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fevereiro 01, 2015

Ligeiramente Casados por Mary Balogh

| Arquivado em: Resenhas.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788580413212
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 288
Classificação: Muito Bom
Sinopse: Os Bedwyns - Livro 01. À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse – “Custe o que custar!”. Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum. Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias.Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança.  Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar. Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...

Uma rápida lida na sinopse de Ligeiramente Casados da autora Mary Balogh, nos faz pensar que ele é mais um daqueles típicos romances água com açúcar. E mesmo que a sua narrativa em alguns momentos possua esses elementos açucarados que tanto amamos, nela também existem pequenos detalhes que a diferenciam dos romances tradicionais. Detalhes esses que fazem a leitura ser encantadora.

O enigmático coronel lorde Aidan Bedwyn aprendeu desde cedo que a honra é uma das maiores virtudes de um homem. Por esse motivo ele se mantém fiel a sua palavra dada nos últimos momentos de vida do capitão Percival Morris. Assim que chega à Inglaterra ele parte imediatamente em direção ao Solar Ringwood, a fim de dar pessoalmente a triste noticia para irmã do capitão, a jovem Eve Morris. Porém Aidan mal podia imaginar que sua a “missão” estava apenas começando. Logo o coronel descobre que Eve está prestes a perder o Solar e sua fortuna deixando ela e todos que dela dependem sem nada. Nesse momento ele finalmente começa a entender o sentido de sua promessa, – “Custe o que custar!”.

Como a única solução para que Eve e seus dependentes não acabem na miséria é ela se casando, Aidan lhe propõem um casamento por conveniência. Afinal desse modo não somente ela continuará com sua casa e fortuna, como ele  permanecer fiel à promessa que fez ao finado capitão Morris. Só que quando Wulfric Bedwyn, duque de Bewcastle e irmão mais velho de Aidan descobre o “secreto” enlace matrimonial do coronel, ele exige que Eve seja devidamente apresentada à alta-sociedade como a nova integrante da família Bedwyn. E Wulf Bedwyn não está acostumado a ser contrariado.

Agora Aidan e Eve terão que conviver sobre o mesmo teto por mais tempo do que o originalmente planejado pelos dois. Será que Eve Morris, que até poucas semanas era apenas a modesta filha de um mineiro bem sucedido conseguirá sobreviver a todas as exigências e expectativas que recaíram sobre ela? E até quando o coronel Aidan Bedwyn permanecera imune aos encantos de sua obstinada esposa? O que começou como uma simples conveniência pode estar prestes a mudar suas vidas para sempre.

Mary Balogh criou um enredo em que temos dois personagens fortes que não estão dispostos a abrir mão dos seus ideais. Tanto Eve como Aidan são muito fieis as pessoas que amam e a seus objetivos, o que faz com que em muitos momentos os seus interesses sejam opostos. Por mais que a história tenha um toque de conto de fadas, a lá Cinderela em muitos momentos a autora coloca o romance em segundo plano, relatando com detalhes a rotina e os costumes do povo inglês do século XVIII. E é justamente nesse ponto que a narrativa da autora se diferencia de que normalmente encontramos nos livros no gênero.

Sai o humor presente nos livros da Julia Quinn e o clima de sedução dos livros da Madeline Hunter, e entra em cena uma história mais “madura”. Acredito que é esse toque de “realismo” presente na trama que a torna mais envolvente.  Aqui tudo acontece com muita leveza e mesmo que a primeira vista os personagens pareçam um pouco frios e distantes, você se vê envolvido de tal forma com a história que acaba sofrendo e torcendo por eles.  De verdade, não esperava me emocionar tanto com Ligeiramente Casados como me emocionei.  Ela foi realmente foi o tipo de leitura que me deixou com aquele gostinho de “quero mais”.

“Talvez o presente fosse tudo o que importava. Talvez fosse tudo o que qualquer um pudesse esperar. Talvez o amanhã fosse uma ilusão que nunca chegasse.”

Mesmos fugindo um pouco dos romances convencionais, Ligeiramente Casados nos presenteia com sua narrativa leve e delicada. Os românticos de plantão vão ficar apaixonados pela bela história de Eve e Aidan. E para quem é um pouco emotivo assim com essa que vos escreve, aconselho deixar os lencinhos preparados, afinal você pode acabar precisando deles.  Fica a dica!

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