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dezembro 12, 2013

Deslumbrante por Madeline Hunter

ISBN: 9788580449020
Editora: Quinta Essência
Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 392.
Classificação: Bom.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: As Flores Mais Raras - Livro 01
Numa época em que a reputação de uma mulher é o seu bem mais precioso, Audrianna desafia todas as convenções. Ela é uma jovem determinada, independente - e disposta a tudo para aniquilar o seu adversário, o convencido Lord Sebastian Sommerhayes. Entre os dois está um homem - o pai de Audrianna, que morreu envolto nas malhas de uma conspiração. Para ela, essa tragédia significou o fim da sua inocência. Para Sebastian, que liderou a investigação, foi apenas uma morte merecida. Audrianna jurou limpar o nome do pai, mas nunca esperou sentir um desejo tão avassalador pelo homem que o arrasou. A busca pela verdade vai levá-la demasiado longe numa sociedade que é implacável perante a ousadia feminina. Ao ver-se mergulhada num escândalo que pode ser fatal, Audrianna tem apenas uma inconcebível opção.

Desde que comecei a ler a série Rothwell Brothers, da Madeline Hunter me encantei com a escrita da autora. Claro que, o fato de eu ser uma fã de carteirinha de romances históricos ajudou um pouco, porém o que eu mais gosto nos livros da autora, é que sempre tem aquele toque de mistério que fica no ar na narrativa. Não que ele não esteja presente em Deslumbrante, mas (meu mas aparecendo já aqui) senti que faltou alguma coisa nesse livro em especial.

Audrianna, está disposta a desafiar todas as convenções para provar que seu pai era inocente das terríveis acusações que recaíram sobre ele, levando-o não apenas  ao desespero como também a sua família praticamente a falência.  Já Lord Sebastian Sommerhayes, irmão do marquês de Wittonbury está disposto ir até ao fim para encontrar todos os responsáveis por um terrível crime de guerra, e fazer com que cada um pague pelas vidas perdidas no campo de batalha.  Em uma noite chuvosa, atrás de suas respostas, Audrianna e Sebastian acabam se esbarrando de uma forma um tanto constrangedora e tendo suas vidas mudadas de uma maneira que nenhum deles poderia imaginar.

Gostei bastante do enredo, apesar de ele seguir a mesma receita dos livros anteriores que li da autora, sendo que em alguns momentos eu meio que inconscientemente fui levada a comparar Deslumbrante com As Regras da Sedução, devido as sutis semelhanças entre as duas histórias, o que em nenhum momento chegou a atrapalhar a leitura em si.  Só que eu não sei se foi à própria Madeline Hunter que me deixou mal acostumada com os irmãos Rothwell, ou os protagonistas de Deslumbrante que não conseguiram me cativar tanto, mas o fato é que a história ficou muito abaixo do que eu esperava.

Tanto a Audrianna como o Sebastian, me passaram uma sensação que ambos agiam em pensavam, de maneira “pré-programada”. Não tinha aquela “emoção do momento”, ou aquele lapso de responsabilidade de, “vamos jogar tudo para o alto e viver uma loucura de amor”. É tudo muito “mecânico”, cheio de regras e tão previsível que deixou a história um pouco monótona em um determinado momento. 

Não que o livro seja de todo ruim. Ele possui toda aquela riqueza de detalhes históricos presentes na narrativa da autora, como também personagens secundários com suas histórias paralelas que tornam o enredo mais envolvente. Porém, apesar do livro demonstrar ter um potencial para ser mais um “romance gracinha”, de fazer você ver coraçõezinhos saltando das páginas, o foco central da história em si não é muito emocionante. Até mesmo, o grande mistério que envolvia o casal, se mostrou muito óbvio da metade final do livro, o que foi bem decepcionante também. 

Sim, eu queria estar errada. E sim eu achei que a autora não foi muito lá “corajosa”, ao dar um desfecho tão “simplório”, para o livro. Tipo, o livro todo já vinha seguindo uma linha linear, sem grandes momentos ou surpresas, que pelo menos a meu ver o final podia ter sido um pouquinho mais explosivo, ou arrebatador (...). O livro só não foi uma decepção completa, por que personagens como o duque de Castleford, Morgan o marquês de Wittonbury e a Daphne prima da Audrianna, que conseguiram em alguns momentos se destacaram mais do que os mocinhos da história, que de verdade não possuem química nenhuma.

Porém, eu consigo “entender” que nem sempre um autor ou autora consegue manter o mesmo nível em todas as suas obras. É triste quando isso acontece? Sim, mas é aceitável de certa forma. Agora o que não é aceitável, é você pegar um livro com vários erros de português e de revisão, tendo inclusive um parágrafo repetido. Em determinados momentos em que eu lia a mesma frase duas vezes, para ver se o nome do personagem não tinha sido trocado, ou se o sentido da frase era aquele mesmo. Lamentável, se querem saber a minha opinião.

“(...) sorriso dele mostrou - se menos amigável. Um tanto predatório, para dizer a verdade. Podia ser da luz crua, claro, mas... Para sua consternação, ele avançou para ela olhando fixamente o seu rosto”.

Em suma Deslumbrante é uma leitura leve e agradável, mas que infelizmente não correspondeu a todas as minhas expectativas. Não deixa de ser uma boa leitura, mas faltou um pouco mais de romance para ser perfeita (...).

dezembro 11, 2013

[Encerrada] Promoção – 2014 Cheio de Livros



Olá  leitores, tudo bem?

2013 está chegando ao fim, e nada melhor do que poder começar 2014 renovando a estante!

Assim, o My Dear Library e os blogs Além da Contracapa, Conjunto da Obra, Minha Vida Literária e My Booklit e se reuniram para sortear 5 livros para 2 sortudos!

Vocês não vão ficar fora dessa, vão?!  Confira como é fácil e participe =D


Promoção – 2014 Cheio de Livros.

prêmios:

-  Livro A Caçada.
-  Livro A Outra Vida.
-  Livro De Volta para Casa.
-  Livro Esconda-se.
-  Livro Garotas de Vidro.

Confiram as regras:
Seguir publicamente todos os blogs via GFC;
Preencher o formulário do Rafflecopter abaixo.

Informações:
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 11 de dezembro31 de dezembro;
- Serão dois ganhadores. O primeiro vencedor terá direito a três livros, sendo também o primeiro a escolher seus títulos, enquanto o segundo ficará com os demais;
- Caso o ganhadores enviem os dados para o envio dos prêmios errado, os mesmos serão sorteados novamente;
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
-O sorteado será anunciado neste post após o dia 31 de dezembro de 2013;
- O sorteado terá 2 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Cada blog será responsável pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- O prazo de envio é de 30 dias. Contudo, salienta-se que o recebimento dos livros pode ser afetado por conta dos eventos de final de ano.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia , com a seguinte frase: "Meu 2014 será #recheadodelivros!"

a Rafflecopter giveaway

Beijos e boa sorte!

dezembro 07, 2013

O Dom por James Patterson e Ned Rust

ISBN: 9788581632810
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Regular.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Witch & Wizard - Livro 02.
Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos... Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor... Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.

Bem sinceramente não sei como começar a escrever essa resenha, tamanha a minha decepção com esse livro (...). Não que eu tivesse grandes expectativas em relação à história, afinal Bruxos e Bruxas já tinha sido uma leitura bem “mediana”, e tudo mais. A verdade é que bem no fundo desse meu pobre coração literário, eu tinha uma pequena centelha de esperança que nesse segundo livro da série Witch & Wizard, as promessas feitas do primeiro livro iriam ser cumpridas.

Quem ainda não leu Bruxos e Bruxas e não quer pegar spoilers, pulando para o antepenúltimo parágrafo.

Mesmo Bruxos e Bruxas não sendo o melhor livro que já li na minha vida, eu achei a proposta do autor interessante. Adoro distopias e o fato da narrativa possuir elementos sobrenaturais, tinha tudo para a história me conquistar, o que obviamente não aconteceu mais uma vez.Sinceramente durante a leitura de O Dom eu ficava me perguntando, por qual caminho o autor pretendia levar a história, por que de verdade ela sofreu a pior “maldição do segundo livro”, que já li.

Uma das coisas que mais tinha me incomodado em Bruxos e Bruxas, foi à sensação de superficialidade que tive no decorrer da história toda, algo que infelizmente só piorou aqui. O problema nem é o fato dos capítulos serem curtos demais e a narrativa ser intercalada entre os dois irmãos, mas os personagens em si. Tanto Wisty como o Whit (que é o personagem mais mal aproveitado que eu já conheci), sofrem de algum tipo de “tapadice” crônica que chega a ser irritante. Tudo bem que eles são apenas dois adolescentes, que estão sendo caçados por um governo opressor e que não fazem a menor ideia do que aconteceu com seus pais, mas isso não justifica tamanha falta de noção dos dois.

Outro fator que me incomodou bastante foi a total falta de respostas. Quando você pensa que alguma coisa realmente vai começar a fazer sentido, os autores preferem novamente recorrer ao vago e deixar tudo por isso mesmo. Algo que me deixa bastante preocupada, afinal para uma série com cinco livros era de se esperar que algumas respostas ou uma direção surgisse nesse segundo livro. Novamente eu tive a sensação que os autores não conversavam entre si durante a escrita do livro, com a única diferença que Bruxos e Bruxas ao menos “engraçadinho”, e O Dom mesmo eu tendo lido ele em apenas uma tarde é um tanto devagar demais.

Os únicos pontos positivos do livro(sim eu ainda consegui achar algum)são uma maior participação do famoso O Único que é o Único que deu um pouquinho mais de ação a história e a evolução do Byron que embora tenha um caráter duvidoso, consegue se destacar mais do que os personagens principais. A um pequeno amadurecimento do Whit nesse segundo livro, o que me faz pensar que se a narrativa não fosse tão focada na Wisty (sim eu não gosto dela), o livro seria melhor.

O Dom foi infelizmente uma das leituras mais sofríveis de 2013 para mim, porém eu ainda não desisti da série por completo.  Acredito que a série tem um grande potencial que não foi devidamente aproveitado e apesar de todo o meu descontentamento com esse segundo livro, ainda estou disposta a dar mais uma chance para série. Espero não me arrepender.

“Será o começo do fim? Ou simplesmente o fim?”

Com uma narrativa que infelizmente não traz nenhuma surpresa, O Dom é uma leitura parada e sem grandes emoções ou ação. Se você leu Bruxos e Bruxas e não gostou pode parar por ai mesmo, mas se você gostou minha dica é não ir com muita sede ao pote para não se decepcionar.

dezembro 05, 2013

Café Literário – Das metas que não cumpri ...

Olá leitores! Tudo bem como vocês?

Pois bem, todo final e começo de ano é a mesma coisa. Fazemos aquela lista enorme de metas, que lá pelo quarto ou quinto mês nós, já percebemos que não vamos conseguir cumprir metade das coisas que tínhamos programado. Mesmo que a nossa intenção seja boa, durante o percurso surgem tantos contratempos que infelizmente, é preciso muito mais do que apenas boa vontade para seguir a lista a risca. Pelo  menos esse foi o meu caso.


Ano passado eu me comprometi, a seguir a TAG 12 Livros para 2013, e tipo até maio e junho eu estava indo muito bem. Só que da metade do ano para cá, meu dia a dia começou a ficar mais corrido e de doze livros eu li apenas sete =(. E o pior é que deixei de ler justo os livros que eu mais queria como: Orgulho e Preconceito, O Senhor dos Anéis, Memórias de uma Gueixa e Eragon.  Pretendo ler esses livros no ano que vem, mas acho melhor dessa vez não prometer algo que “talvez” eu não consiga cumprir.

A segunda meta com qual eu meu comprometi esse ano era de não comprar mais do que doze livros. Sim, o plano era comprar apenas um livro por mês e de preferência os livros que estava nessa lista. Posso não ter comprado todos os livros que listei, mas (...) em 2013 eu só comprei oito livros. Felicidade me define *-* Os livros que comprei esse ano foram: Finale, Destino do Tigre, Perversas, Destruidoras, O Livro de Ouro da Mitologia, A Princesa e o Lobo, Os Contos de Beedle – O Bardo, O Diário de Zlata e O Jardim Secreto (ambos que estava na minha listinha).

Não foi fácil resistir a todas as ofertas de livros durante esse ano, mas como eu tinha outras prioridades, tive que fechar a mão e mesmo de coração sangrando me controlar ao máximo para não gastar com livros. Para 2014 eu pretendo guardar dinheiro para comprar livros só na bienal. Principalmente por que quero ler ao menos 50% dos livros que já tenho e reler alguns que já faz tempinho que eu li.

E a terceira meta, que consistia em ler um clássico, eu falhei com louvor (vergonha). Assim como esse ano eu fui uma negação com a literatura nacional, com os clássicos eu prefiro nem comentar para não chorar. Mas já separei um clássico para próxima leitura. Torçam por mim \o/

Para a meta de leitura para 2014 eu ainda não criei uma lista especifica de livros que pretendo ler, mas como sou uma pessoa que gosta de ter pelo menos uma direção a seguir, já tenho alguns livros em mente para ler e reler no próximo ano.

E me contem vocês? Conseguiram cumpri todas as metas literárias desse ano? Algum desafio pronto para 2014?

Compartilhe com os outros leitores do blog aqui nos comentários, e até o próximo post!

Beijos;***





imagem: Tumblr

dezembro 03, 2013

Os Adoráveis por Sarra Manning

ISBN: 9788581631950
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 384
Classificação: Muito Bom.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, - Compare os Preços.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria “Melhor Blog sobre Estilo de Vida” pelo e Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos. Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável. Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane. Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossuficiente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso). Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “ex” — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ficaram pela primeira vez.

Sabe aquela máxima “Nunca julgue um livro pela capa”? Ela se aplica muito nesse caso, ao menos para mim.  Admito que mesmo com uma sinopse interessante, sempre que eu olhava para a capa Os Adoráveis, acabava perdendo um pouco “a vontade de ler” o livro. Isso é feio eu sei, mas sabe quando não rola aquela simpatia entre você e a capa de um livro? Foi mais ou menos isso que aconteceu. E se serviu de “castigo” viu, para o meu pré-conceito, pois eu simplesmente adorei o livro.

Os Adoráveis, possui uma narrativa leve, divertida e para quem assim como muito de nós é blogueiro bastante atual também. Jeane é uma daqueles personagens singulares que vai conquistando você aos poucos durante o desenvolvimento da história. Há principio ela passa a sensação que é um tanto arrogante que só quer chamar a atenção, e provar para todo mundo que é autossuficiente e não precisa de ninguém, afinal ela uma blogueira conhecida internacionalmente e tudo mais. Jeane só começa a cair na realidade quando seu namorado Barney se apaixona por Scarlett, que simboliza o estereótipo de menina que ela sempre condenou.

Para Michael o garoto mais popular do colégio, também não foi fácil perder sua namorada para o nerd da turma, principalmente quando esse nerd em questão é ex da garota mais esquisita em insuportável do colégio.  Porém, embora a única coisa em comum que Michael e Jeane compartilhassem era o fato de levarem um fora dos seus “ex”, existia algo a mais que fazia com que a atração entre os dois fosse inevitável.  Em meio a uma confusão de sentimentos e o medo da opinião dos outros Michael e Jeane vão aprender que na vida nada é melhor do que ser você mesmo.

O que mais me agradou na escrita da autora Sarra Manning, foi à forma real como ela desenvolveu a narrativa. Ela não usa de meios termos do mesmo modo que também soube abordar de uma forma muito sutil dilemas familiares, a questão do bullying e os perigos de usar as redes sociais sem muita “consciência”. Cada personagem possui um traço marcante e são tão cativantes que fazem de Os Adoráveis um daqueles livros “super gracinhas”, que você começa a ler sem esperar muito coisa e depois acaba se apaixonando pela história. Embora seja o primeiro livro que eu leia da Sarra Manning, eu gostei da maneira como ela é detalhista sem ser maçante, ao ponto de criar um enredo em que você consegue se visualizar vivendo a situação que está sendo narrada.

A minha única ressalva em relação ao livro é que embora, eu tenha gostado bastante a Jeane, em determinados momentos considerei algumas de suas atitudes um tanto “extremas”, o que fez dela um pouquinho irritante. Eu me identifiquei com ela em várias ocasiões, mas em outras eu achei que ela exagerou um pouco no seu julgamento em relação aos outros. Mas, fora isso Os Adoráveis superou todas as minhas expectativas.

“ Por que quando todo o resto se for, tudo o que nos resta é a nossa imaginação.”

Com uma história simples e ao mesmo tempo encantadora, Os Adoráveis é um livro envolvente e divertido, que vai conquistar o seu coração logo nos primeiros capítulos. Recomendo!


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