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janeiro 30, 2017

Juntando os Pedaços por Jennifer Niven

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788555340246
Editora: Seguinte
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 392
Classificação:
Sinopse: Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Quando ele olha para alguém, vê os olhos, o nariz, a boca… mas não consegue juntar todas as peças do quebra-cabeça para gravar na memória. Então ele usa marcas identificadoras, como o cabelo, a cor da pele, o jeito de andar e de se vestir, para tentar distinguir seus amigos e familiares. Mas ninguém sabe disso — até o dia em que ele encontra a Libby. Libby é nova na escola. Ela passou os últimos anos em casa, juntando os pedaços do seu coração depois da morte de sua mãe. A garota finalmente se sente pronta para voltar à vida normal, mas logo nos primeiros dias de aula é alvo de uma brincadeira cruel por causa de seu peso e vai parar na diretoria. Junto com Jack. Aos poucos essa dupla improvável se aproxima e, juntos, eles aprendem a enxergar um ao outro como ninguém antes tinha feito.

Por Lugares Incríveis é um dos melhores livros que li em minha vida. Por esse motivo iniciei a leitura de Juntando os Pedaços com aquela mistura de receio e ansiedade. Afinal sempre dá aquele "medinho" de nos decepcionar com um autor que escreveu uma das histórias mais emocionantes que já lemos. Porém, se eu precisasse definir esse segundo livro da autora Jennifer Niven em apenas uma palavra ela seria, - maravilhoso.

Os últimos anos não foram fáceis para Libby Sprout e ela ainda está aprendendo a lidar com as consequências de tudo que passou e ser forte o suficiente para encarar tudo o que virá. E isso significa voltar ao mundo real e ser uma pessoa comum, mas isso não vai ser tão simples como ela deseja. Pois apesar de o mundo ser cheio de pessoas boas, existem pessoas que não são tão boas assim, como Jack Masselin e seus amigos.

Depois de uma brincadeira nem um pouco engraçada que acabou com Jack ganhando um soco e os dois parando na Diretoria, Libby descobre o segredo de um dos garotos mais populares do colégio. Jack tem prosopagnosia, uma doença pouco conhecida que impede que ele reconheça os rostos das pessoas, incluindo seus próprios familiares. Com o passar dos anos Jack desenvolveu técnicas para reconhecer seus pais, irmãos e amigos através do tom de voz, altura ou outra característica marcante. Todos os dias ele precisa se esforçar para fingir que está tudo bem e que não tem nada de errado com ele. O que faz com que Jack se sinta uma fraude completa.

Mas quando Jack conhece Libby algo começa a mudar. Libby não fingi ser aquilo que não é. E mesmo sofrendo com o preconceito e os comentários maldosos, ela decide seguir em frente, e isso de alguma forma inspira Jack a enfrentar seus fantasmas também. De um encontro que acontece do jeito mais errado possível, nasce uma amizade improvável.  Em que tanto Jack como Libby vão aprender muito um com o outro se tornando mais fortes e descobrindo de uma maneira singela e não menos difícil, que a vida é muito mais do que seguir os padrões.

Juntando os Pedaços possui uma narrativa fluida e envolvente e com personagens bem construídos. Porém não nego que achei que faltou uma presença maior dos personagens secundários e que o final foi um pouco “repentino” demais. Na verdade a primeira impressão que tive ao ler a sinopse do livro foi que ela seria mais uma história comum sobre dois adolescentes com problemas que se conhecem pela “força” do destino, não se suportam em um primeiro momento e que no final acabam se apaixonando.

E não que essa que vos escreve tenha acabado de dar um grande spoiler do livro. Jennifer Niven realmente foi clichê aqui, porém ela soube como ser clichê e ao mesmo tempo passar uma mensagem importante para o seu leitor.  Por que esse livro é muito mais do que a história de Libby e Jack e de como eles aprenderam a enfrentar o mundo, mas é uma história de como todos nós devemos aprender a fazer o mesmo.

Fui uma criança e adolescente gordinha, e por esse motivo foi impossível não me ver na Libby. Os apelidos maldosos, as brincadeiras sem graças e os comentários venenosos disfarçados em preocupação. E apesar de não ter passado pela metade das coisas pelas quais a Libby passa na história, a dor dela foi a minha, as lágrimas, as decepções, as pequenas felicidades e conquistas. Tudo eu revivi com ela.  Jennifer Niven me envolveu de tal forma com sua narrativa que a história de Libby em certo ponto passou a ser a minha história também.

Por isso me desculpem se em minha humilde opinião não acho o Jack o "grande" protagonista da história. Não que o problema dele seja menor, afinal deve ser horrível você acordar todos os dias e não se reconhecer no espelho. Só estou dizendo que mesmo com as dificuldades que tem, Jack ainda é visto como uma cara legal, o que namora a rainha do colégio, o que faz parte da turma dos descolados. Ele passou grande parte de sua curta vida fugindo do problema enquanto a Libby não teve essa opção.  Sem falar que ele se comporta como uma babaca boa parte do livro também.

Se em Por Lugares Incríveis, Jennifer Niven partiu meu coração aqui ela fez o contrário. Durante a leitura fui sentindo como se a autora estivesse literalmente juntando os pedaços do coração daquela menina que muitas vezes chorou por que falaram coisas ruins para ela. Por que nos esquecemos com muita facilidade do quanto às palavras podem machucar. Juntando os Pedaços é um livro para todos aqueles que sofrem ou sofreram bullying em algum momento de sua vida. Ou mesmo para quem está passando por problemas e se sente sozinho.

Jennifer Niven passa uma mensagem linda de superação e recomeços para todos nós aqui. Por que infelizmente na vida sempre haverá pessoas que vão querer nos colocar para baixo. Seja por que não seguimos um padrão de beleza, ou por que simplesmente não pensamos iguais. E que por mais que certas coisas às vezes nos machuquem, o importante é juntar os nossos pedaços e seguir em frente sempre.

“- A gente não pode lutar as batalhas das outras pessoas, por mais que dê vontade. Mas a gente pode correr atrás dos babacas que mexeram com elas.”

Se você está em busca de um livro para aquecer seu coração e deixar aquele sorriso bobo em seu rosto, leia Juntando os Pedaços. Jennifer Niven provou que é uma autora incrível e que veio para ficar. Lindo, delicado e emocionante, esse será um livro que vai fazer você se encantar por sua história e torcer a cada capitulo pelo final feliz de seus personagens. Por que de algum modo você sentirá que esse final feliz é seu também ().

janeiro 26, 2017

#naplaylist – Covers

| Arquivado em: MÚSICAS.

Olá pessoas =)

Essa que vos escreve estava bem em dúvida de qual seria o tema da primeira #naplaylist do ano.  Pensei em trazer um tracktlist todo emocional com as músicas que mais ouvi no ano passado. Mas quase no final de Janeiro ainda postando coisas sobre 2016, não me pareceu assim tão interessante. Foi ai que lembrei de uma playlist que criei e que estava quietinha e “escondida” lá no Spotify, pelo menos até agora.

imagem: Shutterstock
Quem nunca pegou o cabo da vassoura e fingiu ser um popstar que tire a primeira pedra. Eu mesmo quando faço faxina 90% do tempo fico fazendo dublagens. Na verdade eu só começo a faxina depois que a playlist que escolhi acaba. Além disso, gosto de “criar” novas versões para minhas músicas favoritas. Até por que como acho que já deu para perceber sou uma pessoa completamente musical.

Por isso desde que conheci a maravilhosa Megan Davies, passei a ouvir mais covers. E gente, encontrei versões tão maravilhosas de algumas músicas que sério, têm dias que essa playlist fica no repeat.  Então se preparem para conhecer aquela música que vocês já cansaram de ouvir em uma nova versão. Meio acústica, mais light e ainda mais gostosa de escutar.

Aperta o play ai!

#naplaylist
Confesso só fui gostar da Hair (Little Mix) e da We Can't Stop (Miley Cyrus) nessa versão mais lenta do cover. A Fast Car do Tracy Chapman sucesso no final dos anos 80 também ficou maravilhosa na interpretação do Boyce Avenue com a Kina Grannis. Aliás, estou apaixonada pelo Boyce Avenue (). Não consigo mais parar de ouvir *-*

Espero que vocês tenham gostado dessa #naplaylist mais calminha e quem conhecer outros covers legais, por favor, indique aqui nos comentários =D

Beijos e até o próximo post ;***

janeiro 23, 2017

Sete Minutos depois da Meia-noite por Patrick Ness

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788581638249
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 160
Classificação: Bom
Sinopse: Conor é um garoto de 13 anos e está com muitos problemas na vida. A mãe dele está muito doente, passando por tratamentos rigorosos. Os colegas da escola agem como se ele fosse invisível, exceto por Harry e seus amigos que o provocam diariamente. A avó de Conor, que não é como as outras avós, está chegando para uma longa estadia. E, além do pesadelo terrível que o faz acordar em desespero todas as noites, às 00h07 ele recebe a visita de um monstro que conta histórias sem sentido. O monstro vive na Terra há muito tempo, é grandioso e selvagem, mas Conor não teme a aparência dele. Na verdade, ele teme o que o monstro quer, uma coisa muito frágil e perigosa. O monstro quer a verdade. Baseado na ideia de Siobhan Dowd, Sete minutos depois da meia-noite é um livro em que fantasia e realidade se misturam. Ele nos fala dos sentimentos de perda, medo e solidão e também da coragem e da compaixão necessárias para ultrapassá-los.

Esse foi o último livro que li em 2016 e confesso que em um primeiro momento Sete Minutos depois da Meia-noite do autor Patrick Ness, não tinha chamado muito a minha atenção. Porém depois de ler algumas resenhas bem positivas resolvi dar uma chance para a história.  Essa é uma daquelas típicas leituras rápidas que você começa e termina em um dia, só que talvez infelizmente por esse motivo ela acaba deixando mais perguntas do que entregando respostas.

Aos 13 anos o pequeno Conor O’Malley está passando pela pior fase de sua vida. Sua mãe está muito doente e aparentemente nenhum tratamento vem surtindo o efeito desejado. Seu pai mora com outra família nos Estados Unidos e a sua avó materna não é o que se chamaria de avó amorosa. Se tudo isso já não fosse uma carga pesada demais para um garoto tão jovem carregar, Conor ainda tem que lidar com o bullying na escola e com um terrível pesadelo que o desperta todas as noites às 00h07.

Em uma dessas noites Conor recebe a visita de um monstro, que vive na Terra há séculos e que gosta de contar histórias sem finais felizes. O monstro que para muitos tem uma aparência assustadora, por algum motivo não assusta Conor. O que deixa Conor apavorado é o que o monstro deseja dele, - a verdade. É que às vezes a verdade pode mais assustadora do que qualquer monstro no quintal.

Sete Minutos depois da Meia-noite é um livro denso apesar das poucas páginas que possui. Nele o autor aborda temas como a morte, o abandono e o bullying. Mas sabe quando você fica com a sensação que uma história não foi explorada em todo o seu potencial?  É exatamente assim que me senti aqui.

A trama é muito mais complexa do que a sinopse nos leva a crer, mas por ser relativamente curta acaba passando a impressão que o autor “atropelou” fatos importantes e não conseguiu desenvolver o que tinha em mente completo. Porém o que mais me incomodou fora o final, que embora previsível  é repentino demais, foi o fato de não conseguir conhecer os personagens mais profundamente.

Patrick Ness nos apresenta eles superficialmente o que fez com que eu não sentisse tanta empatia pelo Conor. Outro ponto é que o autor deixou várias pontas soltas, muitas perguntas sem respostas. Faltou um epílogo, ou talvez até mesmo algumas páginas "extras" para que a história tivesse um fechamento “mais conclusivo”, por assim dizer.

O monstro desempenha um papel importante na trama, pois através da sua sabedoria ele mostra a Conor que por mais dolorosa que a verdade seja ela também nos liberta. Ele é um personagem intrigante e misterioso, mas assim como os demais é apresentado só na superfície.

Não que eu tenha desgostado por completo da história. Achei muito bonita a forma como Patrick Ness trabalhou o medo do personagem e os sentimentos dele em relação à doença da mãe. O autor em momento nenhum quis “florear” o desamparo, a solidão e a angustia que Conor sente, o que de certo modo contribuiu para que essa que vos escreve tivesse a sensação que a narrativa pendia mais para o drama do que para a fantasia em si.

“– Mas o que é um sonho, Conor O’Malley? – perguntou o monstro, abaixando-se para que o seu rosto ficasse próximo ao do menino. – Quem pode dizer que a vida real, é que não é um sonho?

Sete Minutos depois da Meia-noite possui uma história triste e bonita ao mesmo tempo. E que apesar de ter algumas falhas em seu desenvolvimento ainda sim, consegue comover e emocionar.

janeiro 19, 2017

A natureza como inspiração nas obras de Anna Dittmann

| Arquivado em: ARTE 

Oie pessoas =)

Faz uma semana que o blog voltou de férias e eu ainda não vim aqui conversar com vocês. Que blogueira mais displicente, gente! Mas verdade seja dita, para evitar começar o ano na correria aproveitei meus dias de folga para deixar algumas postagens prontas, e por isso ainda não tinha vindo papear um pouquinho aqui ().
The Candor of the Rose
Como vocês passaram de fim de ano? E quais as metas para 2017? Eu confesso que ainda não parei direito para pensar sobre isso (...).  Claro que tenho algumas metas, porém o que mais quero que esse ano seja mais tranquilo e que me dê mais razões para rir do que chorar. E foi exatamente quando essa que vos escreve estava refletindo sobre tudo o que aconteceu, ou deixou de acontecer é que me deparei com uma ilustração maravilhosa no meu feed de notícias do Facebook.

Anna Dittmann é uma ilustradora digital de São Francisco que atualmente mora na Escócia. Graduada em Arte e Design pela Universidade de Savannah e conhecida como escume no deviantArt a jovem de vinte e três anos é uma apaixonada por retratos e tem como  principal inspiração para os seus trabalhos elementos orgânicos e naturais.

O que mais em encantou nas obras da Anna foi justamente a forma como a natureza está fortemente presente nele. Além disso, o modo como ela trabalha cada elemento dá as ilustrações um toque místico cheio de beleza e movimento.  As cores são suaves mesmo quando ela trabalha com tons mais escuros. Outro ponto que chama bastante atenção em suas ilustrações é que elas são muito expressivas. E as fanarts dela são maravilhosas também.

Algumas Obras:
Guardian
August
December
Catching Fire
Shield Maiden
Pooch
Na galeria da Anna Dittmann no deviantArt vocês vão encontrar todos os trabalhos da Coleção Anno.  Foi bem difícil selecionar só dois trabalhos para esse post, pois a coleção como as outras ilustrações da artista são lindas.

Confesso que a Guardian é uma das minhas favoritas, mas como ando em uma fase "floral" por assim dizer, fico em dúvida se gosto mais dela da August ou The Candor of the Rose. E essa Pooch, gente? Uma graça *-*

No final do post estou deixando todos os links de onde encontrar mais trabalhos da Anna Dittmann e conhecer um pouquinho mais sobre essa jovem e talentosa ilustradora. Espero que tenham gostado do primeiro post de Arte de 2017, e não deixem de compartilhar nos comentários qual dessas obras vocês gostaram mais ().

Beijos e até o próximo post ;***

+ Anna Dittmann.

janeiro 16, 2017

E Viveram Felizes para Sempre por Julia Quinn

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788580416374
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 256
Classificação:
Sinopse: Os Bridgertons – Livro 09.
Alguns finais são apenas o começo...
Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos...


Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza. Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes? A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton. Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.

Quem leu a minha resenha de A Caminho do Altar deve se lembrar de como terminei a leitura decepcionada. Ao longo dos últimos anos acompanhado, a saga dessa família maravilhosa que aprendi a amar, eu realmente esperava aquele “algo a mais”. Por esse motivo, adorei me reencontrar com cada um dos Bridgertons nessa coletânea de epílogos e descobrir o que aconteceu com os meus casais favoritos depois da última página. Foi delicioso reencontrar com os personagens e com a escrita da Julia Quinn, nesse livro que se tornou um dos meus favoritos da série.

Não vou entrar em muitos detalhes sobre cada epílogo individualmente por que senão corro  risco de dar algum spoiler e também deixar a resenha muito extensa. 

Confesso que ao pegar E Viveram Felizes para Sempre para me fazer companhia no dia de Natal, senti um misto de expectativa e receio. Expectativa para saber o que a autora Julia Quinn tinha preparado e medo de acabar me decepcionando com o que encontraria. Porém para minha surpresa fiquei tão envolvida com a leitura que passei o dia todo como os Bridgertons (). Claro que assim como aconteceu com os livros anteriores gostei mais de algumas histórias do que de outras. Mas não há como negar que senti uma vontade imensa de reler a série inteira conforme fui lendo esse livro.

Foi encantador reencontrar com a Daphne e com o Simon, na verdade nem tinha me dado conta de como senti falta deles até reencontra-los aqui. O Colin () como sempre rouba a cena sempre que aparece, apesar de continuar achando tanto o livro solo dele assim como o seu segundo epílogo ficou um pouco “abaixo” do potencial do personagem. Sophie e Benedict continuam sendo meu casal favorito, mas adorei a forma como a autora acabou deixando eles em “segundo plano” dando aos leitores a oportunidade de conhecer melhor outro personagem que foi tão importante para o final feliz dos dois.

O mesmo acontece no epílogo da Eloise que junto com a Francesca foram as personagens mais “esquecidas” na série em minha humilde opinião. Achei interessante a mudança de foco e estilo que a Julia Quinn deu ao narrar os novos acontecimentos de Para Sir Phillip, Com Amor. E fiquei ainda mais emocionada com o final feliz da Francesca e do Michael. Já Hyacinth e Gareth protagonizam cenas cheias de paixão e cumplicidade. Muito amor esses dois viu ().

Os segundos epílogos que menos gostei por assim dizer foi o do Anthony com a Kate, por que não achei que ele de fato trouxe algo novo. E como peguei birra com A Caminho do Altar, (por que sou dessas) mesmo a narrativa tendo uma carga dramática forte, ela não chegou a me emocionar completamente.  Só que sem sombra de dúvidas a história mais linda é a da querida Violet Bridgerton. Foi incrível conhecer um pouco mais dessa personagem que ao longo da série conquistou um espaço especial não somente na história como no meu coração. Como não amar Violet Bridgerton? Digo que é impossível, - apenas.

E Viveram Felizes para Sempre é um presente maravilhoso que a autora Julia Quinn deu para seus leitores e fãs da série Os Bridgertons. Embora ele não vá acrescentar muita coisa às histórias que já conhecemos, ele é uma opção perfeita e nostálgica de nos reencontrarmos com personagens queridos. Esse é aquele típico livro que escorre açúcar de todas as páginas de tão doces, leves e emocionantes que são suas histórias, ou quase todas elas.

 “Como disse, não foi amor à primeira vista, já que não acredito nessas coisas. Não foi à primeira vista, na verdade, mas havia algo... uma identificação... um senso de humor. Não sei ao certo como descrever.”

Me despeço por hora dos Bridgertons com um enorme sorriso no rosto e com o coração quentinho. Para quem assim como essa que vos escreve já se sente parte da família, vai se encantar com esse tempinho a mais que passará com eles ().

O Conde Enfeitiçado.
Um Beijo Inesquecível.
A Caminho do Altar.

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