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novembro 24, 2014

A Esperança por Suzanne Collins

ISBN: 9788579800863
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 424
Classificação: Regular
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.





Sinopse: Jogos Vorazes - Livro 3
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?

Em fim conclui a trilogia Jogos Vorazes, e talvez nesse momento em que meus sentimentos estão ainda conflitantes, o que mais se sobressai é o de decepção.  Sim admito que nunca fiz o tipo fã de carteirinha da série, mas isso não significa que eu não estava esperando um final digamos, - épico.  Porém como vocês podem perceber, ao mesmo em meu ponto de vista isso não aconteceu. Infelizmente (...).

Para quem tem medo de spoiler pode pular para o terceiro parágrafo. Embora eu acredite que todo mundo já deve conhecer em parte a história.

Katniss sobreviveu aos Jogos Vorazes pela segunda vez. Porém, como retaliação pelo o que ela fez na arena a Capital destruiu o Distrito 12. Refugiada com sua família no lendário e mais vivo do que nunca Distrito 13, ela luta para não sucumbir à loucura que todo o sofrimento que a arena lhe causou. Mas, para desespero de Katniss o pesadelo ainda não acabou. Peeta é refém do presidente Snow na Capital e os rebeldes querem que ela seja o símbolo da revolução, - o Tordo.

Agora que o acerto de contas está próximo, Katniss entrará na arena mais uma vez para lutar por aqueles que ela ama e por desconhecidos que vem nela a sua ultima esperança. Porém, dessa vez não haverá vitoriosos e derrotados. Quando essa edição dos Jogos Vorazes acabar, restará apenas a sobreviventes e a sombra do que um dia foi Panem.

Assim como nos livros anteriores A Esperança é divido em partes e narrado pela protagonista o que deixou a primeira metade da história bem parada e até um pouco repetitiva. Vemos uma Katniss completamente transtornada tentando encontrar o sentido de viver e lutar novamente. Ok! Eu entendo que ir e sobreviver à arena duas vezes não deve ser fácil para ninguém, mas foi pouco desconcertante ver como a personagem “decaiu“ nesse ultimo livro.  Fiquei com a impressão que a personalidade dela foi completamente desconstruída.  Fato que esse deixou a trama mais lenta e sombria.

Em minha opinião a narrativa teria ficado mais interessante se a Suzanne Collins tivesse explorado outro lado da história, mostrando o que estava acontecendo com o Peeta na Capital. Não sei, mas eu ao menos esperava encontrar mais ação em A Esperança. Uma explicação, por menor que fosse dos vários pontos que ficaram vagos durante o desenvolvimento da série. Na verdade agora que conclui a trilogia, me parece que ela foi escrita apenas com o intuito de descrever o martírio da Katniss e o egoísmo das pessoas.

Durante toda a leitura e passei por cima de muitas “licenças poéticas”, como o fato de que em meio a uma guerra, os lideres da revolução estão mais preocupados em como a Katniss vai aparecer na televisão do que com a vida do seu povo. Só eu achei isso sem sentido e mesquinho? Porém o que mais me irritou e decepcionou, foi o desfecho que a autora deu para alguns personagens. Enquanto eu lia, fique pensando que se era para eles terem um fim tão “ridículo”, por que a autora não “eliminou” eles antes. Foi uma verdadeira falta de respeito dela para com os personagens e seus fãs a forma como as coisas aconteceram.

A sensação que eu tenho é que a Suzanne Collins, já estava cansada de escrever a saga de sofrimento da Katniss. A Esperança foi o final mais frustrante e descuidado que li em minha vida. E não digo isso apenas por causa das mortes e a meu ver foram totalmente desnecessárias.  Já estou acostumada com isso nos livros. O problema é que o final em si não fez sentindo. Pareceu que toda a luta e todas as perdas foram em vão, e que durante o tempo todo a Katniss só era uma peça descartável em um jogo político cruel.

“Há coisas às quais é impossível sobreviver.”

A Esperança é um enceramento um tanto deprimente para uma trilogia que tinha tudo para ser fantástica. Ao final não houve heróis e nem vilões, apenas a incerteza se tantas perdas e sofrimento eram realmente necessários (...).

Veja também:

novembro 28, 2013

Em Chamas por Suzanne Collins

ISBN: 9788579800641
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 413
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Jogos Vorazes - Livro 2.
Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.



Tudo bem que eu não sou o que se pode chamar de “fã número um”, da trilogia Jogos Vorazes. Na verdade após ler o primeiro livro, não consegui entender o que tanta gente tinha visto nessa espécie de “BBB mortal literário”, porém após ler o segundo livro da trilogia talvez, - e digo talvez por que ainda não estou muito certa, acho que consegui entender a essência da história.

Para fugir de spoilers pulem para o antepenúltimo parágrafo. Como se muitos de vocês já não conhecessem a história toda, mas (...) é sempre bom avisar.

Depois de vencerem os ultimo Jogos Vorazes, Katniss e Peeta não podiam imaginavam que a sua vitória mudaria não apenas suas vidas. O fato dos dois terem desafiado o poder da Capital e dividido o primeiro lugar, no ponto de vista do presidente Snow foi um grande ato rebeldia e está causando o que ele mais temia; a população está começando a acordar. A vitória do miserável casal do Distrito 12 deu esperança para o povo finalmente começar revolta. 

Sem saber o que acontece nos demais distritos Katniss se vê perdida tanto entre seu relacionamento mal resolvido com Peeta, como pelos seus sentimentos, mais mal resolvidos ainda por Gale. Em meio a tudo isso a visita nada amigável do presidente Snow e a viagem durante a turnê da vitória deixam bem claro para ela, que algo está prestes a acontecer. Algo que ela indiretamente começou na arena.  Katniss presente que mais uma vez tanto a sua vida como daqueles que ela ama corre perigo.  Ao ter que enfrentar a arena dos jogos mais uma vez, ela só tem um ideal, - manter Peeta vivo.

O que mais me incomodou em Jogos Vorazes foi sentir que a história tinha mais potencial do que de fato foi abordado no livro. Se eu for bem sincera, e lógico vou ser tive a sensação que “era barulho demais, para livro de menos”.  Só que, Em Chamas a narrativa conseguiu me prender mais, despertar em mim aquela necessidade de saber o que vai acontecer na página, no capitulo seguinte.

Não sei se o meu problema com Jogos Vorazes, foi o fato de eu achar meio “mórbido” um bando de adolescentes presos em uma arena tendo que assassinar uns aos outros, por causa de uma tradição ridícula imposta por um governante que no mínimo sofre de algum distúrbio de comportamento muito sério. Mesmo que Em Chamas, os jogos ainda são uma realidade na história, mas de certa forma o fato do livro abordar mais a revolta da população e a sua vontade em acabar com os desmandos de um governo opressor e todo esse banho de sangue desnecessário, deu ao livro um ritmo.

Infelizmente a protagonista da série, Katniss ainda não conseguiu conquistar a minha simpatia. Na verdade nesse segundo livro ela conseguiu a façanha de me deixar em alguns momentos mais irritada com as atitudes dela do que no primeiro livro. Tudo bem, que passar pelos Jogos Vorazes é realmente uma situação traumatizante para qualquer pessoa, mas de certa forma toda aquela segurança que ela tinha em Jogos Vorazes, foi substituída por algo que eu não sei explicar direito. Não é insegurança propriamente dita, mas toda a confusão de sentimentos que ela passa por causa do Gale e do Peeta é bem (...) “chatinha”.

Gostei de conhecer mais sobre os demais distritos de Panem, como também conhecer os outros tributos, em especial o Finnick e a Mags do Distrito 4. A autora Suzanne Collins, ter dado essa abertura na história, explorando os demais personagens, revelando até mesmo um pouco mais sobre o Haymitch, deu a narrativa um pouco mais de emoção, o que de certa forma contribuiu para o meu envolvimento com a história.  Assim eu fiquei tão envolvida com durante a leitura, que confesso que em alguns momentos eu queria dar “uns tapas” na cara do presidente Snow.

A escrita da Suzanne Collins manteve o nível, inclusive na parte de colocar detalhes aparentemente desnecessários na história.Em Chamas não apresenta nada muito espetacular quando ao seu desenvolvimento, a grande diferença mesmo é que o enredo ganhou mais elementos de distopia o que acabou me cativando bastante. Na verdade eu fiquei surpresa ao perceber o quanto eu gostei de Em Chamas. Tanto que estou roendo as unhas para saber como a trilogia acaba, (apesar de já ter lido alguns spoilers).

“- Katniss, quando você estiver na arena...
- O quê? - pergunto, na defensiva.
- Basta se lembrar de quem é o inimigo.”

Depois desse quote, não preciso falar mais nada, não é?  Pode não ser o livro mais surpreendente da sua vida, mas que vai deixar você morrendo de curiosidade para saber o que vai acontecer a isso vai.


julho 07, 2013

O Jogo da Mentira por Sara Shepard


• ISBN: 9788579801495
• Editora: Rocco
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 296
• Classificação: Ótimo



Sinopse: A pior parte de estar morta é que não há mais nada pelo que viver. Sem mais beijos. Sem mais segredos. Sem mais fofocas. Isso era suficiente para matar uma garota outra vez. Mais eu estou prestes a conseguir algo que ninguém conseguiu: uma repetição da minha performance, graças a Emma, a minha irmã gêmea separada de mim, que eu nunca cheguei a conhecer.






Jogo da Mentira (The Lying Game) era sem sombra de duvidas um dos livros mais esperados por mim esse ano. O motivo para tanta ansiedade se deu pelo fato de a adaptação da obra para a televisão ser um dos meus seriados favoritos, chegando até ser em minha opinião um pouco melhor do que Pretty Little Liars da mesma autora.  Apesar de já suspeitar das possíveis diferenças entre o livro e o seriado, confesso que fui surpreendida do começo ao fim da leitura o que fez com que, O Jogo da Mentira superasse as minhas expectativas.

Emma Paxton e Sutton Mercer são gêmeas idênticas que por alguma razão misteriosa foram separadas ainda bebês. Sutton foi adotada por uma família rica e teve sempre tudo do bom e do melhor, enquanto Emma passou a vida em lares adotivos provisórios. Quando parece o destino resolveu uni-las novamente um pouco antes de elas completarem dezoito anos, ele prega mais uma terrível peça nas duas.

Sutton desaparece justamente no dia em que tinha combinado de se encontrar com Emma.  Perdida e confundida com Sutton, Emma assume seu lugar acreditando que dessa forma ela vai conseguir descobrir o que aconteceu com sua irmã. Porém, o que ninguém pode imaginar é que Sutton está morta e que a sua irmã gêmea recém-descoberta pode ser a próxima da lista.

Quem assiste ao seriado sabe que a Sutton é uma peste. Só que mesmo no livro a personalidade dela não sendo lá muito diferente (uma vez peste sempre peste), em alguns momentos na sua forma “eteral”, afinal aqui ela é uma espécie de “fantasminha camarada”, Sutton se mostra bastante confusa sem entender o porquê as pessoas a odeiam tanto. Ódio esse provavelmente pode ter levado alguém a querer ver ela morta.

Com o passar do tempo Emma vai descobrindo que Sutton não é bem o que se pode chamar de “anjo de candura”, o que faz com que ela se depare com uma terrível verdade.  A de que as inseparáveis amigas da sua gêmea perdida; Madeline, Charlotte e Laurel, - irmã adotiva de Sutton, não são muito diferentes dela. Foi nesse ponto que a história me surpreendeu por completo, afinal no seriado por mais “encrenqueiras” que Sutton e seu bando fossem juntas, pelo menos Mads, Char e Laurel demonstravam ter um pouco mais de “bondade” em seus coraçõezinhos, coisa que no livro é óbvio não acontece. Aqui as três são tão maldosas quanto Sutton, e talvez estejam mais envolvidas em seu sumiço do que qualquer um possa imaginar.

Eu gostei bastante da forma como que a autora Sara Shepard construiu a história. A narrativa prendeu minha atenção do começou ao fim do livro, e toda vez que eu achava que tinha descoberto alguma coisa, a autora mostrava que nada era tão simples como parecia.  O que me fez recordar o mesmo estilo que ela já usa em Pretty Little Liars. A diferença é que aqui as coisas são mais intrigantes e de certa forma até um pouco mais assustadoras.

Confesso me irritei um pouco com a Emma em alguns momentos. Assim, prefiro mil vezes ela a Sutton, mas algumas atitudes dela eram tão estúpidas que davam nos nervos. Tinha horas em que eu fechava o livro, respirava fundo e pensava comigo mesma: “Você não fez isso Emma, diz que você não fez isso.” Talvez à intenção da autora fosse realmente criar uma mocinha extremamente boa e uma vilã extremamente má, no melhor estilo de a Usurpadora. Por que acreditem, - é quase impossível não fazer comparações. Não que isso seja algo ruim, principalmente por que eu adorava a Usurpadora e tudo mais.  Mas eu realmente gostaria de saber se foi daí que a Sara Shepard se inspirou (...).

Um dos únicos pontos negativos do livro foi que eu senti falta da autora ter dado um pouco mais de profundidade aos personagens. Quando você olha o panorama geral da história, ela se torna um pouco “forçada”, pois é tanta coisa sinistra acontecendo com “menininhas” ricas e populares, que faz com que história em si fique um pouco fora de contexto. Não que isso prejudique a narrativa, porém dá aquela chata sensação que tem alguma coisa que não se encaixa direito. Outro detalhe que me incomodou um pouco também foi o fato de que alguns personagens serem pouco aproveitados, como Ethan, por exemplo, e o namorado da Sutton, Garret que de verdade não disse muito para que veio nesse livro.

“Mas, observando de cima, eu não tinha tanta certeza. Havia algo em Ethan que me fazia pensar que ele tinha mais a ver com a minha vida do que revelava.”

Teria Sutton sido vitima de uma rodada do jogo criado por ela mesma e suas amigas? Ou será que a chegada de Emma a Tucson deu inicio a rodada mais cruel do jogo? E até onde o misterioso Ethan e o namorado de Sutton, Garrett estão metidos nisso?

Tem muita água para passar por baixo dessa ponta. O que me deixa ainda mais curiosa para ler o segundo livro da série o Never Have I Ever, pois se há apenas uma certeza em tudo isso, é a que Sara Shepard preparou mais uma grande história aqui.

Recomendo!


junho 02, 2013

As Vantagens de Ser Invisível por Stephen Chbosky



ISBN: 9788532522337
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 2007
Número de páginas: 223
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços








Sinopse:  Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.






Uma das coisas mais positivas de você deixar para fazer resenha um tempo depois que terminou a leitura de um livro, é que você consegue realmente perceber o efeito que a história teve em sua vida.  É como se após esse tempo você começasse a ver o livro com outros olhos, - bem pelo menos é assim que me sinto em relação As Vantagens de Ser Invisível. Quando terminei a leitura estava completamente (...) encantada? Não, essa não é a palavra certa a ser usada aqui. Talvez impressionada, surpresa, ou algo do tipo, mas não encantada. Porém, agora ao escrever essa resenha percebo que apesar de ter gostado bastante do livro, ele não me cativou da maneira como eu esperava.

Não que ele não seja um bom livro, por que de verdade ele é um ótimo livro. O autor Stephen Chbosky conseguiu explorar temas como; homossexualidade, aborto, drogas e sexo de uma forma leve e até mesmo comovente.  Porém, foi justamente esse “excesso” de drama na história que me incomodou um pouco durante a leitura, pois apesar de todo o contexto se apresentar de uma forma muito emocionante, a única coisa que eu conseguia sentir enquanto tentava entender o mundo a qual Charlie pertencia, ou tentava pertencer, era à apatia e melancolia dele em relação a tudo aquilo.

Talvez o meu maior erro foi tentar “analisar” o personagem ao invés de aproveitar a leitura. Mas, Charlie é tão confuso e em algumas ocasiões parece estar tão perdido, que eu simplesmente não conseguia deixar de lado a sensação de que eu precisava fazer alguma coisa para tentar entende-lo e ajuda-lo. Era como se cada carta que Charlie escrevia fosse um pedido de ajuda endereçado a mim. É estranho eu sei, porém eu tenho tendência a querer “adotar” personagens dramáticos e um pouco desajustados, e como Charlie não foi diferente.

Charlie é aquele tipo de pessoa que tem um medo enorme de viver a vida. Ele é apenas um mero espectador que entra em cena quando precisam de um figurante. Ele observa tudo a sua volta e sofre muito por não conseguir participar e mudar as coisas.  E quem nunca passou por esse tipo de situação? Quem nunca se sentiu impotente diante de alguma circunstancia imposta pela vida? Quem não tem traumas e medos com os quais não sabe lidar? Quem nunca pensou que crescer dói? Quem nunca desejou viver em uma realidade alternativa e ser de fato invisível nem que seja por poucos minutos? O autor Stephen Chbosky conseguiu transmitir em cada parágrafo todas essas emoções contraditórias e tão humanas através da personalidade de Charlie.

Gostei muita da forma como o autor construiu toda a narrativa. As cartas de Charlie conseguiam me aproximar mais dele, ao mesmo tempo em que me faziam perceber que eu não sabia nada sobre ele de verdade. Gostei do Patrick e da Sam e da forma como eles sempre demonstraram sua amizade e seu amor por Charlie. O toque sutil de realidade presente em todo o livro tornam As Vantagens de Ser Invisível um livro leve, tocante e atemporal.

Só que por mais que tenha me afeiçoado a Charlie e me envolvido com a sua história, no final eu senti que faltou alguma coisa. Sabe aquela sensação falsa de profundidade? É mais ou menos assim que eu me sinto agora. Apesar de a narrativa muitas vezes ter me deixado angustiada existiu também, uma superficialidade que tornou toda a história um pouco rasa e vaga demais em determinados momentos. Faltou um pouco de objetividade e ação para que a história me emocionasse e me cativasse por completo. O que foi realmente uma pena (...).

“Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.”

Com personagens marcantes e um história que brinca com a monotonia e a aventura que é vida,  As Vantagens de Ser Invisível é um livro simples e complexo, que consegue fazer você se sentir nostálgico, melancólico e feliz ao mesmo tempo.

Vale apena conferir!



abril 14, 2013

Stardust: O Mistério da Estrela por Neil Gaiman

Stardust - O Mistério da Estrela por Neil Gaiman.

ISBN: 9788561384357
Editora: Rocco
Ano: 2007
Número de páginas: 280
Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar:  Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços




Sinopse: Na Inglaterra da era Vitoriana, está a vila solitária que tira seu nome de uma imponente barreira de pedra que rodeia a fértil terra. A calma de muro é interrompida a cada nove anos, quando o mortal e o mágico se encontram numa feira única.







Depois de ler várias resenhas elogiando o autor Neil Gaiman, cheguei à conclusão que precisava descobrir o que o autor tinha de tão fantástico para todos se encantarem com as obras dele. Por esse motivo, achei que nada melhor do que começar lendo Stardust – O Mistério da Estrela, afinal eu até perdi as contas de quantas vezes já assisti ao filme. Claro, que me deparei com aquelas pequenas grandes diferenças entre o livro e o filme isso era algo para o qual eu já estava preparada. Porém, confesso que ainda estou em dúvida se gosto mais do livro, do filme ou dos dois igualmente. 

Acredito que a maior diferença entre um e outro é a velocidade como que as coisas acontecem, pois a forma com que o autor começa a narrativa é um pouco infantil e lenta demais.  Os primeiros capítulos que preenchem as lacunas que o filme deixou são mais arrastados e até “chatinhos”, quando comparados ao conjunto todo do livro. Esses capítulos iniciais funcionam como um tipo de introdução, pois nesse conto de fadas nada clichê criado por Neil Gaiman a história teve inicio bem antes de Tristan nascer.

Tudo começa quando Dunstan Thorn, pai de Tristan caminhava tranquilamente pela feira que acontece a cada nove anos no vilarejo de Muralha.  Durante essa caminhada que ele conhece uma jovem e misteriosa mulher que era mantida como escrava por uma bruxa.  A atração dos dois foi imediata e tão intensa, que nove meses depois trouxe ao mundo o pequeno Tristan. Dezessete anos mais tarde, o jovem Tristan Thorn perdidamente apaixonado por Victoria Foster, a moça mais bela do vilarejo faz uma promessa ousada.  Para se casar com a sua amada ele promete trazer a ela uma estrela cadente. A partir desse ponto o livro começa a ficar mais parecido com o filme. Digo parecido, mas vou deixar vocês na curiosidade, até por que sei que vocês não gostam de spoilers.

A história é muito rica em detalhes, não apenas na descrição da terra encantada de Faërie, mas também na criação dos personagens. Tristan, por exemplo, começa como um menino bobo e cegamente apaixonado, porém no decorrer da narrativa ele foi amadurecendo de tal forma que eu me senti levemente culpada por ter me irritado tanto com a paixonite dele. O mesmo aconteceu com Yvaine, - a estrela que a principio faz questão de deixar muito claro e o tempo todo a sua infelicidade por ter caído e muitas vezes esse jeito dela de deixar evidente o seu descontentamento me parecia um tanto “rude” e egoísta. Admito que em muitos momentos achei ela uma chata rabugenta, mas no final ela acaba não se “conformando” com a situação propriamente dita, porém amolecendo e entendendo que as coisas nunca mais vão ser como eram antes só que nem por isso ela precisa passar a eternidade toda reclamando de tudo, pois ela pode sim ser feliz aqui na Terra também.

A narrativa não possui toda a ação que tem no filme e isso foi o que mais me fez falta no livro. Mesmo que ele tenha contado com alguns momentos emocionantes que chegam até ser mais “sombrios” em relação à adaptação para o cinema, eu ainda prefiro essa parte no filme.  Aqui também Tristan e Yvaine são perseguidos pela Rainha das Bruxas  e pelos príncipes Stormhold, só que a forma com que essa perseguição foi desenvolvida no livro não me agradou. Eu esperava algo mais épico, empolgante, assustador, que os obstáculos enfrentados fossem mais difíceis só que foi tudo relativamente fácil demais. Não chega a ser decepcionante, só deixa com aquela sensação chata que faltou alguma coisa.

Apesar de achar que o livro deixou um pouco a desejar nesse sentido, fiquei encantada pela maneira com que o autor Neil Gaiman desenvolveu toda a história em si. Por mais que ao pegar o livro para ler, eu tivesse uma pequena noção da história que encontraria em momento algum a narrativa foi óbvia, para minha felicidade cada capítulo foi uma surpresa.   E o que mais me surpreendeu foi o final, pois eu estava esperando aquela coisa do tipo “e foram felizes para sempre”, afinal o filme passa essa sensação. Aqui embora o desfecho seja muito bonito, ele tem um toque tristeza que torna o livro um conto de fadas diferente, – sombrio, melancólico e ao mesmo tempo mágico e lindo. Bem, pelo visto o autor Neil Gaiman ganhou mais uma fã.

Pode possuir seus atos e baixos durante a narrativa, mas não decepciona quem procura uma mistura perfeita de aventura, magia com aquele toque de romance ao contrário, Stardust é aquele típico livro que vai conquistando você página após página. Para quem assim como eu, é fã de literatura fantástica e conto de fadas, ele é um livro que não pode deixar de ser lido. E mesmo para quem não curte muito o estilo, vale apena pelos momentos agradáveis que a leitura proporciona. 


Recomendo!

agosto 12, 2012

Jogos Vorazes por Suzanne Collins



Jogos Vorazes por Suzanne Collins.


Editora: Rocco
Ano: 2010
Número de páginas: 397
Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços



Sinopse:

Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?


É sempre difícil começar a resenha de um livro, quando você tem sentimentos e opiniões divididas sobre ele. Confesso que nunca tive muito interesse em ler Jogos Vorazes, não por ter algum “pré-conceito” em relação ao livro, ou coisa do tipo, mas a verdade é que até hoje nada que eu lia a respeito dele me chamava muito atenção. Não sei se essa falta de interesse minha foi algo positivo ou negativo, mas no final até que consegui gostar do livro.

Jogos Vorazes não é o livro mais fantástico que já li em minha vida, ao contrário ele está bem longe disso. Por mais bem escrito que ele seja em “quase” todos os momentos, Jogos Vorazes não consegue ser o tipo de leitura que me prende por completo. A narrativa é feita em primeira pessoa e no tempo presente, ou seja, todo livro a narrado pela protagonista Katniss e só conseguimos captar a atmosfera da história através de suas percepções.

A narrativa é extremamente detalhista o que até certo ponto é ótimo, porém alguns fatos descritos são tão banais e sem importância que além de deixar a leitura cansativa e até um pouco repetitiva, passava a impressão que a autora se perdia e precisava de um tempo para reorganizar a história. As inúmeras descrições de refeições fartas e roupas esplêndidas, oras me davam a impressão que estava lendo um livro de culinária, oras um guia de moda e não um livro distópico.

Claro que o livro tem todo um apelo emocional, afinal Katniss se ofereceu para participar dos jogos no lugar de sua irmã mais nova, são crianças e adolescentes lutando entre si pela própria sobrevivência em um espetáculo que desde o principio deixa muito claro que os resultados são manipulados para entreter o público. O que não chega a ser muito surpreendente se pararmos para pensar que os Jogos Vorazes é uma espécie de "BBB mortal".

Em meu ponto de vista Katniss não passou por tantas dificuldades durante os jogos, na verdade eu achei que as coisas para ela foram bem mais fáceis do que quando a comparamos com o seu parceiro Peeta. Sabe quando você começa a ler um livro e já sabe como vai terminar? Senti isso durante a leitura de Jogos Vorazes.

Mesmo ele sendo um pouco melhor do que eu esperava em nenhum momento a história conseguiu me surpreender. Claro que todo o contexto do livro é interessante, pois temos um governo autoritário e corrupto, uma mídia manipuladora, fome, crueldade, revolta e medo, mas infelizmente todas essas características que serviram em tese para compor o enredo principal do livro, somem para dar destaque a um "namorico de fachada".

Não sei se foi à intenção de Suzanne Collins abrandar um pouco a história, afinal eram jovens que precisavam matar uns aos outros para sobreviver e isso se pararmos para pensar um pouco é realmente cruel. Porém o fato da autora não ter se aprofundado em outras questões mais interessantes como a origem de Panem e seus distritos me decepcionou um pouco.

Eu gostei do livro, acho que ele cumpre bem o papel de entreter embora seja meio óbvio que por ser uma trilogia a história acabe deixando algumas lacunas e perguntas sem respostas. Talvez o meu maior problema em relação ao livro foi ele ser muito previsível e sem grandes emoções. Jogos Vorazes não teve em nenhum capítulo algo que eu possa chamar de “o grande momento” e senti falta disso quando terminei a leitura.

Sei que a série Jogos Vorazes tem inúmeros fãs entre eles muitos que acompanham o blog, por isso faço questão de deixar bem claro que está foi a minha visão a respeito do primeiro livro. Como comentei logo no começo da resenha eu ainda tenho opiniões um pouco divididas em relação ao livro, tanto que não me atrevo a dizer que ele foi “superestimado” pela mídia, ao contrário mesmo com alguns exageros na narrativa, e o pouco aprofundamento no que de fato interessaria na história, ele consegue ser um bom livro.

Se eu recomendo Jogos Vorazes? Sim claro, mesmo achando que o livro tinha um potencial enorme para ser melhor do que realmente é Jogos Vorazes possui em sua estrutura dois pontos que levo muito em conta em um livro: uma boa narrativa e personagens bem construídos e só isso valeu cada minuto de leitura.

Espero ter a oportunidade de ler a sequência da série em breve, até por que fique curiosa em saber o que vai acontecer com Peeta e Katniss. Vai que eu acabe me tornando mais uma fã da série. O que vocês acham?


janeiro 24, 2011

Tempo dos Anjos por Anne Rice


Tempo dos Anjos por Anne Rice

Ficha Técnica:

Editora: Rocco
Autor: ANNE RICE
Origem: Nacional
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 288
Acabamento: Brochura
Formato: Médio








Saem os Vampiros, Entram os Anjos

"Este livro é o primeiro volume da nova série assinada por Anne Rice, mais de 75 milhões de livros vendidos em três décadas de carreira, Tempo dos anjos apresenta um assassino de aluguel, Toby O´Dare, que um dia, logo após cometer um crime, recebe a visita de seu anjo da guarda, Malchiah, oferecendo a ele a chance de se redimir de seus pecados.
O´Dare, que um dia aspirou entrar para o seminário, mas teve sua vida virada pelo avesso após uma tragédia pessoal e tornou-se um homem frio, inicia então uma viagem no tempo, sendo levado à Inglaterra do século XIII, onde torna-se protetor de um casal judeu erroneamente acusado de ter assassinado a própria filha, convertida ao cristianismo.
Repleto de reflexões morais e religiosas e dotado de magnífica reconstrução histórica, Tempo dos anjos aborda, com a narrativa envolvente de Anne Rice, a dificuldade humana para conciliar amor, fé e razão."



Eu pretendia começar meu ano lendo Querido John ou o Diário de uma Paixão do Nicholas Sparks, mas alguma coisa me chamou a atenção para este livro enquanto eu o folheava por esta razão eu resolvi passar ele na frente em minha meta de leitura. E não me arrependo!
Esqueça tudo que você já leu da Anne Rice, por que a única semelhança que você vai encontrar entre Tempo dos Anjos e algum livro das Crônicas Vampirescas é a narração maravilhosa dela. No mais poderia dizer que Anne Rice deixou seu lado gótico de lado e escreveu um livro religiosamente correto.
Em Tempo dos Anjos você vai encontrar a mesma poesia e riqueza na composição dos personagens outra característica forte da Anne, mas a sensualidade tão presente e marcante em personagens inesquecíveis como Marius e Armand não existem mais. Toby é denso, amargurado e diria até um pouco frustrado.
Guarda dentro de si sonhos que não pode realizar e o principal; um passado marcado de dor, vergonha e sofrimento. Passado que o levou a se tornar um assassino de aluguel, passado que o marcou tão profundamente que o fez negar a Deus e abandonar tudo o que acreditava.
E é neste mesmo passado que ele encontra a cura para todas as suas feridas.
Malchiah um anjo da guarda dá a ele a chance de se redimir de todos os seus pecados e voltar a acreditar em Deus.
Numa viajem a Inglaterra do século XIII, Toby se vê no papel que sempre quis desempenhar, mas agora ele tem que usar seu dom para salvar duas vidas, e vai ser preciso correr contra o tempo para isso.
A pesquisa histórica usada para escrever este livro foi primorosa! Consegui me ver em Norwich – Inglaterra do século XIII. Vi-me admirando a Catedral de Notre Dame recém construída.  Senti na pele a angustia do povo judeu, já oprimo por causa da sua crença e intolerância da igreja católica da idade média tão retratada nos livros de história.
Tempo dos Anjos tem uma narrativa romântica, envolvente, misteriosa e dramática. Os personagens podem não ser tão carismáticos como os vampiros, mas possuem as fraquezas e qualidades humanas o que talvez fez com que o livro se sobressaísse e o tornando tão rico.
E o final é surpreendente deixa o leitor com gosto de quero mais.
Para quem procura fugir dos atuais livros que abordam anjo e ler algo realmente que fale de religião e fé, vida e morte, amor e perdão fica minha dica de um livro que entrou com simplicidade na minha lista de favoritos por ser justamente isso: simples, objetivo, sombrio e ao mesmo tempo envolvente e marcante.

outubro 31, 2010

Pandora por Anne Rice

 Pandora por Anne Rice.

Ficha Técnica.


Editora: Rocco
Autor: ANNE RICE
Origem: Nacional
Ano: 1995
Edição: 1
Número de páginas: 208
Acabamento: Brochura
Formato: Médio



O narrador deste romance é o vampiro David Talbot. A história começa no século XXI, tendo como cenário um lotado café parisiense. Lá a belíssima jovem Pandora - de pele de porcelana, olhos topázio e de inteligência incomum – é convidada por David e escrever sua história. Ela nos leva a viajar no tempo e relata relutante a princípio e depois com incrível paixão, uma vida de mais de 2.000 anos.
Pandora volta à pré-adolescência, quando era uma simples mortal, filha de um rico senador do Império Romano. Nesta época, no palácio de seu pai, ela conhece e se apaixona pelo ainda mortal e extremamente charmoso Marius, numa Roma atemorizada, dominada por César e cercada de conspiradores e assassinos interessados em tomar a cidade. 


Vinte anos depois, Pandora foge de Roma e passa a ter sonhos freqüentes com sangue jorrando. Busca um padre para esclarecer seus pesadelos. Numa nova cidade, encontra com Marius, o já poderoso e carismático vampiro. Juntos passam a viver um grande e turbulento amor. Durante séculos, numa intensa batalha entre razão e paixão, os dois travam um declarado e doloroso duelo, até se separarem tragicamente.


Depois de ler seguidamente toda a saga Crepúsculo, foi muito bom ler um livro de vampiros tradicionais. Eu gosto muito do estilo narrativo da Anne Rice, ela sabe com detalhar as coisas sem tornar a narração enjoada e repetitiva.

Sobre o livro a minha única queixa é o final. Achei que ele ficou muito vago e corrido, não sei pelo menos em minha opinião parece que faltou alguma coisa.
Adorei a riqueza dos detalhes históricos que fazem o, plano de fundo da narrativa toda são perfeitos. Praticamente me vi na Roma antiga, Antioquia e todos os lugares antigos relatados no livro.
Quem me conhece sabe que eu amo o Marius de Romanos! E para mim ele e a Pandora são o casal mais bonito do mundo dos vampiros. Não sei se é pelo fato de que a história de amor deles é meio impossível e sempre quando eu penso que os dois vão ficar juntos eles se separam, mas eu acho lindo o amor dos dois.
É um amor que resiste aos séculos e a imortalidade. O duelo constante entre a razão e o coração, o ceticismo e o místico, a descrença e a fé.
Com várias analogias ao Egito Antigo e com uma protagonista forte, determinada e a frente do seu tempo. Anne Rice nos leva de volta ao tempo da gloria do Império Romano a, sua queda. Do nascimento do cristianismo e as divisões religiosas até hoje existentes. Pandora é um livro que prende o leitor, mostrando por que Anne Rice é a mestre em contos vampirescos.



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