entenda mensagem, sou infinitamente grata pela bagunça que Saturno fez em minha vida.

janeiro 06, 2019

12 livros para ler em 2019

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Olá, pessoas!

Primeiro post de 2019 e eu, a pessoa que evita estabelecer metas está aqui para compartilhar uma meta para esse novo ano, - 12 livro para ler em 2019.


Em 2013 eu cheguei a fazer uma lista de doze livros que eu precisava ler durante o ano. Consegui ler sete livros que estavam na minha lista, ou seja cerca de 60% da meta foi cumprida.

Então nos últimos dias de 2018 enquanto me organizava pensei: “Por que não tentar de novo?”. Afinal, faltou pouco para eu bater a meta. Portanto, aqui está essa blogueira compartilhando com vocês a lista dos 12 livros que ela colocou como meta ler em 2019.

12 livros para ler em 2019: 

Como você puderam perceber os 12 livros que separei para ler são todos romances de época. Confesso que propositalmente evitei os livros do gênero no ano passado, porque senti que estava tudo meio igual, ou seja eu estava um pouco “saturada” dos romances de época.

Porém, esse é um dos meus gêneros favoritos e por conta dessa minha “abstinência” auto imposta, não conclui várias séries que eu estava lendo. Então, a minha “prioridade literária”, por assim dizer é ler esses 12 livros.

Tem outros livros na minha estante que precisam ser lidos também, mas como tudo da vida é foco quando criei a lista optei por focar em um estilo que eu amo e livros que na teoria a narrativa fluem melhor. Até por que como vocês sabem, não sou do tipo que faz metas mirabolantes, mesmo sabem que sim, preciso sair da minha zona de conforto literária. Porém, como já diz o velho ditado; Um passo de cada vez.

Agora quero saber de vocês, quais são suas metas literárias para 2019?

Até o próximo post!

dezembro 26, 2018

05 coisas que aprendi em 2018

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO

Olhando em retrocesso posso respirar aliviada e dizer com toda certeza que 2018 foi um ano de desafios é verdade, mas sem sombra de dúvidas foi um ano de muita aprendizagem. Acho que finalmente concluí meu retorno de Saturno e apesar de precisar melhorar em muitos aspectos, afinal a nossa evolução como ser humano é contínua, sinto que aos poucos estou me tornando a pessoa que quero ser.

Alguém mais segura de si mesma e que até nos dias mais complicados encontra um motivo para sorrir e agradecer. Alguém que aceitou o vitiligo e não tem mais vergonha de suas manchas e principalmente que percebeu que a única pessoa responsável pela sua felicidade é ela mesma.

imagem: Shutterstock
Por isso no post de hoje, quero compartilhar como vocês as cinco coisas mais importantes que aprendi em 2018.

05 Nada é mais importante do que a sua saúde emocional:

Essa frase praticamente se transformou no meu mantra em 2018, porque nada, absolutamente nada é mais importante do que paz de espírito. Nenhum trabalho ou relacionamento é bom quando te submete a situações que te deixam emocionalmente exausto, triste e com crises de ansiedade.

Nada é mais importante do que a sua saúde emocional, por isso não tenham medo de jogar tudo para o alto. No começo pode até ser assustador, mas com o tempo a paz que toma conta do seu coração e a melhora significativa que você tem na sua qualidade de vida faz com que a decisão valha a pena.

Não se esqueça jamais disso: Nada é mais importante do que a sua saúde emocional.

04 Desapegue-se.

Por mais difícil que seja muitas vezes precisamos deixar pessoas partirem de nossas vidas. Nem sempre aquela amizade que tanto valorizamos agora será para vida toda, pois algumas pessoas são colocadas em nossas caminhos por um tempo determinado para nos ensinar e aprender algo conosco.

Não force a sua presença na vida de quem não quer mais fazer parte da sua. Desapegue-se! O mundo está cheio de pessoas buscando novas amizades.

03 Aceite as mudanças.

Mudança por menor que seja é sempre algo complicado, porque mexe com a nossa zona de conforto. 2018 foi um ano de grandes mudanças em minha vida, tanto pessoal como profissionalmente. Eu ainda estou me adaptando a essas mudanças, especialmente porque algumas foram bem dolorosas. Mas agora depois que a tempestade passou, consigo ver o quanto eu precisava dessas mudanças para amadurecer e me tornar um ser humano melhor.

02 Agradeça sempre.

Vou confessar que por um longo tempo eu não entendia e não “confiava” muito nas pessoas que falam gratidão. Porém, depois que ouvi a frase: “Reclamar é clamar duas vezes ao Universo.”, uma chavinha girou em minha mente, porque sim, - eu era uma pessoa que reclamava demais.

E foi incrível perceber como uma “simples” mudança de postura deixou a minha vida mais leve. Claro que tem dias que fico chateada com algumas coisas e acabo dando aquela “reclamadinha“, só que logo me lembro que reclamar não vai fazer com que as coisas melhorem, e sim pelo contrário, só vai amplificar os meus sentimentos negativos em relação aquela situação.

A verdade é que o Universo nos devolve exatamente aquilo que nós damos para ele, então quanto mais grato somos pela vida que temos e pelas bênçãos que recebemos, mais o Universo vai devolver coisas boas para nós.

01 Se perdoe.

Essa foi sem dúvida a maior e mais dolorosa lição que aprendi em 2018. Sempre me cobrei demais. Em algum momento entre o final da infância e o começo da adolescência, eu coloquei em minha cabeça que tinha que ser o retrato da perfeição. Por isso toda vez que eu errava ou achava que tinha decepcionado alguém, eu me culpava tanto, mas tanto que com o passar dos anos isso gerou acúmulo de mágoas e ressentimentos enorme em meu coração.

Então aprendi a pedir perdão não só para os outros, mas para mim mesma. Olhei com carinho a Ariane de vinte um anos atrás e a perdoei porque foi a imperfeição dela que me transformou na pessoa forte que sou hoje.

Me perdoei e parei de ficar me perguntando como teria sido a minha vida se em um determinado momento eu tivesse ido pela esquerda e não pela direita. Me perdoei porque finalmente entendi que ficar remoendo o passado e me culpando não vai fazer com que as coisas sejam diferentes, e às vezes por mais difícil que o caminho escolhido tenha sido o outro podia ter sido pior.

Me perdoei por que o excesso de mágoa estava pesando demais na minha bagagem e quero ser leve para realizar meus sonhos e ser uma pessoa melhor a cada dia. Me perdoei por que finalmente entendi que não importa o caos do lado de fora no mundo, eu só posso resolver o caos que vive dentro de mim.

Sou a única responsável pela minha felicidade.

E vocês, quais foram as lições que 2018 vai deixar?

Até o próximo post!

dezembro 20, 2018

SoSeLit #12 – Retrospectiva e despedida

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Olá pessoas!

Enquanto pensava na forma de começar esse post senti um misto de alegria, tristeza e acima de tudo de dever cumprido. Esse é o último SoSeLit do ano e que o My Dear Library participa e apesar de ser “o fim”, eu não podia estar mais feliz com o resultado desse projeto lindo.

imagem: Dreamstime
Quando recebi o convite da Angel Sakura do blog Eu Insisto, de verdade não imaginei que ia dar conta de todo mês trazer um post com a temática proposta pelo projeto. Em especial, porque os temas debatidos pela Sociedade Secreta Literária sempre foram um tanto espinhosos, por assim dizer.

Além disso, participar do SoSeLit me ajudou a manter o blog ativo em meio aos períodos caóticos que tive em minha vida pessoal esse ano. Afinal, faz algum tempo que não consigo me dedicar tanto ao blog e as minhas leituras como eu gostaria e fazer parte de um projeto coletivo me ajudou a não desistir de vez desse meu cantinho aqui.

Outro ponto que vejo como bem positivo do projeto foi a possibilidade de trazer não somente um conteúdo diferente, mas poder mostrar um pouco da pessoa por trás do My Dear Library e sentir a receptividade de vocês aos textos publicados para a coluna, foi realmente muito gratificante. ()

Mas porque o SoSeLit não vai continuar em 2019, Ane? O que está acontecendo é que eu estou passando por uma fase de mudanças muito grande, tanto pessoal como profissionalmente. E o blog ao longo desses quase nove anos sempre acompanhou essas minhas mudanças e para 2019 entre alguns dos meus objetivos é voltar a ser uma blogueira mais ativa e trazer um conteúdo mais “intimista”, mais a Ane mesmo. Então, estou aproveitando esse restinho de 2018 dar uma revisão geral no conteúdo atual do blog e planejar os meus próximos passos.

E como esse além de um post de despedida da coluna é um post de retrospectiva, essa blogueira que vos escreve releu todas as publicações do SoSeLit e selecionou suas três favoritas.


Esse foi o primeiro post da coluna e foi muito divertido fazer esse comparativo do lado bom e não tão bom de se ter um blog com foco na literatura. Vocês se identificaram com alguns pontos citados? Qual ou quais foram eles?


No quarto post do SoSeLit eu compartilhei com vocês a minha mudança de gosto literário. E foi legal perceber que não passo sozinha por essa evolução literária. Mesmo que os meus gêneros literários favoritos continuem os de sempre, hoje é mais difícil eu me “deslumbrar” como uma história ao ponto dela entrar para os meus favoritos. Por isso, fiquem atentos porque quando eu favorito um livro é por que a leitura foi realmente surpreendente e emocionante.


O terceiro SoSeLit sem sombra de dúvidas foi o post que eu mais gostei de escrever justamente por ser um tópico que eu acredito que precisa ser muito debatido não somente no universo literário como em tudo o que consumimos como forma de entretenimento.

Acho que é preciso ter uma mudança de postura e não aceitar o relacionamento abusivo como forma de romance seja em livros, músicas, filmes e séries. Isso é muito sério, porque eu, você e muitas outras pessoas conseguimos separar a ficção da realidade e entender que aquilo por mais nojento que seja é apenas um “artifício” do autor ou autora para dar mais “emoção” a trama ou criar uma rima viciante.

O problema é que nem todo mundo consegue ter esse discernimento e acabam levando para suas vidas pessoais a idealização que esse tipo de relacionamento é normal, aceitável e romântico quando na verdade ele não é.

Então eu vou continuar batendo muito nessa tecla, vou continuar criticando autores que ainda insistem na fórmula macho alfa e mocinha ingênua, porque isso precisa mudar.

E vocês, quais foram os post favoritos da coluna. Clica aqui para conferir todos!

Para finalizar quero agradecer as meninas lindas do blog Eu Insisto pelo convite. Angel e Deh adorei fazer parte do projeto e caso vocês tenham mais projetos tão bacanas quanto o SoSeLit, é só chamar!  ()

Adorei conhecer os outros blogs participantes e descobrir que embora muitos blogs literários tenham ficado no meio do caminho ainda somos muitos e fortes, prontos para compartilhar o nosso amor pela leitura a quem estiver com o coração aberto para recebê-lo.

Vejo vocês no próximo post!

A Sociedade Secreta Literária é formada pelos blogs: Barba Literária , Diário de uma Leitora CompulsivaEu Insisto, La Oliphant, LivrosLab, Macchiato, Pétalas de Liberdade, Um metro e meio de Livros e o My Dear Library. A nossa intenção ao criar o grupo é falar de assuntos bons e “ruins”, e que normalmente as pessoas não falam abertamente na blogosfera.  

novembro 19, 2018

SoSeLit #11 – Porque me desapeguei das metas de leitura

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Quantos livros você estipulou que ia ler em 2018? Trinta, cinquenta ou cem? Fomos criados ouvindo que estipular metas é importante e que ter listas com o que precisamos fazer é fundamental. Porém, até que ponto estamos lendo por prazer ou para atingir uma meta? No SoSeLit desse mês, vou compartilhar com vocês como funciona ou não funciona minha meta de leitura, até porque para ser bem sincera estou em uma fase de desapego.

imagem: Shutterstock
Pode parecer ironia, mas sou uma pessoa que gosta de metas. Gosto de começar uma coisa sabendo quais serão os passos que vou precisar dar e qual ou quais objetivos vão precisar ser atendidos no final do processo. Faço listas para não esquecer o que preciso fazer e procuro seguir fielmente o meu planejamento. Porém comecei a perceber que o que funcionava bem para meu dia a dia no trabalho, não funcionava tão bem assim quando o assunto eram as minhas leituras.

Ler como escrever sempre funcionou como uma terapia, para essa blogueira que vos escreve. Livros são meus melhores amigos, mas para que uma amizade como qualquer relacionamento funcione as duas partes precisam querer estar juntas.

Houve uma época em que se tinha feriado prolongado eu me comprometi a ler um livro por dia. E não nego que adoro ler uma livro em uma sentada quando a gente diz, mas não porque me auto impus isso, e sim porque eu quis passar o dia inteiro vivendo aquela história. Antes a minha meta de leitura era de quatro a cinco livros por mês. Atualmente ando lendo de um a dois. E por mais que isso possa significar uma mudança drástica no meu ritmo de leitura, está sendo tão gostoso ler sem pressa e pressão.

Aos poucos estou redescobrindo o prazer que a companhia de um livro traz, algo que com as metas preestabelecidas e prazos para publicar resenhas tinham me tirado. Não nego que eu marco alguns livros como meta de leitura no Skoob, mas não por que de fato me sinto na “obrigação de ler eles” e sim para quando estou em dúvida sobre o que ler lembrar que aqueles livros estão esperando por mim.

Ler voltou a ser um hobby, algo que faço depois da minha prática diária de piano, já terminei meu trabalho, ou ainda não estou com sono o suficiente para dormir. Voltei amar passar finais de semana preguiçosos no sofá curtindo a companhia de um amigo e vivendo com ele histórias fantásticas, às vezes um pouco dramáticas também. Mas amigo que é amigo ri e chora junto, não é mesmo?

Admiro de verdade quem estipula metas de leitura e cumpre a risca. Quem consegue ler mais de cem livros no ano e quem participa dessas maratonas doidas de tantas horas sem dormir para ler. Eu infelizmente não consigo. Eu quero ler no meu tempo, nem que esse tempo signifique que vou ficar lendo um livro de poucas páginas em um mês.

Há muito tempo decidi que ia medir o sucesso de minha leituras pela qualidade delas e não pela quantidade de livros lidos no mês.  E vou contar uma coisa para vocês, - está sendo uma experiência maravilhosa!


A Sociedade Secreta Literária é formada pelos blogs: Barba Literária , Diário de uma Leitora CompulsivaEu Insisto, La Oliphant, LivrosLab, Macchiato, Pétalas de Liberdade, Um metro e meio de Livros e o My Dear Library. A nossa intenção ao criar o grupo é falar de assuntos bons e “ruins”, e que normalmente as pessoas não falam abertamente na blogosfera.  

outubro 29, 2018

SoSeLit #10 – As temíveis adaptações literárias

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Quem nunca ficou com medo de um filme ou série “estragar” o seu livro favorito que atire a primeira pedra. Afinal, ao ler uma história criamos em nossa mente uma visão dos personagens e do cenário, ao mesmo tempo em que interpretamos ao nosso modo os acontecimentos na narrativa. E pensando justamente nesse misto de emoções que sentimos como sabemos que um livro que amamos vai ganhar uma versão nas telas, o tema do SoSeLit de outubro é:  Adaptações Literárias.

imagem: Shutterstock
Essa blogueira que vos escreve é bastante a favor de adaptações literárias, desde que claro elas sejam bem feitas. Vou citar o exemplo de O Senhor dos Anéis, que quando estreou no cinemas eu tinha dezesseis anos (sim faz bastante tempo). Só que o fato é que a Ane de dezesseis anos não tinha a menor paciência de ler uma obra com O Senhor dos Anéis. Então o meu primeiro contato com a saga de Frodo e companhia foi através dos filmes, para só depois anos mais tarde eu me aprofundar na história através dos livros.

Acredito que isso aconteceu e acontece com muita gente, primeiro assistir ao filme para depois ler o livro, embora o “correto” seja o caminho inverso. Claro que quando pensamos em O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Jogos Vorazes e até mesmo Crepúsculo, estamos falando de adaptações que deram certo. Assim como A Menina que Roubava Livros, Quarto de Jack, Memórias de uma Gueixa, Para todos os Garotos que já Amei, The Games of Throne, Outlander e por ai vai. "E as adaptações que não deram tão certo Ane?".

Aqui podemos citar: Divergente, Dezesseis Luas, Academia de Vampiros, Fallen e claro Instrumentos Mortais. Isso que estou falando só de livros mais voltados para o público adolescente.  Inclusive desses o mais recente que assisti foi Fallen e me perdoe de todo o coração quem gosta dos livros, juro que tentei gostar, mas depois do segundo livro abandonei a série.  Mas independente da qualidade da história do livro, - Senhor que filme ruim! Sério gente, eu fiquei com vergonha pelos fãs da série de como a autora pode permitir que algo tão ruim baseado na história que ela escreveu fosse lançado.

Já a série Divergente eu nem perdi meu tempo assistindo Convergente, porque Insurgente já tinha sido um pequeno desastre. O mesmo acontece com minha amada série Instrumentos Mortais que não satisfeitos em fazer um filme meia boca, transformaram a história em uma série com um primeira temporada vergonhosa. “Mas, você assistiu todas as temporadas Ane.”. Assisti sim, afinal se é para falar mal vamos falar com propriedade.

Enfim entre esse mar de erros e acertos, tem muito filme que pelo menos em minha opinião conseguiu ser melhor que o livro (me julguem). Se eu Ficar, por exemplo, o filme conseguiu me passar toda a emoção que o livro não conseguiu, e mesmo aconteceu com Querido John. Estava em uma fase um tanto insensível da minha vida? Talvez. Mas, o que eu estou tentando dizer é que às vezes o modo como o roteiro foi adaptado conseguiu deixar a história “melhor”.

Claro que eu fico bem chateada quando um fato importante dos livros, como os Marotos em Harry Potter é esquecido no filme. Assim como o funeral do Dumbledore, mas eu consigo entender que certos cortes são necessários. O que eu não entendo é qual a dificuldade de se manter a base, a essência da história que é o que infelizmente aconteceu com Instrumentos Mortais. Fizeram uma bagunça tão grande na cronologia da série que chegou um ponto que eu desisti de tentar entender em qual ponto dos livros o seriado estava.

Outra polêmica quando falamos em adaptações é O Hobbit. *Atenção spoilers*. O Hobbit é um livro único que foi adaptado em três filmes. Ou seja tem muito personagem que não existe no livro (oi Legolas e Tauriel) como também uma série de acontecimentos que só existem nos filmes. Têm pessoas como eu que no geral gostaram de todos os filmes e gente que até hoje fica falando que não havia necessidade de ter tido mais dois filmes.

Para quem não sabe, O Hobbit é considerado um livro infantil escrito pelo divo J.R.R Tolkien para seus filhos John, Michael e Christopher como uma forma de entreter os pequenos. Então acho que fica um pouco óbvio o porquê foi preciso inserir e mudar algumas coisinhas para que a adaptação fosse vendida como uma fantasia épica nos cinemas.

Recentemente tivemos a notícia que Hush Hush, Sussurro da autora Becca Fitzpatrick também vai ganhar uma adaptação. Eu particularmente gosto muito dessa série, mas espero que role um resumão da história toda em um filme, porque quatro livros já foram um tanto quando “desnecessários” (beijos Patch).  Estou com medo dessa adaptação? Sim. Do mesmo modo que estou com medo da adaptação de Por Lugares Incríveis. Porém, vou torcer para que essas adaptações não seja um desastre e principalmente no caso de Por Lugares Incríveis o filme consiga passar a belíssima mensagem que o livro traz.

Outras adaptações que eu queria muito ver são: A Rebelde do Deserto, A Rainha Vermelha, O Lado mais Sombrio e acho que a série Amores Improváveis da Elle Kennedy daria um ótimo seriado. Quem sabe um dia não é mesmo?

Agora quero saber de vocês: qual foi a melhor e a pior adaptação que vocês assistiram. Me conta nos comentários. Até o próximo post!

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