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setembro 01, 2014

Se eu Ficar por Gayle Forman

ISBN: 9788581635415
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 224
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.











Sinopse: Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Se eu Ficar
tinha tudo para ser um daqueles livros que me deixam com o coração partido durante a sua leitura. Ao menos foi o que imaginei ao assistir ao trailer da sua adaptação e ler a sinopse. Porém, infelizmente essa foi uma promessa que não se cumpriu, o que ainda não sei dizer se é algo que me deixa feliz ou triste, - de verdade.

Apesar de não ser uma das alunas mais populares do colégio, Mia Hall tinha uma vida que muitos podiam invejar. Musicista talentosa, com um namorado famoso e com uma bolsa praticamente garantida para uma das melhoras universidades de música do mundo, a vida de Mia parecia um perfeito “conto de fadas” moderno. Mas, quis um daqueles terríveis acasos do destino que em uma manhã ao som da Sonata para violoncelo nº 3 de Beethoven, que tudo isso mudasse.  O carro em que ela viajava com a família é atingido por um caminhão e Mia é a única sobrevivente.

No hospital entre a vida e a morte Mia “presencia“ os esforços dos médicos para salva-la, ao mesmo tempo em que ela  precisa assimilar que perdeu seus pais e seu irmãozinho. Mia tem vinte quatro horas para tomar a decisão mais difícil e dolorosa da sua vida. Tudo o que ela sempre conheceu e amou se foi e ela precisa decidir de alguma forma se quer ir com eles ou ficar e tentar de alguma forma reconstruir a sua vida.

Com capítulos que se intercalam entre o presente e o passado, Se eu Ficar possui uma história que se esforça demais para ser dramática, mas que não foi o suficiente para me envolver.  Claro que fiquei triste pela Mia e imagino que não tem como você ler uma história dessas e não se perguntar, “e se fosse comigo?”. Só que o problema aqui é que a maneira como os acontecimentos anteriores ao acidente são narrados, passam uma sensação de superficialidade enorme ao enredo. Tudo parece surgir muito rápido e aparentemente do nada e pelo menos eu, não consegui desenvolver a empatia necessária para me sentir próxima aos personagens.

A autora Gayle Forman, foi feliz ao retratar de uma maneira delicada os dilemas e angustia da Mia durante as horas em que ela “vagava” pelo hospital. Mia está lá vendo seus avós, seu namorado e sua melhor amiga chorando por ela, só que não pode fazer nada para confortá-los. Até por que ela mesma não sabe o que fazer para consolar a si mesmo e lidar com a realidade de que agora está praticamente sozinha no mundo. Nessas ocasiões eu até conseguia sentir uma “intensidade” maior de sentimentos na história, que me deixava com aquela sensação de aperto no coração. Mas, confesso que esses momentos foram bem raros.

Não que a história não seja bonita ou bem escrita, porém eu tenho a impressão que faltou mais verdade nas relações entre os personagens. Tipo apesar da tragédia, tudo no livro é perfeito e bonito demais, o que faz com que a carga dramática que a autora se esforça em dar soe um tanto “vazia”. Outro ponto é que mesmo sendo um livro relativamente curto, a narrativa em alguns capítulos parece que fica dando volta em si mesma, o que contribuiu bastante para que eu não me envolvesse de fato com a história.

Queria ter gostado muito mais do que eu gostei. Queria que durante a leitura meus olhos se enchessem de lágrimas, como aconteceu quando eu assisti ao trailer, só que isso não aconteceu aqui. Uma pena (...).

“Todo relacionamento tem suas dificuldades. Assim como a música, ás vezes se tem harmonia e outras cacofonia.”

Em suma mesmo pecando pela superficialidade, Se eu Ficar consegue passar uma bonita lição de vida. Não chega a ser uma grande história, mas é uma leitura válida desde que você não crie muitas expectativas.

[Encerrada] Promoção – Ressaca da Bienal


Olá leitores, tudo bem com vocês?

A Bienal do Livro pode ter acabado, mas para você que não pode ir ou foi e não conseguiu aquele livro tão desejado. A sua chance é agora! Cinco blogs se uniram e vão sortear cinco livros para apenas um sortudo (a).

Não tem como ficar fora dessa não é?


Promoção – Ressaca da Bienal.

prêmios:
- Livro: A Casa do Céu.
- Livro: A Filha do Sangue.
- Livro: Man Repeller.
- Livro: O Projeto Rosie.
- Livro: Se eu Ficar.

informações:
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 01 de setembro à  01 de outubro;
- Apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
- O sorteado será anunciado neste mesmo post após o dia 01 de outubro;
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Os blogs serão responsáveis pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado;
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "Na #ressacadabienal que vai levar os livros para casa sou eu!"

a Rafflecopter giveaway


Beijos e boa sorte!

agosto 28, 2014

Café Literário – Bienal do Livro SP 2014

Bom dia leitores, tudo bem com vocês?

Gostaria que esse post fosse especial e que nele eu compartilhasse com vocês, como a minha Bienal foi maravilhosa (...). Porém, infelizmente isso não será possível já que a palavra que defini a Bienal do Livro 2014, ao menos para essa que vos escreve é a Frustração.

Eu já imaginava que o evento estaria lotado, afinal no dia estariam presentes as autoras Cassandra Clare, Kiera Cass, Paula Pimenta e Thalita Rebouças. Mas, jamais me passou pela cabeça que eu enfrentaria um verdadeiro “Jogos Vorazes”.

Para começar logo na chegada do evento era visto a falta de preparo da organização. Cheguei por volta de 09h30 e os ônibus gratuitos disponibilizados para levar as pessoas do terminal da Barra Funda até o Anhembi não sabiam onde estacionar. Em 2012 eles param dentro do estacionamento nos deixando praticamente na porta do pavilhão. Dessa vez descemos no meio da rua sem ninguém da organização para nos orientar e principalmente garantir a nossa segurança.

As filas tanto para entrar como para comprar ingressos eram gigantescas e até mesmo às pessoas que tinham conseguido as credencias para entrar no evento enfrentaram empurra, empurra para conseguir retira-las no portão principal. Gente eu já fui a shows de Rock e a outros eventos de grande porte como a Bienal de verdade, eu nunca passei por isso. Ok, até ai eu consegui relevar, porém o stress inicial era só um “prólogo” do que estava para vir.

Sinceramente eu gostaria de saber de quem foi à “ideia brilhante” de colocar algumas das principais editoras uma do lado da outra.  Era impossível transitar pelos corredores, e de visitar alguns estantes por que tinha fila para entrar e fila para pagar. E o detalhe, você não conseguia saber se quer onde as filas começavam.  Sem falar na correria e no desespero dos muitos fãs que estavam ali para tentar pegar a senha para a sessão de autógrafos do seu autor favorito, sem ter ninguém responsável para dar alguma informação.

A segurança do evento foi tão precária que se acontecesse alguma coisa realmente grave lá em que as pessoas precisassem sair às presas, o resultado seria no mínimo trágico. Agora se imaginem em um evento do porte de uma Bienal do Livro, em que você fica sem sinal de conectividade (celular e internet), sem conseguir usar o banheiro, em que as máquinas de cartão de crédito/débito não funcionam e em que até água acaba.  O mais revoltante foi você ler depois a resposta dada pela organização do evento no dia seguinte (domingo), "o sucesso foi maior do que o esperado" ou que "não esperávamos um público tão grande".

Como assim não esperavam? Desculpe-me, mas um evento que está na sua vigésima terceira edição, não se pode se dar ao “luxo” de tamanho amadorismo e falta de organização. Foi de cortar meu coração ouvir pessoas indo embora, dizendo que ficaram mais de duas horas na fila para entrar, e que estavam saindo do evento sem conseguir pegar ao menos um marcador. Fui à Bienal em 2012 e apesar de estar lotada e cansativa também, consegui aproveitar e me divertir no evento. 

Porém esse sábado foi decepcionante. Confesso que antes do meio dia a minha vontade era de pegar o ônibus de volta para minha casa e sair daquele “inferno”, e só não fiz isso por que apesar de todo o cenário caótico minhas amigas me motivaram e tornaram o caos mais fácil de ser encarado e menos traumatizante. Espero que até a próxima edição, os organizadores do evento repensem e planejem melhor a infraestrutura e a logística do local para que dias como 23 de agosto não se repitam mais.

Meus agradecimentos às editoras; Globo, Martins Fontes, Novo Século, Planeta e Rocco pelo ótimo atendimento e respeito com os leitores.  Meu agradecimento duplo ao “kit sobrevivência” que a Editora Novo Conceito distribuiu aos parceiros. Sério, aquele kit salvou a minha vida. E claro as minhas amigas lindas, Camila, Fran, Livy e Lívia Carolina. Sobrevivemos =D Fotos dos Melhores Momentos.

Reencontrando a Graciela Mayrink no estande da Novo Conceito *-*
Momento fã com a fofa da Samanta Holtz no estante da Novo Século.
Meus bebês novos
Beijos e até o próximo post!

agosto 25, 2014

Pobre não tem Sorte 2 por Leila Rego

ISBN: 9788577187331
Editora: All Print
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 341
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Site Oficial da Autora.


Sinopse: Mariana Louveira precisou cair do salto (parcelado em várias vezes no cartão) para aprender que a vida pode não ser lá tão glamorosa como sempre quis, e que sentimentos valem muito mais do que uns óculos Prada. Tarde demais! Mari é abandonada pelo noivo Edu horas antes do casamento. Sem casório, Mari só encontra uma solução: ir para São Paulo em busca de seus sonhos, ao lado da amiga Clara. Agora, a nossa protagonista, munida de um Bilhete Único, precisa arregaçar as mangas de um de seus terninhos chiques e batalhar por uma oportunidade. Em uma história pra lá de gostosa e divertida, Leila Rego narra todas as aventuras de Mariana em Sampa, desde as entrevistas de emprego, até as baladas mais malucas e cheias de confusão. E, no vir das mudanças, será que ela finalmente vai esquecer Edu e dar a volta por cima? As dificuldades da vida valem mesmo como aprendizado?

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe como a minha relação com a protagonista de Pobre não tem Sorte é complicada. Admito que a leitura do primeiro livro da autora Leila Rego foi um tanto “sofrida” por conta das futilidades da Mariana. Mas, é o que sempre digo sobre a vida, - você tem que dar sempre uma segunda chance para algo te surpreender. E posso garantir a vocês que Pobre não tem Sorte 2, foi uma ótima e divertidíssima surpresa.

Eu acredito que a resenha não tenha spoiler, mas se você não quer arriscar pode pular um parágrafo.

O meu grande problema com o primeiro livro foi o fato que em nenhum momento eu consegui me identificar com a Mariana. Todo aquele mundo de “glamour” dela parecia distante demais da minha realidade e isso dificultou muito a minha leitura. Porém, em Pobre não tem Sorte 2 temos uma personagem com os “pés mais no chão”, e que está aprendendo da forma mais difícil que a vida não é nada fácil. Longe dos pais e do seu grande amor, tendo apenas a companhia da sua amiga Clara na selva de pedra, Mariana vai passar por muitos altos e baixos para construir seu futuro e quem sabe assim ainda ter o seu sonhado final feliz.

Talvez até hoje eu não tenha lido uma “série”, em que o autor explorou tão bem a forma como os tropeços da vida, podem mudar completamente a nossa maneira de ver as coisas. Não que a Mariana tenha deixado de ser “obcecada” por roupas e acessórios de marca e meio cabeça de vento também, só que dessa vez ela aprendeu que isso não é o mais importante para ser feliz. E quantas vezes nós mesmo no dia a dia não damos mais valor aos bens materiais que temos, ou não acabamos com aquele sentimento de frustração por não poder comprar algo? Aqui, a autora nos mostra com muita leveza através das peripécias da protagonista, que a felicidade está em se sentir bem consigo mesmo.

Me identifiquei em muitos momentos com a Mariana. Isso mesmo leitores eu estou dizendo que ao contrário do primeiro livro, em Pobre não tem Sorte 2, me senti mais próxima da Mariana, pois passei pela mesma coisa que ela. Não é fácil você sair de um lugar em que conhece tudo e a todo mundo e começar do zero. Todas as frustrações e o desanimo que ela sentiu até conseguir o primeiro emprego e o fato de ela usar o seu blog como uma forma de fugir disso e não enlouquecer lembrou muito a mim mesma entre 2009 e 2010.

Fiquei muito feliz por ter dado uma segunda chance a história e de não ter desistido da Mariana. Tudo bem que na verdade isso só foi possível por conta da TBR, que como vocês já puderam perceber eu estou levando bem a sério.  Porém, eu me diverti, sofri e me emocionei tanto com as aventuras da Mari por São Paulo, que me arrependo de não ter lido o livro antes. Não esperava gostar tanto da leitura como gostei, e isso foi realmente uma ótima surpresa.

“- Eu sempre estive ao seu lado, mesmo quando você não se dava conta”.

Em Pobre não tem Sorte 2, Leila Rego mostra de uma forma leve, doce e romântica que não existe nada mais importante em nossa vida do que as pessoas que amamos e que nunca devemos desistir de nossos sonhos.

agosto 21, 2014

#naplaylist – Músicas para cair na Estrada!

Bom dia leitores!

Falta pouco para a Bienal (ansiosa) e não sei quanto a vocês, mas dificilmente eu consigo andar de ônibus ou a pé sem ter uma música para embalar e encurtar o caminho. Por isso meus fones de ouvido estão sempre na bolsa. Tudo bem que Sorocaba é relativamente perto de São Paulo, algo em torno de uma hora e meia com trânsito bom, só que mesmo assim não consigo imaginar uma viagem sem uma trilha sonora.

Confesso que nesses quatro anos de blog, esse foi o post mais difícil de escrever para a coluna. “Como assim Ane?”. Tipo, minha playlist tem mais de cento e cinquenta músicas que vão do New Age, Clássico, POP, Rock e KPOP, então eu fiquei na maior dúvida em quais músicas escolher para compor o post.  Na verdade quase mudei o tema do mês por causa disso. Eu ficava pensando, “Ah! Mas eu gosto tanto daquela música também”. Difícil, muito difícil.

Então, depois de muito pensar e criar várias listas eu consegui chegar a uma que agradou mais.  Claro que como todo #naplaylist esse terá as minhas “velharias” de sempre, mas fazer o que se eu simplesmente não consigo me desapegar de certas músicas =D

Sem mais blá, blá, blá aumentem o som e confiram algumas músicas que selecionei para cair na estrada!

imagem: Tumblr.
Sleepthief - Here I Confess.


Simplesmente amo todas essa música do Sleepthief *-* Ela consegue ser suave e intensa ao mesmo tempo. Sem falar que sempre que a ouço, sinto uma sensação de paz em meu coração.

The Calling - Our Lives.


Essa faz parte das “velharias da Ane”, porém essa é aquela música carregada de recordações e que por mais que o tempo passe, continua sendo especial para mim.

Two Steps From Hell – Hearts of Courage.

TSFH dispensa comentários ()!

The Fray - All at Once.


Adoro essa música do The Fray! Por um motivo que só os “deuses da música” entendem ela me deixa de bom humor =D

Henry - 1-4-3 (I Love).


Outra música que levanta o meu astral. *-* Sempre que ele toca me dá vontade de sair cantando e dançando (mas lógico que não faço isso por que tenho vergonha).

Espero que essa pequena lista tenha animado o dia de vocês, como anima meus dias e passeios. Vejo vocês na Bienal!

Beijos;***

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