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abril 07, 2016

Quarto por Emma Donoghue

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788576861317
Editora: Verus
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 360
Classificação: Ótimo
Sinopse: Para Jack, um esperto menino de 5 anos, o quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la. O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.

Desde o seu lançamento Quarto da autora Emma Donoghue era aquele tipo de livro que me intrigava. Lembro-me de ter lido várias resenhas positivas, o que contribuiu ainda mais para aumentar a minha curiosidade a respeito da obra na época. Porém tempo passou e com tanto livros sendo lançados todo mês, confesso que a minha curiosidade foi ficando menor. Mas após assisti ao trailer da adaptação da obra para os cinemas, aquela sensação que me dizia que essa era uma história que eu não podia “ignorar“ voltou. E mais uma vez me vi fazendo a seguinte pergunta, - por que não li esse livro antes?

Como sei que alguns de vocês já leram o livro ou até mesmo assistiram ao filme. Nessa resenha vou procurar compartilhar como vocês de uma forma um pouco diferente, tudo o que senti ao ler essa magnífica obra de Emma Donoghue.

“Querida Mãe e Jack,

Nem consigo imaginar como foi os últimos anos em suas vidas e como deve estar sendo surpreendente e ao mesmo tempo assustador estar do lado de fora. Muitas pessoas realmente não entendem o porquê fazemos certas escolhas, ou optamos por um caminho diferente do qual elas escolheriam. Algumas pessoas julgam e sempre vão julgar baseadas no que elas acham certo ou tem como verdade e bem, nós com o tempo aprendemos a lidar com isso.

Mãe sabia que por mais que me parta o coração suas atitudes em certos momentos, eu consigo entender a sua impaciência, seu desespero, a sua necessidade de ver e viver tudo aquilo que lhe foi tirado, e entendo também as ocasiões em que você sente que seria melhor simplesmente acabar com tudo. Quero lhe dizer que apesar disso você é uma guerreira e que dentro das suas limitações tanto físicas como emocionais você fez para o Jack mais que muitos pais aqui de fora às vezes fazem. Não há do que se envergonhar ou culpar, afinal você usou o mesmo parâmetro das pessoas que estão de julgando agora para tomar suas decisões.

Agora quanto você querido Jack (...), você ainda deve estar se sentindo perdido com toda essa imensidão a sua volta. Mas saiba que por mais assustador que tudo possa parecer agora, existem lugares lindos para se conhecer. Talvez um dia, você até se torne um aventureiro como a Dora. Já pensou que legal? Com o tempo você também vai ver que é legal fazer amigos e tudo isso que agora parece tão estranho e confuso, se tornará parte de sua vida.

Sua mãe e todo mundo deve já ter dito o quanto você é um menino especial e um verdadeiro herói. Por isso ao invés de soar repetitiva, vou dizer somente que senti medo por você. Porém senti muito orgulho também. E tenho certeza que depois que tudo isso passar, os dois serão muito felizes.

Desejo a vocês os melhores dias, que todos eles venham com o sabor da liberdade e do novo.  Por que se tem uma coisa que aprendi da vida é, - que por de trás das nuvens sempre há um céu azul e a luz do sol para iluminar nossos dias. E de agora em diante, por mais que ainda existam os dias nublados, o sol nunca mais deixará de brilhar para vocês.

Com amor,
Ane.“

O Quarto foi um livro que me deixou angustiada e desesperada, sentido aquela necessidade de ter o poder de entrar na história e fazer alguma coisa. Emma Donoghue construiu uma trama que quebra nosso coração em pedacinhos, para depois ir colando aos poucos todos os caquinhos. E o que deixa tudo ainda mais doloroso, triste e ao mesmo tempo belo é que toda a história é narrada pelo ponto de vista de Jack.

Uma criança de cinco anos, que em sua inocência não entende nada do que está acontecendo a sua volta e que mesmo assim, com uma coragem que muitas vezes nós adultos não temos mudou tudo salvando sua mãe e a si mesmo. Sem sombra de dúvidas essa será uma daquelas histórias que ficará comigo por muito tempo.

“- Isso se chama a vitória da mente sobre a matéria. Quando a mente não liga, a matéria não tem importância. “

Apresentado pelo ponto de vista do pequeno Jack, o Quarto é um livro com uma forte carga emocional e que aborda temas sérios e pesados. Emma Donoghue trouxe para ficção uma realidade terrível, mas que com maestria foi suavizada pela imaginação e inocência de Jack. Arrisco-me a dizer que é impossível sair desse Quarto da mesmo forma como você entrou. Angustiante, intrigante e emocionante. Recomendo!

abril 04, 2016

Anime – Fate/Stay Night

| Arquivado em: ANIMES

Olá leitores,

Confesso que a minha intenção era dar um tempo entre Fate/Zero e Fate/Stay Night. Tipo assistir a outro anime mais “leve” antes de me aventurar novamente pela Guerra do Santo Graal. Porém, sempre que procurava algo para assistir no Netflix, Fate/Stay Night surgia com uma das primeiras sugestões.  Assim fica bem difícil resistir a curiosidade não é mesmo?
imagem: Divulgação.
Fate/Stay Night se passa após dez anos dos acontecimentos vistos em Fate/Zero. Até por que como comentei na minha resenha anterior, Fate/Zero é meio que uma “introdução” para a história que encontramos aqui. Não que vá mudar a sua vida assisti-lo antes, porém eu recomendo. Pois Fate/Stay Night possui um ritmo mais rápido em que pequenos detalhes importantes sobre a origem da guerra e a dinâmica entre mestres e servos, acabam se perdendo.

imagem: Divulgação.
Agora os protagonista da história são a Rin Tohsaka, uma jovem e poderosa maga que teve o pai assassinado na ultima guerra e o Shirou Emiya, um garoto órfão que foi adotado por  Kiritsugu Emiya antigo mestre da Saber. Emiya meio que cai de paraquedas na guerra, pois apesar de ter sido criado por um mago poderoso, Kiritsugu nunca quis que seu filho no futuro viesse a passar pelo mesmo horror que ele passou durante da guerra pelo Graal.  Quando por um equivoco do destino Emiya está no lugar errado e na hora mais errada ainda, Rin acaba se sentindo responsável pela vida dele e juntos os dois firmam uma espécie de “aliança” visando derrotar os outros mestres.

imagem: Divulgação.
A estrutura principal da história continua a mesma, ou seja, assim como o anime anterior Fate/Stay Night é bem violento. Mas, além da faixa etária dos participantes da guerra ter baixado, o anime ganhou um ponto de equilibro mesclando as cenas mais pesadas com momentos leves e uma pitadinha de romance. Até certo ponto achei essa quebra bem legal, porém ao mesmo tempo senti que alguns personagens não foram tão bem aproveitados aqui, em especial a Saber.  Ela é um dos servos mais poderosos da história e no anime anterior foi uma das peças mais importantes no desfecho da trama, mas nessa nova edição da guerra senti que a personagem perdeu um pouco sua força.
imagem: Divulgação.
Tudo bem que o foco aqui é o Archer e não ela, e sem sombra de dúvidas ele é um personagem tão forte quanto. Porém me incomodou um pouco ver a personalidade da Saber sofrer uma mudança tão drástica de guerreira girl power, para uma personagem insegura. Descaracterizou ela completamente (...).  Além disso, a história em Fate/Stay Night gira muito em torno da Rin e do Emiya o que deixou outros personagens interessantes sem tanto destaque.

imagem: Divulgação.
Reencontramos também como o Kirei Kotomine que agora é o “arbitro” da guerra, com o filha da mãe do Gilgamesh que por algum motivo ganhou uma forma humana (e continua detestável, mas maravilhoso) e o Lancer (). E esse é um ponto bem legal, pois embora a participação do Lancer aqui tenha sido bem menor, ele desempenhou um papel mais importante na trama.
imagem: Divulgação.
Assim como Fate/Zero, Fate/Stay Night possui um elemento surpresa em que, novamente essa que vos escreve ficou D-E-S-M-A-I-A-D-A. E em minha opinião é isso que torna ambos os animes tão incríveis.  Não somente o fato de a trama sofrer grandes reviravoltas, mas sim o modo como tudo é construído fazendo como que no final todas as peças se encaixem perfeitamente.
Gilgamesh | imagem: Divulgação.
Fate/Stay Night não é tão sombrio como o seu antecessor, porém mesmo assim ele está longe de ser um anime “bonitinho”. A crueldade da guerra continua fazendo suas vitimas e de um modo muito “delicado”, os roteiristas conseguem passar através dos personagens o que há de melhor e pior no ser humano.  É a velha e conhecida batalha entre o bem o e mal. Entre fazer o que é certo, ou simplesmente o melhor para si mesmo. No final ninguém ganha totalmente, mas as perdas por menores que sejam são sempre significativas.
imagem: Divulgação.
Ficha Técnica:
Fate/Stay Night
Titulo Original: Fate/Stay Night
Gênero: Shōnen, Ação, Fantasia, Sobrenatural
Direção: Takahiro Miura
Autor: Kinoko Nasu
Produtora: ufotable
Música: Hideyuki Fukasawa
Número de Episódios: 26
Ano de Lançamento: 2014
Personagens Principais: Rin Tohsaka,  Shirou Emiya, Archer, Kirei Kotomine, Saber, Gilgamesh, entre outros.







Sinopse: Criado por um homem misterioso após a morte de seus pais, Shirou Emiya se vê de repente no meio de uma batalha entre dois magos poderosos.  Mesmo com sua pouca habilidade mágica Emiya acaba convocando o espírito de Saber para protegê-lo. Mas a segurança dura pouco, pois assim como os dois magos que ele viu em batalha, Emiya e Saber acabam se tornando mais uma equipe na disputa pelo Santo Graal. Mas será que o inexperiente Emiya e a valente Saber conseguiram sobreviver? Eles terão que suportar ondas de traição e assassinatos, ao mesmo tempo em que Emiya precisa se tornar uma mago mais forte para se manter vivo.


Abertura:

Fate/Stay Night segue  com maestria a formula usada em Fate/Zero, em que encontramos personagens marcantes, numa trama inteligente e envolvente. Perfeito para quem curte animes cheios de ação com uma boa dose de mistério e um toque de romance para deixar as coisas mais leves.

Beijos e até o próximo post!

Saiba +
ps: A abertura original é cantada pela Aimer, mas infelizmente só achei essa versão no YouTube.  Estou deixando o link para vocês conferirem a tradução da música, que é simplesmente maravilhosa *-*.

março 31, 2016

A Indomável Sofia por Georgette Heyer

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9781402238802
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 406
Classificação: Ótimo
Sinopse: Sofia Stanton-Lacy é alegre, impulsiva e de uma franqueza desconcertante, características que não combinam com o que se espera de uma mulher em sua posição na sociedade londrina do início do século XIX. Educada durante as viagens de seu pai, órfã de mãe, ela chega à casa de sua tia em Berkeley Square para derrubar as convenções e surpreender a todos com seus modos independentes e sua língua afiada. E Sophy parece ter chegado no momento certo: seus primos estão com muitos problemas. O tirânico Charles está noivo de uma jovem tão maçante quanto ele, já Cecilia está apaixonada por um poeta, e Hubert tem sérios problemas financeiros.  A prima recém-chegada decide então ajudar a todos com sua determinação e impetuosidade, e acaba enfrentando agiotas, roubando os cavalos de seu primo e atirando de raspão em um honrado cavalheiro. Embora sejam sempre mirabolantes e arriscados, seus planos sempre dão certo e tudo parece estar sob seu controle. O que ela não espera, porém, é que seu primo Charles, que aparentemente não vê a hora de arrumar um marido para ela, de repente passa a enxergá-la com outros olhos...

Os romances de época estão sempre marcando presença aqui no blog. E se tem algo que me deixa extremamente feliz, é conhecer um autor novo dentro de um gênero que adoro. As histórias de Georgette Heyer (1902 – 1974) há muito tempo vinham despertando a minha curiosidade, e quando finalmente tive a oportunidade de ler algo da autora, levou poucos minutos para que me visse completamente envolvida por sua escrita.

Antes de partir em uma viagem diplomática para o Brasil, Sir Horace visita a irmã Lady Ombersley para fazer um pedido especial. Que durante a sua ausência sua filha, Sofia Stanton-Lacy fique sobe os cuidados da irmã. Há principio Lady Ombersley fica um tanto receosa em aceitar a tutela da sobrinha, já que seu filho mais velho Sr. Charles Rivenhall pode não gostar nenhum pouco de ter uma hóspede praticamente desconhecida em casa. Só que após ser convencida pela lábia do irmão, Lady Ombersley e toda família se vêm ansiosos por receber a doce e delicada Sofia em Berkeley Square .

Porém assim que a jovem chega, fica claro que Stra. Stanton-Lacy pode ser chamada por muitos adjetivos, menos o de delicada. Sofia está mais para um furacão, e Lady Ombersley precisa recorrer a todos os seus sais aromáticos durante a estada da sobrinha em sua casa. Em especial por conta de Charles que é temido como um verdadeiro tirano por todos da família.  Mas sendo Sophy uma jovem órfã de mãe, criada em entre soldados, viajando pelo mundo ao lado de um pai que a criou para ser independente, ela jamais se deixa intimidar por tipos rabugentos e mal-humorados como Charles.

A bem da verdade é que Srta. Stanton-Lacy não está nem um pouco preocupada em se meter onde não é chamada e bagunçar um pouco as coisas. Afinal, alguém precisa fazer Charles ver o quanto suas atitudes são prejudiciais para a felicidade da família. Porém em seu caminho está a Srta. Eugenia Wraxton, que tem como o maior desejo levar uma vida regrada e tranquila ao lado do futuro marido, Sr. Charles Rivenhall. Uma coisa é certa, após a passagem de Sofia a Berkeley Square, nunca mais será a mesma.

Escrito em 1950, A Indomável Sofia possui em sua história elementos bem diferente da que encontramos nos romances de época atuais.  Além de uma narrativa mais clássica, seu enredo não conta com aqueles momentos “rompantes” de paixão a que estamos acostumados. Na história de Georgette Heyer o romance é extremamente sutil, ficando mais em segundo plano e isso faz toda diferença no desenvolvimento da trama e de seus personagens. Sophy é uma personagem determinada e totalmente fora dos padrões das damas “respeitáveis” do início do século XIX. 

Ao chegar a Berkeley Square, Sofia encontra sua família completamente perdida e temendo que qualquer “passo em falso“, desagrade Charles. Por isso cada um tenta resolver seus problemas da melhor forma que consegue, pois ninguém quer ser alvo da fúria tirana do Sr. Rivenhall. Sofia podia muito bem se acovardar perante a presença do primo mais velho e cuidar da sua própria vida.  Mas ela não somente o enfrenta de igual para igual, como se envolve nos problemas da família e passa a tentar resolve-los como se fossem seus. Ela não tem medo de expressar o que sente e muitas vezes de dizer o que pensa, e isso torna Sofia uma personagem forte e cativante.

Sempre que a narrativa ameaça ficar um pouco “monótona”, Sophy e Charles protagonizam diálogos inteligentes e cheios de ironia. E são justamente nesses momentos em que a autora nos permite conhecer o “verdadeiro” Sr. Rivenhall. Você vislumbra o homem que se esconde por trás de uma mascará de autoritário e frio, ao mesmo tempo em que vai descobrindo os motivos que o levam a agir assim.  Confesso que pela premissa eu esperava encontrar um romance mais doce e super clichê, e o fato do relacionamento de Sophy e Charles ter sido tratado de forma um tanto quanto superficial me incomodou um pouco.

Tipo você fica esperando por algo que quando acontece meio que não corresponde muito as suas expectativas. Não que isso seja de todo negativo, visto que no conjunto da obra temos uma história rica em detalhes e personagens encantadores. Georgette Heyer não somente criou uma trama envolvente, como também permitiu que os personagens secundários se destacassem dando a narrativa uma dose certa de drama familiar e bom humor. Mas, quanto ao romance propriamente dito,  é inevitável sentir aquela sensação que faltou alguma coisa.

 “– Às vezes me parece – replicou o Sr. Rivenhall – que sensibilidade é uma virtude totalmente desconhecida por você.
– É mesmo, fale-me sobre ela! – disse Sophy, com imensa cordialidade.”

Com uma protagonista inesquecível e sem um romance adocicado, A Indomável Sofia possui uma história muito bem construída com pequenos detalhes  e bons personagens que a torna única. Uma ótima opção de leitura para os fãs de romances de época, ou até mesmo aqueles que estão em busca de algo mais leve e não tão clichê. Recomendo!

março 28, 2016

Wishliterária – Março

| Arquivado em: LANÇAMENTOS.

Olá leitores!

Mais alguém aqui sonha em ganhar na mega-sena e ficar ryco? Pois, bem todo final de mês em que olho a quantidade de livros bons que estão sendo lançados, essa que vos escreve lamenta o pé frio que tem.

Ok! Eu sei que tenho mais livros em casa do que tempo disponível para ler eles, mas como resistir a esse amor incondicional chamado livros ()? Eu sinceramente não sei como alguém consegue, por que eu tento e falho lindamente.

E sem mais delongas e divagações, vamos a wishliterária desse mês =D





Sinopse: Parte I.
Neste livro emocionante, repleto de ação, intrigas e detalhes históricos, as barreiras do espaço e do tempo são postas à prova pelo amor de um casal e pela coragem de sua filha em mudar o destino para salvá-los. Será possível alterar o passado? Após tomar a difícil decisão de deixar a filha no século XX e viajar no tempo novamente para reencontrar seu grande amor, Claire Randall tem mais um desafio: criar raízes na América colonial do século XVIII ao lado de Jamie Fraser. Eles partem rumo à Carolina do Norte para encontrar um novo lar e contam com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma propriedade na região. Enquanto isso, em 1969, Brianna Randall se une a Roger Wakefield, professor de história e descendente do clã dos MacKenzie, para encontrar as respostas sobre as próprias origens e sobre Jamie, o pai biológico que nunca conheceu. Em meio às buscas, ambos encontram indícios de um incêndio fatal envolvendo os pais de Brianna. Mas Roger não pode lhe contar isso, porque sabe que a namorada tentaria voltar no tempo e salvá-los. Por outro lado, Brianna também não compartilha sua descoberta, pois tem certeza de que Roger tentaria impedi-la.





Sinopse: No subterrâneo de lugares onde é muito difícil chegar, duas antigas raças travam uma guerra milenar: os Avicen, pessoas com penas no lugar de cabelos e pelos; e os Drakharin, que têm escamas sobre a pele. Ambas possuem magia correndo nas veias, o que os esconde de todos os humanos… menos de uma adolescente chamada Echo. Echo conheceu os Avicen quando era criança, e desde então eles são sua única família. A pedido de sua tutora, a garota começa uma jornada em busca do pássaro de fogo, uma entidade mítica que, segundo uma velha profecia, é a única forma de acabar com a guerra de vez. Mas Echo precisa encontrar o pássaro antes dos Drakharin, ou então os Avicen podem desaparecer para sempre…






Sinopse: Todos que Celaena Sardothien amou lhe foram tirados. Mas finalmente chegou a hora da retribuição. A vingança promete ser tão dura quanto o aço da Espada de Orynth — a espada de seu pai. Finalmente Celaena retornou ao império; por justiça, para resgatar seu reino e confrontar as sombras do passado. A assassina está morta. Ela abraçou a identidade de Aelin Galathynius, rainha de Terrasen. Mas antes de reclamar o trono, precisa lutar. E ela vai lutar. Por seu primo, a Puta de Adarlan, o general do Norte... um guerreiro preparado para morrer por sua soberana; por seu amigo Dorian, um príncipe preso em uma inimaginável prisão; por seu povo, escravizado por um rei cruel e à espera do retorno triunfante de sua líder; por seu carranam e a libertação da magia. Ao avançar em seu plano, no entanto, Aelin precisa tomar cuidado com velhos inimigos. E abrir o coração para novos e improváveis aliados. Tudo isso enquanto os valg continuam trabalhando nas sombras. E Manon Bico Negro, a Líder Alada das Treze, treina suas bestas voadoras. Mas é de Morath, a fortaleza montanhosa do Duque de Perrington, que uma ameaça como nenhuma outra promete destroçar seu grupo de rebeldes e sua corte recém-formada.

+ Lançamentos

Quantos títulos de fantasia lindos *---* E esses romances ()? Está cada vez mais difícil ser uma bookaholic controlada. Agora me contem, quais desses livros vocês já começaram a ler, ou estão desejando muito?

Beijos e até o próximo post!

março 24, 2016

Coroa Cruel por Victoria Aveyard

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788565765923
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 232
Classificação: Muito Bom
Sinopse: Contos da Série A Rainha Vermelha.
Duas mulheres — uma vermelha e uma prateada — contam sua história e revelam seus segredos.

Em Canção da Rainha, você terá acesso ao diário da nobre prateada Coriane Jacos, que se torna a primeira esposa do rei Tiberias VI e dá à luz o príncipe herdeiro, Cal — tudo isso enquanto luta para sobreviver em meio às intrigas da corte.

Já em Cicatrizes de Aço, você terá uma visão de dentro da Guarda Escarlate a partir da perspectiva de Diana Farley, uma das líderes da rebelião vermelha, que tenta expandir o movimento para Norta — e acaba encontrando Mare Barrow pelo caminho.

C
oroa Cruel
é o livro que reúne dois contos da série A Rainha Vermelha. Gosto bastante quando os autores lançam esses contos entre um livro ou outro, pois eles são uma ótima oportunidade de conhecermos a história por outros ângulos. Em Coral Cruel temos uma dimensão maior do mundo criado por Victoria Aveyard, como também conhecemos melhor alguns personagens secundários que são de grande importância para trama.

Como são dois contos, essa resenha vai ser um pouquinho diferente já que vou abordar as duas histórias separadamente.

Em Canção da Rainha, conhecemos o passado dos pais do príncipe Cal, o rei Tiberias VI e a rainha Coriane Jacos. Coriane jamais imaginava que um dia seria a rainha de Norta, pois mesmo a sua família pertencendo a nobreza, a falta de bens e prestigio dela em relação as outras famílias prateadas mais fortes do reino colocava, os Jacos em grande desvantagem. Porém com a sua personalidade tímida e delicada de Coriane acaba chamando a atenção de Tiberias e ambos se apaixonam, antes que a tradicional Prova Real fosse realizada.

Quando a família real anuncia a decisão do príncipe de se casar sem a realização da prova, há um descontentamento geral. Isso ia contra a “ordem natural” das coisas em que o futuro rei sempre escolhe durante a prova a filha mais forte e poderosa entre as famílias, para reinar ao seu lado. Além disso, muitos nutriam a esperança e até mesmo a cobiça de ver sua filha como a futura rainha de Norta. Por esse motivo tanto Tiberius como Coriane são forçados a assumir compromisso que seu futuro herdeiro honraria a tradição, quando o momento dele escolher uma rainha chegasse.

Para quem já leu A Rainha Vermelha já sabe como essa história acaba. Então para evitar spoilers e concluindo, o mais interessante em Canção da Rainha é que através dos relatos de Coriane, conhecemos um Tiberias bem diferente daquele que encontramos no primeiro livro da série. Também conseguimos perceber de quem o príncipe Cal herdou bom caráter, pois apesar de ser uma rainha fraca em poder, Coriane era extremamente bondosa e ingênua. E foi justamente essa sua característica a grande responsável por selar o seu destino.

“Sei quem somos melhor que você. (...) Eu me lembro. Não existe dor ou castigo maior do que a memória.”

Em Cicatrizes de Aço somos levados a conhecer mais profundamente o grupo rebelde, a Guarda Escarlate pelos olhos de uma das suas capitãs, Diana Farley. Farley desde o primeiro livro se mostrou uma personagem forte e determinada a acabar com o domínio dos prateados sobre os vermelhos.

O ponto mais importante em Cicatrizes de Aço é o fato de que o mundo fora do palácio nos é mostrado de uma maneira mais ampla, e com isso o leitor começa realmente a  conhecer e se envolver não apenas com os ideais do grupo rebelde como também com seus membros. Outro ponto bem legal é a percepção que nós temos que mesmo sendo os "todos poderosos" a estrutura em que a sociedade dos prateados foi construída é extremamente “frágil”.  E que essa fragilidade se bem usada pode ser a maior arma dos vermelhos na rebelião contra eles.

“Meu coração para por uns instantes quando o sangue brota debaixo da lâmina. Vermelho como a aurora.”

Embora não deva ser considerado como uma leitura “obrigatória”, Coroa Cruel é um livro bem interessante, para os fãs da série A Rainha Vermelha. Através desses contos a autora Victoria Aveyard, nos mostra não somente quão vasta é sua obra, mas que ela ainda pode ser muito explorada tanto a nível de enredo como de personagens.

Recomendo a leitura de Coroa Cruel não apenas para os fãs da série, mas também para quem assim como eu, gosta de conhecer a história pelo ponto de vista de outros personagens. Já comecei a leitura de Espada de Vidro, segundo livro da série e em breve trarei a resenha dele aqui para vocês

Veja Também:
A Rainha Vermelha.

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