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julho 07, 2016

Fração de Segundo por Kasie West

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788555340024
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 320
Classificação: Ótimo
Sinopse: Pivot Point – Livro 02.
Por causa de sua habilidade paranormal, Addie é capaz de Investigar seu futuro sempre que se depara com uma escolha, mas isso não torna sua realidade mais fácil. Depois de ser usada pelo namorado e traída por Laila, sua melhor amiga, ela não hesita em passar as férias com o pai no mundo Normal. Lá ela conhece Trevor, um garoto incrivelmente familiar. Se até pouco tempo ele era um estranho, por que o coração de Addie acelera toda vez que o vê? Enquanto isso, Laila guarda um grande segredo: ela pode Restaurar as memórias de Addie - só falta aprender como. Muita gente poderosa não quer que isso aconteça, e a única pessoa que pode ajudar Laila é Connor, um bad boy que não parece muito disposto a colaborar. Como ela vai ajudar a amiga a alcançar o futuro feliz que merece.

Sabe quando um autor te surpreende tanto, que você não vê a hora de ler outro livro dele? Foi exatamente assim que me senti após ler a Encruzilhada da Kasie West. A autora possui uma narrativa tão envolvente, que essa que vos escreve não via a hora de ter em mãos Fração de Segundo, o livro que encera a duologia Pivot Point. E acreditem quando digo que, a Kasie conseguiu trazer uma trama ainda mais surpreendente aqui.

Pode ter spoilers do primeiro livro, então quem não quiser colocar a sua conta em risco pulando três parágrafos agora.

Depois de investigar seis semanas de seu futuro Addie decide ficar no Complexo Paranormal com sua mãe. Só que antes de pedir para Laila, sua melhor amiga apagar as memórias do que seria sua vida morando com o pai no "mundo normal", Addie deixa uma carta. Laila sabe que precisa entregar essa carta para Addie, mas como medo de seu conteúdo, ela resolve guardar segredo. Porém, Addie começa a se questionar se fez a escolha certa ficando, mesmo sabendo que se decidiu ficar é por que ir embora não tinha se mostrado uma boa ideia.

Quando sai por algumas semanas do Complexo para passar as férias com o pai, Addie conhece Trevor. E por mais estranho que possa parecer algo no garoto “normal”, faz com que o coração de Addie sempre bata mais acelerado quando eles se encontram. Enquanto isso no Complexo, Laila finalmente resolve saber o que está escrito na carta que Addie deixou. Laila então descobre que em um os caminhos investigados pela amiga, ela tinha aprimorado a sua habilidade e além da capacidade de apagar memórias, ela podia restaura-las também. Mas por que Addie iria querer suas memórias de volta? E como ela tinha conseguido isso?

Laila sabe que precisa descobrir como aprimorar sua habilidade logo, pois para Addie querer suas memórias de volta, algo que foi apagado é importante demais para permanecer esquecido. O problema é que o único que pode ter as respostas que Laila procura é o arredio e misterioso Connor, e ele não estão nem um pouco disposto a colaborar com ela. No mundo normal Addie e Trevor continuam se aproximando, o que coloca os dois na mira do Complexo. E quanto mais tempo fica do "lado de fora", mais Addie começa a desconfiar que o talvez o Complexo Paranormal não seja exatamente aquilo em que acreditou a sua vida toda.

Intercalando os pontos de vista entre a Addie e a Laila, Fração de Segundo possui uma história bem amarrada e que nos deixa completamente envolvidos. Kasie West construiu uma narrativa dinâmica e ágil que nos leva assim como os seus personagens a procurar por respostas.  Essa foi a característica que tinha me chamado a atenção na escrita da Kasie no livro anterior e que mais uma vez se destacou.  A forma como a autora trabalha o enredo deixa a história aberta de tal modo, que você fica até o último capítulo sentindo aquela “aflição gostosa“ de não ter a menor ideia de como tudo vai acabar.

Outro ponto bem legal é perceber a evolução dos personagens na trama. Confesso que tinha achado a Addie meio “chatinha” em a Encruzilhada. Porém aqui ela começa a questionar a sociedade na qual sempre viveu. E mesmo quando esses questionamentos a levam a quebrar algumas regras, ela faz o que é necessário para descobrir a verdade e proteger aqueles que ama. Eu tinha gostado bastante da personalidade da Laila no primeiro livro, e graças a narrativa intercalada, foi possível conhecer melhor a personagem. Tudo bem que em alguns momentos suas atitudes soam um pouco "arrogantes", mas ao contrário da amiga que sempre procura agir com cautela, a Laila já age movida por seus sentimentos, apesar de seus esforços para esconde-los.

Claro que aqui também temos um pouco do velho e bom clichê e do “drama adolescente”.  Só que grande diferencial em Fração de Segundos é que esses são elementos não incomodam no desenvolvimento da história, pois ela é tão cheia de ação e mistério que eles ficam em um segundo plano.  Gostei muito da participação do Connor na trama e lamento o fato da autora ter inserido ele somente agora. Ele é aquele personagem intrigante e bem construído que trouxe para a narrativa um bom equilíbrio. Tanto que sou obrigada a admitir que infelizmente, ou não, ele roubou meu coração do Trevor.

Fração de Segundos se mostrou um livro superior ao primeiro em muitos sentidos, só que assim como aconteceu em a Encruzilhada achei o final abrupto demais.  Tipo, mesmo que a autora tenha fechado bem a história, fiquei com aquela sensação que ficou “faltando” alguma coisa. De verdade eu não teria me importado com algumas páginas a mais.

“ – Porque você precisa de mim, e nunca precisei tanto de alguém quanto preciso de você.”

A primeira vista a duologia Pivot Point pode até passar um pouco despercebia, mas assim que você dá uma chance para a sua história é praticamente impossível largar os livros. Como uma maestria incrível Kasie West consegue nos apresentar uma narrativa com a mistura perfeita de distopia e sobrenatural, além das doses certas de ação e romance. Sem sombra de dúvidas essa é uma história que vale a pena conferir.

Veja Também:
Encruzilhada.

julho 04, 2016

O mundo mágico de Selina Fenech

| Arquivado em: ARTE

Se houve uma época totalmente mágica na vida, essa foi quando cursei a minha primeira faculdade.  Sabe quando você passa por uma fase em que tudo parece dar errado e de repente as coisas se acalmam e começam a dar certo? É essa a sensação que tenho quando me recordo desse período.  E foi justamente nessa fase linda de minha vida, que conheci a talentosa Selina Fenech.

Beloved.
Quem me apresentou as artes incríveis da Selina Fenech, foi a minha diva Nene Thomas. Porém embora suas obras tenham vários pontos em comum, as da Selina se destacam por possuírem um traço mais leve e cores mais suaves. Além disso, a artista gosta de mesclar vários estilos e por isso em sua galeria é possível encontrar trabalhos bem diversificados. Têm fadas, anjos, sereias e até mesmo artes em tons e elementos mais sombrios que remetem a cultura gótica.

Quando comecei na blogosfera, lá no finalzinho de 2004 eu usei muitas obras da Selina Fenech como header (topo) de layout. Justamente por que o modo como ela trabalha as cores e os elementos, consegue deixar até as artes mais “escuras” com uma certa leveza, que até hoje me deixa completamente encantada pelos por seus trabalhos ().

Algumas Obras:
Storykeeper
Holding Magic
Queen of Wands
Dreamlike
Fireflys Song
Catch me
Além dessas belíssimas obras mais recentes da Selina, que tive a enorme dificuldade de selecionar para trazer para vocês. Decidi de última hora acrescentar uma que usei em um dos meus layouts antigos. Não me perguntem o porquê, mas na época achei que essa ilustração era perfeita para se usar no layout de um blog de poesias que se chamava Prelude – The Heart of the Ocean (Ane em sua fase gótica suave) =D

Frog
Espero que tenham gostado da coluna Arte desse mês. Mais informações sobre a Selina Fenech estão no final do post. Beijos e uma ótima semana para todos vocês ;***

+ Selina Fenech.

junho 30, 2016

Talvez um Dia por Colleen Hoover

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788501050311
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 368
Classificação:
Sinopse: Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex- melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.

Confesso que tenho uma relação um tanto “conflitante” com alguns autores. Por esse motivo, apesar de O Lado Feio do Amor ser um dos meus livros favoritos, comecei a leitura de Talvez Um Dia sem grandes expectativas. Afinal já diz o ditado que é, “melhor se surpreender do que se decepcionar”. Porém tenho admitir que Colleen Hoover, me conquistou mais uma vez e claro, partiu meu coração em mil pedacinhos.

Tem fases na vida da gente que tudo parece dar errado, e para Sydney o seu momento atual é a prova viva disso. Ela acaba de ganhar um verdadeiro “presente de grego” no dia do seu aniversário. No lugar de uma linda festa preparada pelo seu namorado perfeito Hunter e sua melhor amiga Tori, ela descobre que os dois têm um caso.  Agora além do coração partido Sydney está desabrigada, pois não existe a mínima chance dela continuar a dividir o apartamento com Tori. Não depois de saber a verdade e de quebra ter dado um soco na ex-melhor amiga.

Ridge é o talentoso músico que encontra na varanda de seu apartamento o refúgio perfeito para tocar violão. Sydney passou vários finais de tarde ouvindo Ridge de sua própria varanda, e por mais que eles nunca tenham trocado se quer uma palavra, uma inimaginável ligação surgiu entre os dois. Por isso ao vê-la parada no meio da chuva sem ter para onde ir, Ridge oferece a Sydney um lugar para ficar. E mesmo com raiva do mundo e insegura Sydney acaba aceitando a ajuda.

A intenção dela é passar apenas uma noite e ir embora na manhã seguinte, só que Sydney vai ficando.  Conforme os dias se passam Sydney e Ridge vão se conhecendo melhor e tal proximidade faz com que os dois passem a compor juntos.  Logo a atração que sentem se torna ainda mais forte, porém Ridge tem namorada e Sydney simplesmente não pode aceitar a ideia de ela se tornar uma traidora como Tori. Talvez um dia, no futuro as coisas possam ser diferentes, - quem sabe (...).

Com uma narrativa simples e até mesmo clichê, Colleen Hoover nos apresenta um história comum de encontros e desencontros de duas pessoas que se conheceram no momento errado de suas vidas.  Enquanto Sydney tenta encontrar um modo de colocar tudo no lugar novamente, para Ridge as coisas estão perfeitamente onde devem estar, ou pelo menos era nisso que ele acreditava até Sydney entrar em sua vida. E mesmo ambos sabendo que não podem ter o que querem, eles simplesmente não são fortes o bastante para se afastar.

Mas antes que você pense que Talvez um Dia é mais uma história sobre traição e triângulo amoroso, preciso dizer que esse livro é muito mais que isso. Através de personagens extremamente humanos Colleen conseguiu criar um enredo que fala de escolhas e principalmente, de você colocar as necessidades e a felicidade do outro acima da sua. Em diversas ocasiões meus olhos se encheram de lagrimas, por saber o quanto aquilo que sentiam um pelo outro machucava a Sydney e o Ridge. Eles lutam o máximo que podem contra o que sentem ao mesmo tempo em que, esse sentimento vai transformando aos poucos a vida dos dois.

A maneira como eles evoluem como pessoas no decorrer a trama, deixa tudo mais “intimo” e belo, por que o modo como a Colleen desenvolveu a narrativa nos aproxima muito de seus personagens.  Aqui ninguém esconde suas emoções e todos os sentimentos são mostrados de forma intensa. Meu coração se partia sempre que Ridge se sentia frustrado por não conseguir demonstrar com palavras com o que estava sentindo. Do mesmo modo todos os arrependimentos da Sydney pareciam ser meus também. Por que apesar de toda dor e culpa que existe entre os dois, há também paixão e por que não dizer amor.

Outro ponto positivo é o papel que o Warren, melhor amigo do Ridge desempenha na história. Não vou negar que em um determinado momento fiquei "chateada" com ele, mas o Warren age como um amigo leal. Aquele que dá bronca quando é preciso e que mesmo sabendo que vai magoar, fala a “verdade”. Ele é aquele personagem coadjuvante que conquista pela leveza que traz para história.  Maggie a namorado de Ridge,também é uma personagem incrível e ao final conforme o passado dela é mostrado me vi torcendo para que ela encontrasse seu final feliz.

Com uma delicadeza enorme, Colleen Hoover escreveu uma história sobre os erros e acertos da vida. Em como é difícil seguir em frente, já que na maioria das vezes é mais fácil desistir de tudo quando o primeiro obstáculo aparece.  Pois a vida cedo ou tarde nos obriga a fazer escolhas que vão acabar magoado direta ou indiretamente alguém que amamos.  E que nada é melhor do que um dia após o outro para curar o nosso coração.

“Tentamos tanto esconder tudo o que estamos realmente sentindo daqueles que provavelmente mais precisam saber os nossos verdadeiros sentimentos.”

Ao final me vi surpresa em perceber o quando uma narrativa tão despretensiosa, cheia de música e melodia tinha conseguido me emocionar tanto. E acredito que são justamente esses pequenos detalhes que fazem de Talvez um Dia, aquele típico livro que chega de mansinho e nos arrebata. Seus personagens são pessoas comuns como eu, você e seus amigos. Pessoas que estão tentando alcançar a sua cota de felicidade em um mundo tão complicado. Buscando através dos encontros e desencontros da vida, talvez um dia encontrar o seu feliz para sempre.

junho 27, 2016

Wishliterária – Junho

| Arquivado em: LANÇAMENTOS.

Olá leitores =)

Frio, café bem quentinho e um livro. Passagem certa para o paraíso, não é mesmo? Eu amo dias frios, mesmo tendo que usar dois pares de meia e um cobertor exclusivo para meus pés gelados =D

E em junho as editoras mais uma vez chegam com lançamentos *lindos*. Tem livro para tudo o que é gosto, de romance a fantasia. Por isso pode separar o caderninho e abrir o seu Skoob para nossa atualização mensal de livros desejados. Confere ai!




Sinopse: Primeiro dos sete livros da série que se tornou o maior fenômeno editorial de todos os tempos, com mais de 450 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Harry Potter e a Pedra Filosofal chega às livrarias brasileiras em 1º de junho em edição ilustrada. Perfeita para a legião de fãs da série de J.K. Rowling e para as novas gerações que estão descobrindo a leitura, a nova edição é ilustrada por Jim Kay, ganhador da Kate Greenaway Medal, que fez um trabalho minucioso ao recriar o universo de Harry Potter em imagens e cores. Com projeto gráfico sofisticado, o livro, que traz o texto integral de J.K. Rowling, chega às lojas com capa dura, sobrecapa, miolo em papel couché e protegido por uma luva ilustrada.





Sinopse: Mar Despedaçado – Livro 01.
"Jurei vingar a morte do meu pai. Posso até ser meio homem, mas sou capaz de fazer um juramento por inteiro."

Filho caçula do rei Uthrik, Yarvi nasceu com a mão deformada e sempre foi considerado fraco pela família. Num mundo em que as leis são ditadas por pessoas de braço forte e coração frio, ser incapaz de brandir uma espada ou portar um escudo é o pior defeito de um homem. Mas o que falta a Yarvi em força física lhe sobra em inteligência. Por isso ele estuda para ser ministro e, pelo resto da vida, curar e aconselhar. Ou pelo menos era o que ele pensava. Certa noite, o jovem recebe a notícia de que o pai e o irmão mais velho foram assassinados e não lhe resta escolha a não ser assumir o trono. De uma hora para outra, ele precisa endurecer para vingar as duas mortes. E logo sua jornada o lança numa saga de crueldade e amargura, traição e cinismo, em que as decisões de Yarvi determinarão o destino do reino e de todo o povo. Joe Abercrombie nos apresenta um protagonista surpreendente, numa história de percalços e amadurecimento que abre a trilogia Mar Despedaçado.






Sinopse: A Quase Honrosa Liga de Piratas – Livro 03.
A filiação da jovem Hilary Westfield à Quase Honrosa Liga de Piratas não durou muito tempo. Depois de descobrir que o líder da organização, o capitão Dentenegro, estava envolvido com um grupo de criminosos que quer dominar o reino, Hilary decidiu se tornar uma pirata autônoma. Contudo, a fiel tripulação que a acompanha em suas aventuras em alto-mar acredita que ela seria a pessoa ideal para combater Dentenegro e assumir a liderança da QHLP, o que leva a garota a desafiar o capitão para uma batalha. O problema é que a disputa nem vai começar se Hilary não conseguir reunir duzentos seguidores para lutar ao seu lado. Assim, a jovem pirata parte numa missão de recrutamento que pode ou não envolver piratas temíveis, damas delicadas mais temíveis ainda… e galinhas.







Sinopse: Na Ânglia do século XVI, a prática da magia é ilegal e infratores são queimados nas fogueiras. Elizabeth Grey é uma das melhores caçadoras de bruxos do rei: ela localiza e captura Reformistas, rebeldes suspeitos de praticar feitiçaria para que sejam julgados e executados, conforme manda a lei. Até que, inexplicavelmente, ela é incriminada e acaba presa sob a acusação de praticar a arte que se dedicou a erradicar. A salvação, no entanto, acaba vindo na forma de seu maior inimigo: Nicholas Perevil, o mago mais poderoso e procurado de Ânglia. À medida que Elizabeth se associa aos Reformistas, suas crenças sobre a legitimidade da proibição da magia são profundamente abaladas. Ela se vê em meio a uma contenda política de proporções épicas e percebe que seus antigos aliados agora são seus inimigos mortais. Será que Elizabeth está pronta para decidir de qual lado está sua lealdade, afinal de contas?

+ Lançamentos
Eu tinha pedido para mamys  essa versão M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A de Harry Potter e a Pedra Filosofal de Natal. E sim, sou dessas que pede presente com meio ano de antecedência, mas como não tinha comprado nada para mim no meu aniversário e o livro estava em promoção na Amazon eu  já comprei, - estou apaixonada ().

Minha amada série Os Brigdgertons está chegando ao fim, assim como A Quase Honrosa Liga de Piratas. Mas, se algumas séries se vão outras chegam para assumir seu lugar, como é o caso de Meio Rei que estou curiosíssima para ler. E o que é essa sinopse de A Caçadora de Bruxas *-*. Nem preciso dizer que já quero não é?

Agora quero saber de vocês. Quais desses livros também estão nas suas listas de desejados? Compartilhe nos comentários =D

Beijos e até o próximo post;***

junho 23, 2016

Sedução da Seda por Loretta Chase

| Arquivado em: RESENHAS.

ISBN: 9788580415698
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 288
Classificação:
Compare os Preços:
Sinopse: As Modistas – Livro 01.
Talentosa e ambiciosa, a modista Marcelline Noirot é a mais velha das três irmãs proprietárias de um refinado ateliê londrino. E só mesmo seu requinte impecável pode salvar a dama mais malvestida da cidade: lady Clara Fairfax, futura noiva do duque de Clevedon.Tornar-se a modista de lady Clara significa prestígio instantâneo. Mas, para alcançar esse objetivo, Marcelline primeiro deve convencer o próprio Clevedon, um homem cuja fama de imoralidade é quase tão grande quanto sua fortuna. O duque se considera um especialista na arte da sedução, mas madame Noirot também tem suas cartas na manga e não hesitará em usá-las. Contudo, o que se inicia como um flerte por interesse pode se tornar uma paixão ardente. E Londres talvez seja pequena demais para conter essas chamas. Primeiro livro da série As Modistas, Sedução da seda é como um vestido minuciosamente desenhado por Loretta Chase: de cores suaves e românticas em alguns trechos, mas adornado com os detalhes perfeitos para seduzir.

[ALERTA FANGIRL]

De todas as autoras de romance de época que acompanho, Loretta Chase conquistou o primeiro lugar em meu coração. Tanto que até achei melhor avisar logo no começo da resenha, que sim, estou correndo o risco de parecer fangirl. E de verdade não me importo, por que gente, - que livro maravilhoso! Em Sedução da Seda, primeiro livro da série As Modistas, somos presenteados com uma narrativa sedutora e que nos surpreende a cada capitulo.

Marcelline Noirot é uma ambiciosa modista que sempre soube o que quis e os meios para conseguir realizar esses desejos. Mesmo que para isso ela tenha que agir com poucos escrúpulos ou sair de Londres a caça de um duque extremamente rico que se esconde em Paris. Para Marcelline e suas irmãs, é quase um ato de caridade esvaziar os bolsos de Clevedon, tornando o guarda roupa de lady Clara Fairfax, sua noiva o mais refinado e belo da alta sociedade londrina. Porém, primeiro a modista precisa convencer o próprio Clevedon, que sua futura duquesa não pode continuar desfilando pelos salões de baile com “trapos”.

Clevedon que até então leva uma vida tranquila em Paris, não faz a menor ideia que um vestido é algo tão importante. Só que assim que ele coloca os olhos em Marcelline, o duque nota tudo, menos a beleza de seu vestido. Na verdade  Clevedon fica fascinado pela modista de tal modo que logo ambos se tornam o assunto principal dos fofoqueiros de Paris. Na mente de Marcelline o flerte inocente com Clevedon era necessário para os seus negócios, só que algo saiu um pouco errado nos planos dela.

Quando retornam a Londres, o falatório de Paris já tinha chegado as salas de chá da nobreza.  Marcelline não pode correr o risco de lady Clara achar que ela e o duque são amantes, afinal isso seria péssimo para sua loja. E para Clevedon é inadmissível a ideia de partir o coração daquela que durante anos foi sua melhor amiga, vivendo uma aventura amorosa com uma modista fria e calculista. Só que a vida tinha outros planos para dois, e agora que a primeira fagulha se espalhou, vai ser bem difícil controlar esse incêndio.

Uma das coisas que mais me agrada nas histórias da Loretta Chase é o fato dela fugir um pouco dos padrões que encontramos nos livros do estilo. Embora sua narrativa pareça clichê e nos encante com um romance gracinha, a autora se destaca pela forma como ela constrói seus personagens.  Suas mocinhas são fortes e decididas e não ficam esperando que as coisas caiam do céu, muito pelo contrário elas vão a luta por aquilo que acreditam.

Marcelline é o gênio criativo da família Noirot, e sabe o quanto suas irmãs e a pequena Lucie dependem dela. Por isso em muitos momentos ela se esquece de si mesma, ao colocar a necessidade dos outros acima das suas. Ela é determinada e não é o tipo que fica fazendo drama e nem chorando pelo leite derramado.  Marcelline está longe de ser perfeita e embora em determinadas situações ela tenha um “ego” maior que a Inglaterra é perceptível que por baixo de toda a sua pose, tudo o que Marcelline busca é dar um futuro melhor para sua família.

Já o Clevedon () começa como um tipo aristocrata com dinheiro sobrando no banco para se preocupar com coisas que fazem parte do dia a dia de Marcelline. E é muito bonito ver que a partir do momento em que a modista entra na vida dele, como ele “desperta” para o mundo.  E essa é uma das qualidades e diferencias na escrita da Loretta Chase, que me tornaram tão fã dos livros da autora.  Tipo apesar das histórias serem relativamente “curtas” a autora consegue desenvolve-las com tanta maestria que enquanto a narrativa evolui, você percebe os impactos que um personagem causa na vida do outro. Não é nada rompante ou rápido demais, são pequenas atitudes e gestos, que aos poucos moldam e transformam o relacionamento do casal.

Além disso, a autora dá aquela abertura que em minha opinião é a cereja do bolo em qualquer história, o destaque aos personagens secundários. Adorei a Sophia e a Leonie, as irmãs de Marcelline, como fiquei encantada pela Lucie. Até mesmo a Clara que tinha tudo para ser aquela personagem “sem graça”, conquistou não somente minha simpatia e respeito, mas principalmente a minha torcida para que ela encontre seu final feliz. De verdade fiquei muito orgulhosa da evolução da personagem aqui.

Confesso que depois que terminei a leitura de Sedução da Seda, senti aquele vazio enorme, do tipo que achamos que nenhum outro livro será capaz de preencher. Amo o fato da narrativa da Loretta Chase contar com personagens tão comuns que os tornam mais “humanos”. Amo como a autora explora o melhor e o pior deles e principalmente como ela ainda nos faz acreditar e sonhar com finais felizes.

“– Parece que a festa acabou – disse ele.
Noirot levantou o olhar e o fitou, o olhos negros brilhando.
– Pensei que estivesse apenas começando (...). ”

Sedução da Seda é aquele livro que te envolve, te deixa com um sorriso bobo no rosto e desejando que o livro tenha algumas paginas a mais de tão deliciosa que é sua narrativa. Com um equilíbrio perfeito de romance e sedução, drama e comédia e me arrisco dizer que sua história é daquelas, que todo mundo um dia sonhou em viver. Por isso leitores do My Dear Library, leiam Loretta Chase.

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