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junho 16, 2013

Um Dia por David Nicholls



ISBN: 9788580570960
Editora: Intrinseca
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 411
Classificação: Regular
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.



Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.


Acho que nesses três anos de blog nunca passei por uma situação como essa. Eu esperei praticamente dois meses para ter coragem de escrever essa resenha. Sabe quando você tem aquela esperança que com o tempo você vai acabar gostando da história e que a primeira impressão negativa vai passar? Era exatamente isso que eu esperava que acontecesse comigo, só que infelizmente, Um Dia é sem sombras de dúvidas uma das minhas maiores decepções literárias.

Eu sei que muitos de vocês já devem ter lido inúmeras resenhas elogiando o livro e dizendo o quanto tudo nele é lindo e maravilhoso. Porém para mim, Ariane Reis nada nele foi lindo e tão pouco maravilhoso. Na verdade ao terminar a leitura eu estava completamente esgotada mentalmente e emocionalmente.  Isso nunca tinha me acontecido. Bem, como acredito que a grande maioria já deve conhecer um pouco a história, eu vou direto ao ponto. 

Que eu gosto de romances gracinhas e fofinhos é fato, mas nunca tive problema algum com romances mais realistas. Afinal eu sei que o mundo não é cor de rosa e bonitinho como o mundo The My Little Poney. Só que por mais realista e triste que seja uma história, eu gosto quando o autor cria personagens que tentam ser pessoas melhores, ou que ao menos tentam encontrar algo de bom em si mesmo.  Algo que passou muito longe de acontecer em Um Dia.

Eu até entendi a proposta do autor de tentar levar para a literatura uma história mais “real” do tipo que os personagens apanham um pouco da vida e tudo mais. Porém a forma com que ele construiu a narrativa deixou tudo muito chato e cansativo demais. O casal protagonista foi retratado com uma dupla de fracassados e derrotistas que em nenhum momento demonstram algum “desconforto” pela forma como levam a vida. Tudo bem cada um faz o que bem entende com a sua vida, mas ler a história de dois jovens jogando a sua vida pela janela deixou- me realmente deprimida.

E tipo cadê o romance no livro? Eu vi tudo menos isso. Dexter é um dos personagens mais desprezíveis que já encontrei na literatura. Por mais que eu tente enxergar uma pequena qualidade nele, simplesmente não consigo. E a Emma? Ai gente, muitas vezes eu tive vontade de dar uns tapas nela, para ver se ela reagia. A pessoa fica dez anos vendo a dona vida passar para depois se casar com um cara que ela mesma não suporta. Tudo isso para que? Para continuar apaixonada por um cara que praticamente a “desprezou” a vida toda. De verdade é muito drama para minha cabeça. Se ainda fosse um drama emocionante teria valido a pena, mas nem me emocionar eu consegui.  Vocês tem noção? Nenhuma lágrima, nada (...). Só não abandonei o livro na metade por que eu tinha um fiozinho de esperança que no final ia me surpreender e descobrir o que fez todo mundo amar esse livro. Fato esse que é óbvio não aconteceu.

No final quando parecia que o autor ia dar um final digno ao livro, ele dá uns cem passos para trás deixando a história ainda mais deprimente. Foi uma boa tentativa de final sparkiano*, mas acho que no dia eu estava com uma estranha insensibilidade literária, por que realmente o que era para ser comovente me deixou ainda mais revoltada. Ou seja, se a intenção do autor David Nicholls era me deixar com raiva e deprimida, ele realmente conseguiu. E isso não foi legal, só para deixar registrado.

Vocês não podem imaginar como estou me sentido péssima e ao mesmo tempo aliviada por escrever essa resenha. Sei que ela mais está parecendo um desabafo, mas eu fiquei tão decepcionada com esse livro. Acho que deu para perceber (...). Tipo mesmo quando não curto muito uma história eu consigo encontrar alguma coisa positiva, algo que faça a leitura no final ter valido a pena, mas depois de quase dois meses por mais que eu tente não consigo encontrar esse “algo” em Um Dia. Talvez algum dia (trocadilho) eu releia o livro para ver se a minha opinião muda. Quem sabe (...).

 “Às vezes você percebe quando os seus grandes momentos estão acontecendo, às vezes eles surgem do passado”.

Bem é isso (...) me desculpem se pareci muito negativa e revoltada em relação ao livro, só que infelizmente não tinha como essa resenha ser diferente. E, por favor, quem ainda não leu o livro não desanime só por que EU não gostei. Ele pode não funcionado comigo, mas pode acabar se tornando um dos seus livros favoritos. Vale a pena ler nem que seja para tirar suas próprias conclusões.



*sparkiano: Termo que eu crie para explicar quando um autor recorre ao estilo do autor Nicholas Sparks para dar emoção à história. =D

junho 11, 2013

Lançamentos – Junho



Olá leitores!

Vocês pararam para pensar que já estamos em Junho?! Alguém anota o número da placa do “Senhor Tempo” por que ele está precisando levar uma multa por excesso de velocidade XD.

Foram tantos livros bons já lançados nesses primeiros meses do ano, não é mesmo? Mas, claro que as editoras sempre conseguem nos surpreender, afinal elas fazem com que a gente acrescente mais itens a nossa já “pequena” wishlist.

Confiram os lançamentos de Junho!
Bem, não preciso dizer que estou doida para ler Bruxos e Bruxas do James Patterson, ou preciso? Além dele estão na minha lista: Minha Vida Fora da Série 2, Emmi e Leo, Wild Cards, A Queda dos Reis (...) acho melhor parar por aqui ;D

E vocês? Qual desses lançamentos é o mais aguardado?

Beijos!

junho 09, 2013

Visão do Além por Charlaine Harris



ISBN: 9788563066541
Editora: Lua de Papel
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 232
Classificação: Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Harper Connelly Mysteries (Livro 1).
Harper Connelly e seu meio-irmão, Tolliver, são especialistas em realizar o serviço (encontrar cadáveres de pessoas desaparecidas), receber o pagamento e partir rapidamente, pois as pessoas que os contratam têm o estranho hábito de não querer ouvir o que eles têm a dizer. E à primeira vista, a experiência com os moradores da pequena cidade de Sarne, nas Montanhas Ozarks, parece não ser diferente. Uma adolescente está desaparecida, e Harper sente imediatamente que ela está morta. Mas os segredos que envolvem este assassinato e a própria cidade são profundos demais até mesmo para que a habilidade especial de Harper consiga desenterrá-los. Ao perceber a hostilidade crescer ao redor deles, ela e Tolliver querem apenas resolver o assunto e ir embora, mas então outra mulher é assassinada... E o criminoso ainda não terminou seu trabalho...

Como vocês puderam perceber pela sinopse, Visão do Além não é lá muito meu estilo de livro favorito. Mas, já que é bom sempre dar uma variada e como as criticas que li sobre a autora Charlaine Harris sempre foram positivas achei que era uma boa ideia dar uma chance ao livro. Só que felizmente ou infelizmente o livro não corespondeu as minhas expectativas, sendo em determinados momentos um pouco monótono e óbvio demais.

Harper Connelly possui um estranho dom, ela consegue sentir a localização de alguém que morreu e reviver seu último minuto de vida. Sim não é um dom comum e a principio foi algo bastante assustador para ela. Só que com o passar do tempo e a ajuda de seu irmão Tolliver, ela vê em seu enigmático “poder” uma forma de ganhar a vida.  Para grande maioria das “pessoas comuns”, os dois não passam de uma dupla de mercenários ou farsantes que ganham a vida à custa de outras pessoas.  Porém, quando um misterioso assassinato acontece na pequena cidade de Sarne, a dupla é chamada para encontrar o cadáver desaparecido, receber o pagamento e logo após partir para o seu próximo trabalho, mas o assassino não estava disposto a tornar a vida de Harper assim tão fácil.

Tipo eu fiquei bastante curiosa com a sinopse do livro. Pensei, - “eis um livro que vai me deixar com medo”, mas de verdade nem um sustinho de leve o livro conseguiu me dar. Tudo bem que isso pode ter sido um fator positivo, afinal eu não me sentiria muito confortável em explicar para minha mãe o porquê de eu dormir com a luz acesa, mas mesmo assim não deixou de ser um pouco decepcionante.

A narrativa em si acabou prendendo a minha atenção até certo ponto, por que no decorrer do livro a escrita da autora me levou a elaborar várias teorias sobre quem era o assassino e quais foram às suas motivações para cometer os crimes. Tudo bem que as minhas suspeitas iniciais estavam corretas e quando chegou o grande momento na história eu fique com aquela cara: “Oh!!! Jura que é ele (a)?”, mas só pelo fato da autora conseguir fazer com que eu duvidasse um pouco do meu lado Sherlock Homes, fez com que as minhas impressões positivas sobre o livro aumentassem.

Talvez o meu maior problema com Visão do Além, foi que em nenhum momento os personagens me cativaram. Há principio eu até achei que a Harper ia se tornar minha “melhor amiga”, só que no decorrer da história ela meio que foi perdendo a sua essência ganhando outra personalidade que simplesmente não combinou com ela e muito menos com a proposta inicial da autora. Claro que eu tinha esperanças que o Tolliver ia salvar a pátria de alguma forma, afinal potencial para isso ele tinha, mas a sensação que tenho é que ele foi mal aproveitado na história.

Na verdade, embora o livro tenha um enredo bastante intrigante o desenvolvimento em si é um pouco superficial. Faltaram àqueles elementos que realmente surpreendem o leitor e como eu mesma já mencionei acima, que deem aqueles sustinhos no decorrer da história. Até mesmo os relacionamentos afetivos dos personagens foram pouco aprofundados sendo até um pouco confusos, deixando aquela sensação que durante a construção da história a autora Charlaine Harris se perdeu. Triste (...), mas foi à impressão que eu tive.

“O teto estava em algum lugar entre as nuvens muito acima das nossas cabeças. Não havia como saber quantas palavras já foram ditas sob aquele teto ao longo dos anos.”

Para quem busca uma história cheia de mistérios e reviravoltas pode acabar se decepcionando com um suspense fraco e bastante óbvio. Porém para quem busca algo agradável e rápido para passar o tempo, Visão do Além é uma leitura válida. Minha dica: não crie muitas expectativas.


junho 05, 2013

#naplaylist – Músicas chicletes que amo!



Todo mundo tem aquela, ou aquelas canções que não saem da cabeça de jeito nenhum. São elas aquelas musiquinhas que ouvir apenas uma vez ao dia não é suficiente e parece que nunca vamos enjoar delas.

Eu tenho várias músicas que seguem esse padrão, mas de tempos em tempos algumas se destacam mais que as outras. O motivo que as tornam tão especial sinceramente eu não sei, só sei que muitas vezes são essas músicas chicletes que tem aquele certo poder “mágico” de tornar meu dia mais colorido.

No #naplaylist de hoje vou compartilhar com vocês o meu Top5 de "músicas chicletes" que amo. Espero que gostem =D

n° 5: One Direction - What Makes You Beautiful.

Ok! Me condenem! Mas essa música sempre me anima principalmente se estou morrendo de sono.

n°4: Doushite Kimi Wo Suki Ni Natte Shimattandarou – DBSK.

Eu sei o nome da música assusta, porém ela é tão linda que dá vontade de ficar o dia todo ouvindo o Jaejoong cantando no meu ouvido.

n°3: Beep Beep - Girls' Generation.

Já devia ter me cansado dessa música, afinal desde novembro ela não sai da minha playlist. O problema é que eu simplesmente amo essas músicas fofinhas com refrão grudento. Vida ...

n°2: What’s Going On? - B1A4.

Tudo bem que não é segredo para ninguém que eu AMO o B1A4 justamente por que eles são as coisinhas mais fofas que existe no mundo do KPOP, mas essa música ultrapassou todos os níveis de fofura. AMO MUITO!!!

n°1: Virus – Beast.

Confesso que  essa música estava a quase dois anos na minha playlist e eu nunca tinha dado muita atenção para ela. Até que um dia, eu parei um segundo e percebi como ela é perfeita.  Atualmente a ouço mais vezes que posso contar durante o dia.

E vocês qual é a musica que atualmente não sai da cabeça de vocês? Compartilhe nos comentários!

Até o próximo post.

Beijos;***

imagem: Tumblr

junho 02, 2013

As Vantagens de Ser Invisível por Stephen Chbosky



ISBN: 9788532522337
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 2007
Número de páginas: 223
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços








Sinopse:  Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.






Uma das coisas mais positivas de você deixar para fazer resenha um tempo depois que terminou a leitura de um livro, é que você consegue realmente perceber o efeito que a história teve em sua vida.  É como se após esse tempo você começasse a ver o livro com outros olhos, - bem pelo menos é assim que me sinto em relação As Vantagens de Ser Invisível. Quando terminei a leitura estava completamente (...) encantada? Não, essa não é a palavra certa a ser usada aqui. Talvez impressionada, surpresa, ou algo do tipo, mas não encantada. Porém, agora ao escrever essa resenha percebo que apesar de ter gostado bastante do livro, ele não me cativou da maneira como eu esperava.

Não que ele não seja um bom livro, por que de verdade ele é um ótimo livro. O autor Stephen Chbosky conseguiu explorar temas como; homossexualidade, aborto, drogas e sexo de uma forma leve e até mesmo comovente.  Porém, foi justamente esse “excesso” de drama na história que me incomodou um pouco durante a leitura, pois apesar de todo o contexto se apresentar de uma forma muito emocionante, a única coisa que eu conseguia sentir enquanto tentava entender o mundo a qual Charlie pertencia, ou tentava pertencer, era à apatia e melancolia dele em relação a tudo aquilo.

Talvez o meu maior erro foi tentar “analisar” o personagem ao invés de aproveitar a leitura. Mas, Charlie é tão confuso e em algumas ocasiões parece estar tão perdido, que eu simplesmente não conseguia deixar de lado a sensação de que eu precisava fazer alguma coisa para tentar entende-lo e ajuda-lo. Era como se cada carta que Charlie escrevia fosse um pedido de ajuda endereçado a mim. É estranho eu sei, porém eu tenho tendência a querer “adotar” personagens dramáticos e um pouco desajustados, e como Charlie não foi diferente.

Charlie é aquele tipo de pessoa que tem um medo enorme de viver a vida. Ele é apenas um mero espectador que entra em cena quando precisam de um figurante. Ele observa tudo a sua volta e sofre muito por não conseguir participar e mudar as coisas.  E quem nunca passou por esse tipo de situação? Quem nunca se sentiu impotente diante de alguma circunstancia imposta pela vida? Quem não tem traumas e medos com os quais não sabe lidar? Quem nunca pensou que crescer dói? Quem nunca desejou viver em uma realidade alternativa e ser de fato invisível nem que seja por poucos minutos? O autor Stephen Chbosky conseguiu transmitir em cada parágrafo todas essas emoções contraditórias e tão humanas através da personalidade de Charlie.

Gostei muita da forma como o autor construiu toda a narrativa. As cartas de Charlie conseguiam me aproximar mais dele, ao mesmo tempo em que me faziam perceber que eu não sabia nada sobre ele de verdade. Gostei do Patrick e da Sam e da forma como eles sempre demonstraram sua amizade e seu amor por Charlie. O toque sutil de realidade presente em todo o livro tornam As Vantagens de Ser Invisível um livro leve, tocante e atemporal.

Só que por mais que tenha me afeiçoado a Charlie e me envolvido com a sua história, no final eu senti que faltou alguma coisa. Sabe aquela sensação falsa de profundidade? É mais ou menos assim que eu me sinto agora. Apesar de a narrativa muitas vezes ter me deixado angustiada existiu também, uma superficialidade que tornou toda a história um pouco rasa e vaga demais em determinados momentos. Faltou um pouco de objetividade e ação para que a história me emocionasse e me cativasse por completo. O que foi realmente uma pena (...).

“Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.”

Com personagens marcantes e um história que brinca com a monotonia e a aventura que é vida,  As Vantagens de Ser Invisível é um livro simples e complexo, que consegue fazer você se sentir nostálgico, melancólico e feliz ao mesmo tempo.

Vale apena conferir!



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