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setembro 29, 2020

Princesa Mecânica por Cassandra Clare

| Arquivado em: RESENHAS


Q
uando comecei a leitura da trilogia
As Peças Infernais, a minha única expectativa era de encontrar uma história bem escrita e ambientada no mesmo universo misterioso e mágico, que havia me encantado nos dois primeiros livros da série Os Instrumentos Mortais.

Sei que já comentei isso em minhas resenhas anteriores, mas é impossível falar dessa trilogia sem ressaltar as visíveis diferenças na construção da história, quando a comparamos com a série antecessora e que nos apresentou o mundo dos Caçadores das Sombras.  Aqui a história segue um fluxo linear e coeso em que tanto, a narrativa como os personagens são bem desenvolvidos, mesmo aqueles que tiveram um crescimento maior na reta final.

resenha
ISBN: 9788501092700
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 434
Classificação:
Sinopse: Continuação de Príncipe mecânico, “Princesa Mecânica” é ambientado no universo dos Caçadores de sombras, também explorado na série Os Instrumentos mortais, que chega agora ao cinema. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.

Confesso que quando se trata de uma série, não costumo muito de emendar a leitura de um livro no outro. Gosto de dar um tempo para a história assentar em minha mente e analisar com calma as emoções que senti durante a leitura. Esse também é o motivo pelo qual não escrevo uma resenha logo quando finalizo o livro.

Porém no caso de As Peças Infernais, resolvi abrir uma exceção por dois motivos. O primeiro para poder dar continuidade as outras séries que se passam dentro de mesmo universo sem ficar perdida na linha temporal, mas principalmente porque precisava saber o que Cassandra Clare tinha preparado para esse capítulo final.

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que não sou fã de triângulos amorosos e não nego que quando percebi que autora ia usar esse recurso narrativo novamente, fiquei bastante apreensiva com o desenvolvimento da história. Meu maior receio era que esse elemento e o "drama" por ele causado, acabasse sobrepondo outros pontos importantes no enredo. Mas para minha surpresa acabei mordendo a língua, pois o triângulo amoroso formado por Jem, Tessa e Will é um dos principais motivos para que a trilogia seja tão emocionante.

Embora tenha ligação com outras histórias do universo dos Shadowhunters, Princesa Mecânica  é um livro com finais bem fechados. Cassandra Clare se preocupou em não deixar nenhuma ponta solta dando a todos os personagens desfechos dignos com suas trajetórias e isso, incluem o Magistrado.

Em minha resenha de Príncipe Mecânico, cheguei a comentar que estava bem curiosa para conhecer o passado do Mortmain e as razões de seu desejo em destruir os Caçadores das Sombras. Até aquele momento na narrativa, o personagem tinha causado alguns problemas, porém não chegava a me impressionar como vilão. No geral, gostei como a autora teceu o arco dele na história fazendo com que no final todas as peças de encaixassem.

Apesar de ter se revelado um personagem um tanto “passional” e da vingança nunca ser plena, o motivo que levou Mortmain a criar todo um plano para eliminar os Shadowhunters, mostra o quão sutil é a linha que separa o bem e o mal. Afinal, mesmo que com terríveis consequências os atos do Magistrado foram motivados por um ato anterior. Ato esse que ao longo da trama vai deixando claro o quanto alguns membros da Clave podem ser cruéis e corruptíveis.

O grande mistério sobre a origem de Tessa e seus poderes também é desvendado e com isso, descobrimos o porquê ela é tão importante para os planos do Magistrado. Admito que nessa parte específica da história, esperava um pouco mais. Foram três livros aguardando o grande embate entre, os Caçadores e as peças infernais criadas por Mortmain para que o final soasse “fácil demais”.

Os personagens secundários mais uma vez, se revelam elementos fundamentais para a evolução da história. Gostei do destaque que a Charlotte teve aqui, principalmente pelo fato da autora ter levantado a questão do machismo existente dentro da Clave. Sem dúvidas a Charlotte e o Henry assim como a Sophie são os personagens que apresentam um crescimento fantástico na trilogia e foi gratificante ver como ambos conseguiram vencer todos os obstáculos que a eles impostos, mesmo isso acarretando algumas "sequelas".

Os irmãos Lightwood, Gideon e Gabriel também me surpreenderam bastante, em especial o Gabriel que até o final me fez duvidar de seu caráter. Gostei da adição da Cecily, irmã caçula do Will na história pois, mesmo com uma participação um tanto pequena ela foi decisiva em várias situações. Meu querido Magnus Bane () me deixou ainda mais encantada com sua personalidade aqui. Adoro o modo como ele tenta disfarçar sem tanto sucesso, o quanto é um ser gentil e disposto a ajudar aqueles que o procuram.

Mas sem dúvidas o ponto alto de Princesa Mecânica é o relacionamento do trio protagonista. O livro até começa com bastante ação, só que logo ela é substituída por diálogos e cenas com uma forte carga emocional, que é impossível segurar as lágrimas. Chorei muito lendo esse livro, como há muito tempo não chorava durante uma leitura.

Chorei por Will, por Tessa e até mesmo pela Jessamine, mas principalmente chorei pelo Jem. Não nego que ao final o Will ganhou um pedacinho do meu coração e que foi, maravilhoso ver a muralha que ele tinha criado em torno de si desfazendo-se. Que orgulho de ver do quanto a Tessa amadureceu e que ao seu modo, a Jessamine acabou encontrando a redenção. Só que nada se compara com os meus sentimentos pelo Jem () e como me apeguei a ele durante a trilogia.

Cassandra Clare destruiu meu coração com os diálogos entre ele e o Will. Jem precisou fazer uma escolha difícil que mesmo tendo sido sua salvação, acabou levando-o a uma vida de solidão longe daqueles que amava. O epílogo acabou comigo, pois ao mesmo tempo que fiquei feliz o que restava do meu coração se partiu em mil pedacinhos.

Resenha
© Ariane Gisele Reis.


“Enxergamos o melhor de nós mesmos naqueles que amamos.”

A trilogia, As Peças Infernais e seus personagens vão sempre ter um lugarzinho especial em meu coração de leitora. Confesso que para quem começou a leitura sem grandes expectativas e movida apenas pela curiosidade, me vi a cada livro mais apaixonada pela narrativa e seus protagonistas.

Já estou morrendo de saudade de Jem, Tessa e Will e sei, que por mais interessante que os próximos livros da série Os Instrumentos Mortais (minhas próximas leituras do universo) se revelem, dificilmente eles vão despertar em mim as mesmas emoções que senti aqui. Só posso torcer para que a escrita da autora continue evoluindo e claro, que não me irrite tanto com os dramas de Clary e Jace.


ps: Estou oficialmente em um triângulo amoroso entre Magnus e Jem (). #mejulguem 

Veja Também:
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Príncipe Mecânico por Cassandra Clare

agosto 04, 2020

Príncipe Mecânico por Cassandra Clare

| Arquivado em: RESENHAS

Como vocês podem ver, essa blogueira que vos escreve está praticamente em um relacionamento sério com o universo dos Shadowhunters. Em minha defesa digo, que estou comprometida a terminar pelo menos uma, das séries da autora da Cassandra Clare este ano, até porque a mulher não para de lançar séries, não é mesmo?

Príncipe Mecânico é o segundo livro da trilogia, As Peças Infernais em que acompanhamos a jovem Tessa Gray recém chegada a Londres descobrindo que todas as lendas que sempre ouvi quando criança são verdadeiras e que, ela é peça fundamental em um plano para destruir os Caçadores das Sombras.

Particularmente, gosto muito mais dessa série do que de Os Instrumentos Mortais. E se você quiser saber o porquê, é só continuar lendo a resenha. Mas aviso que ela pode conter spoilers.

Resenha
ISBN: 9788501092694
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 406
Classificação: Ótimo
Sinopse: As Peças Infernais – Livro 2.
Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres (ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada) foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.


Príncipe Mecânico possui uma narrativa fluída e ao menos pelo meu ponto de vista, fica claro desde o primeiro livro, Anjo Mecânico que a autora já tinha mais bem definido o rumo que a história teria. Em As Peças Infernais, encontramos um enredo com uma construção madura e isso, acaba refletindo na qualidade da obra e na evolução de seus personagens.

Aqui é visível o crescimento tanto dos protagonistas como também dos personagens secundários, esses que conseguiram não apenas um destaque maior, mas se tornaram elementos importantes no desenvolvimento da história como um todo.

Confesso que no primeiro livro a ingenuidade da Tessa tinha me incomodado bastante. Porém, apesar do triangulo amoroso completamente desnecessário é perceptível que o foco dela está em conhecer e entender como funciona o Mundo das Sombras e principalmente, descobrir qual é a sua ligação com o Mortmain e porque ela é tão importante para ele.

O Will é outro personagem que teve uma excelente evolução. Se no livro anterior a impressão que ele nos transmite é de ser somente mais um típico bad boy, aqui vamos desvendando o seu passado e compreendo os motivos que o levam a afastar todos aqueles que podem a vir, a amá-lo.

Meu coração se partiu por ele ao ponto de eu mesma, me ver dividida entre torcer pela felicidade dele ou pela felicidade do Jem. Afinal, é claro que para um ser feliz o outro terá que ter seu coração partido.  E já que falamos do Jem, admito que ele está disputando com o Magnus o posto do meu personagem favorito no universo criado pela Cassandra e que meu encantamento por ele, ficou ainda maior neste livro. ()

Porém o que mais chamou a minha atenção em, Príncipe Mecânico foi a parte “política”, por assim dizer. Charlotte Branwell a diretora do Instituto de Londres está correndo o risco de perder seu cargo para o mesquinho Benedict Lightwood, caso ela não encontre e entregue o Mortmain à Clave, em duas semanas. E acompanhar essa corrida contra o tempo foi gratificante pela oportunidade que a autora nos dá, de conhecer melhor os personagens secundários e suas reais motivações. Admito que foi difícil não me emocionar com algumas cenas da Charlotte com o seu marido Henry.

Os irmãos Lightwood, Gideon e Gabriel por conta da ambição do pai em conquistar a direção do Instituto, desempenham um papel importante na narrativa. O Gabriel consegue ser bem irritante, mas o Gideon se mostra um personagem maduro e adorei a ver as interações dele com a Sophie, outra personagem que teve um ótimo crescimento aqui. E apesar de não me simpatizar com a Jessamine, confesso que ao final fiquei com um pouco de pena dela, bem pouquinho, mas fiquei.

Só que nem tudo são flores, assim como em Os Instrumentos Mortais sinto que a Cassandra Clare deixa um pouco a desejar quando o assunto é o desenvolvimento dos vilões da história. Mesmo que o Mortmain assim como o Nate, irmão da Tessa, consigam ser mais relevantes quando os comparamos ao Valentim, por exemplo, eles não são aquele tipo de vilão que “amo odiar”

O Mortmain é um personagem que me deixa curiosa para saber mais sobre seu passado. E mesmo já tendo causado problemas para a Tessa e os demais Caçadores das Sombras, ele ainda não me convenceu como vilão, propriamente dito. Porém com ainda falta um livro para concluir a trilogia, pode ser que eu venha a me surpreender com o desenvolvimento dele.

Resenha
© Ariane Gisele Reis.

“– Posso oferecer-lhe minha vida, mas é uma vida curta; posso oferecer meu coração, apesar de não saber quantas batidas lhe restam.”

Príncipe Mecânico se revelou uma leitura deliciosa, que me envolveu desde o primeiro capítulo até o último, conseguindo até me deixar emocionada em algumas situações. Estou muito curiosa para ler Princesa Mecânica, inclusive já separei o livro para ler agora em Agosto.

Para quem ainda não sabe a BBC vai produzir a adaptação de Peças Infernais e eu espero não apenas que, a Netflix ou outro serviço de streaming disponibilize a série para outros países, mas que principalmente que ela não seja o desastre que foi Shadowhunters. Pelo Anjo! Não me decepcione BBC.

ps: Magnus está maravilhoso como sempre! ()

Veja Também:
Anjo Mecânico por Cassandra Clare

abril 01, 2018

Anjo Mecânico por Cassandra Clare

| Arquivado em: RESENHAS.



ISBN: 9788501092687
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 392
Classificação: Muito bom
Sinopse: As Peças Infernais – Livro 01.
Tessa Gray tem um anjinho mecânico pendurado no pescoço, um presente de família do qual nunca se separa. O tique-taque do pingente faz com que ela se sinta segura junto à lembrança dos pais, que já morreram. Mal sabe Tessa que esse barulhinho muito em breve vai se tornar o odioso som de um exército comandado por forças do Submundo. Com os Caçadores de Sombras e seu recém-descoberto poder sobrenatural, ela enfrentará uma guerra mortal entre os Nephilim e as máquinas do Magistrado, o novo comandante das trevas na Londres vitoriana.

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que depois de Harry Potter um dos meus universos favoritos, é o dos Caçadores das Sombras. O mundo criado pela autora da Cassandra Clare é tão fantástico e repleto de tantos detalhes, que a cada leitura fico ainda mais encantada por ele. Já tinha pegado alguns spoilers da trilogia As Peças Infernais quando li a Dama da Meia – Noite, e por isso estava bastante curiosa para conhecer melhor o passado de alguns personagens.  E apesar, do começo um pouco lento de o Anjo Mecânico, ao final me vi mais uma vez completamente envolvida pela escrita da autora e apaixonada pela história e seus personagens.

Theresa Gray, ou simplesmente Tessa atravessa o oceano para encontrar com irmão Nate na cinzenta e chuvosa Londres. Ela tinha em mente um reencontro feliz, porém as coisas não acabam saindo como o esperado. Assim que desembarca na cidade, a jovem acaba sendo sequestrada pelas irmãs sombrias.  A ameaça é clara, ou Tessa colabora ou Nate pagará com a vida, pela desobediência da dela. Durante a sua estadia forçada na casa das terríveis mulheres a jovem descobre possuir uma habilidade incomum, e é justamente esse seu talento que a torna tão preciosa para o misterioso Magistrado.

Will Herondale e Jem Carstairs encontram uma adaga com um símbolo do submundo próxima a uma garota mundana assassinada. Decidido a investigar o que anda acontecendo, Will acaba chegando a casa das irmãs sombrias. Enquanto tenta encontrar provas que liguem as irmãs aos crimes que vem acontecendo na cidade, ele encontra Tessa e a liberta do cativeiro. A jovem então descobre que todas as lendas que ouviu quando criança, são reais e que existe um mundo à parte daquele que sempre conheceu, em que descendentes de anjos e demônios vivem em um frágil pacto de paz.

Will a leva para o Instituto a casa dos Caçadores das Sombras, mas apesar de estar finalmente livre das garras das irmãs sombrias, Tessa continua sem notícias do irmão. A medida que busca desesperadamente encontrar alguma pista que revele o paradeiro do irmão, Tessa aos poucos vai aprendendo mais sobre como as coisas funcionam no mundo dos Caçadores das Sombras e os seus habitantes. Os dias passam rapidamente e Tessa se vê cada vez mais envolvida por Will, ao mesmo tempo que uma ligação forte surge com Jem.

Mas, algo terrível está sendo tramado nas sombras. Afinal, o Magistrado continua atrás dela e fará de tudo para atingir seus objetivos malignos e para isso ele está construindo um exército que nem anjos e demônios serão capazes de derrotar.  Ao lado de desconhecidos e novos amigos Tessa está prestes a entrar em uma batalha de vida ou morte, em ela aprendera que a verdade pode ser terrivelmente dolorosa. 

Anjo Mecânico possui uma narrativa bem introdutória, tanto que confesso que até a metade do livro eu não me via tão “empolgada” com a leitura. Porém, como estamos falando de Cassandra Clare, a autora consegue mesmo com esse ritmo mais lento inserir elementos que despertam a nossa curiosidade e que aos poucos vão nos envolvendo a cada capítulo. Gostei muito do modo como a autora construiu a os alicerces da trilogia As Peças Infernais, pois é visível que temos uma história mais madura e até mesmo mais "sombria", quando comparamos ela como o início de Os Instrumentos Mortais.

Tessa é uma personagem que evolui gradativamente conforme a narrativa avança, mas não nego que em alguns momentos as atitudes “ingênuas” demais da protagonista me incomodaram. Além disso, o fato da autora inserir um bendito triangulo amoroso na história também não me deixou muito feliz, em especial por que Will e Jem são completamente opostos.

Will é o típico bad boy, convencido e arrogante que seguindo o clichê, guarda um segredo triste de seu passado. Já Jem, é o “bonzinho” que mesmo tento sofrido uma grande perda no final de sua infância, consegue ser aquela pessoa que sempre sabe o que dizer e fazer para tranquilizar os outros. E se vocês, estão se perguntando se sou #teamWill ou #teamJem, acho que ficou óbvio que sou #teamJem ().

Porém, o ponto mais positivo nessa obra da Cassandra Clare, ao menos em minha opinião, é o papel desempenhado pelos personagens secundários. Aqui eles não são apenas personagens coadjuvantes que ficam apagados em grande parte da narrativa. Pelo contrário eles são personagens ativos e importantes no desenvolvimento do enredo. Gostei bastante da Sophie, do mesmo modo que criei uma antipatia enorme pela Jessamine. Só que não nego que a melhor participação foi o do meu personagem favorito de todo universo da Cassandra Clare, - Magnus Bane ().

Além disso, adorei a reviravolta que a autora dá na história. De algumas coisas eu até desconfiava, porém mesmo que tia Cassie tenha deixado mais perguntas do que realmente dado respostas, ela realmente conseguiu me surpreender aqui. Tanto as descrições da Londres vitoriana, como os poemas presentes no  começo de cada capitulo, tornam o enredo mais rico e fazem com que o leitor realmente se sinta parte da história que está lendo.  Como comentei no começo da resenha, Anjo Mecânico é um livro bastante introdutório o que torna o seu desenvolvimento demorado, mas sem sombra de dúvidas satisfatório.

“– Boa parte é verdade, se quer saber. As melhores mentiras são baseadas ao menos em parte na verdade.”

Ao finalizar a leitura de Anjo Mecânico a primeira pergunta que me fiz foi, o por que demorei tanto para ler ele. E admito que uma parte minha está bastante ansiosa para ler Príncipe Mecânico, mesmo já sabendo mais ou menos o que acontece graças aos spoilers que pegamos na vida (...). Cassandra Clare é uma autora incrível que a cada livro me deixa ainda mais apaixonada por suas obras. Se você ainda não deu uma chance para os Caçadores de Sombras conquistar o seu coração, não sabe o que está perdendo.

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