Sponsor

janeiro 14, 2018

Um Tom Mais Escuro de Magia por V.E. Schwab

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788501106667
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 420
Classificação: Muito Bom
Sinopse: Tons de Magia – Livro 01.
Kell é um dos últimos Viajantes — magos com uma habilidade rara e cobiçada de viajar entre universos paralelos conectados por uma cidade mágica. Existe a Londres Cinza, suja e enfadonha, sem magia alguma e com um rei louco — George III. A Londres Vermelha, onde vida e magia são reverenciadas, e onde Kell foi criado ao lado de Rhy Maresh, o boêmio herdeiro de um império próspero. A Londres Branca: um lugar onde se luta para controlar a magia, e onde a magia reage, drenando a cidade até os ossos. E era uma vez... a Londres Negra. Mas ninguém mais fala sobre ela. Oficialmente, Kell é o Viajante Vermelho, embaixador do império Maresh, encarregado das correspondências mensais entre a realeza de cada Londres. Extra-oficialmente, Kell é um contrabandista, atendendo pessoas dispostas a pagar por mínimos vislumbres de um mundo que nunca verão. É um hobby desafiador com consequências perigosas que Kell agora conhecerá de perto. Fugindo para a Londres Cinza, Kell esbarra com Delilah Bard, uma ladra com grandes aspirações. Primeiro ela o assalta, depois o salva de um inimigo mortal e finalmente obriga Kell a levá-la para outro mundo a fim de experimentar uma aventura de verdade. Magia perigosa está à solta e a traição espreita em cada esquina. Para salvar todos os mundos, Kell e Lila primeiro precisam permanecer vivos.

Desde que Um Tom mais Escuros de Magia, o primeiro livro da trilogia Tons de Magia foi lançando, essa que vos escreve sentiu aquele “chamado” para conhecer a história. Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe o quanto eu gosto de fantasias e quanto elas são bem estruturadas e possuem bons personagens, a probabilidade de me tornar fã da trama é ainda maior. E embora a história aqui tenha falhado em alguns detalhes, ainda sim admito que essa já é uma trilogia com um lugarzinho especial em meu coração.

Kell é um dos últimos Antari, magos com a habilidade especial de viajar por universos paralelos interligados por magia. No mundo de Kell, existe três Londres; a Cinzenta, suja e deprimente em que a magia há muito tempo deixou de existir. A Vermelha onde o jovem mago foi criado, onde a magia está presente em cada detalhe. E a Londres Branca onde a luta para controlar o poder da magia corrompeu a todos. Existia também há muito tempo a Londres Negra, mas ninguém gosta de falar sobre ela.

Kell é o embaixador império Maresh, responsável pela troca de correspondências entre as cidades. Porém o jovem Kell tem um hobby perigoso, afinal entre uma correspondência e outra ele também é um dos responsáveis pelo contrabando de artefatos mágicos ou não através dos reinos. E é justamente um pequeno artefato o responsável por desencadear uma série de acontecimentos catastróficos para todas as Londres.

Fugindo de um inimigo mortal e correndo contra o tempo para devolver o artefato maligno ao lugar ao qual pertence, Kell esbarra em Delilah Bard uma ladra que tem grandes aspirações para o seu futuro. E isso inclui não ficar para trás nessa aventura, mesmo que o risco de não sair viva dela seja bem grande.

Já tinha me encantado com a narrativa fluida de Victoria Schwab quando li A Melodia Feroz. O grande diferencial da Victoria em minha opinião é que suas histórias não são do tipo que nos conquistam logo nas primeiras páginas, e sim que conforme a narrativa evolui vai apresentando elementos que tornam a história envolvente.

Particularmente gosto bastante de enredos que tem como plano de fundo, mundos paralelos e realidades alternativas e esses foram os pontos que sem sombra de dúvida mais me chamaram a atenção em Um Tom mais Escuro de Magia.  Porém não nego que apesar de ter gostado bastante do que encontrei por aqui, achei que a autora pecou em pequenos detalhes em especial no desenvolvimento dos personagens.

O Kell apesar de ser um personagem bastante carismático, sofre a síndrome do personagem “bonzinho” demais. Tudo bem que a autora tentou dar um pouco de malícia ao protagonista ao fazer dele um contrabandista, mas toda a postura do Kell durante a narrativa faz dele um personagem um tanto “ingênuo” quando comparado a Delilah. Essa que por sua vez rouba a cena e salva o dia em diversas ocasiões, diga-se de passagem. A única coisa aqui que não engoli direito foi a breve tentativa de romance que surgiu entre os personagens.  Talvez esse seja um dos pontos que a autora trabalhe melhor nos próximos livros, mas confesso que  aqui achei um tanto quanto "forçado".

Já os irmãos Astrid e Athos, governantes da Londres Branca e os grandes vilões desse primeiro livro da trilogia, me soaram caricatos demais.  Porém, o que mais doeu em meu coração que sempre tende a amar os vilões foi ver todo o potencial do Holland, o outro Antari ser “desperdiçando”. É visível o quanto ele é forte e poderoso, e vê-lo transformado em um mero “fantoche” machucou meu coração gelado.

Um Tom mais Escuro de Magia não decepciona quem espera uma boa fantasia. Mesmos com algumas situações bem previsíveis, Victoria Schwab entrega o que promete, além de deixar um bom gancho para a continuação da história. Só que para leitores mais exigentes/ chatos como essa que vos escreve, a sensação ao finalizar o livro é que a história podia ter sido ainda melhor. 

“... mas homens que entram na água afirmando saber nadar não deveriam precisar de salva-vidas.”

Com um começo promissor, Um Tom mais Escuro de Magia mesmo com algumas pequenas falhas possui uma narrativa fluida e envolvente. Estou bem curiosa para descobrir por quais caminhos a magia irá guiar Kell no próximo livro da trilogia, Um Encontro de Sombras

janeiro 10, 2018

Estou me acostumando a esquecer ...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock
Estou me acostumando a esquecer...

Essa é a frase que venho repetindo todas as manhãs quando acordo e todas as noites antes de dormir; Estou me acostumando a esquecer.

A cada dia vou guardando dentro das caixas das coisas para serem esquecidas, o nós que nem sequer chegou a existir realmente. A situação é um clichê tão bobo, que seria trágico se não fosse cômico, ou cômico se não fosse trágico. De um lado alguém que cansou de esperar por uma chance. Do outro alguém que só percebeu a chance que tinha quando perdeu. Mas que diferença faz? É somente mais um capítulo dramático nesse drama todo em que às vezes transformamos a vida.

Estou me acostumando a esquecer...

E todos os dias vou tentado esquecer as longas conversas  que não vamos ter. Os passeios de mãos dadas, os abraços, os beijos e a cumplicidade que teríamos. Todos os momentos, planos e sonhos. Aos poucos eu estou me acostumando a esquecer tudo isso. Esquecer dos momentos que não vamos mais viver juntos.

Talvez no futuro quando por um acaso eu revirar essas caixas, as lembranças do que não vivemos não me doa mais. Talvez eu até consiga sorrir e entender do porque nossa história parou tão abruptamente, quando a melhor parte estava para começar.

Talvez eu nos perdoe pela imensa sucessão de encontros e desencontros, dos nossos pequenos erros e medos, mas principalmente de desistir tão facilmente de nós. Talvez de tanto repetir que não me importo e que já esqueci, isso se torne uma verdade de fato. Uma amarga verdade, mas ainda sim uma verdade. E apelando para o pior dos clichês, posso dizer que o nosso fim prematuro é um novo começo. Porém, cada um vai escrever um capítulo diferente da história a partir de agora. Uma história separada de muitas maneiras e a mesma história de muitas formas.

Estou nos guardando na caixa de coisas para serem esquecidas. E por mais que em alguns dias ao fazer isso uma lágrima caia, continuo repetindo, - Estou me acostumando a esquecer...

janeiro 07, 2018

Quando a música se transformar em inspiração

| Arquivado em: ARTE 

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que a música assim como os livros é uma das minhas maiores paixões. Pois isso, eu acredito que não será assim tão difícil adivinhar o porquê selecionei as obras presentes no post de hoje. Sim, - elas além da sua beleza única possuem também uma melodia incrível.

In This Moment
Essa não é a primeira vez que a maravilhosa Wenqing Yanque, mas conhecia como Yuumei parece aqui no blog. Eu simplesmente amo o traço e a forma como ela retratada situações “cotidianas” com um toque de leveza e tristeza que dão as obras dela uma carga dramática perfeita. Além disso, Yuumei consegue balancear bem a paleta de cores mais sombria com tons mais claros, o que deixa cada trabalho dela ainda mais impressionante.

Dessa vez ao visitar a galeria dela no deviantArt, fiquei encantada com uma série de trabalhos mais musicais, por assim dizer. Eles são bem mais suaves em relação às outras obras da ilustradora, ao mesmo tempo em que possuem o seu traço único.

Algumas Obras:
Infinite Melody
Between Time and Space
Petals Fall
Storm Inside
Lead me to Night
In This Moment e Petals Fall conquistaram aquele lugarzinho especial em meu coração (), por toda a serenidade que a obra transmite. Do mesmo modo que a Infinite Melody e Storm Inside já possuem uma atmosfera mais carregada e ainda sim belíssima. A Yuumei simplesmente arrasa, não é mesmo?

Compartilhem nos comentários qual foi ou foram as ilustrações que vocês mais gostaram, e até por próximo post.

janeiro 02, 2018

#naplaylist – Inspiração

| Arquivado em: MÚSICAS.

Oie pessoas,

Eu estou tão, mais tão feliz em estar escrevendo esse post! Sinto que depois de um período de introspecção, finalmente estou pronta para voltar a esse meu cantinho tão amado. Revi muitas coisas nos meses anteriores e graças à participação de todos vocês na Pesquisa de Opinião, acredito que consegui enxergar um ponto de equilíbrio entre a minha vida pessoal e minha vida virtual.

imagem: Shutterstock
Fiquei imensamente feliz em ler as respostas de vocês e sentir todo o carinho e o amor que todos têm pelo blog e por mim (). De verdade não sei, nem como agradecer vocês por todo apoio, paciência e principalmente compreensão com o momento complicado pelo qual eu estava passando. Vocês são realmente os melhores leitores do mundo!

Então para começar 2018 com pé direito e cheio de boas energias, criei lá no Spotify uma playlist especial. Ela está pouquinho diferente das playlist que costumo publicar aqui no blog. Dessa vez eu tentei dar a cada música selecionada um significado, uma razão para ela estar nessa playlist.

Por isso coloquem seus fones de ouvido e se preparem para receber o meu singelo presente de Ano Novo para vocês ()!

#naplaylist

Muito obrigada por tudo mais uma vez! Desejo que todos tenham um ano cheio de bons momentos e realização desde pequenas a grandes ().

Beijos e até o próximo post!

dezembro 29, 2017

Me permitir ser Feliz

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

imagem: Shutterstock

Estou me libertando de metas de final de ano. Não quero mais conviver com aquele sentimento amargo de frustração de olhar para trás e ver que não cumpri metade do que planejei. A verdade é que estou começando achar que esse é o grande problema do mundo. Planejamos tanto, colocamos tantas expectativas sobre nossos ombros e nos ombros de quem amamos, que quando as coisas não saem como gostaríamos a frustração e os pensamentos negativos preenchem a nossa mente e o nosso coração.

Deixamos tantas páginas em branco em nossas vidas, justamente por que ficamos em um limbo presos entre o passado das coisas que não deram certo e o futuro em que as coisas darão.  Passamos dias, meses ou até mesmo anos correndo atrás de um objetivo para muitas vezes, quando finalmente conseguimos o que tanto queríamos nós o descartamos, - jogamos fora por que  no agora ele não serve mais.

Estamos sempre buscando algo grandioso quando se pararmos um único segundo para olhar em volta, vamos perceber que temos tudo o que precisamos para ser feliz do nosso lado. Que todo dia é um pequeno ano novo, em que a principal mudança tem que partir de você. É um começo e recomeço constante em que muitas vezes não vamos ter nada ou ninguém em que nos apegar e, mesmo assim vamos precisar seguir em frente.

Em 2018 não quero ter metas preestabelecidas em uma agenda para cumprir. Vou me permitir errar sem ficar me punindo por meus erros. Vou cuidar de mim e da minha saúde tanto física como mental e espiritual. E principalmente vou dar voz aos meus sentimentos, dizer as pessoas que amo o quanto elas são importantes em minha vida e como sou grata por elas permitirem que eu faça parte de suas vidas.

Vou viver cada momento como se ele fosse único, por que cada momento é único. Vou rir com meus amigos e rir sozinha, e ao invés de ignorar o que me incomoda e chateia vou chorar sempre que for preciso para deixar minha alma mais leve. Vou amar e compartilhar o amor e agradecer por tudo que tenho ao amanhecer e entardecer.

Vou pura e simplesmente me permitir a ser Feliz.

Nos vemos em 2018 e Feliz Ano Novo ()!

© 2010 - 2021 Blog My Dear Library | Ariane Gisele Reis • Livros, Música, Arte, Poesias e Sonhos. Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in