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janeiro 17, 2013

Campanha - #Bookholics com Moderação.

Campanha - #Bookholics com Moderação.

Vocês devem se lembrar de que no ultimo post do ano passado, eu tinha comentado a respeito de uma campanha que seria lançada em breve aqui no blog. Quem acompanha os blogs As Palavras Fugiram e o This Adorable Thing já sabe do que se trata, mas hoje vamos dizer assim que é o lançamento oficial da campanha (já que essa que vos se escreve, se confundiu nas datas e esqueceu-se de deixar programado esse post).

Confere ai! =D


Que todo Bookaholic é um apaixonado por livros não segredo para ninguém. Mas e quando essa paixão começa a se tornar algo prejudicial? Acho que vocês nunca tinham pensando nessa hipótese não é?

Claro que não é o fato de você gostar de ler mais que a média seja algo perigoso, o problema que cerca os Bookaholics é o mesmo que cerca os “Sapatólatros”, os “Bolsólatras” e todos os que não conseguem se controlar na hora de gastar um pouquinho demais em seu “hobby”; o consumismo exagerado.
Pois é, leitores quantos livros nós já não compramos no impulso por que ele estava em uma super promoção e, depois o coitadinho fica lá “mofando” na estante por que nunca se quer cogitamos a ideia de ler ele.  Ou quantos livros que estão adicionados há mais tempo na sua wishlist no skoob você já deixou de comprar, por causa daquele lançamento super comentado. Muitas vezes o que parece um hábito inocente e saudável pode gerar um grande problema, principalmente quando se perde o controle sobre ele.

Quando eu estava separando os livros para a #TAG 12 Livros para 2013, comecei a ver quantos livros tenho há tempos na estante e nunca cheguei a pegá-los nem se quer para folhear e isso me deixou muito triste comigo mesma, tanto que a minha primeira atitude depois dessa alto-avaliação foi separar alguns livros para doação. E acreditem, foi libertador esse desapego.
Por isso, para promover não só o desapego, mas também uma conscientização que tudo que é em exagero não faz  nada bem, eu resolvi criar a “Campanha Bookaholics com Moderação“.

Através dessa campanha eu quero propor um desafio a todos vocês. Criar uma meta de compras para 2013 com no máximo 20 livros. Claro que nada impede de você comprar um livro que esteja fora dessa meta, ou até mesmo não comprar nenhum, afinal tem bastante gente que quer aproveitar esse ano para ler sua estante completa.

O principal objetivo da campanha é que você chegue ao dia 31 de dezembro com todos os livros que você deseja muito, na sua estante. É uma compra consciente por que cá entre nós, consumismo não está com nada.  Sem falar que não é nada legal e inteligente deixar de comprar algo que precisa ou se quer muito, por que estouro o cartão de crédito comprando o que quer que seja no impulso.

Gostou do desafio e topa essa “rehab” em conjunto? Para participar é fácil.

É só criar um post no seu blog com o titulo #Bookaholics com Moderação, e nele listar quais os livros que estão na sua meta de compras para 2013. Usar o banner da campanha em algum lugar visível do seu blog e pronto. =)

Ter a leitura como hobby é tudo de bom, mas acumular livros na estante não é nada legal nem para você e nem para eles. Se você tem livros que já leu e não quer mais doe, além de fazer alegria de muita gente, você ainda ganha espaço na sua estante para acomodar melhor os seus preciosos tesouros.

“Livros não são troféus para ficarem expostos e sim fontes inesgotáveis de conhecimento, inspiração e sonhos”. Pense nisso.


Segue a minha meta de compras para 2013.

Ah! Antes que vocês pensem que eu andei gastanto demais com livros ano passado, vou confessar aqui que sou "avarenta" e tenho dó de gastar (sou taurina, acho que isso explica as coisas). Afinal só eu sei como é dificil conquistar o meu rico salarinho todo mês.
=P

Conto com o apoio moral de todos !

bjus;***


janeiro 13, 2013

Deslembrança por Cat Patrick

Deslembrança por Cat Patrick.

• ISBN: 9788580571622
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Número de páginas: 256
• Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços

Sinopse: “Não tenho passado. Minhas únicas lembranças estão no futuro”.
Toda noite, quando London Lane recosta a cabeça no travesseiro e dorme, cada mínimo detalhe do dia que viveu desaparece de sua memória. Pela manhã, restam-lhe apenas lembranças do futuro: pessoas e acontecimentos que ainda estão por vir. Para conseguir manter uma rotina minimamente normal, London escreve bilhetes para si própria e recorre à sempre fiel melhor amiga. Já acostumada a tudo isso, ela tenta encarar a perda de memória mais como uma fatalidade que como uma limitação. Mas, quando imagens perturbadoras começam a surgir em suas lembranças e London precisa, de algum modo, escapar delas, fica claro que para entender o presente e o futuro ela terá que decifrar o que ficou esquecido no passado.

Sabe quando você está procurando um livro curto com uma história que, ao mesmo tempo em que se mostra interessante é bonitinha e fofinha? Foram justamente esses os motivos que me levaram a ler Deslembrança no fim de 2012. Embora o livro tenha cumprido bem o objetivo de ser uma leitura agradável para os meus curtos dias de férias, eu senti falta daqueles pequenos detalhes que diferenciam um livro do outro o tornando inesquecível.

A primeira impressão que o livro passa é que ele tipo uma adaptação literária do filme “Como se você a Primeira Vez”, mas conforme você vai se adiantando na leitura as sutis diferenças entre os dois, vão se mostrando. Deslembrança começa como mais um livro de romance adolescente em que, a personagem principal aparentemente sem graça cai de amores por um garoto recém-chegado ao colégio que é óbvio também cai de amores por ela. Até aqui o livro não traz nada muito diferente do que já conhecemos, porém o grande diferencial em Deslembrança é o enredo.

Toda noite, exatamente às 4h33min a mente de London Lane se apaga, fazendo com ela se esqueça de todas as suas lembranças do dia anterior. Mas o que até então parece ser uma coisa “normal” muda de contexto quando que por alguma razão estranha, não explicada no livro, ela consegue se lembrar de fatos que vão acontecer. Ou seja, London pode não se lembrar do que almoçou ontem, mas sabe o que vai almoçar amanhã. Isso em minha opinião deixou a narrativa muito confusa, além de passar uma imagem que a história tem algo de sobrenatural de plano de fundo, algo que logicamente não tem, ou se tem não foi suficientemente convincente.

A narrativa do livro é muito fluida o que faz com que a leitura seja fácil e bem rápida. London é uma personagem que foge bem dos estereótipos das mocinhas dos livros do gênero, o que foi uma grande surpresa em virtude do começo um pouco clichê que a história teve.  Todas as noites ela deixa bilhetes para sim mesma, dessa forma quando acorda, London consegue saber os acontecimentos que sua mente apagou. Muitos podem até achar bonitinho que por um longo tempo, o namoro de London com o irresistível Luke tenha sobrevivido através das anotações dela e das fotos do casal espalhadas por seu quarto, porém eu confesso que achei essa situação um tanto forçada. Tipo assim: "Você acorda sem nem ter a noção que você tem um namorado, lê o que deixou anotado para sim mesma na noite anterior, vê algumas fotos de vocês dois juntos, e pronto se apaixonada novamente." Ok. Luke é atencioso, carinhoso e lindo, mas mesmo assim eu ainda continuo achando isso um tanto sem nexo.

Até certo ponto a história consegue prender o leitor por que ela tem todo um clima típico de suspense, como várias perguntas que ficam pairando no ar como; o porquê em suas “visões” do futuro London não consegue ver Luke, algo que até então nunca tinha acontecido? Ou por que as suas lembranças começam a ficar tão perturbadoras desde que ele entrou na sua vida? Qual verdade tão dolorosa que a mãe de London esconde dela? E por que suas lembranças são apagadas todos os dias precisamente às 4h33min? Tenho que admitir que mesmo não gostando muito suspense, a busca por essas respostas não me deixavam desgrudar do livro, mas foi justamente ai que a autora deu não apenas um pequeno tropeço. Ela caiu e caiu bem feio.

Que eu gosto de autores objetivos que não ficam enrolando capítulos e capítulos para desenvolver a história, não é segredo para ninguém. Só que o problema de Cat Patrick é que ela foi objetiva demais, como se ao invés de tentar prolongar mais um pouco a história desenvolvendo e explorando todo o enredo da melhor forma possível, ela simplesmente achou conveniente dar meias respostas e pronto acabou o livro.

Tudo bem, as “meias” respostas dadas pela autora são até aceitáveis dentro do contexto geral da história, e uma meia resposta é sempre melhor do que resposta alguma. Mas a forma como os personagens resolvem essas questões são simplórias demais e deixam aquela sensação de vazio quando o livro acaba. Infelizmente nem mesmo o romance entre London e Luke foi suficientemente marcante para sustentar o bom ritmo do livro até o final também.  De verdade, chega até ser uma “judiação” com uma história que tinha tudo para ser incrível, ir perdendo todo seu brilho enquanto se aproximava das páginas finais. Foi muito triste, para não dizer decepcionante.

Bem, com uma história bonitinha e leve, Deslembrança é um livro que mesmo não surpreendendo consegue ser uma leitura agradável. A minha dica é não esperar muito dos momentos de ação e focar mais no romance da história do que no suspense em si, caso contrário você pode se decepcionar.


janeiro 09, 2013

#naplaylist – Girls’ Generation

#naplaylist – Girls’ Generation.

Boa noite leitores!

Como você já perceberam o post de hoje é sobre música, e nada melhor para o primeiro #naplaylist de 2013 do que eu apresentar para vocês um dos meus grupos favoritos, o Girls’ Generation.

Embora o Girls’ Generation seja o meu girl group favorito no começo eu devo admitir que, não foi assim tão fácil gostar delas.  Acredito que essa minha “antipatia” por elas à primeira vista se deu por conta do estilo que o grupo tinha dos primeiros álbuns. Sabem aquela coisa, muito princesinha que de tão perfeitinha chega a dar raiva? Foi mais ou menos isso que aconteceu.

O tempo foi passando e eu meio que acabei gostando de uma música aqui, outra ali e em especial dos singles em japonês que elas lançavam o que por fim me chamando à atenção e despertou o meu interesse pelos álbuns em coreanos delas também. O resultado vocês já podem deduzir me tornei uma Sone (apelido dado aos fãs do grupo) de carteirinha.

Claro que esse conceito “perfect princess” delas ainda me incomoda, mas eu tenho que confessar que são justamente das músicas mais “fofinhas“ delas que eu gosto. O que é uma grande ironia se eu para pensar bem.

Assim como meus grupos masculinos favoritos que tenho sempre um ou dois integrantes favoritos (e que por alguma razão estranha são sempre os dançarinos principais), no Girls’ Generation eu também tenho as minhas integrantes favoritas.  Sim, afinal sempre tem alguém com quem a gente se identifica mais dentro de um grupo. Aqui as minhas “divas” são a Taeyeon e Tiffany.

Mas vamos parar com o blá,blá, blá por que vocês sabem que se deixar eu vou ficar divagando o post inteiro. Com vocês Girls’ Generation!
Biografia.
Girls' Generation
(em coreano: 소녀시대; So Nyuh Shi Dae) é um girl group pop sul-coreano formado pela SM Entertainment em 2007. Elas são conhecidas no Japão como Shoujo Jidai (em japonês: 少女時代) e também são chamadas como SoShi (소시) ou SNSD pelos seus fãs, ambas formas abreviadas do nome do grupo em coreano. O grupo é formado por oito garotas: Taeyeon (Líder e Vocalista Principal), Sunny (Vocalista de Apoio), Tiffany (Vocalista Principal), Hyoyeon (Dançarina Principal e Vocalista de Apoio), Yuri (Vocalista de Apoio e Dançarina Guia), Sooyoung (Vocalista de Apoio), Yoona (Vocalista de Apoio) e Seohyun (Vocalista Principal e Maknae). Jessica Jung deixou o grupo em setembro de 2014.

 Yuri, Taeyeon, Sooyoung, Yoona, Seohyun, Hyoyeon ,Sunny,
Jessica e Tiffany
O grupo já lançou quatro álbuns e três mini álbuns em coreano, dois álbuns em japonês, e vários singles. O SNSD chamou atenção no início de sua carreira com canções como "Into The New World", "Kissing You" e "Baby Baby". Mas, foi a partir de 2009 que o grupo ganhou imensa popularidade com o seu hit "Gee", que deteve até o ano passado o recorde por ser a canção a permanecer por mais tempo na primeira posição no Music Bank, ficando no topo por nove semanas consecutivas. Gee foi nomeada a canção da década pelo site musical coreano Melon.  Logo após o Girls' Generation consolidou seu lugar na indústria musical coreana com os singles lançados na sequência "Tell Me Your Wish (Genie)", "Run Devil Run" e "Oh!". O grupo também conquistou várias premiações desde sua estreia, incluindo prêmios consecutivos de Artista do Ano (Daesang) no Seoul Music Awards, Golden Disk Awards, Melon Music Awards e Korean Cultural Entertainment Awards.

No final de 2010, o Girls' Generation iniciou uma incursão no cenário musical japonês, pelo selo Nayutawave Records, pertencente à Universal Music, com remakes em japonês de seus hits coreanos "Genie" e "Gee". O álbum de estreia em japonês, Girls' Generation, lançado em junho de 2011, é atualmente o álbum mais vendido no Japão por um grupo coreano na história da Oricon.

Em 2011, elas fizeram o seu “comeback” ao cenário musical coreano com "The Boys". A música foi lançada em três idiomas: em coreano, japonês, e pela primeira vez, em inglês.


Em 2012, o grupo formou sua primeira subunidade, chamada Girls' Generation-TTS, ou simplesmente "TaeTiSeo", composta por Taeyeon, Tiffany e Seohyun. O EP de estreia do subgrupo, Twinkle, alcançou a 136ª posição na Billboard 200, tornando-se o álbum de KPOP mais bem classificado na parada musical até o momento. Elas retornaram ao cenário musical japonês em junho de 2012, com "Paparazzi", a faixa de seu segundo álbum em japonês, Girls' Generation II ~Girls & Peace~.

No começo desse ano, o Girls' Generation fez o seu tão esperado retorno na Coreia do Sul, lançando o seu quarto álbum de estúdio, I Got a Boy. Antes do lançamento do álbum o grupo lançou o single e o vídeo da música "Dance Queen", que uma recriação da música de sucesso “Mercy” da artista de soul, Duffy. O vídeo tem um estilo bem retrô o que fez com que alguns fãs o comparecem com os primeiros vídeos do grupo. Porém para a surpresa de todos foi revelado que Dance Queen seria a música título do primeiro mini álbum do grupo em 2008. Porém, tanto à música como o vídeo acabaram sendo cancelados na época, e substituídos pelo single “Gee”.

Discografia.
Girls' Generation,Oh!, The Boys e I Got a Boy.
Girls' Generation e Girls' Generation II ~Girls & Peace~
The 1st Asia Tour  e Firts Japan Tour (Lives)

Como vocês podem perceber o que não falta para o SNSD é história para contar, por esse motivo eu vou deixar após o vídeo alguns *links para quem quiser saber mais sobre as garotas, senão o post vai acabar ficando gigante. Na discografia eu também só coloquei os álbuns principais também, pois a SM Entertainment é (super caça níquel) e lança várias versões para o mesmo álbum.

Bem mesmo alguns fãs não gostando muito do conceito de  I Got a Boy♫  e confesso que viciei nela, tanto que a escuto várias vezes por dia. Ela não é uma  tão música fofinha =D


Espero que tenham gostado do #naplaylist de hoje e até o próximo post!

bjinhos;***

janeiro 06, 2013

A Batalha do Apocalipse por Eduardo Spohr

A Batalha do Apocalipse por Eduardo Spohr.

ISBN: 978857686071
Editora: Verus
Ano: 2010
Número de páginas: 586
Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços.

Sinopse: Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo.Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final.


Desde que comecei a resenhar os livros que leio no blog nunca fiquei em dúvida sobre postar ou não a minha opinião a respeito de uma obra aqui. Mas, eis que surgiu A Batalha do Apocalipse que mesmo hoje, após um mês do termino da leitura e de um bom tempo de reflexão sobre a história, ainda me causa sentimentos contraditórios. 

Há um mês se alguém me perguntasse o que achei de A Batalha do Apocalipse eu diria com toda certeza que: “Foi uma das leituras mais decepcionantes de 2012 para mim”; fato esse que infelizmente não mudou, mas depois desse tempo refletindo sobre o conjunto da obra em si, sou obrigada a admitir que mesmo sendo decepcionante, ele é um bom livro.

Acho que a primeira coisa que devo resaltar é que, se você já não tem aquela pré-disposição para ler livros longos é melhor evitar esse. A Batalha do Apocalipse não foi um livro escrito para quem gosta de narrativas mais diretas e desfechos rápidos, além disso, ele possuiu um vocabulário muito rebuscado e repetitivo o que, com o tempo torna a leitura excessivamente maçante. Em minha opinião a história teria sido muito melhor desenvolvida se o autor tivesse se atentado mais aos “fatos reias” e economizado no uso de flashbacks, esses que devido ao exagero com que apareciam na história me deixavam com vontade de abandonar o livro.

Tudo bem, que de certa forma eles tiveram um papel importante na narrativa, pois é através deles que se conhece um pouco melhor os personagens centrais e secundários da história. O problema é que quando você se depara com um capítulo de cento e trinta cinco páginas só de flashback aquele pensamento que: “Senta que lá vêm à história” surgi em sua mente meio que automaticamente, se é que vocês me entendem. Ai você lê, lê, lê, lê e parece que a narrativa não sai do lugar, e quando finalmente ela anda uns cinco passos eis que surge novamente: “Senta que lá vêm à história”, mais uma vez.

Ok! Vá lá que o autor quis contar toda a história do Anjo Renegado, Ablon o mocinho da vez e da Feiticeira de En-Dor, Shamira desde os primórdios da Babilônia, passando pelo Império Romano e a Idade Média até os dias atuais. Sim, ele também precisava de alguma forma explicar toda a mitologia que ele criou referente aos anjos e suas castas, como também a diferença de cada plano espiritual citado no livro, mas tipo não dava para fazer um “resumo da opera” não? Nada contra as narrativas extremamente longas, lentas e descritivas, ao contrário eu até gosto delas desde que, os fatos narrados agreguem alguma coisa à história, porém aqui esse “direto do túnel do tempo”, só serviu para dar volume de página ao livro.

Em minha opinião o livro se salva justamente por causa de toda a mitologia e simbolismo que o autor criou, pois infelizmente os personagens em sua grande maioria não se destacam. O casal de protagonistas, Ablon e Shamira juntos não convencem. De verdade eles formam um casal totalmente sem graça, sem química, do tipo que não tem absolutamente nada a ver juntos. Já Miguel, o Arcanjo é do tipo de personagem que promete muito e acaba tendo uma participação um tanto “inglória” para a importância que foi dada a ele em toda a história. O mesmo acontece com Lúcifer que não chega a ser tão perverso como se era esperado e, na verdade em alguns momentos ele chega até há ser meio engraçado. Sim leitores, imaginem o Arcanjo Sombrio, o mais temido de todos sendo o personagem mais “engraçadinho” do livro todo. Foi bem decepcionante. Porém, nem tudo está perdido, afinal personagens como Arcanjo Gabriel, os anjos Aziel e Natanael e os demônios Amael e Orion, que são aqui personagens secundários conseguem ser mais carismáticos e terem papéis mais marcantes na história do que os protagonistas.

Outro detalhe negativo do livro é que todos os inimigos “super poderosos” do Anjo Renegado eram mortos por ele com tanta facilidade que até as batalhas que deveriam ser o clímax da história se tornavam ridiculamente sem graça. Falando no clímax, o final surpreendente que é tão esperado, desejado durante todo o livro é o mais decepcionante de tudo. Tipo eu realmente esperava uma “grande batalha”, algo realmente épico e quando o livro terminou eu pensei: “Fala sério? Tudo isso para a história acabar assim!”, me desculpem a sinceridade, mas foi o final mais medíocre que já li. Claro que teve algumas revelações bombásticas, porém eu esperava mais, muito mais.

Bem, mesmo terminando o livro com um sentimento de decepção muito grande, eu tenho que reconhecer a ousadia e a criatividade do autor. Apesar da leitura em alguns momentos ter sido um verdadeiro exercício de paciência, Eduardo Spohr conseguiu de alguma maneira despertar em mim aquele sentimento de curiosidade o que me fez aguentar firme e forte o livro até o final. Eu gostei muito da mitologia que o autor criou como também os períodos históricos em que o livro foi narrado. Em si o livro é uma grande obra e não digo isso pela quantidade de páginas, mas pela história que Spohr criou, só acho que o autor acabou pecando pelo exagero em alguns momentos, porém não posso negar que ele é um autor talentoso.

A Batalha do Apocalipse não é um livro que eu recomendo para quem tem uma filosofia religiosa muito forte e não curte muito literatura fantástica. Para os que gostam de gênero é uma leitura que, embora seja um pouco cansativa é válida principalmente para quem quer conhecer o trabalho do autor. A minha dica é não esperar muito de livro e ter a consciência que, você vai precisar de uma boa dose de paciência para levar a leitura até o final.



janeiro 02, 2013

Lançamentos – Janeiro


Lançamentos – Janeiro.

Olá leitores! =D
Todo mundo animado para o ano que começou?

Bem se você ainda não entrou no ritmo quem sabe o post de hoje não dá aquela ajudinha, afinal nada melhor do que conferir os próximos lançamentos literários para dar aquela animada, no começo do mês não é mesmo?

Como mês passado eu não fiz o post de lançamentos coloquei na Estante de Lançamentos do My Dear Library alguns livros que foram lançados no final do ano também.

Não é segredo para ninguém que o lançamento mais aguardado por mim é Finale, o ultimo livro da minha saga favorita Hush-Hush, tanto que já comprei o meu exemplar na pré-venda . Claro que tem mais dessa listinha que quero muito ler como: O Lord Supremo, Não posso me Apaixonar e As Aventuras de PI.

E vocês tem algum desses lançamentos que já foi para a wishlist? Então não se esqueça de deixar o seu comentário. ;D


Beijos e uma ótima quinta-feira para vocês!

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