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julho 08, 2010

Saga Crepúsculo por Stephenie Meyer

Antes de começar escrever, a resenha da saga Crepúsculo, eu vou deixar duas coisas bem claras: Primeira, eu não sou fã – fanática pelos livros e muito menos pela autora Stephenie Meyer. Mas no meu ponto de vista, qualquer critica seja ela construtiva ou destrutiva tem que ter base e fundamento. E isso você só consegue conhecendo o tema profundamente.
Segundo, acho que o requisito "virilidade", deveria ser deixado de lado ao falarmos de Edward Cullen. Acredito que a grande maioria das pessoas que gostam de histórias de vampiros, já tenha lido um ou mais livros da Anne Rice, e sabem que alguns de seus personagens embora seguissem a cartilha dos vampiros tradicionais que, bebem sangue humano, não brilham no sol e são teoricamente maus, tinha um comportamento um tanto duvidoso.
Quem leu Sangue e Ouro deve ser lembrar muito bem, da cena em que o Marius e o Thorne, tomam banho juntos na mesma banheira. E em o Vampiro Armad, o próprio tinha uma relação muito estranha com o Marius (embora os dois sejam meus personagens favoritos dentre todos os livros das Crônicas Vampirescas), sem falar que o Armad teve um leve "romance", com um jovem inglês. E por ultimo o queridinho de 8 entre 10 góticas, ou aspirantes a góticas: O Vampiro Lestat, sim ele mesmo em seu livro que leva o mesmo nome relata em um trecho: "A minha vida agora é, apenas Nick e eu". E quem leu sabe que é o Nick e não a Nick. Ou seja, se o Edward Cullen é a fada encantada das florestas de Forks, ele não nunca esteve totalmente sozinho nessa, então vamos deixar de lado o requisito "virilidade", ao julgar um vampiro ok?!
Agora vamos ao que interessa a minha resenha sobre a saga o Crepúsculo.

 Saga  Crepúsculo por Stephenie Meyer. 


Ficha Técnica:


•Editora: Intrínseca
•Autor: STEPHENIE MEYER
•Origem: Nacional
•Ano: 2009
•Edição:1
•Acabamento: Brochura
•Formato: Médio
•Volumes: 4



Crepúsculo não é ruim, isso não quer dizer que eu achei bom também. Eu diria que ele é regular. A narrativa é simples, a leitura é fácil, mas a Stephenie tem uma mania que eu simplesmente abomino em qualquer autor, me permitam abrir um parêntese para esse pequeno comentário (eu odeio quando os autores ficam enrolando para desenvolver a história, ai chega ao ultimo capitulo, saem atropelando tudo. Você termina de ler e fica: ué acabou! Isso me irrita profundamente). Mas voltando o livro, a história é bonitinha até. A Bella é típica adolescente que se acha o patinho feio, cheia de inseguranças recém chegada a uma nova cidade, escola nova e do nada vira o centro das atenções. Ai ela conhece primeiro o Jacob e a principio ela o trata meio com indiferença afinal para ela, ele é piralho filho do amigo de pai dela. Mas na escola ela finalmente encontra aquele que passaria a ser sua vida, e assim do nada Bella e Edward se apaixonam. Sim do nada, o típico amor a primeira vista. E eis que surge a frase mais romântica de todos os tempos: "E o lobo se apaixonou, pelo cordeiro." Melações a parte surge o bando do mal, e olha quem o James resolve caçar, suspense (...) a Bella. E ai dos 24 capítulos, a Stephenie resolve atropelar o que seria o melhor momento do livro, nos dois últimos capítulos. Lamentável...
E fim, no Crepúsculo é apresentado ao que se tornaria o amor doentio, chegando a limite da idolatria de Bella Swan e Edward Cullen.


Indo para ao Lua Nova, ou como carinhosamente alguns chamam o livro: "A fase suicida da Bella."Confesso que muitas vezes tive vontade de jogar o livro pela janela. Foi difícil agüentar a Bella em corte meus pulsos, por que o Edward foi embora. Sinceramente falando o que salvou o livro de um fracasso total, foram os Lobos e, o clã Volturi.
Os Lobos deram ação à história, sem falar que no filme eles são fofos! Gostei também dessa parte do Lua Nova, por que surgiram personagens emocionalmente mais saudáveis, do que a Bella. Fazendo com que ela sai-se, um pouquinho do centro da trama. Foi pouca coisa, mas ajudou bastante a ler o livro até o final.
Mas para mim o que realmente salva, a saga mesmo é o clã Volturi. Vampiros a moda antiga, pelo menos a Stephenie, não arruinou por completo a reputação dos vampiros.
Nem vou tecer muitos comentários sobre esse livro, por que em minha opinião apenas uma palavra o resume: "Irritante."


Chegamos ao melhor livro da saga, Eclipse: sim ele é o melhor!Surgem novos personagens, a história ganha mais ação, e muitos com a Rose e o Jasper ganham mais destaque na trama.
Claro que o triangulo amoroso, continua a ser o ponto central da história, mas o ponto chave é que tanto os outros Cullen com os lobos ganham mais espaço, tornando o livro interessante, e menos enfadonho do que o, Lua Nova.
A implicância do pai da Bella, com o Edward é engraçada, já que no fundo ele sabe que a relação da filha com o namorado é algo meio doentio e como um bom pai ele só quer o melhor para ela.
Foi realmente muito bom conhecer a história da Rose, ajudou a entender o porquê ela era tão chatinha nos dois primeiros livros, embora eu continue não gostando muito dela. Já o Jasper foi uma surpresa e tanto, saber da sua história. O que hoje é um vampiro do bem, e que usa seu poder para acalmar as situações a sua volta, já foi um ser ensandecido e sedento de sangue. Se a Stephenie, fosse mais esperta ela em cada livro teria dado um destaque maior a cada um dos vampiros, mas pelo menos no Eclipse ela, se lembrou disso.
Falando nela, como já é de costume dos 27 capítulos do livro, ela mais uma vez atropelou tudo para os três últimos.
Outra coisa que me deixou irritada, e acho que todo mundo vai concordar comigo é. Se o homem da sua vida te pede em casamento, obvio que você vai aceitar sem pensar duas vezes. Mas a Bella (...), sim a Bella ficou levando o Edward no banho Maria, até que por fim aceitou. Eu realmente não entendo essa garota.
Mas como eu já disse, no começo esse é o melhor livro da saga toda, ou o menos irritante e meloso como vocês preferirem.


Vamos para o ultimo livro e o mais aguardado: Amanhecer.
Dica número um, só leia esse livro se você tiver com muita, mas muita paciência. Mas se mesmo sem muita paciência você ainda quiser ler, sugiro que você comece pelo Livro III – Bella, na pagina 286 que é onde o livro fica de fato menos monótono.
Mas resumindo o começo, Bella e Edward se casam vão para uma ilha que fica aqui no Brasil passar a lua de mel. Incrivelmente ela fica grávida de um morto, (vampiros não tem fluidos corporais, ou seja, não tem com eles terem filhos), voltam para Forks. Mesmo, com o Carlisle e o Edward tentando convencer, ela a fazer um aborto já que ninguém sabe o monstrinho ela está prestes a trazer para o mundo e esse monstrinho está a matando aos poucos, ela insiste em ter seu amado bebê.
Aos fracos de estômago eu sugiro pular o livro II – Jacob, por que tem umas cenas muito nojentas, sem falar que essa parte além de muito parada, chega até a dar sono.
No livro III finalmente a Bella se torna vampira, e o olha que lindo, em sua primeira caçada ela vai de vestido de seda e salto. Sim ela vai me caçar cervos na floresta, vestida para um baile, melhor nem comentar né.
A criança é um doce, todo mundo se encanta por ela. Nem de longe apesar de uma gravidez sofrida e da batalha de vida e de morte que foi seu nascimento, ela representa perigo real de extinção para os humanos. Depois de tudo, só faltou a Stephenie, descreve- lá com um ser de lindas asas brancas e auréola.
Mas o pior está por vim, quando você pensa que finalmente vai ter uma luta de verdade entre os Cullen os Volturi, a "batalha" termina. Sim isso mesmo acaba, fim!Para mim isso foi um verdadeiro suicídio literário. Uma das coisas mais sem nexo que li na minha vida.
Confesso que foi difícil ler até o fim, por que embora os três primeiros livros não sejam as melhores obras da literatura dos últimos tempos, eu esperava um final melhor, ou mais digno para Saga.
Como eu disse a principio os livros não são ruins, embora também não sejam maravilhosos. É um a leitura valida já que conhecimento nunca é demais. Além de que é errado falar mal de algo que não se conhece de fato. Principalmente por que a saga toda em si foi escrita para um publico em especial, que foi atingido em cheio.
Fica ai minha dica de leitura, para quem ainda se interessar em ler a saga o Crepúsculo. Apesar de ser quase um suicídio literário, tem parte engraçadas e personagens que vale apena conhecer.

julho 04, 2010

A Cidade do Sol por Khaled Hosseini.

A Cidade do Sol por Khaled Hosseini

Ficha Técnica:

• A Cidade do Sol (Thousand Splendid Suns).
• Autot: Khaled Hosseini.
• Editora: Nova Fronteira.
• Número de páginas: 368.



"Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rachid, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós."


Simplesmente emocionante!Uma história envolvente com personagens marcantes e que entrou, para minha lista de livros favoritos!
Lendo A Cidade do Sol, muitas vezes senti alegria, tristeza, raiva e muita admiração por essas duas mulheres. Mesmo com tudo contra elas, elas sempre encontravam um motivo para sorrir e principalmente para continuar vivendo.
Mariam se desiludiu com a pessoa que ela mais amava e confiava no mundo. E carregava o peso da morte da mãe em suas costas.
Laila teve uma infância perfeita. A vida lhe trouxe conhecimento e o verdadeiro amor, ela cresceu acreditando, que poderia ser o que quisesse, no futuro. Mas veio a guerra e levou todos os seus sonhos.
Mas o futuro sempre reserva surpresas, e muitas vezes o que achamos perdido nos é dado de volta. E recomeçamos.
Não espere um feliz para sempre, ao ler esse livro por que ele não tem; Não para todos.
Porém ele deixa, uma mensagem que faz que reflitamos e principalmente nos ensina a dar valor a liberdade que temos.

junho 30, 2010

#naplaylist – Amethystium.

Estou devendo a dica musical, a duas semanas já rs...mas vamos lá!


A dica de musica de hoje, como eu já tinha comentado no post anterior (Estilos musicais não tão populares), é um projeto musical de música ambiente.
Amethystium, o nome é complexo mesmo, assim com a atmosfera de suas músicas. Você provavelmente não vai gostar desse projeto logo de cara. É o tipo de sonoridade que você vai assimilando aos poucos e quando se dá por si já esta praticamente viciada(o) por suas melodias cadenciadas e cheia de mistérios.
Foi o Amethystium, que me apresentou a gênero do musica ambiente. E foi ele também que me revelou mais dois projetos musicais maravilhosos que em breve estarei comentando aqui no meu blog.


Vamos ao breve histórico sobre o Amethystium:



Amethystium é um projeto do multi-instrumentista norueguês
Øystein Ramfjord, cuja música pode ser descrita como uma belíssima fusão do eletrônico com new age, darkwave e ambient music.
Etéreo e soturno ao mesmo tempo, todas as músicas são uma deliciosa viagem através de belíssimas paisagens sonoras, com elementos da música étnica oriental (Índia, Tibet, Nepal e Indonésia), música celta e ritmos tribais.



Minha sugestão, para quem ficou curioso e quer conhecer um pouco mais do Amethystium, são as seguintes musicas: Shadow to Light, Gates of Morpheus, Elegy, DreamdanceAutum Interlude ¹. Como eu disse provavelmente você não vai gostar logo de cara, mas garanto que vale apena ao menos conhecer.






¹ - Essa música inspirou um de meus trabalhos.

junho 20, 2010

O Fantasma por Danielle Steel

O Fantasma por Danielle Steel

Ficha Técnica:

• Titulo: O Fantasma (The Ghost)
• Autor: Danielle Steel.
• Classificação: Romance:
• Números de páginas: 368
• Tradução de: Eduardo Francisco Alves.
• Editora: Record.

 Charlie Watson está arrasado pelo fim de seu casamento. A esposa perfeita de dez anos, repentinamente, pede o divórcio. Chocado, Charlie — um arquiteto americano radicado em Londres — volta para os Estados Unidos e tira seis meses de férias para se recuperar. Pouco antes do Natal, ao dirigir por uma estrada coberta de neve, encontra uma antiga construção que o fascina.
O local inspira romance. Um castelo construído em 1790 por um conde francês especialmente para a sua amante, Sarah Ferguson, a condessa de Balfour. Logo ao entrar no castelo, Charlie sente no ar a forte presença de Sarah, cuja história vai sendo descortinada por Charlie à medida que lê os diários da condessa.
Em O FANTASMA, Danielle Steel narra duas histórias paralelamente: a da vida de Sarah Ferguson que, assim como Charlie, fugira de Londres após um destrutivo casamento com um aristocrata inglês; e a de Charlie, que tenta reconstruir a sua vida sentimental após o fim de seu casamento.


Eu sinceramente, não sou muito fã da escritora Danielle Steel. Ela escreveu livros maravilhosos que, eu amei como o Fantasma.
Sem sombra de duvidas, esse foi um dos melhores romances que já li. Vi-me tão envolvida pela história, que em alguns trechos do livro muitas vezes eu chorei.
E principalmente fiquei muito feliz por não ter desistido de ler esse livro. Por que já aviso a quem se interessar, por ele; os primeiros capítulos são muito chatos!
Mas posso garantir que esse livro vale muito apena ler! Esse é um dos livros que estão na minha lista de desejos, por misturar passado e presente e, principalmente por mostrar que sempre é tempo de amar de novo!

junho 18, 2010

Estilos musicais não tão populares

Quem me conhece a algum tempo, sabe que eu escutava muito Heavy Metal.
Mas a nossa vida toma alguns rumos e a gente muda, percebendo ou não mas muda.
Em um ano e meio, eu mudei bastante e essa mudança é mais perceptível no meu gosto músical.
Infelizmente, ou felizmente os gêneros musicais que eu gosto hoje não são muito populares, e todo mundo acaba comparando tudo com
New Age.Através dessa pequena matéria, espero conseguir mostrar que música calma e relaxante não é só New Age, e sim que a uma varidade de gêneros, para que gosta de música zen.
Espero que gostem!


• Ethereal:

A "Música Ethereal" pode ser considerada, uma feliz mistura entre os estilos; clássico, pop, folk, soul, com um leve toque do eletrônico, além de outros estilos que variam de grupo para grupo.
Apesar de não se tratarem da mesma coisa, muitas vezes o ethereal e, o new age são confundidos por que muitas vezes as diferenças são quase que imperceptíveis.
É muito fácil pensar em grupos como Enigma como ethereal, uma vez que possuem uma sonoridade mais sombria, flertando muito com o neoclássico e com o new age mesmo com elementos eletrônicos bem visíveis. Só que a grande diferença do ethereal esta no vocal, que sempre passa a idéia de algo sussurrado.
As vozes femininas líricas são freqüentemente predominantes nesse estilo. Os poucos homens que cantam ethereal, quase sempre formados em música erudita. A voz passa a ter a importância de um instrumento musical, em vez de ser a base ou mesmo o complemento para todo o resto.

• Chill out:

Chill out (ou chillout) “relaxar” em inglês, surgiu no início e meio da década de 90.
O termo é usado para definir, vários estilos de música com melodia e mais lenta feitas por produtores contemporâneos da música eletrônica.
Chill out pode ser considerado, menos ou não tão "intenso" (comparado aos estilos de que deriva), e geralmente a sua melodia não é pesada e sim, profunda muitas vezes chamada de "techno suave".

• Ambiente:

Música ambiente é um gênero musical que incorpora elementos de vários outros estilos como: jazz, música eletrônica, new age, música contemporânea.
Mas o que identifica esse gênero é atmosfera sutil e envolvente formada a partir de poucos elementos.
Brian Eno foi o primeiro a usar o termo na década de 70 para se referir à música que envolve o ouvinte sem chamar atenção para si. Mas foi compositor francês do século XIX Erik Satie, o primeiro a realizar experiências do tipo compondo, peças que eram tocadas no intervalo dos concertos, enquanto as pessoas conversavam.
Associada muitas vezes à “música de elevador”, a música ambiente é mais comum na contextualização dos efeitos sonoros de rádios e filmes.

PS: Vou tentar terminar para hoje ainda, uma materia sobre um projeto musical de música ambiente.Estou com alguns textos meus, para revisar e a resenha de um livro para fazer.Ou seja bastante conteudo para postar aqui, o problema é tempo...

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