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julho 24, 2015

Apenas um Ano por Gayle Forman

| Arquivado em: Resenhas.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.

ISBN: 9788581636719
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2015
Número de páginas: 384
Classificação: Bom
Onde Comprar: Submarino.
Sinopse: Em Apenas um Dia, os momentos de paixão entre Allyson e Willem foram interrompidos de maneira abrupta, lançando a jovem em um abismo de questionamentos e dor. Agora a história é contada pela voz de Willem. Sem saber exatamente o que o atraiu na garota de olhos grandes e jeito comportado, o rapaz inicia uma busca obsessiva por pistas que levem até a sua Lulu mesmo sem saber sequer o seu nome verdadeiro. Enquanto tenta compreender o mistério que os separou, Willem se esforça para costurar relacionamentos desgastados e procura respostas para o futuro. Mais do que uma aventura de verão, o encontro em Paris significou para ele o início da vida adulta.

Sim leitores, essa semana tem “dobradinha” Gayle Forman aqui no blog. Afinal, mesmo não tendo me apaixonado por Apenas Um Dia, essa blogueira que vos escreve ficou curiosa para saber como a história que começou em Paris terminava.  E o que posso adiantar?  Bem (...) estou chegando à conclusão que a Gayle e eu não seremos melhores amigas, - infelizmente.

Essa resenha pode conter spoilers do livro anterior, por isso quem não quiser correr o risco pode pular dois parágrafos.

Apenas Um Ano, começa já revelando o que de fato aconteceu com Willem, na manhã em que a Allyson deixou Paris com seu coração partido. Embora o livro anterior já tenha dado algumas pistas, aqui não apenas descobrimos a verdade como também passamos a conhecer melhor a história e os segredos que o personagem guarda.  Agora o jovem que nunca foi de se apegar as pessoas que passam por sua vida, se vê de alguma forma preso as lembranças dos momentos que viveu com uma desconhecida em um dia inesquecível em Paris.

Mas, como achar uma pessoa quando nem o verdadeiro nome dela se sabe? Willem parte então em uma busca para tentar reencontrar a moça que o encantou com o seu jeito tímido e ao mesmo espontâneo de ver a vida. Porém, ao mesmo tempo em que Willem tenta entender tudo o que aconteceu naquele dia em Paris, ele precisa desesperadamente fazer as pazes com o seu passado e encontrar o seu lugar no mundo. Nem que para isso precise se perder completamente primeiro.

Seguindo a fórmula já conhecida da autora, em Apenas Um Ano somos apresentados ao outro lado da história. Se em Apenas Um Dia temos a narrativa totalmente focada na Allysson, aqui ela é focada do Willem. No decorrer dos capítulos a autora vai revelando aos poucos a história do personagem, e com isso o verdadeiro Willem vai se tornando mais “real”. Além disso, a narrativa aqui é um pouco mais rápida e dinâmica quando comparada o livro anterior. Mas, pelo menos na minha visão de leitora, a autora persistiu nos mesmos “erros”.

Apenas Um Ano possui uma série de detalhes que não agregam em nada na trama, além de situações que em meu ponto de vista foram totalmente desnecessárias. A autora novamente ser esforça para dar a impressão que tudo estava errado na vida do protagonista, até que o belo dia ao lado de uma desconhecida vez tudo mudar. Não que eu ache impossível que algo assim, realmente possa acontecer, o problema é a maneira como isso foi abordado em ambos os livros. Tipo tudo é “poético” demais e dependendo do capitulo cansativo e repetitivo demais também.

Só que o problema maior aqui, é o final. Quando li a ultima frase fiquei olhando para o livro me perguntando: “E?”. Estou chegando à conclusão que definitivamente a autora não sabe escrever finais. Sério! Fiquei frustrada. Por que tipo, se ela não tivesse “enrolado” tanto com aqueles detalhes desnecessários o final podia ter sido infinitamente melhor. Até por que confesso que só peguei Apenas Um Ano para ler logo em seguida de Apenas Um Dia por causa do final “cretino” que a autora deu ao primeiro livro. Estava morrendo de curiosidade para saber mais, porém como vocês podem perceber levei foi mesmo um  belo balde de água fria (...).

Claro que assim como Apenas Um Dia, aqui também a história possui seus pontos positivos. Um deles é o fato do Willem ser um protagonista que “segura” melhor a narrativa.  A autora conseguiu construir um enredo mais maduro, justamente por explorar bem as “fraquezas“ do personagem. Apenas Um Ano possui uma forte carga dramática, em que acompanhamos a trajetória de cura e redenção de Willem.  A história por de trás do comportamento “desprendido” dele é triste e ao mesmo tempo marcante. E poder acompanhar a evolução e o amadurecimento do personagem no decorrer dos capítulos é o que faz de Apenas Um Ano um livro bonito.

“(...)Há uma diferença entre perder algo que sabia ter e perder algo que descobriu ter. Uma é decepção. A outra é a perda de verdade.”

Assim como o livro anterior, Apenas Um Ano não convence muito como romance. Na verdade tenho a sensação que a Gayle Forman quis seguir mais a linha do drama  mesmo. De uma forma leve a autora nos mostra que qualquer experiência pela qual passamos boas ou não, tem o poder de desencadear mudanças importantes em nossas vidas. E isso faz como que ambos os livros, apesar de não serem perfeitos,  leituras envolventes e satisfatórias.

Veja também.
Apenas Um Dia

julho 19, 2015

Apenas um Dia por Gayle Forman

| Arquivado em: Resenhas.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788581634500
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 384
Classificação: Bom
Onde Comprar: Submarino.
Sinopse: A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida. Apenas um Dia fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro... Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.


Mesmo não tendo sido conquistada pela narrativa da autora Gayle Forman em Se Eu Ficar, acabei dando uma “nova” chance para autora em Para Onde Ela Foi. Para minha surpresa gostei bastante do segundo livro, o que me levou a ter esperanças que logo me uniria aos inúmeros fãs que a autora tem pelo mundo. Porém, mesmo que Apenas um Dia tenha sido uma leitura interessante, ainda sinto que falta algo mais consistente na escrita da autora para ela me conquistar totalmente.

Allyson Healey sempre teve uma vida regrada e organizada. Em sua rotina perfeita nada ficava fora do lugar. Isso nunca chegou a ser um problema, até que um dia durante a viagem de formatura pela Europa ela resolve quebrar as regras pela primeira vez. Ao invés de ir com a sua turma assistir a uma clássica peça de Shakespeare em um famoso teatro, ela vai junto com Melanie, sua melhor amiga a uma peça digamos não muito “convencional” do famoso autor inglês.  Afinal, desde que colocou os olhos em Willem, o ator itinerante e sem destino não sai mais da sua cabeça.

Quando ambos chegam a Londres, em um impulso repentino Willem convida Allyson para passar um dia com ele em Paris. Uma proposta no mínimo suspeita levando em conta que ambos não se conhecem direito. Mas, em um surto de coragem e ousadia, Allyson aceita a proposta e parte com Willem para a viagem que seria a mais importante de sua vida. Em apenas um dia na cidade luz ela será livre como nunca foi, e descobrirá que uma simples decisão, uma pequena mudança na rota às vezes tem o poder de transformar tudo.

Embora a fórmula usada pela autora Gayle Forman aqui não seja a mais original, ela conseguiu construir um bom enredo. Allyson é uma adolescente comum que vive presa às regras e morre de medo de mudanças.  Até ai problema nenhum. O grande problema são algumas atitudes injustificadas que ela passa a ter.

Para começar, bastaram poucas horas na companhia de Willem para ela desenvolver um tipo de comportamento possessivo em relação ao ele. Tipo ela deixava bem claro que se sentia incomodada quando outras garotas olhavam para o Willem, e ele de alguma forma “retribuía” essa atenção. Sim, eu sei que sentir ciúmes é algo natural, mas você se sentir tão insegura sobre um relacionamento que ainda nem começou é no mínimo imaturo.

Outro ponto que me incomodou um pouco em relação a protagonista é o fato de ela ser uma personagem repetitiva, o que tornou a narrativa em alguns momentos cansativa. Além disso, a autora se “esforça” muito para dar impressão que tudo estava errado na vida da Allyson, e que um dia em Paris ao lado do "príncipe encantado" era a solução de tudo. O que chega a ser cômico, visto que o próprio Willem tem problemas e está fugindo de alguma coisa. 

Apenas Um Dia, possui uma premissa que nos leva a crer que em suas páginas iremos encontrar aquele tipo de história clichê que aquecerá nosso coração. Só que infelizmente no decorrer da trama a única coisa que acompanhamos é a Allyson tentando descobrir o que quer da vida, e como superar o fim de um relacionamento que pelo menos em meu ponto de vista nem chegou a existir. Não que eu tenha gostado do livro, mas não posso deixar de mencionar os pontos que não me agradaram e fingir que esse foi o melhor livro que li em minha vida. Sério não dá.

Tipo por mais que eu tenha ficado com a sensação que a Gayle Forman forçou a barra em algumas situações, em outras ela consegue dar um toque mais leve e até “bonitinho” para a história. Gostei do modo como à autora demonstrou a importância de aproveitar os pequenos momentos da vida ao invés de nos mantermos presos, as regras que muitas vezes os outros criam para a gente. Fiquei feliz quando finalmente a Allyson tomou as rédeas da própria vida e se jogou de cabeça naquilo que realmente acreditava.  O problema aqui é que como romance o livro não se sustenta, pois apresenta protagonistas rasos que não conseguem transmitir toda a emoção que a história promete. Uma pena.

“ (...) O som é claro e forte como o de um sino e me enche de alegria. É como se, pela primeira vez na minha vida, eu compreendesse que este é o verdadeiro sentido do riso: espalhar felicidade.”

Não vou negar que esperava um pouco mais. Porém mesmo como personagens fracos, Apenas Um Dia consegue ser uma história envolvente e bonita. Pode não ser o melhor livro que você vá ler na sua vida, mas ainda sim é uma leitura válida. Desde que claro você não crie muitas expectativas. Fica a dica!

dezembro 08, 2014

Para onde ela foi por Gayle Forman

ISBN: 9788581635675
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 240
Classificação: Muito Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.








Sinopse: If I Stay - Livro 02.
Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar o espaço que nos separa, medido em passos não em milhas, não em continentes, não em anos , e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado. Com a mesma força dramática de Se Eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para Onde Ela Foi expõe o desalento da perda, a promessa da esperança e a chama do amor que renasce.

Confesso que comecei a leitura desse livro completamente desacreditada, que a narrativa da autora Gayle Forman conseguisse me emocionar. Porém, depois daquele final cretino de Se eu Ficar, essa que vos escreve precisava de respostas. E foi atrás delas que resolvi me aventurar e dar mais uma chance para que a história de Mia e Adam me conquista-se. O que posso dizer, - adoro quando mordo a língua e um livro me surpreende.

Só avisando os três primeiros parágrafos podem conter spolier do livro anterior, para quem não leu ou não assistiu ao filme. 

Três anos se passaram desde que um trágico acidente levou embora toda a família de Mia. Após acordar do coma e descobrir que do dia para noite a sua vida tinha virado de ponta cabeça, Mia acaba aceitando a vaga para estudar na renomada escola de música Julliard em Nova York. Essa foi à maneira que ela encontrou para escapar de toda dor e tristeza que as lembranças da vida e das pessoas que ela tinha perdido lhe traziam. Durante todos esses anos Adam não teve mais noticias de Mia.

O que poderiam ser considerados os melhores anos na vida de um jovem que sonhava ser um rockstar, na verdade foram os piores. A banda estourou e com o sucesso vieram também os problemas.  Adam passa ser tratado de forma especial pela impressa e as brigas com os até então amigos de banda se tornam frequentes. Adam se torna uma pessoa arredia e passa a se afastar de todos, ao ponto que nem mesmo sua atual namorada Bryn consegue alcança-lo.

A vida de Adam está indo de mal ao pior e ele sente que tudo o que antes era importante, já não faz mais o menor sentindo. Até que por um caso do destino enquanto caminhava sozinho pelas ruas de Nova York, em uma noite comum de sexta ele reencontra Mia.  Era para ser um encontro marcado por perguntas não ditas e resposta silenciosas, apenas um encontro casual de amigos que não se vem há muito tempo. Porém, no momento em que todas as emoções vêm à tona e as verdades são ditas e voz alta a vida dos dois pode estar prestes a mudar novamente.  Será que Adam e Mia terão o seu tão esperado final feliz?

Tudo aquilo que senti que faltou em Se eu Ficar foi compensado aqui.  A narrativa pelo ponto de vista do Adam é emocionante, intensa e logo nas primeiras páginas me vi cativada por um jovem que precisava ser forte, quando na verdade sua vida estava desmoronando. O que parecia tão certo, a realização de um sonho se transforma em algo tão frustrante para o personagem, que simplesmente não tem como você não sofrer e ficar na torcida para que ele encontre a verdadeira felicidade.

Gayle Forman construiu um enredo dramático que consegue se transformar em uma bela história de amor e redenção.  Mesmo a autora tendo recorrido a mesma fórmula usada no livro anterior, mesclado acontecimentos do passado como os do presente a narrativa em Para onde ela foi em momento algum ficou cansativa. A troca de narrador realmente deu mais vida e energia a trama, fazendo com que fosse impossível não ficar completamente envolvida pela história.

Eu não poderia ter ficado mais surpresa e feliz com a forma que a autora conduziu e finalizou a história. Sabe quando você fica com aquele gostinho de quero mais? Foi exatamente assim que me senti.  Valeu a pena dar uma segunda chance e claro não criar muitas expectativas em relação à leitura.


"Acabei percebendo que há uma grande diferença entre saber que algo aconteceu e saber por que aconteceu, e acreditar nisso”.

Para onde ela foi é um romance doce e delicado que reforça a crença de que quando o amor é verdadeiro, ele supera tudo.  Os românticos de plantão vão se apaixonar ().

setembro 18, 2014

Filme – Se eu ficar

Bom dia leitores! Tudo bem com vocês?

Semana passada eu fui conferir a adaptação do best-seller da autora Gayle Forman, Se eu Ficar, para os cinemas e desde então não paro de me perguntar: “Estou errada em ter gostado mais do filme do que do livro?”. A verdade leitores é que durante o filme, senti aquilo que não consegui ao ler o livro, - emoção.
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Como resenhei o livro a pouquíssimo tempo aqui no blog, acredito que não preciso entrar em detalhes sobre o que se trata a história. Hoje quero apenas compartilhar com vocês as impressões que tive enquanto assistia ao filme, e com isso inevitavelmente eu sei que vou acabar fazendo algumas “pequenas“ comparações entre um e outro. Até mesmo, por que acho que dessa forma vou conseguir expressar melhor a forma como me senti.
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Já deu para notar que sou uma apaixonada por música, não é?  Na verdade eu preciso confessar que um dos meus sonhos era ser violinista. Amo música clássica, e ela me faz viajar para um lugar só meu o que em muitos momentos é realmente libertador. E a relação que a Mia (Chloë Grace Moretz) tinha com a música no filme fez com que eu me visse na personagem em muitos momentos.
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Ao contrário do livro em que foco é mais o dilema de ir ou ficar da Mia, o filme obviamente dá um destaque maior ao relacionamento entre ela e o Adam (Jamie Blackley). Aqui todas as diferenças que ela menciona existir entre ambos no livro ficam mais evidentes e com isso o romance deles ganha aqueles ares de “fofura”, que em minha opinião faltou no livro.  Ao assistir ao filme toda aquela superficialidade que em incomodou tanto durante a leitura, foi substituída por sentimentos e emoções que em várias situações fizeram com que os meus olhos se enchessem de lágrimas.
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Admito que o meu problema ao ler o livro, foi visualizar a situação que estava sendo narrada. Tipo por mais que tentasse, eu não conseguia me sentir envolvida. No filme foi diferente, por que mesmo eu já sabendo a história, algo na expressão dos atores e na atmosfera criada para passar toda a carga dramática que o enredo original possui, meio que me conectou com tudo aquilo que eu estava vendo. 
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Entre os flashbacks e o momento atual em que a Mia se encontra no hospital, o filme nos revela como era a família dela e principalmente o peso que a personagem terá que suportar de tudo o que ela perdeu. Cada momento em que os pensamentos da Mia se voltam para o passado, a cada lembrança a dimensão da dor e sofrimento dela se tornavam maiores fazendo com que o meu coração fosse ficando mais apertado.
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Eu podia listar várias cenas que me emocionaram e que em meu ponto vista foram importantes no desfecho da história.  Mas, de todas as cenas as protagonizadas por Stacy Keach, avô de Mia, e pela Kim (Liana Liberato), sua melhor amiga foram as que mais me emocionaram. Ok! Teve uma cena com o Adam também que é linda gente! Só de lembrar os meus olhos já ficam cheios de lágrima.


Ficha Técnica.
Se eu ficar.
Título original: If I Stay
Distribuidor WARNER BROS.
Duração: 1h46min
Gênero: Drama
Direção: R.J. Cutler
Roteiro: Shauna Cross
Compositor: Heitor Pereira
Produtora Executiva: Gayle Forman
Elenco: Chloë Grace Moretz (como Mia Hall); Mireille Enos (como Kat Hall); Joshua Leonard (como Denny Hall); Jamie Blackley (como Adam);  Stacy Keach (como Grandpa); Liana Liberato (como Kim Schein); Jakob Davies (como Teddy Hall); Aisha Hinds (como Nurse Ramirez); entre outros.


Sinopse: Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.

Trailer.



A intenção do filme é clara desde o trailer. Fazer com que qualquer um que assista ao filme sai com lágrimas dos olhos ao seu final. Para isso eles usaram uma fórmula infalível, amor e drama adolescente com uma trilhar sonora perfeita de fundo. Se eles erraram em destacar mais o relacionamento da Mia e do Adam, do que a dor dela por ter perdido toda a família no acidente, eu não sei. Só sei que o filme cumpriu bem o seu papel e me fez chorar tudo o que não chorei no livro.

Me julguem se caso eu esteja sendo insensível, ou por ser uma romântica incorrigível. Mas não se esqueçam do que eu comentei logo no inicio do post. Sou apaixonada por música e a adaptação de Se Eu ficar, ao menos para mim é uma belíssima sonata.

Beijos e até o próximo post!

setembro 01, 2014

Se eu Ficar por Gayle Forman

ISBN: 9788581635415
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 224
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.











Sinopse: Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Se eu Ficar
tinha tudo para ser um daqueles livros que me deixam com o coração partido durante a sua leitura. Ao menos foi o que imaginei ao assistir ao trailer da sua adaptação e ler a sinopse. Porém, infelizmente essa foi uma promessa que não se cumpriu, o que ainda não sei dizer se é algo que me deixa feliz ou triste, - de verdade.

Apesar de não ser uma das alunas mais populares do colégio, Mia Hall tinha uma vida que muitos podiam invejar. Musicista talentosa, com um namorado famoso e com uma bolsa praticamente garantida para uma das melhoras universidades de música do mundo, a vida de Mia parecia um perfeito “conto de fadas” moderno. Mas, quis um daqueles terríveis acasos do destino que em uma manhã ao som da Sonata para violoncelo nº 3 de Beethoven, que tudo isso mudasse.  O carro em que ela viajava com a família é atingido por um caminhão e Mia é a única sobrevivente.

No hospital entre a vida e a morte Mia “presencia“ os esforços dos médicos para salva-la, ao mesmo tempo em que ela  precisa assimilar que perdeu seus pais e seu irmãozinho. Mia tem vinte quatro horas para tomar a decisão mais difícil e dolorosa da sua vida. Tudo o que ela sempre conheceu e amou se foi e ela precisa decidir de alguma forma se quer ir com eles ou ficar e tentar de alguma forma reconstruir a sua vida.

Com capítulos que se intercalam entre o presente e o passado, Se eu Ficar possui uma história que se esforça demais para ser dramática, mas que não foi o suficiente para me envolver.  Claro que fiquei triste pela Mia e imagino que não tem como você ler uma história dessas e não se perguntar, “e se fosse comigo?”. Só que o problema aqui é que a maneira como os acontecimentos anteriores ao acidente são narrados, passam uma sensação de superficialidade enorme ao enredo. Tudo parece surgir muito rápido e aparentemente do nada e pelo menos eu, não consegui desenvolver a empatia necessária para me sentir próxima aos personagens.

A autora Gayle Forman, foi feliz ao retratar de uma maneira delicada os dilemas e angustia da Mia durante as horas em que ela “vagava” pelo hospital. Mia está lá vendo seus avós, seu namorado e sua melhor amiga chorando por ela, só que não pode fazer nada para confortá-los. Até por que ela mesma não sabe o que fazer para consolar a si mesmo e lidar com a realidade de que agora está praticamente sozinha no mundo. Nessas ocasiões eu até conseguia sentir uma “intensidade” maior de sentimentos na história, que me deixava com aquela sensação de aperto no coração. Mas, confesso que esses momentos foram bem raros.

Não que a história não seja bonita ou bem escrita, porém eu tenho a impressão que faltou mais verdade nas relações entre os personagens. Tipo apesar da tragédia, tudo no livro é perfeito e bonito demais, o que faz com que a carga dramática que a autora se esforça em dar soe um tanto “vazia”. Outro ponto é que mesmo sendo um livro relativamente curto, a narrativa em alguns capítulos parece que fica dando volta em si mesma, o que contribuiu bastante para que eu não me envolvesse de fato com a história.

Queria ter gostado muito mais do que eu gostei. Queria que durante a leitura meus olhos se enchessem de lágrimas, como aconteceu quando eu assisti ao trailer, só que isso não aconteceu aqui. Uma pena (...).

“Todo relacionamento tem suas dificuldades. Assim como a música, ás vezes se tem harmonia e outras cacofonia.”

Em suma mesmo pecando pela superficialidade, Se eu Ficar consegue passar uma bonita lição de vida. Não chega a ser uma grande história, mas é uma leitura válida desde que você não crie muitas expectativas.

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