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abril 28, 2014

Lançamentos – Maio


Bom dia leitores!

Vou confessar para vocês que estou assustada com a velocidade do tempo. Dá para acreditar que já estamos indo para maio?! Parece que foi ontem que o ano começou =D

Em maio as editoras estão arrasando!! É tanto lançamento bom que fica até difícil escolher por qual começar. Claro, que não podiam faltar alguns lançamentos do final de abril nessa listinha. Afinal, no decorrer do mês sempre surge um novo desejado para a nossa wishlist.

Confiram!



Não é mistério para ninguém que o livro mais desejado por mim em maio é, A Escolha da Kiera Cass. Só que ele não está sozinho na lista de urgências, até por que vocês devem ter visto que meu esperado, Espinhos de Prata () também será lançado em maio. Graffit Moon também está na minha listinha esse mês, junto com Claros Sinais de Loucura. *-*

Ou seja, será mais um mês para muitos livros e pouco dinheiro =D. E vocês quais desses, são os livros mais esperados por vocês em maio?

Beijos;***

abril 25, 2014

Orgulho e Preconceito por Jane Austen


ISBN: 9788572326919
Editora: Martin Claret
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 298
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

Estou naquele dilema de não saber ao certo o que escrever sobre um livro. Mas, a verdade é que não posso ser hipócrita e falar algo que não senti ou vivi durante a leitura. O fato é que, apesar de o filme Orgulho e Preconceito ser um dos meus filmes favoritos, a leitura do livro que deu origem a ele foi um tanto decepcionante.

Não leitores, vocês não entenderam errado (...). Essa que vos escreve está dando a sua cara da tapa e assumindo, que se decepcionou com um dos clássicos mais aclamados da autora Jane Austen. Porém, antes que vocês me julguem uma insensível e sem coração preciso explicar meus motivos.  Até por que como acredito que “quase todo mundo” conhece a história, não vou precisar entrar nos detalhes sobre ela.

Talvez o meu maior erro, foi esperar encontrar nas páginas do livro um romance arrebatador e proibido devido à diferença de classe social dos protagonistas. Ou talvez, eu errei em presumir que o livro teria o mesmo ritmo do filme. Não que a leitura em si tenha sido de todo o mal, o problema é que infelizmente não consegui encontrar a bela história de amor que eu acreditava que o livro continha.

A narrativa de Orgulho e Preconceito pareceu-me mais um relato histórico da sociedade inglesa do início do século XIX. No decorrer do enredo é visível que a autora Jane Austen, tenta retratar com um toque de ironia a maneira frívola como as pessoas de seu tempo viviam.  Tudo no livro é formal demais, incluindo as relações entre os personagens. E não digo isso apenas em relação aos protagonistas Mr. Darcy e Elizabeth Bennet, e sim no convívio familiar de cada um dos personagens. Fiquei com a triste sensação que as pessoas da história só estavam juntas por conveniência e por que tinham necessidade de se “aturar”, e não por que gostavam uma da companhia da outra.

Outro ponto que dificultou meu envolvimento com a história, é que os diálogos são excessivamente longos e em muitos momentos eu tive que reler o mesmo parágrafo, pois me perdia em meio às conversas muito “poetizadas” e com descrições desnecessárias. Gosto de narrativas com muitos diálogos, desde que eles sejam inteligentes e com descrições de fatos e situações que agreguem algum valor a história. Algo que infelizmente não acontece aqui. Em várias passagens percebi que a autora dava um destaque muito grande a personagens enfadonhos, que no contexto geral do livro não tinham muita importância, e isso deixava a leitura ainda mais maçante.

Sabe quando você tem aquela sensação que leu mil páginas, mas que não saiu do primeiro capitulo? Pois, foi justamente assim que me senti em diversos momentos durante a leitura. A história tem seus bons momentos é claro, mas esses não foram suficientes para que eu conseguisse me envolver com ela e seus personagens.  Garanto a vocês que eu tentei sentir todo o amor que vejo muitos sentirem por esse livro, mas não foi dessa vez que a narrativa de Jane Austen me conquistou.

“Somos poucos os que temos valentia suficiente para nos apaixonarmos completamente se a outra parte não nos encoraja.”

Quero acreditar, que essa decepção tenha acontecido por que eu li Orgulho e Preconceito no momento errado de minha vida. Não seria e nem será a primeira vez que isso acontece. Então, talvez no futuro eu dê a ele uma segunda chance, e quem sabe acabe me encantando. Quem sabe não é (...).

abril 23, 2014

Café Literário – Querido Livro

“Querido livro,

Você não me pede nada em troca, mas sempre me dá uma história nova cheia de aventuras, romances, mistérios e surpresas pelo caminho. E me apresenta novos amigos que muitas vezes eu amo e odeio com a mesma intensidade.

Sempre faz com que eu me apaixone perdidamente, como se fosse a primeira vez.  Além disso, você consegue me  deixar com um sorriso idiota no rosto, com a mesma facilidade que me faz chorar por horas.

Obrigada por todos os bons e maus momentos que compartilhamos juntos. Sempre estarei pronta para a nossas próximas viagens, mesmo se elas me deixarem com um pouco de medo e raiva. Já viajamos juntos para Hogwarts e para Terra Média, e graças a você aprendi a acreditar que finais felizes são possíveis.

Querido livro, saiba que você nunca será demais em minha vida, embora eu sempre vá ter tempo de menos para você.

Com amor. “


imagem: Tumblr



Texto por Ariane Reis Copyright Todos os direitos reservados a Ariane Reis.


ps: Não deixe de participar da Pesquisa de Opinião 2014.

abril 21, 2014

Pesquisa de Opinião 2014

Olá leitores! Como vocês foram de feriado Páscoa? Essa que vos escreve aproveitou o feriado para ler, assistir animes e claro, dormir =D.

Bem, como já deu para perceber pelo titulo do post, chegou a hora de mais uma Pesquisa de Opinião aqui no blog. Afinal, daqui a um mês o My Dear Library assopra suas velinhas de quatro anos. *-*

Assim, como no ano passado já tenho algumas coisas em mente e posso adiantar para vocês que estou pensando em uma programação especial para o próximo mês. Porém, preciso saber a opinião de vocês sobre o conteúdo do blog atualmente. Os pontos positivos, negativos e o que vocês acham que pode ser melhorado.

O questionário estará disponível para ser respondido diretamente do Google Docs até o dia 11 de maio. E vocês podem abrir seus coraçõezinhos sem medo de ser feliz, por que é tudo anônimo. Ok!?

Para fazer um trabalho cada vez melhor eu preciso do FEEDBACK de vocês, por isso não deixem de responder .

Beijos;***

abril 17, 2014

O Sal da Vida por Françoise Héritier

ISBN: 9788565859158
Editora: Valentina
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 108
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.








Sinopse: Existe uma forma de leveza e de graça no simples fato de existir, que vai além das ocupações, além dos sentimentos poderosos e dos engajamentos políticos. É sobre isso que este livro fala. Sobre esse pequeno plus que nos é dado a todos: “O Sal da Vida”. Nesta meditação, nesta espécie de poema em prosa em homenagem à vida, totalmente íntimo e sensorial, a renomada antropóloga Françoise Héritier vai atrás das pequenas coisas agradáveis (às vezes nem tanto) às quais aspira o mais profundo do nosso ser: as imagens e as emoções, os momentos marcados de recordações que dão sabor à vida, que a tornam mais rica e mais interessante do que muitas vezes acreditamos que ela seja, e que nada nem ninguém poderá nos tirar, nunca, jamais!

Como resenhar um livro em que o personagem principal pode ser qualquer pessoa, até mesmo eu ou um de vocês? Ou mesmo como analisar um enredo que na verdade é uma poesia sobre a vida? Pois é, leitores do My Dear Library essa que vós escreve está com um grande dilema em mãos (...), afinal nada é mais complexo e belo do que a vida.

O Sal da Vida, escrito por Françoise Héritier é mais uma lista de coisas que tornam os nossos dias mais especiais. Essa lista, ou Sal da Vida, como ela mesma chama serve com um leve "puxão de orelhas", pois nos faz perceber quanto tempo roubamos de nós mesmo. Não é um livro de autoajuda, não se preocupem, mas de uma forma muito sutil ele nos chama atenção para o que realmente nos faz, ou do que precisamos para ser feliz.

Por esse motivo essa resenha será um pouco diferente das que vocês estão acostumados a ler aqui no blog.  Pois me senti desafiada e encontrar o meu “Sal da Vida”, e é a minha conclusão que vocês vão conferir a seguir.

Amo todos os momentos que compartilho com a minha mãe, das simples refeições diárias aos passeios de finais de semana.  Adoro a sensação de voltar para casa, pois isso me dá segurança e amo mais ainda a sensação de que por mais difícil que o dia possa ter sido, no fim tudo acabou bem. Amo acordar às sete da manhã e lembrar que é sábado e voltar a dormir.

Odeio rotina, mas gosto de saber que a tenho para me guiar. Gosto de jogar conversa fora com meus amigos, mas também aprecio os momentos de silencio e solidão. Aprendi a lidar e respeitar as minhas próprias contradições, por mais que elas me deixem neurótica e paranoica na maior parte do tempo. Ainda não sei o que quero ser quando crescer, na verdade nem sei se quero crescer. Por isso deixei de me preocupar com decisões definitivas.

Gosto de passar o dia lendo e de me surpreender gostando de um filme que comecei a assistir sem querer. Amo descobrir uma música nova e ouvi-la repetidas vezes até enjoar.  Como também adoro ouvir de repente uma música antiga e lembrar com ela foi especial um dia. Adoro surpreender e ser surpreendida por quem amo.

Amo a sensação que perdi a noção do tempo fazendo algo que gosto. Brincando com o meu cachorro, andando na chuva, ou olhando as estrelas. E mesmo não gostando muito tomar sol, não deixou de achar reconfortante um lindo dia de céu azul. Porém, nada me dá mais a sensação de liberdade do que sentir o vento em meu rosto, e eu amo me sentir livre.

São esses pequenos e simples momentos que tornam meus dias mais leves e que realmente fazem a minha vida valer a pena.

"Eu quis ir atrás da força imperceptível que nos impulsiona e que nos define."

Um leitura que nos faz refletir sobre a importância dos pequenos detalhes em nossas vidas, e que nos deixa com um sorriso tímido ao lembrar que precisamos de na verdade de muito pouco para sermos felizes.

E vocês? O que faz a vida de vocês, valer a pena?

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