Sponsor

abril 24, 2016

[Encerrada] Promoção - Cinco Anos do Conjunto da Obra

| Arquivado em: PROMOÇÕES

Olá leitores =)

No próximo dia 25 de maio o blog Conjunto da Obra fará mais um aninho, e claro que o My Dear Library, não poderia ficar fora dessa festa. Além disso,  nada mais justo do que compartilharmos essa festa com vocês, leitores.


E para que a festa seja completa, o Conjunto da Obra convidou vários blogs amigos, e também as editoras parceiras, para fazer esta data ainda mais especial, tanto para nós, quanto para vocês.

É claro que para isso, teremos livros de presente! Será um pouquinho diferente desta vez, já que a promoção terá Sorteios e Gincana, então fiquem atentos às regras para participar.


Blogs Participantes:

Prêmios:


Editoras Participantes:
Arqueiro | Intrínseca | Ler Editorial
+ kit de marcadores

Regras Gerais da Promoção:
- Para participar é preciso residir ou ter endereço de entrega em território nacional;
- O período de inscrição será do dia 24/04/2016 ao dia 22/05/2016;
- A Promoção de Aniversário do Conjunto da Obra será composta por Sorteio e Gincana; a participação pode acontecer apenas no sorteio, apenas na Gincana ou em ambos, conforme interesse em concorrer aos prêmios.
- Não haverá entrada obrigatória no formulário Rafflecopter. Todas são opcionais, mas a cada nova entrada, maior a pontuação e maiores as chances nos sorteios;
- Cada entrada no formulário rafflecopter valerá 3 pontos, exceto as entradas referentes à realização das prova da gincana, que valerão 5
pontos cada.
- Os 20 livros cedidos pelos blogs parceiros serão distribuídos entre 4 ganhadores da seguinte forma: 
  • o primeiro ganhador será aquele que obtiver maior pontuação em toda a promoção, isto é, aquele que tiver maior quantidade de entradas no formulário, e escolherá 5 livros que deseja receber. Caso haja empate entre dois ou mais ganhadores, o primeiro colocado será definido por sorteio entre eles.
  • o segundo ganhador será definido por sorteio entre todas as entradas do Rafflecopter, e escolherá, dos 15 livros restantes, os 5 que deseja receber.
  • o terceiro ganhador será definido da mesma forma que o primeiro, e será aquele que obtiver a segunda maior quantidade de pontos na promoção. Se tiver acontecido empate no primeiro lugar, aquele que não tiver sido sorteado será o terceiro ganhador. Caso persista empate entre dois ou mais participantes, o vencedor será definido por sorteio entre os participantes de mesma pontuação, o qual poderá escolher, dentre os 10 livros restantes, os 5 que deseja receber.
  • o quarto ganhador será definido por sorteio entre todas as entradas do Rafflecopter, e receberá os livros remanecentes.
- Cada blog será responsável pelo envio do livro que cedeu, por isso os livros chegarão separadamente, em datas distintas;

Gincana:
- A Gincana será composta de três provas: uma da Editora Intrínseca, uma da Editora Ler Editorial e uma da Editora Arqueiro. Uma prova será lançada a cada domingo, nos dias 01/05, 08/05 e 15/05, no blog Conjunto da Obra.
- Cada prova é independente e o participante pode realizar apenas uma delas, se assim preferir. 
- Os prêmios cedidos pelas editoras parceiras serão sorteados exclusivamente entre aqueles participantes que cumprirem a prova da Editora que cedeu cada livro. Para concorrer, por exemplo, aos prêmios cedidos pela Editora Intrínseca, é preciso realizar a prova da respectiva editora na Gincana.
- Ao realizar a prova de uma das editoras, o participante deverá preencher a entrada do Rafflecopter que informa sua conclusão, para concorrer ao prêmio da prova respectiva. 
- Os vencedores dos kits cedidos pelas editoras serão sorteados entre todos os que participaram da prova da Editora à qual os prêmios se referem. Haverá, portanto, um vencedor para cada prova.
- As regras específicas da gincana serão publicadas junto com as provas, a cada domingo.
- O resultado da promoção será divulgado em até 7 dias após o seu término;
- Os vencedores terão um prazo de 48 horas, após o resultado, para responder ao email que será encaminhado. Caso contrário, o sorteio será refeito;
- O contato com o vencedor será feito por email, apenas. Então, é muito importante que ele esteja correto ao preencher o formulário;
- Os blogs participantes da promoção não se responsabilizam por extravio ou atraso na entrega dos Correios. Assim como não se responsabilizam por entrega não efetuada por motivos de endereço incorreto, fornecido pelo próprio ganhador e os livros não serão enviados novamente;
- Este sorteio é de caráter recreativo/cultural, conforme item II do artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71 e dispensa autorização do Ministério da Fazenda e da Justiça, não está vinculada à compra e/ou aquisição de produtos e serviços e a participação é gratuita;
- O blog Conjunto da Obra se reserva o direito de dirimir questões não previstas nestas regras. As dúvidas serão sanadas pelo email conjuntodaobra@gmail.com.


a Rafflecopter giveaway

Contamos com a participação de vocês. Boa sorte!

abril 21, 2016

Tudo e Todas as Coisas por Nicola Yoon

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788581637884
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 304
Classificação: Ótimo
Sinopse: "Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre."

S
empre que vejo um livro sendo muito elogiado fico com o pé atrás.  Afinal na maioria das vezes esses livros muito aclamados acabam se revelando uma imensa decepção para essa que vos escreve. Algo que felizmente não aconteceu com Tudo e Todas as Coisas da Nicola Yoon. Apesar de ter iniciado a leitura um tanto receosa, logo nas primeiras páginas me vi conquistada por uma narrativa leve e encantadora.

Aos dezoito anos, Madeleine vive em um mundo totalmente branco. Paredes brancas, lençóis brancos e cortinas brancas que a mantém em segurança dentro de sua casa, protegida dos perigos do mundo exterior. Mundo esse que ela só conhece através dos livros que lê. Maddy sofre de uma doença rara, a IDCG que faz com que ela seja alérgica a tudo. As únicas pessoas com quem ela tem contato são com sua mãe e médica, e sua enfermeira particular Carla.

Apesar da doença Maddy tenta ter uma rotina de uma adolescente comum, mesmo entre quatro paredes. Ela estuda através da internet e alguns dos seus professores podem visitá-la, desde que cumpram as regras estabelecidas e não cheguem muito perto de dela. Maddy é feliz e conformada com a vida que pode ter, - até que Olly parece.

Assim que Maddy coloca os olhos em Olly seu novo vizinho ela sente que nada em sua vida tranquila será igual novamente. O que começa com uma troca de e-mails logo se transforma em uma amizade forte o bastante para fazer com que Maddy queira pela primeira vez ver e sentir o mundo do lado de fora. E partir do momento em que ela cruzar a porta, talvez não exista mais como voltar atrás.

Nicola Yoon construiu uma trama aparentemente simples e até mesmo clichê, mas que conforme vamos avançando em sua leitura percebemos o quanto essa é uma história cheia de nuances. E são justamente essas nuances que fazem com que Tudo e Todas as Coisas, seja aquele livro que chega de mansinho e ao final rouba nossos corações. A autora não apenas nos presenteia com uma linda e singela história de amor, mas também nos transporta para dramas pessoais e familiares sem deixar em momento algum a leitura pesada.

Maddy e Olly são aquele casal fofo que nos deixa com um sorriso bobo no rosto sempre que estão juntos. Você torce e sofre por eles com a mesma intensidade, por que os obstáculos pelos quais eles têm que passar para viver esse amor são inúmeros e muitas vezes parecem intransponíveis.  Nicole Yoon escreveu uma história que em muitos momentos pode até parecer boba, mas que consegue tocar em nosso emocional de tal forma que ao final parecia que eu e Maddy éramos amigas uma vida toda.

Tudo e Todas as Coisas foi uma leitura que me surpreendeu pela sua simplicidade e doçura. Por conta da criação que teve, Maddy é uma pessoa completamente ingênua que ao descobrir o amor, descobre também a força que tem para mudar o seu destino. Além disso, com uma delicadeza enorme a autora deu a um romance super gracinha, um toque de realidade que por mais inimaginável que possa parecer pode sim,  acontecer com qualquer pessoa.

O único ponto “negativo” que o livro tem em minha opinião é que o final foi muito rápido. Tipo você fica naquela expectativa para ver como será o grand finale e de repente, - puff, o livro acaba. Mas, bem nem tudo é perfeito na vida, não é mesmo?

“Há mundos inteiros que existem bem debaixo de nossa percepção sobre eles.”

Com uma narrativa doce e personagens cativantes, Tudo e Todas as Coisas é um livro que encanta pela sua fluidez e pelas lições que traz em sua história. Tudo e Todas as Coisas é um livro que exalta o poder das pequenas coisas da vida e nos mostra o quanto aqueles detalhes muitas vezes cotidianos fazem toda a diferença. Recomendo!

abril 18, 2016

#naplaylist – Descobrimento do Brasil 2016

| Arquivado em: MÚSICAS.

Olá leitores,

Sim o #naplaylist – Descobrimento do Brasil está de volta =D. Afinal essa que vos escreve adora aproveitar as “deixas” do calendário para fazer playlists temáticas. Além disso, quero usar o post de hoje, na semana em que o nosso país completa 516 anos para fazer um pequeno desabafo (...).
Creative Market
Sou espírita e minha fé em Deus é o que em muitos momentos me mantém em pé. E nunca vi o nome dele ser usado tantas vezes em vão como ontem dia 17 de abril de 2016.

Sou feminista e a cada “Tchau Querida” que ouvi durante a votação, aumentava em mim o sentimento de tristeza e o medo de ser mulher em um país onde os governantes são visivelmente sexistas.

Sou a favor dos programas sociais, por que não cabe a mim julgar quem precisa ou não de Bolsa Família. E se hoje tenho um diploma universitário, foi graças ao PROUNI.

Apoio a descriminalização das drogas, por que como uma filha que perdeu o pai para o alcoolismo não vejo nenhuma diferença entre a cachaça que é vendida livremente e a maconha.

Apoio a legalização do aborto, por que em minha opinião é mais cruel uma criança nascer e passar a vida toda jogada em um orfanato ou sofrendo abusos e maus tratos dentro de casa por que nunca foi desejada.

Sou a favor do estado laico, por que os livros de História estão ai para nos ensinar que Política e Religião não se misturam. É só estudar um pouco sobre a Idade Média, quando o Reis e Rainhas governavam apenas de fachada, pois que detinha todo o poder era o Papa.

Sou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, por que sou a favor do amor e ele pelo menos no meu ponto de vista não faz distinção de sexo. Por que independente da forma como uma família é composta, o importante é que nela haja amor e respeito.

Sou contra a diminuição da maioridade penal, por que cadeia ainda mais aqui no Brasil não reabilita ninguém, muito pelo contrario.

Sou contra a pena de morte, por que só Deus tem o poder de julgar uma pessoa plenamente.

Sou contra o porte de armas, por que nas mãos erradas elas são ainda mais perigosas.

Ontem quando vi aquele circo ser transmitido ao vivo, pela primeira vez em minha vida senti um tipo diferente de vergonha. Vergonha de ser brasileira. Por que enquanto nossa frágil Democracia morria, as pessoas estavam soltando rojões e fazendo festa.

Por que ver um deputado que se diz a favor da família, homenageando um dos maiores torturadores de nossa História me deu nojo e medo. Ver que muitos dos que votaram SIM, não fizeram por argumentos próprios, mas por medo de represálias do partido ou por estarem com o rabo preso, me deixou ainda mais indignada. Ver a tranquilidade com que um bandido como Eduardo Cunha comandava tudo e principalmente saber que cada um dos deputados que estavam ali, ganham 33 mil reais por mês para não fazerem NADA, absolutamente NADA pelo Brasil só comprovou uma teoria antiga que tenho.

O problema do Brasil nunca foi só a Dilma e o PT, mas um povo que não sabe votar. Um povo que encara política como clássico de futebol e escolhe seus representantes pela sigla do partido e não por que ele de fato fez algo pelo bem do povo.  Na verdade dos 513 deputados que temos apenas 36 se elegeram com seus próprios votos, os outros 477 eleitos foram “puxados” por votos dados à legenda ou a outros candidatos de seu partido ou coligação.

Sou apartidária e nunca tolerei ou vou tolerar racistas, homofóbicos, machistas e pessoas que usam Deus para disfarçar o ódio, a falta de respeito e sua ignorância. Sou contra o golpe e sempre vou ser. Sou a favor de uma reforma política urgente. Sou a favor da democracia e de uma pátria igualitária com direitos e oportunidades iguais para todos.

E vou lutar por isso sempre!

Apertem o play e confiram o #naplaylist desse mês!

#naplaylist

Peço perdão pelo textão, sei que esse #naplaylist que ficou mais parecido com o Café Literário, porém as vezes precisamos colocar “para fora” tudo o que está pesando dentro de nós. Espero que vocês tenham gostado da play desse mês e até o próximo post!

Beijos;***

abril 14, 2016

A beleza sombria das artes de Asahiro

| Arquivado em: ARTE

Olá leitores,

Não é segredo para ninguém que sou fã de mangás e animes. Porém meu lado designer sempre acaba reparando também no trabalho artístico por de trás das histórias. Os traços, cores, contraste esse tipo de coisa. Por isso apesar do tom um pouco pesado de suas obras, não pude deixar de me encantar pelos trabalhos da Asahiro.
551
Com um estilo único essa fantástica ilustradora japonesa, conhecida como Azammii no deviantArt traz em seus trabalhos uma atmosfera dramática, mas nem por isso menos bela. Na verdade a sensação que tenho é que as obras dela estão sempre em “movimento”, como se cada uma tivesse contando um pedaço de uma grandiosa história. Os próprios elementos usados por Asahiro em suas obras colaboram para que elas passem essa sensação.  É como se você tivesse olhando para uma ilustração feita para um livro, jogo ou mesmo mangá.

Estou simplesmente apaixonada pelas artes da Asahiro, por que parece que cada vez que olho para alguma delas, percebo um detalhe novo algo. São obras com um toque mágico, com personagens fofos em um cenário melancólico e muitas vezes sombrio. Mas, talvez seja justamente essa mistura de elementos que tornam os trabalhos da Asahiro tão incríveis ().

Algumas Obras:
660
668
720
938
570
786
603
Gostei tanto da  551, que estou usando ela como wallpaper no notebook.  E claro que já salvei a 570 e 603 para usar como proteção de tela do meu celular =D. Quando olho ilustrações como as que a Asahiro, fico maravilhada com a quantidade de pessoas talentosas e muitas vezes desconhecidas que temos pelo mundo. Ainda bem que temos sites como deviantArt para encontra-los ().

No final do post tem todos os links de onde vocês podem encontrar mais trabalhos da Asahiro. Espero que tenham gostado da coluna Arte de hoje e até o próximo post!

Beijos;***

+ Asahiro.

abril 11, 2016

Espada de Vidro por Victoria Aveyard

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788565765947
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 496
Classificação: Ótimo
Sinopse: A Rainha Vermelha – Livro 02.
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar. Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.

Apesar de não ter “morrido de amores” por A Rainha Vermelha, tenho que confessar que algo na narrativa da autora Victoria Aveyard me conquistou.  Sim concordo, que em partes a sensação que temos quando lemos A Rainha Vermelha é que a autora fez uma miscelânea de várias outras séries para criar sua história. Mas, se Victoria Aveyard “pecou” em criar uma trama não tão original, a autora tem seus méritos por saber como ninguém construir uma narrativa envolvente, daquela que nos deixa ansiosos e ao mesmo tempo com medo de virar a próxima página.

Pode conter spoilers do livro anterior, por isso quem não quiser colocar a sua conta em risco pode pular dois parágrafos.

Mare Barrow acreditou durante toda a sua vida que era apenas uma vermelha comum, destinada a defender o reino de Norta na linha de frente de uma guerra que dura a gerações. Mas sua vida sofreu uma grande reviravolta quando ela descobriu possuir uma habilidade misteriosa, que até então se acreditava que apenas os nascidos com sangue prateado tinham o privilégio de ter. Porém ela não é a única vermelha com habilidades especiais e logo Mare descobre que o seu dom pode ser sua ruína também.

Caçada pelo vingativo Maven, ela se lança em uma perigosa jornada para encontrar os sanguesnovos e salvá-los da tirania do jovem rei.  Para cumprir a missão que assumiu, Mare conta com a ajuda de Farley a corajosa capitã da Guarda Escarlate, do seu irmão Shade, de Kilorn e do agora príncipe exilado Cal. O tempo está se esgotando e a cada sanguenovo que eles conseguem salvar, uma vida inocente se perde. Em um reino em que "todo mundo pode trair todo mundo", a guerra está apenas começando e ao final se Mare Barrow, a garota elétrica não for cuidadosa o suficiente acabará caindo em uma armadilha que criou para si mesma.

Espada de Vidro foi aquele livro que me deixou extremamente aflita, só que de um modo bom.  Arrisco-me a dizer que aqui Victoria Aveyard conseguiu desenvolver uma trama “sua”, em que a narrativa está livre de muitas influências. A autora não apenas tornou o mundo que criou mais amplo, como também através da inserção de novos e importantes personagens nos mostrou o quanto a história tem campo para crescer. Eu particularmente gosto quando os autores fogem dos clichês óbvios, por que isso cria inúmeras possibilidades dentro de uma mesma história. Outro ponto positivo foi o fato da autora saber explorar as fraquezas dos personagens, os tornando mais humanos.

Porém preciso fazer um pequeno desabafo (...) infelizmente não consigo gostar da Mare (sim me julguem), só que desde o primeiro livro fiquei com a sensação que a Mare é aquele tipo de pessoa que primeiro pensa nela. Nos problemas dela, de como tudo é difícil para ela, ou como foi o caso aqui de como ela é super poderosa e blá, blá, blá. Ok! Eu entendo que a vida não foi lá muito legal com ela e que deve ser realmente difícil descobrir do dia para noite que, você não é assim tão diferente daqueles que sempre odiou. Mas isso não justifica as atitudes dela e a forma como ela age primeiro e pensa depois.  Aqui novamente as decisões “erradas” da Mare colocaram não apenas ela em risco, mas outras pessoas também.

Na verdade eu adoraria se a Victoria Aveyard intercala-se os capítulos entre o ponto de vista da Mare e do Cal (), por exemplo. Isso não apenas daria a nós leitores uma visão mais ampla do que acontece, como evitaria pequenos “ataques de nervos” de pessoas que assim como eu não “simpatizam” muito da protagonista. A série A Rainha Vermelha possui muitos personagens carismáticos e com um grande potencial de crescer na história, porém o fato dela ser muito centralizada na Mare acaba meio que “atrapalhando” isso.

Adoro a Farley e aqui senti toda a dor dela. Fiquei me perguntando, “Por que Victoria Aveyard (...) por que ser tão má?”.  E mesmo o Maven sendo uma peste igual a mãe, a rainha Elara não vou negar que gosto dele. Afinal, vocês sabem que eu tenho uma “queda” pelos vilões. E o Maven está se superando no requisito “bonitinho, mas ordinário”, como ninguém. Porém o meu personagem favorito é o Cal, pois talvez em meio ao caos ele é aquela pessoa que consegue pensar de forma sensata sem colocar seus problemas em primeiro lugar. E pelo menos no meu ponto de visto, o Cal dentro todos é o que mais tem motivos para “surtar” e trocar os pés pelas mãos.

Espada de Vidro foi um livro que me tirou o sono e em muitos momentos me deixou realmente apreensiva. Victoria Aveyard mostrou um visível amadurecimento em sua escrita, porém alguns pontos ainda necessitam de explicações convincentes. Como sobre a origem do mundo de Norta e principalmente do que causou a divisão do sangue dando poder aos prateados e agora aos sanguesnovos. Confesso que me vi surpresa com o quanto estava envolvida com a leitura, pois embora eu ainda tenha uma relação de amor em ódio com a série, Espada de Vidro é sem sombra de dúvidas um livro eletrizante.

“- Ninguém nasce mau, assim como ninguém nasce sozinho.  As pessoas se tornam más e solitárias, por escolha e circunstância. Esta última você não pode controlar, mas a primeira ... Mare temo muito por você.”

Em uma sequência que consegue ser mais envolvente que o livro anterior, Espada de Vidro possui uma narrativa cheia de ação e momentos desesperadores que tornam simplesmente impossível largar o livro. Se você leu A Rainha Vermelha e não curtiu muito, a minha sugestão é dar mais uma chance para a série. Vai que você assim como essa que vos escreve acabe se surpreendendo. #ficaadica.

Veja Também:
A Rainha Vermelha.

© 2010 - 2021 Blog My Dear Library | Ariane Gisele Reis • Livros, Música, Arte, Poesias e Sonhos. Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in