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outubro 02, 2015

O Despertar do Príncipe por Colleen Houck

| Arquivado em: Resenhas.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788580414363
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2015
Número de páginas: 384
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Submarino.
Sinopse: Deuses do Egito – Livro 01.
Quando a jovem de dezessete anos, Lilliana Young, entra no Museu Metropolitano de Arte certa manhã, durante as férias de primavera, a última coisa que esperava encontrar é um príncipe egípcio ao vivo com poderes divinos, que teria despertado após mil anos de mumificação. E ela realmente não poderia imaginar ser escolhida para ajudá-lo em uma jornada épica que irá levá-los por todo globo para encontrar seus irmãos e completar uma grande cerimônia que salvará a humanidade. Mas o destino tem tomado conta de Lily, e ela, juntamente com seu príncipe sol, Amon, deverá viajar para o Vale dos Reis, despertar seus irmãos e impedir um mal em forma de um deus chamado Seth, de dominar o mundo.

Mesmo estando super ansiosa para conhecer a nova série escrita pela autora Colleen Houck, Deuses do Egito confesso que “travei” na leitura desse primeiro capitulo. Sabe quando você espera devorar um livro, mas acaba meio que protelando ao máximo possível a leitura dele? Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo. E entendam isso não quer dizer que não gostei de O Despertar da Príncipe, a verdade é que gostei e muito. Porém foi praticamente impossível não fazer “pequenas comparações” com a Saga do Tigre, - e sim isso me incomodou um pouco.

Lilliana Young tem uma vida praticamente invejável. Aos dezessete anos ela mora com os pais em um luxuoso hotel com vista para o Central Park, e desfruta de todo o conforto e privilégios que o dinheiro pode oferecer. Mas, ao contrário do que se imagina Lilliana não é feliz. No fundo ela gosta das coisas mais simples da vida, e seu maior desejo é que seu mundo tão certinho tenha um pouco de aventura e desordem. Tudo em sua vida é controlado, rígido e previsível, até que em uma manhã na sessão dedicada ao Egito no Museu Metropolitano de Arte muda tudo isso. Ela presencia o renascimento de uma múmia, ou melhor dizendo, do príncipe egípcio Amon. E graças a esse encontro inusitado a sua vida vira de ponta cabeça.

Amon assim como seus irmãos recebeu poderes dos deuses para cumprir a divina missão de a cada milênio salvar a Terra das trevas trazidas pelo o temível deus Seth. Só que algo estranho aconteceu dessa vez. Amon despertou muito longe de casa e agora vai precisar da ajuda de Lily para chegar ao Egito e encontrar as tumbas de seus irmãos Asten e Ahmose, a tempo de acorda-los para a cerimônia sagrada. 

Há principio Lily fica hesitante em atravessar oceano rumo ao desconhecido com um total estranho. Mas, ela não consegue evitar a atração inexplicável que sente pelo príncipe e principalmente a necessidade de viver finalmente uma aventura.  Ao partir para Egito com Amon em uma corrida contra as areias do tempo para salvar a Terra, Lily não pode imaginar os inúmeros perigos ao qual sua frágil vida mortal será exposta. E muito menos que uma múmia com milhares de anos pode ser capaz de roubar seu coração.

Sou fã da Colleen Houck, mesmo ainda não tendo perdoado ela pelo final da Saga do Tigre, que isso fique bem claro. Colleen é uma daquelas autoras que tem “dom” de não apenas me deixar curiosa em relação à trama, mas também de me transportar para dentro dela.  E não tem mitologia que eu ame mais depois da grega do que a egípcia, e só esse fato já me fez desejar o Despertar do Príncipe desde o seu lançamento lá fora.  Afinal é do Egito antigo que estamos falando aqui ().

O Despertar do Príncipe se apresenta como um prelúdio promissor de uma nova saga que tem tudo para ser melhor que anterior. Porém, alguns pequenos ajustes precisam ser feitos. Tipo por mais que a protagonista aqui tenha uma personalidade forte e não se comporte como a “rainha do drama”, foi inevitável em alguns momentos não comparar as atitudes da Lily com as da Kelsey. Do mesmo modo que em muitas situações o Amon agiu de forma muitíssimo parecida ao Ren. E foi por isso que travei um pouco durante a leitura (...).

Não que as sagas ou as personalidades dos personagens sejam idênticas, porém as estruturas de ambas são muito semelhantes. A principal diferença é que a autora focou mais na missão dos príncipes e deixou o romance meio que de lado nesse primeiro livro. Outro ponto é que senti a falta daquele “toque mágico” presente na escrita da Colleen que sempre deixa a leitura mais interessante. Algumas passagens são carregadas de muitos detalhes desnecessários, e por esse motivo a narrativa ficou morna sem tanta emoção.

Gostei especialmente dos príncipes Asten () e Ahmose, assim como o Dr. Hassan, o arqueólogo e Grão-Vizir encarregado de ajudar os príncipes em sua missão. E sim, qualquer semelhança entre o Dr. Hassan, e o meu amado e inesquecível Sr. Kadam () não é tão mera coincidência.  O problema é que como a narrativa fica muito focada no Amon e na Lily, não foi possível conhecer melhor os demais personagens que compõem a história.  Por isso, espero que eles ganhem um maior destaque nos próximos livros, pois potenciais para isso ambos têm. E por favor, Colleen sem triângulo amoroso dessa vez.

O Despertar do Príncipe terminou com aquele típico final “cretino”, que me deixou completamente desesperada para saber o que vai acontecer. E mesmo que a presença de alguns elementos presentes da Saga do Tigre tenha me incomodado um pouco, gostei muito do li. Sim, ficou faltando alguma coisa, mas esse foi apenas o primeiro capitulo.

“- A eternidade é um tempo longo demais para não se ter alguma coisa para lembrar.”

O Despertar do Príncipe é aquele tipo de leitura que vai te deixar com vontade de desbravar o Egito atrás de escaravelhos e belos príncipes adormecidos. Misteriosa, mágica e surpreendente. Mal posso esperar por O Coração da Esfinge.

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