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fevereiro 20, 2017

A Livraria Mágica de Paris por Nina George

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788501107619
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 308
Classificação: Bom
Compare os Preços:
Sinopse: O livreiro parisiense Jean Perdu sabe exatamente que livro cada cliente deve ler para amenizar os sofrimentos da alma. Em seu barco-livraria, ele vende romances como se fossem remédios. Infelizmente, o único sofrimento que não consegue curar é o seu: a desilusão amorosa que o atormenta há 21 anos, desde que a bela Manon partiu enquanto ele dormia. Tudo o que ela deixou foi uma carta — que Perdu não teve coragem de ler. Até um determinado verão — o verão que muda tudo e que leva Monsieur Perdu a abandonar a casa na estreita rue Montagnard e a embarcar numa jornada que o levará ao coração da Provence e de volta ao mundo dos vivos. Sucesso de público e crítica, repleto de momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, A livraria mágica de Paris é uma carta de amor aos livros — perfeito para quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas.

A Livraria Mágica de Paris da autora Nina George é um daqueles livros que nos encanta assim que lemos sua sinopse. Afinal, um livro sobre o poder dos livros que tem a França como plano de fundo é sem sombra de dúvidas uma combinação perfeita. E em partes a autora consegue entregar a história que promete, porém infelizmente ela acaba “derrapando” um pouco em detalhes desnecessários que deixa a narrativa em muitos momentos cansativa.

Aos cinquenta anos Jean Perdu é conhecido em toda Paris, como o livreiro que consegue amenizar o sofrimento da alma daqueles que buscam em seu barco-livraria uma boa história para acalmar o coração. Mas por uma ironia do destino Monsieur Perdu não consegue curar seu próprio coração. Há vinte e um anos ele sofre pela partida repentina da bela Manon, seu único e grande amor. Perdu se fechou para o mundo e nunca mais se permitiu amar novamente. Ao longo desses anos Perdu manteve seu coração trancado a sete chaves, assim como a carta que Manon deixou quando partiu e que ele nunca teve coragem de abrir.

Agora duas décadas depois, Perdu se vê forçado a descobrir quais foram às últimas palavras de Manon para ele. E essas palavras causam tamanho impacto em Perdu, que o livreiro abandona a sua vida tranquila em Paris e parte para o sul da França em direção a Provence e de  sua amada Manon. Só que ele não está sozinho nessa jornada. Jordan um jovem escritor a quem aparentemente a musa da inspiração abandonou embarca junto com Perdu no barco-livraria. E unidos por razões diferentes Jordan e Perdu partem rumo a uma aventura que vai mudar suas vidas para sempre.

Gosto de um bom drama e não nego isso. Adoro quando um livro me leva as lágrimas e deixa meu coração em pedaços. E era exatamente isso que eu estava esperando quando comecei a leitura de A Livraria Mágica de Paris. Como uma leitora que também acredita no poder curativo dos livros, eu esperava que esse fosse um daqueles livros que entraria no seleto grupo dos “livros que mudaram a minha vida”. Só que isso não aconteceu (...).

A história principal em si é bonita, afinal depois de vinte anos Perdu finalmente resolve fazer as pazes com seu passado. Só que em minha opinião o “grande problema” aqui foi o exagero em tentar prolongar a história. Nina George inseriu tantas histórias paralelas que não agregavam em nada, que em vários momentos eu tinha a sensação de ler, ler e ler, mas não sair do lugar.  Na verdade quando finalmente a história começa a ganhar ritmo o livro acaba, e confesso que isso me deixou bastante frustrada.

Os personagens embora não sejam tão carismáticos aos poucos nos conquistam, pois inevitavelmente torcemos para que tanto Perdu, como Jordan derrotem seus fantasmas e encontrem a felicidade. E admito que apesar de todo o drama envolvendo a Manon em momento algum senti empatia por ela. Aliás, sendo bem sincera, Manon nunca mereceu o amor e o tempo que Perdu dedicou a ela (#prontofalei). E mesmo que Nina George acabe passando a sensação que "forçou" um pouco a barra para criar uma história emocionante, A Livraria Mágica de Paris tem seus méritos.

Nina George realmente nos transporta ao lado de Perdu e Jordan para sul da França com suas belas paisagens e apetitosa gastronomia. O cenário descrito pela autora é maravilhoso, e nos deixa morrendo de vontade de conhecer esse lugar mágico que existe entre as montanhas e o mar Mediterrâneo. Além disso, esse é um livro que nos faz refletir e de certa forma cutuca e cura alguns machucados que temos em nossa alma. Talvez o problema aqui foi eu ter começado a leitura com muitas expectativas. Ou esse seja mais um caso clássico de livro lido na época errada. Quem sabe?

“Para amar, é preciso muito mais coragem e muito menos expectativa.”

No contexto geral, gostei de A Livraria Mágica de Paris. Ele nos mostra que precisamos enfrentar nossos medos, nos perdoar e seguir em frente. Porém não nego que esperava um pouco mais.

agosto 15, 2016

O Ar que Ele Respira por Brittainy C. Cherry

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788501075666
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 308
Classificação:
Sinopse: Elementos – Livro 01. Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim.

Ao finalizar a leitura de O Ar que Ele Respira, essa que vos escreve não sabia de enxugava as lágrimas ou abraçava o livro. E na dúvida fiz os dois. Brittainy C. Cherry escreveu uma história que nos conquista logo nas primeiras páginas, com uma narrativa intensa e envolvente. Daquelas que aquece e ao mesmo tempo deixa o nosso coração em pedaços.

Como seguir em frente, quando o mundo que você conhecia não existe mais? Essa é a pergunta que Elizabeth se faz todos os dias, desde que perdeu o marido em um trágico acidente um ano atrás. Ela sabe que terá que aprender a lidar com a ausência de Steven, e que cedo ou tarde ela vai precisar voltar para casa. Quando o momento chega e Elizabeth decide retornar para Meadows Creek com sua filha Emma, ela percebe que quase nada mudou na pequena cidade. Os mesmo lugares, as mesmas pessoas tudo igual, exatamente como Elizabeth deixou, - ou quase. Meadows Creek tem um novo morador, o arredio e solitário Tristan Cole.

Tristan Cole é um verdadeiro enigma para os moradores da pacata cidadezinha, o que claro logo o torna alvo de todo tipo de comentário negativo. Tristan é visto com uma pessoa perigosa por todos, mas por algum motivo que nem Elizabeth mesmo entende, ela não tem medo dele. Há algo em Tristan que a deixa atraída, é como se ele soubesse e sentisse a mesma dor que ela sente. Quando as barreiras aos poucos são derrubadas, Elizabeth descobre que por baixo da fachada de um ser grosseiro e intratável, Tristan não é muito diferente dela.

Eles são duas almas devastadas pela dor, tentando cada um a sua maneira encontrar um modo de sobreviver a mais um dia.  Tristan e Elizabeth são bombas relógio prestes a explodir a qualquer momento.  Eles sabem que não estão prontos para um novo relacionamento e que se envolver um com o outro agora será um verdadeiro desastre.  Mas, como evitar a atração que sentem, quando o simples fato de estarem  juntos faz com que respirar seja mais fácil.  Será que em meio a tanto sofrimento ambos encontraram a força que precisam para recomeçar?

Talvez a frase “prepare os lencinhos” precise se inserida na sinopse dessa história. O Ar que Ele Respira foi aquele livro que me levou as lágrimas em diversos momentos. Brittainy C. Cherry escreveu uma trama completamente clichê, mas que consegue nos surpreender pelo modo como que a autora trabalhou as emoções e os sentimentos de seus personagens. É tudo tão doloroso e real que em diversas situações me coloquei no lugar do Tristan e da Elizabeth, e me perguntei se eu conseguiria superar tudo aquilo pelo qual eles estavam passando. E claro que a resposta, foi um enorme “não sei”.

Brittainy C. Cherry construiu um enredo em que temos muito drama, romance, sensualidade e um pouco de ação para dar ritmo a história. Só que não nego que me incomodei com a linguagem “chula” que a autora usou em algumas ocasiões.  Não que eu seja puritana, só que em minha opinião ficou vulgar e a história em si já é tão bonita, que realmente não precisava disso. 

Os personagens são maravilhosos e embora eu tenha sentindo uma empatia enorme pela Elizabeth, foi o Tristan que conquistou cada centímetro do meu coração. Ele está completamente destruído e não faz a menor questão de disfarçar isso. Tristan é fúria, paixão, dor e amor tudo ao mesmo tempo. E ele vive todas essas emoções com tanta intensidade que o sofrimento dele “machuca” a gente também. Eu chorei muito pelo Tristan e torci ainda mais para ele se perdoar e ficar em paz com consigo mesmo. Por que acredito que um dos piores sentimento que existe para se conviver na vida é a culpa, principalmente quando não se tem culpa de nada.

A narrativa também abre um bom espaço para os personagens secundários, sendo os destaques aqui a pequena Emma e a Faye, melhor amiga da Elizabeth e o Sr. Henson dono de uma loja de artigos esotéricos que eu fiquei morrendo de vontade de conhecer. Eles são os responsáveis por deixar a narrativa mais leve, já que aqui o foco central da história é a perda de alguém que amamos.

Brittainy C. Cherry pode até não soar muito “original”, afinal já vimos muitas tramas com os mesmos “ingredientes” de O Ar que Ele Respira em livros e filmes. Porém o que faz esse livro ser especial é que a dor dos personagens não é romantizada na tentativa de deixar tudo “bonitinho”. Muito pelo contrário ela é direta, crua e sem qualquer maquiagem, como é na vida mesmo. E talvez justamente por causa disso, dessa verdade que a autora consegue passar a cada capítulo é que O Ar que Ele Respira tenha me encantado e emocionado tanto. Por que de certa forma o que está ali é real e isso tornou tudo ainda mais bonito.

“Nenhuma alma gêmea deixa o mundo sozinha. Ela sempre leva consigo um pedaço de sua outra metade.”

O Ar que Ele Respira é aquele livro que vai quebrar seu coração em mil pedacinhos, te levar as lágrimas em muitos momentos, mas que mesmo assim vai fazer você se apaixonar por ele. Brittainy C. Cherry nos presenteou com uma bela e melancólica história sobre perdas e culpas e acima de tudo sobre paciência e amor. Por que em alguns casos nem sempre o tempo sozinho consegue curar todas as feridas.

março 31, 2016

A Indomável Sofia por Georgette Heyer

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9781402238802
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 406
Classificação: Ótimo
Sinopse: Sofia Stanton-Lacy é alegre, impulsiva e de uma franqueza desconcertante, características que não combinam com o que se espera de uma mulher em sua posição na sociedade londrina do início do século XIX. Educada durante as viagens de seu pai, órfã de mãe, ela chega à casa de sua tia em Berkeley Square para derrubar as convenções e surpreender a todos com seus modos independentes e sua língua afiada. E Sophy parece ter chegado no momento certo: seus primos estão com muitos problemas. O tirânico Charles está noivo de uma jovem tão maçante quanto ele, já Cecilia está apaixonada por um poeta, e Hubert tem sérios problemas financeiros.  A prima recém-chegada decide então ajudar a todos com sua determinação e impetuosidade, e acaba enfrentando agiotas, roubando os cavalos de seu primo e atirando de raspão em um honrado cavalheiro. Embora sejam sempre mirabolantes e arriscados, seus planos sempre dão certo e tudo parece estar sob seu controle. O que ela não espera, porém, é que seu primo Charles, que aparentemente não vê a hora de arrumar um marido para ela, de repente passa a enxergá-la com outros olhos...

Os romances de época estão sempre marcando presença aqui no blog. E se tem algo que me deixa extremamente feliz, é conhecer um autor novo dentro de um gênero que adoro. As histórias de Georgette Heyer (1902 – 1974) há muito tempo vinham despertando a minha curiosidade, e quando finalmente tive a oportunidade de ler algo da autora, levou poucos minutos para que me visse completamente envolvida por sua escrita.

Antes de partir em uma viagem diplomática para o Brasil, Sir Horace visita a irmã Lady Ombersley para fazer um pedido especial. Que durante a sua ausência sua filha, Sofia Stanton-Lacy fique sobe os cuidados da irmã. Há principio Lady Ombersley fica um tanto receosa em aceitar a tutela da sobrinha, já que seu filho mais velho Sr. Charles Rivenhall pode não gostar nenhum pouco de ter uma hóspede praticamente desconhecida em casa. Só que após ser convencida pela lábia do irmão, Lady Ombersley e toda família se vêm ansiosos por receber a doce e delicada Sofia em Berkeley Square .

Porém assim que a jovem chega, fica claro que Stra. Stanton-Lacy pode ser chamada por muitos adjetivos, menos o de delicada. Sofia está mais para um furacão, e Lady Ombersley precisa recorrer a todos os seus sais aromáticos durante a estada da sobrinha em sua casa. Em especial por conta de Charles que é temido como um verdadeiro tirano por todos da família.  Mas sendo Sophy uma jovem órfã de mãe, criada em entre soldados, viajando pelo mundo ao lado de um pai que a criou para ser independente, ela jamais se deixa intimidar por tipos rabugentos e mal-humorados como Charles.

A bem da verdade é que Srta. Stanton-Lacy não está nem um pouco preocupada em se meter onde não é chamada e bagunçar um pouco as coisas. Afinal, alguém precisa fazer Charles ver o quanto suas atitudes são prejudiciais para a felicidade da família. Porém em seu caminho está a Srta. Eugenia Wraxton, que tem como o maior desejo levar uma vida regrada e tranquila ao lado do futuro marido, Sr. Charles Rivenhall. Uma coisa é certa, após a passagem de Sofia a Berkeley Square, nunca mais será a mesma.

Escrito em 1950, A Indomável Sofia possui em sua história elementos bem diferente da que encontramos nos romances de época atuais.  Além de uma narrativa mais clássica, seu enredo não conta com aqueles momentos “rompantes” de paixão a que estamos acostumados. Na história de Georgette Heyer o romance é extremamente sutil, ficando mais em segundo plano e isso faz toda diferença no desenvolvimento da trama e de seus personagens. Sophy é uma personagem determinada e totalmente fora dos padrões das damas “respeitáveis” do início do século XIX. 

Ao chegar a Berkeley Square, Sofia encontra sua família completamente perdida e temendo que qualquer “passo em falso“, desagrade Charles. Por isso cada um tenta resolver seus problemas da melhor forma que consegue, pois ninguém quer ser alvo da fúria tirana do Sr. Rivenhall. Sofia podia muito bem se acovardar perante a presença do primo mais velho e cuidar da sua própria vida.  Mas ela não somente o enfrenta de igual para igual, como se envolve nos problemas da família e passa a tentar resolve-los como se fossem seus. Ela não tem medo de expressar o que sente e muitas vezes de dizer o que pensa, e isso torna Sofia uma personagem forte e cativante.

Sempre que a narrativa ameaça ficar um pouco “monótona”, Sophy e Charles protagonizam diálogos inteligentes e cheios de ironia. E são justamente nesses momentos em que a autora nos permite conhecer o “verdadeiro” Sr. Rivenhall. Você vislumbra o homem que se esconde por trás de uma mascará de autoritário e frio, ao mesmo tempo em que vai descobrindo os motivos que o levam a agir assim.  Confesso que pela premissa eu esperava encontrar um romance mais doce e super clichê, e o fato do relacionamento de Sophy e Charles ter sido tratado de forma um tanto quanto superficial me incomodou um pouco.

Tipo você fica esperando por algo que quando acontece meio que não corresponde muito as suas expectativas. Não que isso seja de todo negativo, visto que no conjunto da obra temos uma história rica em detalhes e personagens encantadores. Georgette Heyer não somente criou uma trama envolvente, como também permitiu que os personagens secundários se destacassem dando a narrativa uma dose certa de drama familiar e bom humor. Mas, quanto ao romance propriamente dito,  é inevitável sentir aquela sensação que faltou alguma coisa.

 “– Às vezes me parece – replicou o Sr. Rivenhall – que sensibilidade é uma virtude totalmente desconhecida por você.
– É mesmo, fale-me sobre ela! – disse Sophy, com imensa cordialidade.”

Com uma protagonista inesquecível e sem um romance adocicado, A Indomável Sofia possui uma história muito bem construída com pequenos detalhes  e bons personagens que a torna única. Uma ótima opção de leitura para os fãs de romances de época, ou até mesmo aqueles que estão em busca de algo mais leve e não tão clichê. Recomendo!

março 07, 2016

Cinco Biografias Imperdíveis

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Olá, leitores! Tudo bem com vocês?

Sou fã de um bom livro de ficção, seja ele romance, suspense, aventura ou fantasia. Porém em alguns momentos gosto de mudar um pouco o estilo de minhas leituras, e desde adolescente sempre gostei muito de ler biografias. Afinal podemos aprender tanto ao ler a história de outras pessoas, não é mesmo?
Muitas das biografias que li, me fizeram enxergar o mundo de uma forma nova e contribuíram para que de certa maneira eu me tornasse a adulta que sou. Às vezes a gente fica tão focada em nosso mundinho, achando que só nós temos problemas, que acabamos nos esquecendo de que do lado de fora há um mundo enorme, cheio de pessoas com problemas maiores que os nossos (...).

Gosto de ler biografias para me lembrar disso. Para me inspirar na coragem dessas pessoas que em um determinado momento de suas vidas resolveram compartilhar suas alegrias e tristezas, perdas e conquistas. Por isso, no post de hoje vou compartilhar com vocês uma lista com cinco livros que essa que vos escreve,  recomenda para vocês começarem a aventurarem pelo mundo das biografias.

Confiram ai ;)




Editora: Única
Ano de Lançamento: 2014

A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo





Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2013

O livro conta a história de vida de Malala Yousafzai, a mulher mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz. A biografia aborda a dificuldade e a dor de uma vida sob o controle do Talibã, a infância, família e tudo o que foi vivido pela garota que lutou bravamente por seus direitos e quase perdeu a vida com um tiro à queima-roupa na cabeça. Hoje, Malala é um símbolo da igualdade religiosa e cultural, da justiça e da valorização da mulher na sociedade global.





Editora: Record
Ano de Lançamento: 2008

Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. Seu diário destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento.






Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2007

Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.





Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 1994
Zlata tem onze anos e vive em Sarajevo. Mantém um diário, no qual vai registrando seu cotidiano. Mas a guerra eclode na ex-Iugoslávia e irrompe no diário da menina. As preocupações do dia-a-dia desaparecem diante do medo, da raiva, da perplexidade. O universo de Zlata desmorona. "Domingo, 5 de abril de 1992Dear Mimmy,Estou tentando me concentrar nos deveres (um livro para ler), mas simplesmente não consigo. Alguma coisa está acontecendo na cidade. Ouvem-se tiros nas colinas. [...] Sente-se que alguma coisa vai acontecer, já está acontecendo, uma terrível desgraça.

O Diário de Zlata é um livro muito especial para mim, tanto que já perdi a conta de quantas vezes já li ele.  Eu Sou Malala foi um dos melhores livros que li no passado e assim como Persépolis, ele possui aquele tipo de história que ficará comigo em meu coração por um bom tempo ().

E vocês já leram algumas dessas biografias? De qual mais gostaram? Compartilhem comigo nos comentários. Espero que tenham gostado das dicas de hoje.

Beijos e até o próximo post ;**

Esse post foi uma contribuição do Buscapé para o blog My Dear Library.

julho 24, 2014

O Bobo da Rainha por Philippa Gregory

ISBN: 9788501082800.
Editora: Record.
Ano de Lançamento:  2011/ 3ª Edição.
Número de páginas: 517.
Classificação: Ótimo.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva - Compare os Preços.




Sinopse:  Os Tudors, Livro 4.
Hannah, uma jovem que possui o dom da vidência, ingressa na traiçoeira corte dos Tudor para espionar a princesa Mary, primeira filha de Henrique VIII, a pedido do ambicioso Robert Dudley. Dividida entre a paixão por Dudley e o seu dever, Hannah encontra em Mary uma mulher ardorosamente católica, cujo maior objetivo é restaurar a verdadeira fé do povo. Ao mesmo tempo, sua meia-irmã, a futura rainha Elizabeth, observa seus erros e reza por sua morte. Conforme a rivalidade entre as princesas se desenrola em um palco de conflitos e paixões, Hannah deve encontrar um caminho para atravessar uma época na qual professar a religião errada representava uma sentença mortal.

Depois de muito ouvir falar dos livros da autora Philippa Gregory e de seguir a orientação dos “deuses do tenho mais livros do que tempo de ler”, ou a TBR (como preferirem), finalmente pude conferir por mim mesma, o que a escrita da autora tem de tão fascinante que conquista a todos. Bem, acho que como vocês mesmos podem perceber, essa que vos escreve é mais uma que se une ao séquito de fãs da autora.

Não tinha como ser diferente. Afinal qualquer pessoa que tinha como História sua matéria favorita em tempos de colégio, se rende a narrativa envolvente e marcante da autora. Vi-me conquistada logo nos primeiros capítulos, por uma história cheia de reviravoltas, corações partidos e personagens fortes que me proporcionaram uma deliciosa viagem ao tempo, pelos corredores repletos de conspirações da corte inglesa durante o reinado de Mary I, filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão.

Vivendo em um dos bairros pobres de Londres, a pequena Hannah Green é filha de um humilde livreiro que tem a sua vida mudada no dia em que graças ao seu dom da vidência, viu um anjo na Fleet Street, atrás do charmoso Robert Dudley e do estudioso John Dee.  Relutante em deixar o pai, mas obrigada a partir para corte a serviço de Lorde Dudley, Hannah é arrastada pelo seu senhor para o mar de intrigas da corte do jovem e doente rei Eduardo VI.  Embora fosse conhecida na corte como o “bobo santo” do rei, Hannah em seus calções de menino tinha outro tipo de função para o sedutor Lorde Robert Dudley, - ela era acima de tudo a sua espiã.

Hannah é então enviada por Lorde Dudley para fazer companhia a Lady Mary e claro descobrir qualquer informação que fosse útil  para o seu senhor.Tudo já estava planejado e antes do rei dar o ultimo suspiro, seu principal conselheiro , Duque de Northumberland consegue convencê-lo a proclamar em seu testamento que a esposa de seu primeiro filho e sobrinha do Rei Henrique, Lady Jane Grey seria a sua sucessora no trono na Inglaterra. Com isso tanto Mary e Elizabeth seriam pressas na Torre e condenadas à morte por traição.  Quando Mary descobre a morte de seu irmão, ela mesma se auto proclama rainha e decidi ir à luta pela coroa.

Nesse momento em diante a vida de Hannah passa por mais uma grande mudança. Dividida entre o respeito pela rainha católica solitária, a admiração pela princesa protestante obstinada e pelo amor ao seu ambicioso senhor ela terá suas lealdades testadas, ao mesmo tempo em que precisa proteger seu pai e si mesma. Poderá Hannah sobreviver ao “ninho de serpentes” da corte inglesa sem perder sua pureza e caráter? Por quanto tempo Daniel Carpenter, o jovem a qual é prometida, se manterá fiel esperando pelo dia que ela cumpra suas obrigações para com a rainha? Hannah aprenderá da maneira mais difícil que o melhor lugar para estarmos muitas vezes é justamente aquele em que não queremos estar.

A história toda é contada através do ponto de vista da Hannah, ou seja, intercalando momentos em que a narrativa é mais focada na rainha Mary e outros na princesa Elizabeth. Através dos olhos de Hannah é possível desvendar um pouco dos medos e desejos dessas duas mulheres fortes enveredando por um caminho marcado por traições, ódio, perseguições religiosas e uma guerra silenciosa entre duas herdeiras do trono. Em muitos momentos me irritei com a teimosia da Hannah. Por vaidade ela não apenas colocava a própria vida em risco, como também a vida daqueles a quem ela deveria proteger. Sua personalidade forte assim como a sua coragem são de fato admiráveis, mas a sua imaturidade muitas vezes a levavam a agir de maneira arrogante com quem não merecia e isso me dava nos nervos (motivo pelo qual eu não favoritei o livro). Sim eu sou chata mesmo!

O Bobo da Rainha possui um enredo riquíssimo em detalhes que me deixaram curiosíssima para conhecer mais da história da Inglaterra. É incrível como a Philippa Gregory pegou uma “história real” e a transformou em um romance terno, cheio de momentos conflitantes em que a razão e a emoção duelavam constantemente. Nutri uma relação de amor e ódio por todos os personagens, ao mesmo tempo em que assim como a Hannah eu sonhava como um “então foram felizes para sempre” para todos. Algo que como a própria história nos conta infelizmente não aconteceu.

Estou simplesmente apaixonada pela escrita da Philippa Gregory, e me perguntando constantemente o porquê demorei tanto tempo para ler algo dela. Sério leitores, não consigo expressar em palavras o quanto a leitura desse livro foi maravilhosa!

“- (...) você quer tanto amar e ser amada que está sempre em todos os lados ao mesmo tempo.”

Para os amantes de romances históricos e eternos estudiosos como eu, O Bobo da Rainha é certamente uma leitura inesquecível. Recomendo!

junho 13, 2011

O Senhor do Falcão por Valeria Montaldi

O Senhor do Falcão por Valeria Montaldi.

• Ficha Técnica: 

Editora: Record
Autor: VALERIA MONTALDI
ISBN: 9788501087881
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 392
Classificação: 2 estrelas.

Sinopse:                                                                                                

Milão, 1225. O cadáver de uma mulher aparece no canal do Vettabbia. O corpo exibe marcas de um parto recente, mas não há qualquer vestígio de um bebê. Dezessete anos depois, o destino da criança ainda é desconhecido. O abade de San Simpliciano Arnolfo da Sala, angustiado com um sonho recorrente e suspeitas antigas, encarrega o frei Matthew de investigar a história. Pelas ruas de Milão, uma cidade devastada pela caça aos hereges e exaurida pela luta contra Trederico II, Matthew inicia sua busca. 

Resenha:

Essa resenha vai ser difícil, bem difícil. Como vocês podem perceber pela classificação que eu dei a ele, O Senhor do Falcão foi sem sombra de duvidas o livro mais decepcionante que li nos últimos tempos.

Os primeiros capítulos chegam a ser empolgantes cheios de ação e mistério, mas do nada a história se torna confusa. Sabe quando o livro tem muitos personagens, cada qual com sua história em paralelo sendo que nenhuma parece ter ligação com a outra? Pois bem a narrativa do livro é assim.

Personagens aparecem e somem do nada, e o detalhe que mais dificultou a leitura é que nenhum deles é cativante. Você não consegue se enxergar em personagem algum! São muito sem sal e açúcar falando o português claro.

O livro realmente chama a atenção pela sinopse e pela capa. Logo pensamos que se trata daqueles romances históricos maravilhosos, com uma história bela e inesquecível, mas infelizmente não é assim.

O Senhor do Falcão conquistou duas estrelinhas, na minha classificação por que não posso ser injusta em relação ao trabalho de pesquisa da autora Valeria Montaldi. Como livro histórico o Senhor do Falcão dá show, na riqueza dos detalhes da antiga Milão e os costumes da população da época.
Com fonte histórica o livro funciona bem pena que como romance deixou em muito a desejar. Já que o pouco de romance que teve, devido à apatia dos personagens foi bem sem graça e não chega a empolgar muito.

Peço desculpas aos que estavam com a intenção de ler o livro. Sei que uma resenha negativa muitas vezes é um balde de água fria, mas antes de mais nada tenho que ser sincera com todos que acompanham o blog. Infelizmente o livro foi uma decepção para mim, o que me deixou realmente arrasada já que eu esperava muito mais dele.

Mas no universo literário, há livro e livros não é? Para que ainda tiver interesse no livro, leia e compartilhe o que achou afinal cada pessoa tem seu próprio jeito particular de se identificar com uma história.


junho 20, 2010

O Fantasma por Danielle Steel

O Fantasma por Danielle Steel

Ficha Técnica:

• Titulo: O Fantasma (The Ghost)
• Autor: Danielle Steel.
• Classificação: Romance:
• Números de páginas: 368
• Tradução de: Eduardo Francisco Alves.
• Editora: Record.

 Charlie Watson está arrasado pelo fim de seu casamento. A esposa perfeita de dez anos, repentinamente, pede o divórcio. Chocado, Charlie — um arquiteto americano radicado em Londres — volta para os Estados Unidos e tira seis meses de férias para se recuperar. Pouco antes do Natal, ao dirigir por uma estrada coberta de neve, encontra uma antiga construção que o fascina.
O local inspira romance. Um castelo construído em 1790 por um conde francês especialmente para a sua amante, Sarah Ferguson, a condessa de Balfour. Logo ao entrar no castelo, Charlie sente no ar a forte presença de Sarah, cuja história vai sendo descortinada por Charlie à medida que lê os diários da condessa.
Em O FANTASMA, Danielle Steel narra duas histórias paralelamente: a da vida de Sarah Ferguson que, assim como Charlie, fugira de Londres após um destrutivo casamento com um aristocrata inglês; e a de Charlie, que tenta reconstruir a sua vida sentimental após o fim de seu casamento.


Eu sinceramente, não sou muito fã da escritora Danielle Steel. Ela escreveu livros maravilhosos que, eu amei como o Fantasma.
Sem sombra de duvidas, esse foi um dos melhores romances que já li. Vi-me tão envolvida pela história, que em alguns trechos do livro muitas vezes eu chorei.
E principalmente fiquei muito feliz por não ter desistido de ler esse livro. Por que já aviso a quem se interessar, por ele; os primeiros capítulos são muito chatos!
Mas posso garantir que esse livro vale muito apena ler! Esse é um dos livros que estão na minha lista de desejos, por misturar passado e presente e, principalmente por mostrar que sempre é tempo de amar de novo!

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