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setembro 22, 2014

Perdendo-me por Cora Carmack

ISBN: 9788581635279
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 288
Classificação: Regular
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino.







Sinopse: Perdendo-me  - Livro 1.
VIRGINDADE. Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual. Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e... adivinhe quem ela encontra?

Desde que o gênero New Adult se popularizou, “Losing It“ sempre foi um livro muito bem comentado. Eram tantos os elogios que fui ficando cada vez mais curiosa e quando soube que, a editora Novo Conceito tinha comprado os direitos para lançar o livro no Brasil, fiquei ansiosa esperando pela a oportunidade de finalmente conhecer a história. O problema é que essa que vos escreve, já tinha que ter aprendido que normalmente quando “todo mundo” ama demais um livro, a probabilidade de ela não gostar tanto assim é enorme.

O fato é que ainda estou tentando descobrir se o problema fui eu, ou um conjunto de fatores que somados fizeram com que Perdendo- me da autora Cora Carmack, resulta-se em uma das leituras mais frustrantes de 2014 para mim. Em fim, estou chegando à conclusão que realmente estou ficando “velha” demais para ler determinadas histórias.

Bliss está indo para o seu ultimo ano da faculdade e segundo os padrões preestabelecidos, sabe-se Deus por quem, ela tem um “grande problema”. Bliss ainda é virgem e por esse motivo sua amiga Kelsey decide que tudo o que ela precisa, é de uma noite de diversão sem compromisso. Juntas elas partem para uma balada em que a intenção de ambas é clara, Bliss precisa encontrar o “homem perfeito” para ter a sua primeira vez. Enquanto procura o seu príncipe encantado por uma noite, Bliss esbarra com Garrick Taylor lendo Shakespeare em plena balada.

O primeiro pensamento que vem a mente de Bliss é, “quem lê Shakespeare em uma balada?”. Mas a atração entre ela e o charmoso britânico foi tão instantânea que após uma rápida conversa Bliss tem certeza, que ele era homem certo para apenas uma noite de sexo casual. Porém, quando tudo se encaminhava para ser uma noite incrível, Bliss entra em pânico deixando Garrick sozinho sem saber ao certo o que tinha acontecido com a garota. Só que nenhum dos dois podia imaginar que essa não seria a ultima vez que seus caminhos se encontrariam, pois o destino estava prestes a pregar uma peça divertida em ambos.

Confesso que no contexto geral, a história não é ruim e que ela conseguiu me envolver tanto que li o livro em apenas um dia. O problema foi que, por mais que tentasse ignorar as “futilidades” da protagonista chegou um momento que de verdade eu não consegui mais.  Não é de hoje que venho tendo problemas com as mocinhas dos livros do gênero, o que me faz refletir se é meio padrão elas serem tão chatinhas, ou eu que estou muito “ranzinza” mesmo.

A Bliss tinha a capacidade de transformar tudo em uma verdadeira “tragédia grega”, ao ponto dela se tornar insuportável em determinadas situações.  Além disso, eu esperava personagens mais maduros afinal eles estão no último ano da faculdade e meio que se “acredita” que depois dos vinte e alguns, as pessoas se comportem de uma maneira “mais adulta”.   Tipo é frustrante você ver pessoas que deveriam ter o mínimo de maturidade ao tentar resolver seus problemas, agindo de forma tão ridícula (pronto falei).

Talvez o que tenha colaborado para a minha irritação em alguns momentos durante a leitura, fazendo com que eu tivesse “essa visão” dos personagens foram os diálogos. Eles são tão bobos em sem graça que deixam à história a beira da “infantilidade” crônica. Até mesmo o envolvimento da Bliss com a Garrick, me pareceu um pouco “forçado”, passando aquela sensação que o romance entre eles, era o mais do mesmo de algo que eu já li e não gostei. E a tentativa da autora de inserir um “pseudo” triângulo amoroso na história, não ajudou muito também. Em suma foi, “drama” demais para um final previsível.

“Algumas vezes, as coisas mais assustadoras na vida são as que mais vale a pena.”

Com uma narrativa sem grandes surpresas, Perdendo-me possui uma história rápida e leve, em que se você ignorar as “criancices” dos personagens, consegue ser ao menos divertida. E só (...).

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