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fevereiro 08, 2014

A Primavera Rebelde por Morgan Rhodes

ISBN: 9788565765275
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 424
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: A Queda dos Reinos - Livro 02.
Depois que o rei Gaius de Limeros conquistou as terras de Auranos e subjugou o povo sofrido de Paelsia, passou a dominar toda a Mítica com seu punho de ferro. A rica população de Auranos parece não se importar com o novo governante, desde que seus privilégios sejam mantidos; os paelsianos, como sempre, aceitam seu destino de exploração. Mas a tranquilidade é só aparente - grupos rebeldes começam a surgir nos reinos dominados, questionando as mentiras e os métodos sangrentos do novo rei. Enquanto isso, Gaius obedece à sua mais nova conselheira e dá início à construção de uma estrada passando pelas temidas Montanhas Proibidas. Mas essa via não servirá apenas para interligar os três reinos - ela faz parte de uma busca pela magia elementar, perdida há mil anos, que conferirá ao tirano um poder supremo. O que ninguém esperava era que essa obra desencadearia uma série de eventos catastróficos, que mudarão aquelas terras para sempre e forçarão Cleo, Magnus, Lucia e Jonas a tomar decisões até então inimagináveis.

O que fazer quando você termina um livro e não tem a continuação para ler? Entra em desespero claro! Assim que terminei a leitura de A Queda dos Reinos, não pensei duas vezes em solicitar A Primavera Rebelde a Editora Seguinte. Afinal, precisa saber que rumo à história tomaria a partir daquele momento. Logicamente, receie que meu entusiasmo acabasse em um belo balde de água fria com a continuação sofrendo da “terrível maldição do segundo livro”. Mas, para minha felicidade a narrativa não apenas manteve o mesmo nível que meu conquistou no primeiro livro, como consegui ser ainda mais envolvente.

Quem não quiser pegar spoiler do primeiro livro pulando para o quinto parágrafo agora.

Depois de conquistar os reinos de Auranos e Paelsia, o Rei Gaius domina todo o reino de Mítica não apenas como mãos de ferro, mas não excitando em derramar sangue inocente se isso for necessário para mostrar para a população o que acontece com quem ousa desafiar a soberania do famoso Rei Sanguinário. Só que os planos do perverso Rei de Limeros vão muito mais além do que apenas sobrejulgar os três reinos ao seu governo tirano. Gaius está em busca de um poder que nenhum outro rei já teve, e ele não medirá esforços até conseguir isso. Principalmente agora que segundo a sua nova conselheira ele está cada vez mais perto desse poder infinito.

Em Auranos a princesa Cleo precisa permanecer viva e se útil ao rei, pois essa é a sua única chance de encontrar uma forma de derrotá-lo e retomar seu trono. Com prisioneira no castelo que um dia ela chamou de lar, Cleo terá que controlar seu ódio por aqueles que mataram seu pai e roubaram seu reino, ao mesmo tempo em que ela corre contra o tempo, para tentar encontrar pistas que a levem a conseguir cumprir a missão que seu pai a deixou. Mas, quando Cleo pensava que as coisas não podiam piorar, ela se vê obrigada a dizer sim ao homem que em um passado não muito distante destruiu todos os seus sonhos.

Escondido nas profundezas das Terras Selvagens, Jonas tenta reunir o maior número de rebeldes possível para libertar seu povo do domínio do Rei Gaius. Afinal, enquanto o povo de Auranos continua a viver com todo luxo e conforto, o povo de Paelsia já tão sofrido devido a anos de exploração e descaso do seu ultimo líder, é escravizado pelo terrível rei. Uma população interira forçada a trabalhar na construção da estrada misteriosa que tem como objetivo unir os três reinos em um só. Jonas, assim como Cleo tem sede de vingança e esse sentimento pode transformar velhos inimigos em aliados, ou quem sabe em algo mais.

Enquanto isso princesa Lucia continua inexplicavelmente adormecida, após ter ajudado seu pai a conquistar o trono de Auranos. Já seu irmão, o príncipe Magnus enfrenta uma nova batalha todos os dias, pois seu pai o testa de todas as formas possíveis. O jovem príncipe nunca esteve tão dividido entre seus dilemas pessoais, mas ele presente que há algo que seu pai está escondendo de todos. Magnus está mais que determinado a ajudar e proteger Lucia do rei, porém assim como todos a sua volta ele também é forçando a cumprir as ordens de Gaius. Ordens essas que podem bagunçar ainda mais seus sombrios e controversos sentimentos.

Novamente me vi encantada pela narrativa da autora Morgan Rhodes. Por mais que você tenha como cenário, batalhas sangrentas e a busca por um poder devastador, a autora consegue dar leveza ao enredo dando a ele toques de aventura e romance. Morgan Rhodes também introduziu novos e importantes elementos na história, que além de deixar a narrativa rica em detalhes, conseguem tornar cada personagem único e especial.

Alguns fatos que aconteceram me fazem “desconfiar” que a autora está preparando uma grande reviravolta na história. E se a Lucia passou o livro todo praticamente “dormindo” e apagada, acredito que tanto ela como Magnus que continua sendo um enigma para essas que vos escreve, serão peças chaves para por um ponto final no reinado de terror do Rei Gaius. Claro que com uma grande ajuda de Cleo e Jonas.

“ Não se preocupe, princesa. Foi o primeiro e o último.”

Agora eis a questão mais complicada (...) Como eu vou aguentar a ansiedade para ler o terceiro livro da série? Por que a Morgan Rhodes tem que ser tão má e me deixar assim nessa aflição gente? Não é justo! Preciso saber o que vai acontecer com meu príncipe, Magnus Luka Damora. Por que sim, ele é o meu personagem favorito ().

Se você ainda não conhece essa série maravilhosa, de verdade você não sabe o que está perdendo. Aventura, batalhas épicas, personagens que você vai amar e odiar com a mesma intensidade, e pouco de romance e de magia para deixar tudo ainda melhor. O problema é segurar a ansiedade e esperar que o terceiro livro da série seja lançando. Pois afinal, eu tenho uma leve sensação que a partir de agora as coisas vão ficar ainda melhores. Recomendadíssimo!

[Encerrada] #AçãoEntreParceiros! – Sorteio do kit Por Toda a Eternidade


Bom dia leitores!

O sábado começa com uma super promoção para vocês! O My Dear Library em parceria com a Editora Novo Conceito vai sortear um KIT do lançamento Por Toda a Eternidade da autora Kristin Hannah.

Não vão ficar fora dessa não é? Veja como é fácil participar =D

#AçãoEntreParceiros! – Sorteio do KIT Por Toda a Eternidade.

prêmios:
Livro Por Toda a Eternidade + marcador e porta-retratos.

informações:

- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 08 de fevereiro à 11 de fevereiro;
- Apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
-O sorteado será anunciado neste mesmo post após o dia 11 de fevereiro de 2014;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- A Editora Novo Conceito será responsável pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "Na #AçãoEntreParceirosNC  e o @mydearlibrary quem vai levar o prêmio sou eu!"

a Rafflecopter giveaway


A promoção é relâmpago, então não percam tempo e participem!

Boa sorte a todos!

Beijos;***

fevereiro 05, 2014

A Casa do Céu por Amanda Lindhout e Sara Corbett

ISBN: 9788581633039
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 448
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Quando criança, Amanda escapava de um lar violento folheando as páginas da revista National Geographic e imaginando-se em lugares exóticos. Aos dezenove anos, trabalhando como garçonete, ela começou a economizar o dinheiro das gorjetas para viajar pelo mundo. Na tentativa de compreendê-lo e dar sentido à vida, viajou como mochileira pela América Latina, Laos, Bangladesh e Índia. Encorajada por suas experiências, acabou indo também ao Sudão, Síria e Paquistão. Em países castigados pela guerra, como o Afeganistão e o Iraque, ela iniciou uma carreira como repórter de televisão. Até que, em agosto de 2008, viajou para a Somália —”o país mais perigoso do mundo”. No quarto dia, ela foi sequestrada por um grupo de homens mascarados em uma estrada de terra. Mantida em cativeiro por 460 dias, Amanda converteu-se ao islamismo como tática de sobrevivência, recebeu “;lições sobre como ser uma boa esposa”; e se arriscou em uma fuga audaciosa. Ocupando uma série de casas abandonadas no meio do deserto, ela sobreviveu através de suas lembranças — cada um dos detalhes do mundo em que vivia antes do cativeiro —, arquitetando estratégias, criando forças e esperança. Nos momentos de maior desespero, ela visitava uma casa no céu, muito acima da mulher aprisionada com correntes, no escuro e que sofria com as torturas que lhe eram impostas. De maneira vívida e cheia de suspense, escrito como um excepcional romance, A Casa do Céu é a história íntima e dramática de uma jovem intrépida e de sua busca por compaixão em meio a uma adversidade inimaginável.

Estou a um bom tempo olhando para a tela do computador sem saber ao certo como começar e, principalmente o que dizer nessa resenha.  Por mais que às vezes possa parecer (e sei que parece) que os únicos gêneros literários que me chamam a atenção sejam literatura fantástica, ou romances “gracinhas”, eu sempre tive e tenho um carinho muito especial por livros que se passam em períodos de conflitos sendo ficção ou não. Por essa razão assim que li a sinopse de A Casa do Céu, senti que precisa ler o livro. É sempre bom levar um choque de realidade, mesmo que ele venha através de uma leitura para aprender a dar valor e agradecer mais ao que tenho. E isso vale para todos.

A Casa do Céu é a autobiografia de Amanda Lindhout, uma jovem aventureira que tinha como seu maior sonho conhecer o mundo. Em suas muitas viagens ela foi a lugares fantásticos, inclusive aqueles que não aparecem nos tradicionais guias turísticos. Porém, por uma fatalidade da vida em uma dessas aventuras ela encontrou apenas o terror. Em 2008 ao pisar pela primeira vez na Somália, Amanda não tinha ideia de que a sua vida estava sofrer uma grande e traumática reviravolta. Ela foi sequestrada com seu amigo Nigel por um grupo extremista, e durante seu cárcere Amanda passou fome, sede, foi torturada e para manter - se viva fingiu converter-se ao islamismo.  A primeira vista todos esses ingredientes teriam tudo para tornar o livro uma leitura pesada e dramática, não é mesmo?

Mas, embora o clima de tensão e o sofrimento de Amanda estejam presentes em cada paragrafo e realmente fosse bastante angustiante ler alguns trechos relatados por ela. De certa forma, era perceptível que uma força maior conseguia fazer com que Amanda ainda tivesse esperança que um dia aquele pesadelo ia acabar. Acredito que só esse tipo de certeza foi o que a manteve viva por 460 dias de terror. Não vou dizer que não chorei, em muitos momentos durante a leitura por que eu estaria mentindo, mas junto com as lágrimas vieram também o medo e a revolta.  E talvez esse último sentimento, - a revolta tenha falado mais alto do que todas as outras emoções que eu possa ter sentido.

Sempre me pergunto como um ser humano pode infligir tanta dor e sofrimento a outro, por diferenças de opinião, raça ou religião. É assustador, por que são coisas que vemos acontecer todos os dias nos jornais. Tentamos ignorar esses fatos é verdade, afinal você não ouve ninguém comentar no ônibus ou nas redes sociais esse tipo de assunto. Ouvimos as pessoas comentaram sobre a novela, o futebol, a “vida alheia”, o BBB, - as famosas amenidades da vida. Só que da realidade ninguém comenta, por que a realidade assusta. Assusta demais (...). E tudo em A Casa do Céu é real.

É um livro forte? Sim ele é. Porém, a lição de força, coragem e humanidade que ele passa para todos aqueles que leem sua história, consegue ser apesar de narrar tanto sofrimento, delicada e singela. Amanda não apenas sobreviveu a todo o horror, mas ainda conseguiu até certo modo perdoar a todos aqueles que a fizeram tão mal. Claro que independente do tempo que passar, esse será um trauma que ela carregará para sempre em sua vida. Hoje ela tenta fazer a diferença na vida de pessoas que assim como ela passam por momentos difíceis, e isso me faz acreditar que ainda há uma luz no fim do túnel. Ainda há esperança (...).

“O que você imagina sobre um lugar é sempre diferente do que você encontra quando chega lá.”

Não encontro as palavras certas, se é que elas existem para terminar essa resenha. Acredito que só aqueles que leram e ainda vão ler A Casa do Céu, irão conseguir entender toda a sua grandeza, simplicidade, beleza, horror e todas as suas outras sutis controvérsias. Impactante, tenso, humano e real. Uma leitura que realmente vale a pena!

fevereiro 03, 2014

Filme – A Menina que Roubava Livros

Olá leitores,

Hoje estou aqui para compartilhar com vocês as minhas impressões sobre uma das adaptações mais esperadas por mim nos últimos tempos, o filme A Menina que Roubava Livros. Sem sombra de dúvidas esse foi um dos melhores livros que li em minha vida, embora eu reconheça que ele não é uma leitura fácil.

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Como livro, A Menina que Roubava Livros, possui um ritmo lento e denso. Eu ao menos levei umas boas 150 páginas para me envolver por completo com a história. Por isso eu não critico que abandonou a leitura pelo caminho, ou não curtiu o livro tanto assim, pois até eu mesma demorei um pouco para cair de amores pela narrativa do “senhor” Markus Zusak. Porém, depois que cai foi bem difícil voltar atrás, por que eu já estava completamente envolvida no mundo de Liesel.

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Quando soube que o livro ia ser finalmente adaptado para os cinemas senti uma mistura de felicidade e receio. Felicidade por que é sempre bom ver um livro tão querido por você virar filme e receio por os roteiristas não conseguirem captar toda a real atmosfera do livro, transformando a obra em mais um filme clichê de guerra. Por quem leu o livro sabe, que ele não é nada clichê, na verdade ele é um dos livros mais tristes que li na minha vida.
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Um dos meus maiores medos era que a narradora da história não estivesse presente.  E acho que esse era o maior medo de todo mundo que leu o livro antes, pois se a “dona” Morte não estivesse presente à história em si teria perdido não toda a sua essência, mas grande parte dela. No meu caso na época o que me levou a ler o livro, foi à enigmática frase da contra capa; “Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”, por esse motivo fiquei muito feliz por esse personagem tão importante ter sido mantido no enredo do filme.
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Claro como em toda a adaptação, houve muitas cenas que em minha opinião era importantes que foram cortadas, mas em resumo o principal da história foi mantido.  Os atores se aproximaram bastante do que eu tinha imaginado quando li o livro, e a atriz Sophie Nélisse simplesmente brilhou como a Liesel. Ela conseguiu passar todas as emoções e conflitos da personagem de tal forma que, em vários momentos os meus olhos se encheram de lágrimas (Sai parecendo um urso panda do cinema).
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Também merecem destaque a interpretações de Geoffrey Rush (Hans), Emily Watson (Rosa), Ben Schnetzer (Max) e Nico Liersch (Rudy). A interpretação deles foi emocionante, é como se o autor tivesse escrito os personagens para eles mesmos. Geoffrey Rush foi um Hans tão adorável como o personagem é no livro, da mesma forma que Emily Watson foi perfeita como Rosa, que a principio era uma personagem que eu não gostava muito no livro e que ao final me cativou. Ben Schnetzer transmita a emoção e todo o sofrimento do seu personagem no olhar, foi uma das interpretações mais lindas que vi. E o que falar de Nico Liersch como Rudy? Gente eu estou apaixonada *-* Que menino fofo. De verdade eu não imagino o Rudy melhor.

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Acredito que o autor Markus Zusak esteja imensamente feliz com o resultado final do filme. Assim como o livro, o filme está entre um dos melhores e mais lindos que já assisti. Sai do cinema aos prantos, destruída e com o meu coração apertado. Sentimento esse que sei que vai levar alguns dias para passar ainda.

Singelo, impactante, emocionante (...) lindo! Prepare os lencinhos por que você vai precisar.

Ficha Técnica.

A Menina que Roubava Livros – 2014
Título Original: The Book Thief
Diretor: Brian Percival
Duração: 2h11min
Gênero: Drama

Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com amigo Rudy (Nico Liersch).

Trailer.



“Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.”

Beijos e até o próximo post;***

fevereiro 01, 2014

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks por E.Lockhart

ISBN: 9788565765206
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 344
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Aos catorze anos, Frankie Landau-Banks era uma garota comum, um pouco nerd, que frequentava a Alabaster, uma escola tradicional e altamente competitiva. Mas tudo muda durante as férias. Na volta às aulas para o segundo ano, o corpo de Frankie havia se desenvolvido, e ela havia adquirido muito mais atitude. Logo ela chama a atenção de Matthew Livingston, o cara mais popular do colégio, que se torna seu novo namorado e a apresenta ao seu círculo de amigos do último ano. Então Frankie descobre que Matthew faz parte de uma lendária sociedade secreta - a Leal Ordem dos Bassês -, que organiza traquinagens pela escola e não permite que garotas se juntem ao grupo. Mas Frankie não aceitará um "não" como resposta. Esperta, inteligente e calculista, ela dará um jeito de manipular a Leal Ordem e levantará questionamentos sobre gênero e poder, indivíduos e instituições. E ainda tentará descobrir se é possível se apaixonar sem perder a si mesma.


Confesso que a primeira vez que vi O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, não dei muita atenção para ele. Sofri daquele terrível mal de julgar o livro pela capa sabe? (...)Vergonhoso eu sei, mas foi justamente isso que aconteceu. Porém, conforme fui lendo algumas resenhas, comecei a ficar um tanto curiosa até que por fim me rendi e li o livro em apenas um dia.  O que foi uma surpresa e tanto, levando em conta que ele a principio não tinha me despertado tanto interesse.

Frances Rose Landau-Banks, ou apenas Frankie era uma típica adolescente de catorze anos. Assim como seu pai e sua irmã mais velha Zada, Frankie estuda no tradicional colégio interno Alabaster e aparentemente embora seja um membro ativo no Clube de Debates, passou seu primeiro ano sendo invisível para a grande maioria dos demais estudantes. Porém, esse segundo ano promete ser diferente, não apenas por que as mudanças físicas em seu corpo agora estão mais evidentes, mas sim por que o garoto mais popular do colégio, Matthew Livingston acaba de se tornar seu namorado.

Tudo estava bem na vida de Frankie, até que Alessandro Tesorieri , ou como era mais conhecido o Alfa aparecer e com ele algumas reuniões misteriosas, nas quais é estritamente proibida a participação de garotas.  Mas, Frankie com a sua mente afiada não está disposta a ficar de fora de nada que tenha haver com a vida do seu namorado, nem que para isso ela tenha que tomar medidas drásticas entre elas entrar sem convite na Leal Ordem dos Bassês. Só que enquanto Frankie se preparada para dominar a Alabaster, ela não se dá conta que pode colocar tudo o que conquistou a perder.

A narrativa da autora E. Lockhart é extremamente viciante, ao ponto de eu praticamente devorar o livro sem perceber. Por mais que durante a leitura, eu discordasse bastante de algumas atitudes da Frankie e achar tudo o que ela estava fazendo uma infantilidade enorme, simplesmente não conseguia largar o livro. Sabe quando você quer logo chegar ao final, só para ver a pessoa receber uma lição? Foi mais ou menos assim que aconteceu comigo. Tudo bem que a Leal Ordem dos Bassês não passava de um “clubinho bobo do bolinha” que queria só chamar a atenção, mas as atitudes da Frankie além de serem um pouco forçadas apenas serviram para reforçar o quanto era estúpido participar daquilo tudo.

Ok! Que esse ato de rebeldia da protagonista, sim por que para mim tudo o que ela fez no decorrer do enredo não passou de um ato rebeldia, pode ser visto como algo até que normal. Mas o grande problema, pelo menos em meu ponto de vista é que ela tinha inúmeras formas de se revoltar contra o “sistema”, e o que deveria provar que ela era tão boa e até melhor do que o Alfa acabou se tornando uma briguinha boba entre meninos e a menina, que obviamente não terminou lá muito bem.

O que me instigou na trama foi à maneira com a mente da Frankie funciona. Na verdade chega até ser um pouco assustador, ver alguém tão jovem capaz de articular um plano tão “maldoso”. Ela realmente se supera a cada nova ação, e se a intenção era provar a sua família e ao mundo que ela não tinha mais nada de “princesinha inocente” ela conseguiu. E como conseguiu!

“Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem.”

Não chegou a dizer que O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é um livro intenso, mas de uma forma muito sutil e com um enredo bem elaborado, ele consegue prender a atenção a cada capitulo graças a seus personagens cativantes (mesmo que você não morra de amores por eles) e uma narrativa envolvente e intrigante. Posso garantir a vocês que passei o meu Natal em ótima companhia!

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