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agosto 04, 2020

Príncipe Mecânico por Cassandra Clare

| Arquivado em: RESENHAS

Como vocês podem ver, essa blogueira que vos escreve está praticamente em um relacionamento sério com o universo dos Shadowhunters. Em minha defesa digo, que estou comprometida a terminar pelo menos uma, das séries da autora da Cassandra Clare este ano, até porque a mulher não para de lançar séries, não é mesmo?

Príncipe Mecânico é o segundo livro da trilogia, As Peças Infernais em que acompanhamos a jovem Tessa Gray recém chegada a Londres descobrindo que todas as lendas que sempre ouvi quando criança são verdadeiras e que, ela é peça fundamental em um plano para destruir os Caçadores das Sombras.

Particularmente, gosto muito mais dessa série do que de Os Instrumentos Mortais. E se você quiser saber o porquê, é só continuar lendo a resenha. Mas aviso que ela pode conter spoilers.

Resenha
ISBN: 9788501092694
Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 406
Classificação: Ótimo
Sinopse: As Peças Infernais – Livro 2.
Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres (ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada) foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.


Príncipe Mecânico possui uma narrativa fluída e ao menos pelo meu ponto de vista, fica claro desde o primeiro livro, Anjo Mecânico que a autora já tinha mais bem definido o rumo que a história teria. Em As Peças Infernais, encontramos um enredo com uma construção madura e isso, acaba refletindo na qualidade da obra e na evolução de seus personagens.

Aqui é visível o crescimento tanto dos protagonistas como também dos personagens secundários, esses que conseguiram não apenas um destaque maior, mas se tornaram elementos importantes no desenvolvimento da história como um todo.

Confesso que no primeiro livro a ingenuidade da Tessa tinha me incomodado bastante. Porém, apesar do triangulo amoroso completamente desnecessário é perceptível que o foco dela está em conhecer e entender como funciona o Mundo das Sombras e principalmente, descobrir qual é a sua ligação com o Mortmain e porque ela é tão importante para ele.

O Will é outro personagem que teve uma excelente evolução. Se no livro anterior a impressão que ele nos transmite é de ser somente mais um típico bad boy, aqui vamos desvendando o seu passado e compreendo os motivos que o levam a afastar todos aqueles que podem a vir, a amá-lo.

Meu coração se partiu por ele ao ponto de eu mesma, me ver dividida entre torcer pela felicidade dele ou pela felicidade do Jem. Afinal, é claro que para um ser feliz o outro terá que ter seu coração partido.  E já que falamos do Jem, admito que ele está disputando com o Magnus o posto do meu personagem favorito no universo criado pela Cassandra e que meu encantamento por ele, ficou ainda maior neste livro. ()

Porém o que mais chamou a minha atenção em, Príncipe Mecânico foi a parte “política”, por assim dizer. Charlotte Branwell a diretora do Instituto de Londres está correndo o risco de perder seu cargo para o mesquinho Benedict Lightwood, caso ela não encontre e entregue o Mortmain à Clave, em duas semanas. E acompanhar essa corrida contra o tempo foi gratificante pela oportunidade que a autora nos dá, de conhecer melhor os personagens secundários e suas reais motivações. Admito que foi difícil não me emocionar com algumas cenas da Charlotte com o seu marido Henry.

Os irmãos Lightwood, Gideon e Gabriel por conta da ambição do pai em conquistar a direção do Instituto, desempenham um papel importante na narrativa. O Gabriel consegue ser bem irritante, mas o Gideon se mostra um personagem maduro e adorei a ver as interações dele com a Sophie, outra personagem que teve um ótimo crescimento aqui. E apesar de não me simpatizar com a Jessamine, confesso que ao final fiquei com um pouco de pena dela, bem pouquinho, mas fiquei.

Só que nem tudo são flores, assim como em Os Instrumentos Mortais sinto que a Cassandra Clare deixa um pouco a desejar quando o assunto é o desenvolvimento dos vilões da história. Mesmo que o Mortmain assim como o Nate, irmão da Tessa, consigam ser mais relevantes quando os comparamos ao Valentim, por exemplo, eles não são aquele tipo de vilão que “amo odiar”

O Mortmain é um personagem que me deixa curiosa para saber mais sobre seu passado. E mesmo já tendo causado problemas para a Tessa e os demais Caçadores das Sombras, ele ainda não me convenceu como vilão, propriamente dito. Porém com ainda falta um livro para concluir a trilogia, pode ser que eu venha a me surpreender com o desenvolvimento dele.

Resenha
© Ariane Gisele Reis.

“– Posso oferecer-lhe minha vida, mas é uma vida curta; posso oferecer meu coração, apesar de não saber quantas batidas lhe restam.”

Príncipe Mecânico se revelou uma leitura deliciosa, que me envolveu desde o primeiro capítulo até o último, conseguindo até me deixar emocionada em algumas situações. Estou muito curiosa para ler Princesa Mecânica, inclusive já separei o livro para ler agora em Agosto.

Para quem ainda não sabe a BBC vai produzir a adaptação de Peças Infernais e eu espero não apenas que, a Netflix ou outro serviço de streaming disponibilize a série para outros países, mas que principalmente que ela não seja o desastre que foi Shadowhunters. Pelo Anjo! Não me decepcione BBC.

ps: Magnus está maravilhoso como sempre! ()

Veja Também:
Anjo Mecânico por Cassandra Clare

julho 28, 2020

#naplaylist – Respira, Inspira, Sorria

| Arquivado em: MÚSICAS

Meu melhor amigo sempre me falava: “Ane respira”, e todas as vezes essa frase me soava um verdadeiro absurdo, até que de uns tempos para cá, comecei a entender o que ele de fato estava me dizendo.

Na correria do dia a dia estamos tão no automático que esquecemos de respirar. O mundo nos cobra proatividade, produtividade e bons resultados o tempo todo. E essa corrida maluca em que vivemos vamos deixando o principal sempre para depois, e quando nos damos conta do que está acontecendo é tarde demais. Estamos esgotados física e mentalmente.

Uma playlist especial para te fazer sorrir hoje e sempre
imagem: Wesley Carvalho no Pexels.
Hoje eu entendo que o: “Ane respira”, que meu amigo tanto me pedia é na realidade um lembrete de que eu preciso saber a hora de parar. De parar de me autossabotar, de me cobrar, de me culpar, de me comparar e por aí vai. É um lembrete de que cada um tem seu tempo e que independente do que está acontecendo no mundo lá fora, eu tenho dentro de mim tudo o que preciso para ser feliz. Mas para enxergar isso em meio as demandas da vida adulta, nem sempre é fácil.

Por isso, hoje busco me cercar de coisas que me inspirem positivamente e que mesmo durante uma tempestade me lembrem que preciso respirar. Encher meus pulmões de ar e soltar esse ar lentamente. Às vezes faço isso diversas vezes ao dia.

Quando comecei a pensar em quais conteúdos ia compartilhar com vocês esse mês no blog, senti que precisava passar a mensagem do meu amigo adiante. Que precisava falar para vocês: “Respirem”. Veja todos os pequenos e maravilhosos detalhes da vida e usem essa redescobertas com inspiração para aqueles dias mais desafiadores.

Sorria para o seu reflexo no espelho e perceba o ser maravilhoso que você é. Acolha-se com amor e deixe as autossabotagens, cobranças, culpa e comparações pra lá. A playlist desse mês é o meu convite para você sair do automático, e celebrar sua vida

| naplaylist
Uma seleção especial de músicas para você lembrar de respirar fundo e agradecer

Confesso que essa playlist deu um pouquinho de trabalho, pois demorei para encontrar as músicas que combinassem bem entre si e que ao mesmo tempo me transmitisse a sensação de calma, inspiração e alegria, que eu desejava passar a vocês ao escutá-la.

Todas as músicas foram selecionadas com muito carinho e pensando nessas três palavrinhas mágicas: Respira, Inspira, Sorria. Espero que vocês se sintam abraçados por essa playlist e que de alguma forma esse post tenha deixado o coração de vocês mais quentinho. ()

julho 21, 2020

Não queira apressar o processo

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS

Divagando
imagem: Shutterstock
Estamos sempre esperando por grandes mudanças em nossas vidas. Queremos um giro de 180 graus. Desejamos que tudo se transforme do dia para noite. Em nossa pressa de alcançar o objetivo, acabamos muitas vezes voltando para o ponto zero e precisando recomeçar tudo de novo.

Se ao invés de nos preocuparmos tanto com os resultados, o nosso foco fosse o aprendizado?  Com a jornada que estamos fazendo. Íamos perceber, todas as nossas pequenas vitórias durante o trajeto.  Íamos usar as derrotas como degraus e não como pás, que jogam terra em nossos sonhos.

Ao aproveitar a paisagem é possível notar todas as pequenas, mas importantes mudanças no caminho. Mudanças essas que talvez sejam mais significativa, do que a grande reviravolta que tanto queremos.

Pequenas mudanças são como as placas de trânsito na estrada, nos guiando na direção certa. Nos impedindo de dar voltas e voltas para terminar sempre no mesmo lugar.
Não queira apressar o processo, você está indo bem.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

julho 14, 2020

O Universo com inspiração nas obras do Cocorrina & Co.

| Arquivado em: ARTE

Não sei vocês, mas essa blogueira que vos escreve, estava morrendo de saudades desses post de inspiração. () Afinal, nada como um toque de arte para deixar os nossos dias mais bonitos. E as obras do estúdio Cocorrina & Co., são simplesmente fantásticas!

Tudo bem, que não é segredo para ninguém que eu, Ariane sou a louca dos signos e que estou quase sempre como a cabeça nas estrelas. Mas a delicadeza nos traços das ilustrações e o modo como os artistas trabalham com os elementos místicos e esotéricos, faz com que cada obra seja de uma beleza única.

Cocorrina & Co.
X The Wheel of Fortune

O que mais me chamou a atenção nos trabalhos dos designers e ilustradores Corina e Theo, é a simplicidade da paleta de cores que eles usam. Praticamente todos os trabalhos têm o fundo escuro, enquanto os elementos presentes nas artes possuem uma variedade de tons amarelos, marrons e dourados. Essa mescla realmente nos transmite a sensação de noite estrela, ou que os deuses e deusas estão em algum lugar acima olhando por nós.

O meu primeiro contato com o trabalho do Cocorrina & Co. foi quando eu vi a ilustração Sunmoon. Fiquei tão apaixonada, que pensei: “Quero olhar todos os dias para essa obra de arte.”, o resultado é que desde o meu aniversário estou usando-a como proteção de tela do meu celular. ()

As ilustrações do estúdio me transmitem uma sensação de paz muito grande. É como se elas fossem um convite para nos reconectarmos com a nossa verdadeira essência e com Deus, independente de qual religião sigamos.


| Outros trabalhos:

Cocorrina & Co.
Deepak Chopra
Cocorrina & Co.
Super Flower Moon
Cocorrina & Co.
Moon Goddess
Cocorrina & Co.
Sunmoon
O Universo com inspiração nas obras do Cocorrina & Co.
Taurus Constellation

Espero que vocês tenham gostado dessa pequena amostra dos trabalhos do estúdio Cocorrina & Co., e que de certa forma as ilustrações que compartilhei aqui, possam deixar o dia de vocês mais bonito.  No final do post estão os links do site e Instagram do estúdio, vale a pena dar uma olhadinha, viu.

+ Cocorrina & Co.
Site | Instagram

julho 07, 2020

Como será ... o que será...

| Arquivado em: CRÔNICAS & POESIAS


Poesias em tempos de pandemia
imagem: Pexels

Como será ...

A volta dos beijos, abraços e apertos de mão.
Das reuniões em família, os eventos e as grandes comemorações.
O retorno à normalidade, quando o normal que conhecíamos for somente uma doce lembrança.

O que será ...
De todos os nossos sonhos.
De todos os objetivos que tínhamos e que agora nos parecem tão distantes e até mesmo sem importância diante do caos lá fora.

Como será, o que será ...
De hoje nunca imaginado.
De um amanhã que não planejamos.
De um recomeço um tanto agridoce em que mais do que nunca vamos precisar estar presentes, para celebrar com toda a nossa alegria essa beleza que se chama Vida.


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.


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