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setembro 01, 2013

O Mar de Monstros por Rick Riordan



ISBN: 9788598078441
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 304
Classificação: Bom


Sinopse: Percy Jackson & Os Olimpianos - Livro Dois.
Nessa nova aventura, Percy e seus amigos estão em busca do Velocino de Ouro, único artefato mágico capaz de proteger da destruição seu lugar predileto e, até então, o mais seguro do mundo: o Acampamento Meio-Sangue. Com o envenenamento da árvore de Thalia por um inimigo misterioso, as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento estão ameaçadas, e é preciso buscar o antídoto.




Não é segredo para ninguém que sou completamente apaixonada por mitologia grega, porém confesso que ainda não me apaixonei completamente pela saga Percy Jackson & Os Olimpianos. Eu gostei bastante do primeiro livro e para minha alegria esse não sofreu da terrível “maldição do segundo livro”, só que muitos de vocês podem até achar que é “bobagem” de minha parte, mas infelizmente eu não consigo ler Percy Jackson sem automaticamente comparar alguns fatos com Harry Potter.

Ok! No geral uma história não tem nada haver uma com a outra mesmo, mas não sei se essa sensação que eu tenho se dá por conta da forma como os personagens foram construídos, ou se é algum detalhe presente nas entrelinhas, - não sei. O fato é que por mais que eu tente em alguns momentos a comparação é inevitável. Não que isso seja algo negativo, de maneira alguma. O único problema mesmo, é que eu fico esperando um “algo a mais” que não acontece (...), isso sim é triste.

Bem, acredito que vocês já estejam “cansados” de ler resenhas desse livro em especial quem já foi assistir ao filme. Então vou “tentar” dar uma resumida geral sobre o que achei da história, para não parecer repetitiva em nem acabar dando algum spoiler sem querer.

O Mar de Monstros não chega a ser uma leitura surpreendente. Embora seja visível o amadurecimento dos personagens e da história em si, ele não foi um livro que fez mergulhar de cabeça na narrativa e viver uma grande aventura.  Comparando O Mar de Monstros como O Ladrão de Raios, senti que nesse segundo livro a narrativa foi um pouco superficial e óbvia demais.  Em nenhum momento houve um “grande” acontecimento ou uma revelação bombástica, na verdade conforme a minha leitura evoluía eu fui meio que deduzindo como o livro iria acabar.

A partir daqui algumas respostas começam a ser dadas e você convive mais com detalhes da mitologia que muitas vezes passam despercebidos nas histórias em geral. Sim o livro é legal de ler e possui uma narrativa leve o que tornar a história envolvente, porém em minha opinião ele poderia ser infinitamente melhor.  Tudo bem que aqui o Percy e Annabeth partem em uma busca arriscada para encontrar o antídoto que salvará a árvore da Thalia, e durante essa jornada eles passam por vários apuros, e tudo mais.  Mas, sabe quando falta alguma coisa?

Bem, faltou aquele toque mágico e despretensioso que me encantou no primeiro livro, como também aquela atmosfera de mistério e aventura é quase invisível aqui. É tudo muito tão “fácil” e rápido demais, que inclusive as partes que tem um pouco mais de ação não chegam lá a ser muito empolgantes.  Tipo, eu não consegui me envolver de verdade com a história, por que apesar do livro não sofrer da maldição, ele é realmente um pouco mais “fraco” em relação ao O Ladrão de Raios. Pelo menos essa é a impressão que eu tive.

Outro ponto que me incomodou em O Ladrão e Raios e continua me incomodando aqui, é a forma como os deuses são apresentados. Não que eu espere que o autor siga os tradicionais livros de história sobre mitologia grega a risca, porém eu gostaria de conseguir identificar alguns traços das personalidades “originais” deles nos livros da saga. Eu entendo o fato do autor querer dar uma amenizada nos “gênios ruins” de alguns deuses e isso até acaba dando um diferencial legal para o enredo dependendo do ponto de vista, desde que não os transformem em seres “bonzinhos demais”. Até por que se isso acontecer à história vai ficar completamente sem graça.

Não que eu não tenha gostado do livro. No geral para quem não tinha lá muitas expectativas em relação à leitura, até que gostei da forma como a história se desenvolveu. Óbvio, não foi bem da maneira como eu esperava e gostaria, mas não chegou a ser uma grande decepção também. Diria que O Mar de Monstros é um livro bom, na medida certa que não traz grandes surpresas, mas é um livro gostoso de ler.

“Não importava para que lado nos virássemos, o sol parecia incidir bem nos meus olhos. Nós nos revezamos dando goles no refrigerante, tentando, do jeito que dava, ficar à sombra da vela. E conversamos sobre meu último sonho com Grover.”

Pode não ser o livro mais fantástico que você vai ler na sua vida, mas é uma ótima opção para quem busca uma leitura leve e divertida. Fica a dica!

setembro 09, 2012

O Ladrão de Raios por Rick Riordan


O Ladrão de Raios por Rick Riordan. - Percy Jackson & os Olimpianos (Livro I)

ISBN: 9788598078397
Editora: Intrínseca
Ano: 2008
Número de páginas: 385
Classificação: 4 estrelas


Sinopse:
O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão.





Sabe quando você tem aquele livro na estante a um bom tempo, mas nunca consegue arrumar um espaço para ele na sua fila de leitura? Pois, O Ladrão de Raios se enquadra bem nesta descrição. Depois de quase dois anos em minha estante esperando uma chance para ser lido, eis que finalmente chegou à vez dele.

Como vocês podem imaginar, principalmente quem leu a resenha anterior de Helena de Troia, o que me chamou a atenção para esta série foi o fato de ela ter como base a minha adorada mitologia grega. Confesso que vi o filme antes de ler o livro e achei bem fraquinho por sinal. Mas como sei que os livros são em sua grande maioria bem melhores que as suas adaptações para o cinema, eu mantive as minhas expectativas em relação à leitura.

Para minha alegria grande parte delas foi correspondida, só que infelizmente a história tem algumas falhas que não chegam a serem de todo negativas, mas acabam prejudicando um pouco a história. Como por exemplo, algumas situações vividas por Percy Jackson eram de uma complexidade tão grande, porém resolvidas com uma facilidade tão incrível que chegam a ser incompatíveis com o que estava sendo narrado. Em meu ponto de vista mesmo estas partes sendo de grande importância para a continuidade da história elas pareceram um pouco forçadas.

Rick Riordan foi muito feliz em escolher a mitologia grega como plano de fundo para a série, só que senti falta do autor ter se aprofundado um pouco mais nesta escolha. Algumas partes ficaram simplistas demais e um pouco distantes do que a mitologia grega representou e representa até hoje.  Não me entendem mal, eu realmente adorei o livro. Porém mesmo com uma narração que conseguiu prender a minha atenção do começo ao fim do livro, não pude deixar de sentir aquela sensação chata de que ficou faltando alguma coisa. Tudo bem que o livro é voltado mais para o público infanto-juvenil, com tudo a forma com que o autor personificou alguns deuses não fez jus à imagem já conhecida deles. Tipo eu achei Hades e Posseidon muito “bonzinhos” se é que vocês me entendem.

Uma das coisas que mais gostei do livro foi o fato de que a história não é focada em Zeus ou em um de seus filhos. Quem costuma ler muito sobre mitologia grega sabe que a grande maioria das histórias e adaptações que temos por ai hoje tem como personagens centrais o todo poderoso senhor do Olimpo e um dos seus filhos. E cá entre nós Posseidon, Hades e Ares sempre são mais divertidos.

Outro ponto bem legal é que mesmo os deuses que não participaram de fato neste primeiro livro foram citados e ajudaram a compor de forma indireta todo o enredo. O autor aproveitou todas as oportunidades que teve para trabalhar de forma inteligente os mitos e lendas gregas, em um contexto mais atual o que o permitiu contornar bem as pequenas falhas que apontei a cima.

Li em muitas resenhas algumas pessoas comentando que os personagens principais e o enredo são fracos.  Em minha opinião por ser o primeiro livro é um tanto normal que tanto os personagens como a história não sejam assim tão espetaculares, até por que acredito que no decorrer dos próximos livros, ambas as coisas tende a amadurecer e se aprofundar mais.  Pelo menos é o que se espera e, o que normalmente acontece.

Para quem ainda não leu O Ladrão de Raios, fica a dica de uma leitura divertida que consegue levar o leitor a uma viagem incrível pelo mundo fantástico de deuses, mitos e lendas gregas. Tornei-me fã do autor Rick Riordan e recomendo. Só me arrependo de não ter lido O Ladrão de Raios antes. 

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