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agosto 18, 2020

Arte e Poesia nas ilustrações de 9Jedit

| Arquivado em: ARTE

Não tem palavra melhor para definir as ilustrações que vou compartilhar com vocês hoje que não seja, - encantadoras.  São obras delicadas e de cores vibrantes que me deixaram completamente apaixonada, assim que as vi.

9Jedit é um ilustrador sul-coreano que une com maestria, lindíssimas artes com poesias. É um mundo fantástico de cores vivas e palavras doces, que enchem nossos olhos de beleza e deixam o nosso coração quentinho. ()

9Jedit
Balões estão flutuando

Conheci o trabalho do 9Jedit no final de 2019 e foi amor à primeira vista. Seu traço é leve e retrata tanto cenas cotidianas como cenários mágicos, em que os elementos da natureza muitas vezes são os verdadeiros protagonistas. Talvez o que mais me chamou a atenção em suas obras, seja a forma como o ilustrador trabalha com esses elementos em cores marcantes. É tudo muito harmonioso e vivo e nos transmite uma sensação de paz enorme quando admiramos.

Confesso que tive uma dificuldade enorme para selecionar as obras para este post, porque todas são minhas favoritas. E além de, criar obras belíssimas 9Jedit também escreve poesias e quase sempre uma ilustração sua, tem uma poesia correspondente. Como não se apaixonar, não é mesmo? ()

| Outros trabalhos:
9Jedit
Apoiando-se nas pétalas do sussurro do amor eterno

9Jedit
Em qualquer lugar é bom com você

9Jedit
Eu vou te trazer uma primavera

9Jedit
Hora de colorir com sua gentileza

9Jedit
Que todos os meus dias cheguem até você

As legendas das ilustrações foram traduzidas do coreano para o português, então não tenho certeza de que o nome delas sejam esses mesmos. O 9Jedit é um artista bastante reservado e não encontrei muitas informações sobre ele na internet, porém no final do post estão todos os links de onde vocês podem conferir mais obras do ilustrador.

Agora me digam, qual ilustração deste post é a sua favorita? Vou adorar conhecer as respostas de vocês. ()

+ 9Jedit
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agosto 11, 2020

Carta para minha melhor amiga

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Pexels.

Querida eu do passado, espero que você não se assuste ao receber essa carta. Te escrevo do futuro para te contar, que nem tudo vai acontecer como você espera. Entre o seu hoje e o meu agora, perdermos muito. Perdemos pessoas que levaram o nosso sorriso fácil e a despreocupação de ser nós mesmas. Ao longo dos anos vamos nos moldar para atender as expectativas alheias.

Querida eu do futuro, estou te deixando essa carta para que você compreenda que errei tentando acertar. Entre o seu amanhã e meu agora, busco quebrar o muro que construí para me proteger do mundo. Ao me calar acabei afogada em palavras. Por tentar corresponder às expectativas alheias, quase esqueci quem eu era. Quem poderíamos ser.

Querida eu do presente espero que reencontre o riso fácil e que se absolva, por escolhas que na época pareceram certas. Enxugue as lágrimas que por anos não permitiu cair. Cuide dos machucados que ignorou por se preocupar mais com os outros iam pensar, do que com o que você sentia. Recupere as doces memórias que você acha que esqueceu e enfrente, as lembranças amargas para que elas possam finalmente ir embora. 

Não a culpo, minha eu do passado.
Não se culpe, minha eu do presente.
E espero que você, minha eu do futuro ...

Nos perdoe, pelos possíveis arranhões que você irá carregar. Mas tenha certeza de que fizemos o melhor que podíamos, com o que tínhamos para que você tivesse asas para voar.

Com Amor,
De todas as suas versões passadas.

 
texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

agosto 04, 2020

Príncipe Mecânico por Cassandra Clare

| Arquivado em: RESENHAS

Como vocês podem ver, essa blogueira que vos escreve está praticamente em um relacionamento sério com o universo dos Shadowhunters. Em minha defesa digo, que estou comprometida a terminar pelo menos uma, das séries da autora da Cassandra Clare este ano, até porque a mulher não para de lançar séries, não é mesmo?

Príncipe Mecânico é o segundo livro da trilogia, As Peças Infernais em que acompanhamos a jovem Tessa Gray recém chegada a Londres descobrindo que todas as lendas que sempre ouvi quando criança são verdadeiras e que, ela é peça fundamental em um plano para destruir os Caçadores das Sombras.

Particularmente, gosto muito mais dessa série do que de Os Instrumentos Mortais. E se você quiser saber o porquê, é só continuar lendo a resenha. Mas aviso que ela pode conter spoilers.

Resenha
ISBN: 9788501092694
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 406
Classificação: Ótimo
Sinopse: As Peças Infernais – Livro 2.
Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres (ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada) foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.


Príncipe Mecânico possui uma narrativa fluída e ao menos pelo meu ponto de vista, fica claro desde o primeiro livro, Anjo Mecânico que a autora já tinha mais bem definido o rumo que a história teria. Em As Peças Infernais, encontramos um enredo com uma construção madura e isso, acaba refletindo na qualidade da obra e na evolução de seus personagens.

Aqui é visível o crescimento tanto dos protagonistas como também dos personagens secundários, esses que conseguiram não apenas um destaque maior, mas se tornaram elementos importantes no desenvolvimento da história como um todo.

Confesso que no primeiro livro a ingenuidade da Tessa tinha me incomodado bastante. Porém, apesar do triangulo amoroso completamente desnecessário é perceptível que o foco dela está em conhecer e entender como funciona o Mundo das Sombras e principalmente, descobrir qual é a sua ligação com o Mortmain e porque ela é tão importante para ele.

O Will é outro personagem que teve uma excelente evolução. Se no livro anterior a impressão que ele nos transmite é de ser somente mais um típico bad boy, aqui vamos desvendando o seu passado e compreendo os motivos que o levam a afastar todos aqueles que podem a vir, a amá-lo.

Meu coração se partiu por ele ao ponto de eu mesma, me ver dividida entre torcer pela felicidade dele ou pela felicidade do Jem. Afinal, é claro que para um ser feliz o outro terá que ter seu coração partido.  E já que falamos do Jem, admito que ele está disputando com o Magnus o posto do meu personagem favorito no universo criado pela Cassandra e que meu encantamento por ele, ficou ainda maior neste livro. ()

Porém o que mais chamou a minha atenção em, Príncipe Mecânico foi a parte “política”, por assim dizer. Charlotte Branwell a diretora do Instituto de Londres está correndo o risco de perder seu cargo para o mesquinho Benedict Lightwood, caso ela não encontre e entregue o Mortmain à Clave, em duas semanas. E acompanhar essa corrida contra o tempo foi gratificante pela oportunidade que a autora nos dá, de conhecer melhor os personagens secundários e suas reais motivações. Admito que foi difícil não me emocionar com algumas cenas da Charlotte com o seu marido Henry.

Os irmãos Lightwood, Gideon e Gabriel por conta da ambição do pai em conquistar a direção do Instituto, desempenham um papel importante na narrativa. O Gabriel consegue ser bem irritante, mas o Gideon se mostra um personagem maduro e adorei a ver as interações dele com a Sophie, outra personagem que teve um ótimo crescimento aqui. E apesar de não me simpatizar com a Jessamine, confesso que ao final fiquei com um pouco de pena dela, bem pouquinho, mas fiquei.

Só que nem tudo são flores, assim como em Os Instrumentos Mortais sinto que a Cassandra Clare deixa um pouco a desejar quando o assunto é o desenvolvimento dos vilões da história. Mesmo que o Mortmain assim como o Nate, irmão da Tessa, consigam ser mais relevantes quando os comparamos ao Valentim, por exemplo, eles não são aquele tipo de vilão que “amo odiar”

O Mortmain é um personagem que me deixa curiosa para saber mais sobre seu passado. E mesmo já tendo causado problemas para a Tessa e os demais Caçadores das Sombras, ele ainda não me convenceu como vilão, propriamente dito. Porém com ainda falta um livro para concluir a trilogia, pode ser que eu venha a me surpreender com o desenvolvimento dele.

Resenha
© Ariane Gisele Reis.

“– Posso oferecer-lhe minha vida, mas é uma vida curta; posso oferecer meu coração, apesar de não saber quantas batidas lhe restam.”

Príncipe Mecânico se revelou uma leitura deliciosa, que me envolveu desde o primeiro capítulo até o último, conseguindo até me deixar emocionada em algumas situações. Estou muito curiosa para ler Princesa Mecânica, inclusive já separei o livro para ler agora em Agosto.

Para quem ainda não sabe a BBC vai produzir a adaptação de Peças Infernais e eu espero não apenas que, a Netflix ou outro serviço de streaming disponibilize a série para outros países, mas que principalmente que ela não seja o desastre que foi Shadowhunters. Pelo Anjo! Não me decepcione BBC.

ps: Magnus está maravilhoso como sempre! ()

Veja Também:
Anjo Mecânico por Cassandra Clare

julho 28, 2020

#naplaylist – Respira, Inspira, Sorria

| Arquivado em: MÚSICAS

Meu melhor amigo sempre me falava: “Ane respira”, e todas as vezes essa frase me soava um verdadeiro absurdo, até que de uns tempos para cá, comecei a entender o que ele de fato estava me dizendo.

Na correria do dia a dia estamos tão no automático que esquecemos de respirar. O mundo nos cobra proatividade, produtividade e bons resultados o tempo todo. E essa corrida maluca em que vivemos vamos deixando o principal sempre para depois, e quando nos damos conta do que está acontecendo é tarde demais. Estamos esgotados física e mentalmente.

Uma playlist especial para te fazer sorrir hoje e sempre
imagem: Wesley Carvalho no Pexels.
Hoje eu entendo que o: “Ane respira”, que meu amigo tanto me pedia é na realidade um lembrete de que eu preciso saber a hora de parar. De parar de me autossabotar, de me cobrar, de me culpar, de me comparar e por aí vai. É um lembrete de que cada um tem seu tempo e que independente do que está acontecendo no mundo lá fora, eu tenho dentro de mim tudo o que preciso para ser feliz. Mas para enxergar isso em meio as demandas da vida adulta, nem sempre é fácil.

Por isso, hoje busco me cercar de coisas que me inspirem positivamente e que mesmo durante uma tempestade me lembrem que preciso respirar. Encher meus pulmões de ar e soltar esse ar lentamente. Às vezes faço isso diversas vezes ao dia.

Quando comecei a pensar em quais conteúdos ia compartilhar com vocês esse mês no blog, senti que precisava passar a mensagem do meu amigo adiante. Que precisava falar para vocês: “Respirem”. Veja todos os pequenos e maravilhosos detalhes da vida e usem essa redescobertas com inspiração para aqueles dias mais desafiadores.

Sorria para o seu reflexo no espelho e perceba o ser maravilhoso que você é. Acolha-se com amor e deixe as autossabotagens, cobranças, culpa e comparações pra lá. A playlist desse mês é o meu convite para você sair do automático, e celebrar sua vida

| naplaylist
Uma seleção especial de músicas para você lembrar de respirar fundo e agradecer

Confesso que essa playlist deu um pouquinho de trabalho, pois demorei para encontrar as músicas que combinassem bem entre si e que ao mesmo tempo me transmitisse a sensação de calma, inspiração e alegria, que eu desejava passar a vocês ao escutá-la.

Todas as músicas foram selecionadas com muito carinho e pensando nessas três palavrinhas mágicas: Respira, Inspira, Sorria. Espero que vocês se sintam abraçados por essa playlist e que de alguma forma esse post tenha deixado o coração de vocês mais quentinho. ()

julho 21, 2020

Não queira apressar o processo

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Shutterstock
Estamos sempre esperando por grandes mudanças em nossas vidas. Queremos um giro de 180 graus. Desejamos que tudo se transforme do dia para noite. Em nossa pressa de alcançar o objetivo, acabamos muitas vezes voltando para o ponto zero e precisando recomeçar tudo de novo.

Se ao invés de nos preocuparmos tanto com os resultados, o nosso foco fosse o aprendizado?  Com a jornada que estamos fazendo. Íamos perceber, todas as nossas pequenas vitórias durante o trajeto.  Íamos usar as derrotas como degraus e não como pás, que jogam terra em nossos sonhos.

Ao aproveitar a paisagem é possível notar todas as pequenas, mas importantes mudanças no caminho. Mudanças essas que talvez sejam mais significativa, do que a grande reviravolta que tanto queremos.

Pequenas mudanças são como as placas de trânsito na estrada, nos guiando na direção certa. Nos impedindo de dar voltas e voltas para terminar sempre no mesmo lugar.
Não queira apressar o processo, você está indo bem.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

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