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maio 18, 2014

Querida Sue por Jessica Brockmole

• ISBN: 9788580412635
• Editora: Arqueiro
• Ano de Lançamento: 2014
• Número de páginas: 256
• Classificação:
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Sinopse: Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante universitário chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã dá início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seus medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor.
Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a casa de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David. Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas. Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas.

 Sorocaba, São Paulo, Brasil.
 18 de maio de 2014.

Queridos Sue e David,

Acredito que não exista uma forma melhor para expressar os meus sentimentos após a leitura de suas histórias, do que colocar todos eles nessa singela carta. Aproveito e já peço desculpas a você Sue, se manchei algumas páginas de sua preciosa correspondência com as minhas lágrimas. Juro que não tinha intenção de causar danos a esse pequeno e tão valioso tesouro, porém meus sentimentos e emoções falaram mais alto.

Talvez ler as cartas que vocês trocaram durante anos, despertou em mim um sentimento de nostalgia por algo que eu nem cheguei a viver, mas que a cada linha me pareceu extremamente real. Através de suas palavras me vi envolvida na ansiedade que antecede um encontro esperado, a necessidade de receber uma boa noticia e a angustia quando ambos não são possíveis.

Vivi com vocês todos os seus bons e maus momentos. Comemorei cada pequena vitória e me senti arrasada nas ocasiões que as coisas não aconteciam como o esperado. Por muitas vezes fiquei com raiva da guerra e de tudo o que ela destrói. Sim, graças a Deus até hoje a minha geração nunca passou por uma grande guerra e o meu conhecimento sobre tamanha atrocidade e ignorância é apenas o que os livros de história contam. E eu sei que eles não contam toda a verdade. Não posso nem tentar imaginar a dor pela qual que vocês passaram, - acredito que ninguém pode.

Porém, mesmo que por poucas horas, ao ler suas cartas me senti parte viva de uma história que não é a minha, mas é tão doce e comovente que por um bom tempo ainda fará meus olhos se encherem de lágrimas ao recordar-me de cada linha. Separei um trecho especialmente marcante, que deixou meu coração apertado só que de uma forma boa. Isso é possível, Sue e David? Sou uma pessoa cheia de contradições e mais de uma vez já me disseram que eu tenho o “dom” de ver a beleza na tristeza. Talvez seja verdade (...), não sei.

O trecho em questão é esse:
"Bem, Sue, estou com medo. Pela primeira vez na vida, estou realmente com medo de uma coisa palpável. Senti-me ótimo na viagem de navio para cá, até ansioso pelo que me esperava na França. Mas o que me passou despercebido foi o que eu encontraria em Londres. Encontrei algo para o qual vale a pena voltar. Encontrei você, Sue.”

Queridos Sue e David, espero de todo o meu coração que após tanto sofrimento causados não apenas por duas guerras estúpidas, mas também pelos caprichos da vida que vocês tenham encontrado toda a felicidade e paz que merecem. Mandem lembranças minhas para Margareth e para o Paul.

Com todo o meu carinho,

Ariane.

PS: Jessica Brockmole, muito obrigada por me presentear com uma história tão linda! Saiba que Querida Sue sempre terá um lugar especial em meu coração. 

maio 15, 2014

O Lado mais Sombrio por A.G. Howard



ISBN: 9788581633381
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 368
Classificação: Muito Bom
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Sinopse: Splintered - Livro 01 Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas. Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer. Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real – o superprotetor Jeb –, mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas. Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...

Confesso que ao contrário da grande maioria, nunca fui totalmente conquistada pelo mundo que Lewis Carroll criou em seu clássico, Alice no País das Maravilhas. Mas, de algum modo assim que eu soube do lançamento de Um Lado mais Sombrio, algo acabou despertando o meu interesse em conhecer esse “outro lado” dessa aclamada história. A surpresa que tive no decorrer da leitura foi maravilhosa.

Aparentemente Alyssa Gardner é como qualquer adolescente comum, - aparentemente é claro. Alyssa é tataraneta de Alice Liddell, sim a mesma Alice que inspirou o clássico “Alice no País das Maravilhas”. Mas, a visita de Alice a essa terra estranha e mágica acarretou problemas para suas descendentes. Todas elas em um determinado momento de suas vidas sucumbiram a algum tipo de loucura. Por esse motivo, Alyssa esconde de todos o fato de conseguir e ouvir os pensamentos de plantas e animais, pois seu maior medo é acabar sendo internada em um sanatório com a sua mãe e suas outras ancestrais.

Porém, o que Alyssa não imaginava é que aquele velho ditado que diz, “toda lenda tem um fundo de verdade”, iria fazer com que ela revisse todos os seus conceitos. Ao começar a sentir uma presença estranha e irresistível lhe observando ela vai à procura da toca do coelho, embarcando em uma aventura sombria em busca da verdade que pode salvar não apenas a vida da sua mãe, mas também mudar a sua vida para sempre. Quais os mistérios e segredos que esperam por ela no País das Maravilhas? Como lidar com a confusão de sentimentos que Jeb, seu melhor amigo e o enigmático Morfeu causam em seu coração? Alyssa está prestes a descobrir que no País das Maravilhas, nada e ninguém é o que parece ser.

Logo no começo da leitura senti como se eu tivesse caído de paraquedas em uns dos filmes de Tim Burton. As descrições feitas pela a autora dos lugares e personagens são tão fantásticas que a minha imaginação funcionou em velocidade máxima.Os personagens marcantes da história original como a Lagarta, o Gato de Cheshire, a Rainha de Copas, o Coelho Branco, o Chapeleiro Maluco, também possuem um papel importante, mas tudo aqui é tão lúdico e insano, que a narrativa ganhou um toque sombrio e ao mesmo envolvente. Foi uma experiência emocionante conhecer esse lado “novo” da história.

A autora A.G. Howard, me surpreendeu em diversos momentos com uma narrativa criativa e cheia de reviravoltas. O ritmo da história assim como tudo o que acontece no País das Maravilhas é rápido e frenético.  Mas, como nem tudo nessa minha vida de leitora são brilhos e flores, eu confesso que fiquei uma pouco incomodada em determinadas situações com as atitudes da Alyssa.  Tudo bem que conforme a história foi evoluindo, ela amadurece bastante só isso não foi o suficiente para que eu perdesse uma pouco da “má impressão” que ela me causou no começo do livro.  Outro ponto é que eu achei totalmente desnecessário o triângulo amoroso Jeb, Alyssa e Morfeu.  Tudo bem que o Jeb é um fofo, mas fica um pouco óbvio que o relacionamento dele com a Alyssa, apesar da química existente é superficial.

Ok! Pode ser que eu me sinta inclinada a pensar dessa forma, já que me encantei pelo Morfeu. Mas, de verdade não tem como não se encantar por ele. Morfeu é o melhor personagem do livro, inclusive ele rouba a cena em diversos momentos. Longe se ser o “perfeito cavalheiro”, Morfeu é inteligente, sarcástico e inescrupuloso agindo sempre da forma que lhe é conveniente. Ele é aquele típico personagem por quem desenvolvemos uma relação de amor e ódio, sendo o primeiro sentimento a prevalecer no final.

O fato do livro ser o primeiro de uma série de três livros, também me desanimou um pouco, já que estou preferindo (ou ao menos tentando) dar preferência aos livros únicos. E em minha opinião embora o desfecho aqui tenha sido um tanto vago em relação à história, ele foi de certo modo satisfatório. O que me deixa curiosa para saber qual ponta solta à autora vai usar para a continuação da história. 

“- Você compreende a lógica que está além do ilógico, Alyssa. É sua natureza encontrar tranquilidade em meio à loucura.”

Para quem busca uma história cheia de fantasia, ação e romance não vai se decepcionar com a leitura de Um Lado mais Sombrio. Mas, se prepare por que você nunca mais olhará Wonderland com os mesmo olhos.

maio 12, 2014

#naplaylist – Músicas que marcaram a minha vida

Olá leitores, bom dia!

Bem, como assoprei as velhinhas do meu vigésimo nono outono há exatos seis dias, confesso que estou um pouco nostálgica. Acho que é normal ficarmos com um pouco de saudades dos bons momentos que vivemos e recordar com aquela pontinha de tristeza os momentos não tão bons assim.

Para essa #naplaylist resolvi compartilhar com vocês como foram meus últimos cinco anos. Muita coisa na minha vida mudou desde que sai de Joinville (SC), para morar no interior de São Paulo, e claro que a minha playlist acompanhou essas mudanças.

Acredito que de todos os post que fiz nessa coluna esse vai ser o mais “eclético”.

Confiram =D

imagem: Tumblr

Lady Gaga – Poker Face. (2009)



Passei por uma fase bem complicada de adaptação, afinal não é fácil você deixar dezenove anos da  sua vida ”para traz”. Mas, por algum motivo que só a ciência explica Poker Face, conseguia me tirar da minha deprê, e acreditem ela consegue em animar até hoje.

Bond – Explosive. (2010)



Eu ainda estava me habituando a minha nova rotina, mas nessa época eu já tinha reencontrado o meu animo perdido e começado a levar alguns projetos adiante. O blog foi um deles. E de verdade é impossível definir com palavras o quanto eu amo essa música.

E Nomine - Espiritu del Aire. (2011)



Esse foi um ano cheio de reviravoltas na minha vida. Embora não seja um ano que eu vá me recordar com muitas saudades, ele foi fundamental para que eu chegar onde estou hoje. Ou seja, a "males que vem para bem" no final das contas.

Celtic Woman – Beyond de Sea. (2012)



Ano da minha primeira Bienal, onde conheci pessoas fantásticas que se tornariam minhas amigas. É não tem música melhor do uma das minhas músicas favoritas do Celtic Woman para expressar como 2012 foi incrível *-*

Super Junior – No Other. (2013)



Ano passado foi meio frenético e sem sombra de duvida um dos anos mais fantásticos da minha vida.  E como não podia faltar Super Junior () nessa playlist especial, No Other fecha essa seleção com chave de ouro.

Foi meio complicado resumir um ano em uma música só não leitores? Confesso que sofri um pouquinho para fazer esse TOP5, mas fiquei super feliz com o resultado final.

E qual ou quais foram às músicas mais marcantes na vida de vocês? Até por que sempre tem uma não é =D

Beijos e até o próximo post ;**

maio 08, 2014

A Invenção das Asas por Sue Monk Kidd

ISBN: 9788565530484
Editora: Paralela
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 328
• Classificação: Ótimo
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Sinopse: Em sua terceira obra, Sue Monk Kidd, cujo primeiro livro ficou por mais de cem semanas na lista de mais vendidos do New York Times, conta a história de duas mulheres do século XIX que enfrentam preconceitos da sociedade em busca da liberdade. Sue Monk Kidd apresenta uma obra-prima de esperança, ousadia e busca pela liberdade. Inspirado pela figura histórica de Sarah Grimke, o romance começa no 11º aniversário da menina, quando é presenteada com uma escrava: Hetty “Encrenca” Grimke, que tem apenas dez anos. Acompanhamos a jornada das duas ao longo dos 35 anos seguintes. Ambas desejam uma vida própria e juntas questionam as regras da sociedade em que vivem.

Alguns livros tem o dom de se tornarem especiais justamente por causa de sua simplicidade. A Invenção das Asas possui aquela típica narrativa despretensiosa, que aos poucos vai conquistando o seu coração. Quando me dei conta disso, deixe de ser uma “mera leitora” para se sentir parte da história.

Nascida da alta aristocracia norte-americana do início do século XIX, Sarah Grimke descende de uma família escravocrata, mas ela desde criança demonstrava possuir uma personalidade um tanto peculiar para época. Isso ficou evidente quando em seu 11º aniversário, ela ganha de presente de sua mãe uma escrava, a pequena Hetty "Encrenca" Grimke. Para Sarah a ideia de ter uma escrava era inconcebível, porém todas as suas tentativas de “devolver” Encrenca para sua mãe, a senhora Grimke acabam sendo frustradas.

Conforme as duas meninas vão crescendo, um laço de amizade e respeito vão se formando entre Sarah e Encrenca.  Sarah que sempre se mostrou ser uma menina inteligente e madura para sua idade, começa a ter ideais fortemente contra a escravidão, enquanto Encrenca aprende desde cedo com a sua mãe, Charlotte a burlar as regras e a sonhar com a liberdade. Esses ideais vão moldando a vida de ambas protagonistas, incluindo a jovem Angelina, irmã mais nova de Sarah que quando a chega a vida adulta abraça a luta da irmã e juntas elas dão os primeiros passos para mudar a história.

Ao acompanhar a história de Sarah e Encrenca, fui presenteada com uma narrativa suave e emocionante. Sarah possui uma força admirável, e mesmo com todas as circunstâncias sendo contrárias a ela e sua causa, Sarah não desistiu de lutar pelo que acreditava ser certo.  O mesmo posso dizer da Encrenca que apesar de todo o sofrimento presente em sua vida, nunca deixou de ser destemida e principalmente de lutar para ser livre.

A Invenção das Asas me fez refletir em diversos momentos, sobre os conceitos sobre quais a nossa sociedade foi moldada. Conceitos esses que infelizmente até hoje ainda persistem.  A maneira com a autora Sue Monk Kidd elaborou a história, fez como que a cada capitulo eu me sentisse ainda mais próxima da Sarah, Encrenca e da luta de ambas. Sofri por Encrenca e por Sarah e desejei assim como elas mudar as coisas e fazer do mundo um lugar mais justo.

Acredito que essa seja a principal lição que A Invenção das Asas deixa para quem o lê. Que sempre vale a pena lutar para fazer do mundo um lugar melhor. Sem sombra de dúvida, esse é um dos melhores livros que li em minha vida.

“Se você precisa errar, erre pela audácia.”

Baseado em fatos e personagens reais, A Invenção das Asas foi uma leitura agradável com uma  escrita delicada, envolvente e surpreendente que ao final de deixou com lágrimas nos olhos. Um livro belíssimo que tocará fundo no coração de todos que o lerem.  Recomendo!

maio 05, 2014

Uma conversa comigo mesma

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Tem dias que por uns breves e sonhadores minutos, eu me imagino voltando ao tempo e dando conselhos a mim mesma. Acredito que se todos nós pudéssemos prever, ou ao menos entrever o que irá acontecer em nossas vidas, tentaríamos mudar uma ou outra coisa.

Mas, se eu pudesse conversar comigo mesma no passado, - algo que eu faço hoje como muita frequência através dos meus textos. O que eu diria?

Talvez eu começasse dizendo para a pequena Ariane, não dar importância para as pessoas que a chamam de gorda e todos os adjetivos não tão legais. Por que no futuro, ela irá emagrecer e o mais importante, que as opiniões dessas pessoas chatas não vão agregar em nada na sua vida.

Falaria para ela ser mais ousada e não desanimar com tanta facilidade sempre que um obstáculo aparecer. Que nenhuma “paixonite” que surgisse nos próximos anos será verdadeira, e que as pessoas muitas vezes mente, fingem e nos enganam. Mas, o que realmente importa é seguir em frente sempre. E de cabeça erguida.

Que infelizmente ela chorará muitas vezes no decorrer dos anos, porém que cada lágrima a deixará mais forte. Para ela aproveitar e guardar cada momento com seu pai, por que eles irão passar rápido demais. E que nenhuma amiga é melhor do que a sua mãe.

Que a vida lhe reserva grandes e assustadoras mudanças, sendo a maior ela mesma. Ia pedir para ela não pensar tanto e não deixar de lado a si mesma por causa dos outros.  Por mais egoísta que isso possa parecer, ela vai descobrir que algumas pessoas são um desperdício precioso de tempo. E para ela ter mais paciência, ser menos ranzinza e teimosa.

Imploraria para ela fazer logo a nossa tatuagem, por que com o passar dos anos ela teria menos coragem. E isso vale para outras coisas como andar de bicicleta, patins e pular de paraquedas. Pediria para ela não analisar tudo, por que isso só da dor de cabeça.

Contaria que ela vai chegar longe muito longe, mas não da forma com ela imagina. Que uma parte dela permanecerá sendo uma criança meiga e risonha, enquanto a outra construirá muros em torno de si. E que muitas pessoas passarão por sua vida sem deixar nada, enquanto outras partirão levando e deixando muito.

Que o silencio muitas vezes vai ser sua música favorita e a solidão sua melhor companhia. E que o papel e a caneta serão sempre uma extensão do seu ser, e que escrever será a melhor forma de ela se entender e se livrar de toda tristeza e mágoa do seu coração.

Diria que ela terá altos e baixos, medos e anseios e que inevitavelmente em alguns momentos ela vai querer desistir. Mas, eu contaria que no futuro ela vai entender que “Deus sempre atende nossas necessidades e não nossas vontades”, e se ela tiver isso em mente por mais difícil que a situação pareça ela será menos dolorosa. E para ela não se importar com os passos incertos e decisões erradas que ela tomar. Que ela não precisa estar certa o tempo todo, e que muitas vezes não saber o que fazer é normal.

Por fim, diria que quando a duvida bater e os dias parecerem sombrios demais para ela continuar, que acima das nuvens sempre existe um céu azul e a luz do sol. Que eu a estarei esperando, e mesmo que a nossa vida não seja perfeita temos infinitas razões para agradecer e sorrir sempre.

"São os obstáculos que nos tornam mais fortes e gratos. São nos dias sombrios que damos importância a luz e é no decorrer dos anos que aprendemos que apesar dos momentos difíceis por quais passamos, sempre haverá os bons momentos que fazem com que a nossa vida se renove e se preencha de fé e esperança.

O importante é nunca deixar de acreditar e sonhar."

imagem: Tumblr

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

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