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agosto 04, 2013

Cidade dos Ossos por Cassandra Clare



ISBN: 9788501087140
• Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 462
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Os Instrumentos Mortais  I.

Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Começo a resenha admitindo que sim, - Cidade dos Ossos está acima da média no requisito série sobrenatural. Ok! Eu “mordi a língua” direitinho, pois o livro é muito melhor do que eu esperava. Afinal eu não tinha grande ou nenhuma expectativa em relação a ele mesmo. Não que Cidade dos Ossos contenha algo de muito surpreendente e fantástico, porém o fato é que após terminar a leitura percebi que já estava com saudades dos personagens, e super curiosa para ler o próximo livro da série.

Como acredito que a grande maioria de vocês já devem ter lido inúmeras resenhas desse livro, alguns até estão contado nos dedos os dias que faltam para o lançamento do filme, essa resenha vai ser um pouco diferente já que não vejo a necessidade de entrar em detalhes sobre o que se trata a história.

Talvez eu esteja errada em afirmar que Cidade dos Ossos é um livro “despretensioso”, porém de certo modo, mesmo recorrendo a todos os clichês conhecidos a autora Cassandra Clare conseguiu escrever uma história que consegue ser diferente. Não sei se foi pela forma com que a narrativa se desenvolveu, ou se foi pelo fato dos personagens terem me cativado o fato é que gostei do livro. E gostei muito!

Ao contrário da grande maioria (só para variar um pouco), não caí de amores pelo Jace. Podem me julgar, eu não ligo. O problema é que achei o Jace tão convencido e arrogante que foi difícil me encantar por ele. Pode ser que, conforme eu for lendo os demais livros da série acabe me encantando por ele, mas infelizmente dessa vez não sofri do famoso “amor à primeira vista”, pelo mocinho da vez.  Já a Clary apesar de todo o meu receio que ela podia ser mais uma daquelas mocinhas bobinhas e sem graça por quem todos se apaixonam ao menos no primeiro livro mesmo com algumas atitudes idiotas por parte dela, foi um personagem com quem me simpatizei, por assim dizer.

Na verdade, o que realmente me chamou atenção e fez com que eu gostasse da história foram os personagens secundários. Tudo bem que Alec me irritou um pouco, mas adorei a Isabelle e o Simon. Porém, meu personagem favorito é Magnus Bane (suspiros). Ok! Eu sempre gosto dos personagens mais “estranhos”, mas gente não tem como não se apaixonar pelo “Magnífico feiticeiro do Brooklin”.

Achei bastante interessante a maneira com que a Cassandra Clare trabalhou com o “mito” do nefilins, mesclando ele com outros mitos sobrenaturais como; vampiros, lobisomens, feiticeiros e demônios. Isso realmente deu um toque diferente ao que eu estava acostumada a ler, e deixou à narrativa mais envolvente, rápida e cheia de ação. Cidade dos Ossos é um aquele tipo de livro que possui uma aura de mistério que vai conquistando você a cada capítulo. Realmente não esperava gostar tanto do livro como eu gostei. Arrependo-me de não ter lido ele antes, de verdade.

Vocês devem estar se perguntado: “Ane se o livro é tão bom assim, por que não marcou ele como favorito?”. Bem, vocês já devem ter percebido que sou um pouco chata e para um livro ganhar um coraçãozinho comigo é uma tarefa um pouco difícil. Assim, apesar de ter gostado bastante do livro eu senti falta que ainda faltou alguma coisa. Entendo que é o primeiro livro da série (que aparentemente não tem fim ainda), só que não é por que eu gostei bastante que não achei algumas situações forçadas e bobas. Pois, é nem tudo é perfeito nessa minha vida de leitora, infelizmente (...).

“O menino nunca mais chorou e nunca mais se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído”.

Um livro que vai deixar os fãs de literatura sobrenatural apaixonados, e os que estão em busca de uma boa aventura ansiosos a cada capítulo. Se você ainda não leu Cidade dos Ossos, leia por que vale a pena.

Recomendo!

julho 31, 2013

Coisas que não deixamos para trás

"É como aquela pequena pausa que damos depois do almoço.
É o contar até dez e respirar fundo antes de falar a palavra errada.
É o momento de indecisão entre duas estradas.
É não saber se fica ou vai, anda ou corre.

É como olhar de cinco e cinco minutos para o relógio e ver o tempo se arrastar.
Ao mesmo tempo é a sensação que ele passa rápido demais quando você o ignora, - esquece as horas.
É aquele momento tenso que antecede a uma noticia esperada.
É o momento longo entre o pedido de desculpa e o eu te perdoou.

É a dúvida entre o certo, o errado e o meio termo. Afinal se não existem verdades absolutas, certezas absolutas também não.

É aquele sorriso fingido que aparece para esconder a lágrima,
É a lágrima que aparece para demonstrar a raiva,
É a raiva que alimenta a mágoa,
É a mágoa que afasta a felicidade.

São pequenas frações de nossas vidas.
São aqueles pequenos momentos tão erroneamente desperdiçados.

É tudo aquilo que jogamos fora por impulso sem querer,
É tudo aquilo que guardamos sem precisar,
É apenas um acumulo inútil de coisas que deveríamos deixar para trás (...)

É apenas um minuto em frente ao espelho,
O ultimo gole de café,
A brisa fria antes de fechar a janela,
O ultimo pensamento antes de dormir.

É simplicidade, complicada tão revigorante como uma risada. Que de forma magistral continua sendo desperdiçada, por causa de coisas que deveríamos deixar para trás.

Não fique, - ande.
Corra, respire (...) Viva!"


imagem: Tumblr


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

julho 28, 2013

As Lembranças de Alice por Liane Moriarty




• ISBN: 9788580448184
• Editora: LeYa
• Ano de Lançamento: 2013
• Número de páginas: 376
• Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Perder A Memória Pode Ter Sido A Melhor Coisa Que Aconteceu A Ela...

Alice tem 29 anos, é apaixonada pelo marido, Nick, e está grávida de 14 semanas do seu primeiro filho. Ao menos é isso tudo o que ela se lembra. Imagine sua surpresa ao ser informada – quando acorda após um incidente em que bateu a cabeça – de que é mãe de três crianças, está com relações cortadas com a sua irmã e passa por um divórcio conturbado, às vésperas de completar 40 anos! A queda apagou a memória da última década de Alice. Agora ela terá que construir seu futuro apagando os erros de um passado que sequer lembra-se de ter existido. Poderá uma amnésia se tornar o melhor acontecimento em sua vida, nos últimos dez anos?

 Tem livros que não são encantadores ou fantásticos, mas de alguma forma eles se tornam marcantes pelo simples fato de fazer você parar e refletir.  São aquelas histórias doloridas que de tão bonitas e verdadeiras, fazem com que você se coloque no lugar do personagem e se imagine naquela situação.  As Lembranças de Alice foi o livro mais triste e denso que li no ano até agora, porém de certa forma ao final ele foi reconfortante.

Em uma manhã de sexta-feira comum como todas as outras, Alice Love escorrega e bate a cabeça durante uma aula de step na academia. Ao acordar depois da queda ela não apenas estranha o local onde está, mas o fato das pessoas presentes aparentemente conhecê-la, quando ela não faz a menor ideia de quem elas sejam. Perdida e assustada, Alice é levada ao hospital e lá descobre que não está em 1998 como acredita e sim 2008. Dez anos de sua vida foram apagados de sua memória e agora ela terá que lutar contra o medo e o desespero de não se lembrar do que aconteceu nesses anos, ao mesmo tempo em que ela tenta a todo custo recuperar os fragmentos perdidos de sua vida.

Sem saber como foram os últimos dez anos, Alice terá que lidar com o fato de ser mãe de três filhos dos quais não se lembra de ter dado a luz e a um divórcio conturbado com Nick o homem que ela ainda acredita amar. Se não bastasse toda essa confusão emocional, Alice percebe que a relação com a sua irmã mais velha Elizabeth está abalada e que todos os mistérios e problemas de sua vida atual giram em torno de uma pessoa, Gina. Quem teria sido Gina e qual papel ela teve na vida de Alice?  Conforme os dias passam Alice não apenas precisa juntar os pedaços de sua vida, mas principalmente tentar salvar seu o futuro e de sua família.

Confesso que achei o inicio um tanto monótono. Não sei se isso aconteceu pelo fato de algumas atitudes da Alice beirar a infantilidade, ou por que tanto ela como e sua irmã Elizabeth serem personagens um pouco “difíceis”. As duas têm tantos conflitos internos e são tão complexas que durante a leitura ao mesmo tempo em que me cativavam elas me irritavam, por serem tão egoístas. Eu me senti dividida inúmeras vezes entre um sentimento de compaixão e raiva pelas duas. A narrativa em si também demorou um pouco para ganhar ritmo, o que acaba tornando a leitura um pouco lenta e densa demais no começo.

Acredito que a intensão da autora Liane Moriarty, não era criar um livro romântico como todos os ingredientes que o tornariam clichê.  Moriarty escreveu uma história “perturbadoramente” humana, com personagens tão reais que levam você inconscientemente a refletir as escolhas e decisões que tomou em sua própria vida. Enquanto ia conhecendo um pouco mais da história de Alice e junto com ela relembrando o seu passado, fiquei me perguntando como eu lidaria com aquela situação. Seria assustador! Eu entraria em pânico e talvez tivesse a mesma dificuldade que a Alice teve de entender e aceitar a sua atual “nova” realidade.

Conforme a narrativa evoluiu a autora apresentou de forma muito delicada a vida e os dramas de cada personagem, e com isso As Lembranças de Alice foi me conquistando deixando ao final aquela sensação de tranquilidade e dever cumprido. Pois senti que de alguma forma eu consegui ajudar a Alice não apenas a recuperar a sua memoria, como também a fazer as pazes consigo mesma. Foi realmente uma leitura triste e complexa, mas valeu a pena.

“(...), ela estava saboreando a manhã inteira, tentado captá-la, prendê-la, guardá-la, antes que todos esses momentos preciosos também se tornassem outra lembrança.”

As Lembranças de Alice possui uma narrativa tocante e comovente com um pequeno toque de romance e momentos divertidos que deixam tudo um pouco mais leve. Não chegou a me deixar com lágrimas nos olhos, porém faltou pouco. Para quem está em busca de uma leitura no estilo “a vida como ela é” ele com certeza não decepciona.




julho 23, 2013

Lançamentos – Julho



Olá leitores! Tudo bem como vocês?

Estão a aba do Skoob aberta para marcar quais os lançamentos desse mês vão para wishlist de vocês?

Esse mês tem muita coisa boa chegando às livrarias, que para nós como bons bookaholics de plantão fica até difícil decidir por qual livro começar. Pelo menos eu estou indecisa, e vocês?  

Confiram os próximos lançamentos! ;D

Não falei que estava difícil de escolher? Afinal, temos A Garota do Penhasco, Sedução ao Amanhecer, Robbin Hood – Aprendiz de Assassino, O Livro das Princesas, E Se fosse Verdade (...), tantos *___*

Até o próximo post!

Beijos;***


julho 21, 2013

O Duque e Eu por Julia Quinn




ISBN: 9788580411461
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha




Sinopse: Os Bridgertons - Livro 01.


Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo (...).


Sabe aquelas histórias bem clichês que você já começa o livro sabendo o final, mas que mesmo assim de alguma forma consegue ter detalhes que surpreendem no decorrer da leitura?Pois é, O Duque e Eu combina muito bem com essa descrição. Apesar da sinopse praticamente entregar a história toda, alguns pequenos detalhes tornaram a narrativa muito doce, leve e divertidíssima, no melhor estilo romance gracinha que essa que vos escreve adora.

Com uma infância e uma adolescência um tanto “dramáticas” o Duque de Hastings, Simon Basset está de volta a Londres, e tem como principal objetivo fugir de mães com filhas na idade de se casar. Afinal, ele como um jovem duque é visto como um ótimo partido. Só o que nenhuma mãe e candidata podem imaginar é que, Simon está decidido a nunca se casar. Do outro lado da história temos a jovem Daphne Bridgerton, que precisa encontrar um pretendente rápido, pois tanto a sua reputação com o de suas irmãs mais novas podem acabar arruinadas se ela não encontrar um bom pretendente logo.

Durante um dos vários bailes da temporada realizados pela alta sociedade londrina, Simon e Daphne se conhecem em um momento um tanto “constrangedor” para moça. O duque a reconhece como sendo a irmã mais nova do seu melhor amigo Anthony Bridgerton, o que faz com que a primeira reação dele seja se afastar o mais rápido possível dela. Porém quando Simon percebe que escapar das mães casamenteiras é mais difícil que ele imaginava, e que Daphne está realmente tendo problemas em encontrar um bom partido ele faz uma proposta, um tanto “indecente” a jovem.

Simon propõem fingir que a corteja dessa forma além de ele escapar das mães e aspirantes a duquesa, ele ajudará a Daphne a encontrar um bom pretendente, pois se o poderoso Duque de Hastings está interessado nela, é por que ela realmente deve ser muito especial. Se por um lado à mãe de Daphne, Violet Bridgerton fica radiante de felicidade por ver a fila de pretendentes de sua filha dobrar, Anthony não gosta nada da história. Afinal ninguém melhor que ele para saber o quão cafajeste Simon pode ser. E o que era para ser apenas um teatro que beneficiaria a ambos, se transforma em uma bela confusão e muda a vida de Simon e Daphne para sempre.

Eu gostei muito da forma com que a autora Julia Quinn desenvolveu a história. Embora ela seja super bonitinha e nada surpreendente, o modo como ela trabalhou todo o contexto da história, inclusive o período em que ela se passa, fez com que a leitura fosse muito agradável. Gostei bastante da construção dos personagens, pois cada um consegue ser marcante e desempenhar um papel importante na narrativa, por menor que seja a sua participação. Confesso que dei muita risada com os irmãos da Daphne, não apenas com o próprio Anthony, mas também com o Benedict e o Collin (suspiros). Tanto que em meu ponto de vista O Duque e Eu em muitos momentos pareceu-me mais uma comédia romântica do que um romance em si.

Claro que tem todo aquele romance fofo, que faz você suspirar, porém o problema é que algumas atitudes do Simon me deixaram tão irritada que todo aquele encantamento que eu senti por ele no começo do livro acabou se perdendo um pouco no final. Na verdade eu quis que a Daphne desse um belo chega para lá nele, mas quem entende o amor, não é mesmo? Outro ponto que achei bem legal é que, por mais romântica e delicada que a Daphne seja ela foge daquele estereótipo de mocinha frágil e indefesa. Tipo ela pode até sofrer, mas sofre com classe.

Mas, o que realmente me chamou a atenção é que, aqui também temos uma personagem bastante interessante que ganha à vida escrevendo “fofocas” a respeito da sociedade londrina, a misteriosa Lady Whitledown. Quem será essa senhora que parece saber de tudo o que acontece na vida dos outros? Eu tenho algumas suspeitas e estou curiosíssima para ler os demais livros da série para saber se elas estão certas.

“Bem-vindo a Londres, Hastings - disse ela, presenteando-o com um sorriso largo e brilhante. - Mais uma semana e eu mesma o teria arrastado de volta.”

O final é meio corrido, mas para quem gosta de histórias curtinhas e super gracinhas, O Duque e Eu, não decepciona. Fica a dica de um romance de época com uma família barulhenta, que vai conquistar seu coração.

Lembrando que a série Bridgerton é composta por oito livros e o segundo, O Visconde que me Amava chega em breve às livrarias.

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