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agosto 13, 2013

#naplaylist – Década de 80



Ok! Vocês devem estar me achando "super velha" agora, mas nascida em 1985 não tinha como eu não sofrer aquela influenciazinha das músicas que tocavam na época. Para falar a verdade eu gosto bastante de músicas antigas, elas têm alguma coisa que as tornam especiais (...) me ignorem estou sendo nostálgica.

Porém, nesse clima de nostalgia e com saudades da época em que eu tinha tempo de assistir desenho animado no Xou da Xuxa, selecionei algumas músicas que não podem ficar de fora da playlits de quem gosta de canções mais antigas, ou simplesmente está com vontade de dar uma festa com o clima dos bons anos 80.

Aumenta o volume da caixinha de som e confere ai!


nº 5:
Kate Bush - Wuthering Heights.


Tudo bem que essa música é de 1978, mas o que posso fazer se eu desde de pequena ficava imitando a tia Kate pela casa =P ♪ Heathcliff, it's me, I'm Cathy, I've come home
I'm so cold, let me in your window ♫

nº 4: Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart.


♫ Once upon a time, I was falling in love♪ ... Outra música que eu vivia cantando pela casa, em um inglês super perfeito de uma pirralha de sete anos (ou oito, nove …não tenho certeza).

nº 3: Depeche Mode - Blasphemous Rumours.


Essa é clássica e  dispensa comentários.

nº 2: Cyndi Lauper - Girls Just Want To Have Fun.


Cyndi é diva! Não tinha como fazer uma playlist dos anos 80 sem ter uma música dela aqui.

nº 1: Billy Idol - Dancing With Myself.



Ah!! Gente vamos admitir que é quase impossível não sair pela casa dançando quando essa música toca. Bem eu saio XD.

Assim como no #naplaylist do mês passado, essa daqui também foi bem difícil de fazer. Afinal só cinco músicas é tão pouco perto da playlist gigante que tenho aqui em casa. Mas, essa que vos escreve está sempre tendo ideias, por isso aguardem.

Gostaram do #naplaylist especial “direito do túnel do tempo”

Até o próximo post!

Beijos ;****

agosto 10, 2013

Alma? por Gail Carriger

10 de agosto de 2013.

• ISBN: 9788565859042
Editora: Valentina
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 308
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Protetorado da Sombrinha (Livro 01)

Alexia Taraobtti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido. Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado?

Sabe aquela história que começa meio “sem pé em sem cabeça”, mas que no decorrer de cada capítulo ser torna impossível de parar de ler?  Pois, Alma? da autora Gail Carriger segue bem essa fórmula. A capa e a sinopse entregam um pouco a história que o livro aborda, porém se só de olhar ambos aquela pontinha de curiosidade aparece, eu garanto a vocês que durante a leitura ela só aumenta.

Alexia Tarabotti está longe de ser o que se espera de uma dama do século XIX. Fora o seu jeito nada delicado e gracioso de ser, Srta. Tarabotti não possuiu alma o que faz dela uma pernatural, - nem humana e nem sobrenatural.  Tal “qualidade” bastante incomum, principalmente em uma sociedade dividida entre os seres humanos e os seres sobrenaturais. Imagine você vivendo na Inglaterra em pleno reinado da rainha Vitória e correndo o risco de encontrar vampiros, lobisomens e até fantasmas nos bailes de gala da alta sociedade londrina? Pois é nesse mundo que embarcamos com a Srta. Tarabotti, e por mais incrível, confuso e assustador que tudo isso possa parecer, quem realmente devemos temer aqui não são as criaturas da noite.

Alma? possui uma mescla ótima de vários elementos e estilos de literatura, que além de se casarem muito bem entre si, conta com personagens maravilhosamente construídos. Acho que fazia um bom tempo que não lia um livro e não me identificava tanto com uma protagonista, como eu me identifiquei com a Alexia. Tudo bem que a primeira vista ela pode ser completamente doida, pavio curto, sarcástica e até um pouquinho “sem noção”. Porém é justamente esse jeito meio “estabanado” dela, que a torna uma personagem mais humana mesmo ela própria estando um pouco longe de ser “humana”, por assim dizer.

Tipo, ela foge do padrão de mocinhas atuais que são ou muito perfeitas, ou extremamente sem graça. Alexia é comum, - de um jeito único é claro, mas comum. O mesmo ocorre com o protagonista da história, o irresistível lobisomem Lorde Macon. Ele possui um carisma e uma personalidade tão marcante, mas sem ser o tal príncipe encantado ou o bad boy que precisa de “colo”. Ele é ranzinza, mandão e completamente estressado, só que essas características que normalmente o tornariam um personagem chato fazem dele engraçado e encantador. Além disso, o relacionamento bem no estilo “cão e gato” dele e da Alexia deixa toda a atmosfera do livro divertidíssima e ao mesmo tempo romântica e sexy.

Outro personagem que merece destaque é o auxiliar de Lorde Macon, o também lobisomem professor Randolph Lyall.  Lyall é mais reservado e até mais “sensato” do que seu alfa, embora ele não tenha o mesmo carisma que o seu chefe, ele cativa o leitor por conta do seu raciocínio rápido, como pela sua sutil ironia, o que dá a narrativa um toque a mais de comédia.   Um personagem que me cativou bastante e se tornou um dos meus personagens favoritos é Lorde Akeldama. Ele é um vampiro tão cheio de excentricidades que foi praticamente impossível eu não gostar dele “a primeira vista”. Ok! Quanto mais excêntrico e “estranho” for o personagem mais eu gosto, mas algo no Akeldama faz dele um personagem tão querido, que confesso que realmente me apeguei e sofri em alguns momentos com ele.

Mesmo os personagens secundários (os humanos), a família fútil de Alexia, sua amiga melhor amiga Yvi e o mordomo Floote conseguem de uma maneira mais discreta e pequena se destacar na narrativa. O que deixa bem claro que Gail Carriger sabe trabalhar muito bem um enredo com vários personagens. Outra característica que gostei muito na escrita da autora foi que ela conseguiu balancear bem o romance, a aventura e a comédia durante a narrativa, de forma que em momento algum a leitura se tornou monótona.

Esse mundo paralelo criado por Gail Carriger é tão fantasioso e surreal, e ao mesmo tempo muito próximo a nossa realidade de hoje. A meu ver a autora soube de uma forma muito delicada fazer uma leve critica aos valores que temos hoje já que, ambos os protagonistas estão longe de ser o estereótipo perfeito tanto da sociedade daquela época como a de hoje também. Tanto a ambientação da história e como a riqueza de detalhes do período histórico em que ela se passa presentes na narrativa tornam o livro leve e super agradável. É aquele típico livro que você fica tão envolvido com a história que só se da conta de como se envolveu com a leitura quando ele “repentinamente” acaba.

Bem, a única coisa que acho que deixou um pouco a desejar, foi esse final repentino. Talvez se ele tivesse umas duas ou três páginas a mais, eu não ficaria com a sensação que o livro acabou do nada. Assim, pela forma como a história foi se desenvolvendo eu estava esperando um final mais marcante e que deixasse aquele gancho para o segundo livro da série. Porém ele terminou tão fechadinho que estou bastante curiosa para saber como, e de que ponto a autora vai continuar a história.

“Tenho gastado muito tempo e energia,desde que nos conhecemos, tentando não gostar de você – admitiu ele, por fim. Mas não respondeu à pergunta da Srta. Tarabotti.”

Alma? é o tipo de leitura que agrada os fãs de vários gêneros literários. Divertido, romântico e cheio de aventura, ele conquista o leitor logo no primeiro capítulo.  Garanto que você nunca mais verá a época vitoriana com os mesmos olhos.




agosto 07, 2013

Café Literário – Decepções Literárias


Olá leitores! Tudo bem como vocês?

Hoje o nosso Café Literário será um pouco amargo (...).

Quem nunca passou por aquele sentimento de frustração ao terminar um livro? Se você ainda não sofreu desse mal, agradeça a todos os “deuses do olimpo” por que não existe nada pior do que a velha e nada boa, - Decepção Literária.

Ela aconteceu sempre quando criamos muitas expectativas em relação à história, essa criada ou pelo marketing excessivo das editoras, ou por muitos elogios lidos e ouvidos por parte de outros leitores. O fato é certo: um livro nunca é igual para todo mundo, porém sempre esperamos que aquele livro tão perfeito para a grande maioria também seja perfeito para nós.

Para me solidarizar, como todos os que já passaram por isso, hoje vão compartilhar com vocês as minhas cinco maiores decepções literárias. Preparem os lencinhos e venham chorar comigo.




A Batalha do Apocalipse – Eduardo Spohr.
Tenho uma verdadeira relação de amor e ódio com esse livro. Assim, eu não gostei de quase nada no livro principalmente do protagonista. Porém, eu tenho que confessar que gostei da criatividade e da forma com que o autor criou a história. É um livro que pretendo reler um dia.


Belo Desastre – Jamie Mcguire. Sempre que me perguntam desse livro a minha resposta é a mesma: “Belo Desastre, foi realmente um belo de um desastre”. Gostei do livro até a metade, depois as atitudes infantis dos protagonistas e o drama forçado que resultaram em um final clichê confirmaram a minha teoria que um bom marketing realmente faz milagres.

O nome do Vento - Patrick Rothfuss. Nem sei muito que comentar desse livro (...) o autor forçou tanto a barra criando um protagonista que é praticamente melhor que o próprio Super Homem, que perdi o animo de ler os outros livros da série. Nem os fatos realmente ligados à literatura fantástica (que é meu gênero favorito), conseguiram me empolgar durante a leitura. Tão triste isso =(






Pouca gente conhece esse livro, e quem conhece; bem (...) não curtiu muito a história. Confesso que eu fui seduzida pela velha dupla capa intrigante + sinopse interessante, mas infelizmente o livro só ficou na promessa. A parte histórica é legal, e só.







O Dia – David Nicholls. Ainda não consigo expressar em palavras o tamanho da minha decepção com esse livro.  Simplesmente não consegui gostar de nada, absolutamente nada nele.  De verdade só de pensar nele eu já me sinto emocionalmente exausta.






E vocês, qual foi ou foram as maiores decepções literárias? Compartilhe sua tristeza e libertem seus pobres coraçõezinhos de tanta amargura.=D

Beijos e até o próximo post!
;***



imagen: Tumblr

agosto 04, 2013

Cidade dos Ossos por Cassandra Clare



ISBN: 9788501087140
• Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 462
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Os Instrumentos Mortais  I.

Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Começo a resenha admitindo que sim, - Cidade dos Ossos está acima da média no requisito série sobrenatural. Ok! Eu “mordi a língua” direitinho, pois o livro é muito melhor do que eu esperava. Afinal eu não tinha grande ou nenhuma expectativa em relação a ele mesmo. Não que Cidade dos Ossos contenha algo de muito surpreendente e fantástico, porém o fato é que após terminar a leitura percebi que já estava com saudades dos personagens, e super curiosa para ler o próximo livro da série.

Como acredito que a grande maioria de vocês já devem ter lido inúmeras resenhas desse livro, alguns até estão contado nos dedos os dias que faltam para o lançamento do filme, essa resenha vai ser um pouco diferente já que não vejo a necessidade de entrar em detalhes sobre o que se trata a história.

Talvez eu esteja errada em afirmar que Cidade dos Ossos é um livro “despretensioso”, porém de certo modo, mesmo recorrendo a todos os clichês conhecidos a autora Cassandra Clare conseguiu escrever uma história que consegue ser diferente. Não sei se foi pela forma com que a narrativa se desenvolveu, ou se foi pelo fato dos personagens terem me cativado o fato é que gostei do livro. E gostei muito!

Ao contrário da grande maioria (só para variar um pouco), não caí de amores pelo Jace. Podem me julgar, eu não ligo. O problema é que achei o Jace tão convencido e arrogante que foi difícil me encantar por ele. Pode ser que, conforme eu for lendo os demais livros da série acabe me encantando por ele, mas infelizmente dessa vez não sofri do famoso “amor à primeira vista”, pelo mocinho da vez.  Já a Clary apesar de todo o meu receio que ela podia ser mais uma daquelas mocinhas bobinhas e sem graça por quem todos se apaixonam ao menos no primeiro livro mesmo com algumas atitudes idiotas por parte dela, foi um personagem com quem me simpatizei, por assim dizer.

Na verdade, o que realmente me chamou atenção e fez com que eu gostasse da história foram os personagens secundários. Tudo bem que Alec me irritou um pouco, mas adorei a Isabelle e o Simon. Porém, meu personagem favorito é Magnus Bane (suspiros). Ok! Eu sempre gosto dos personagens mais “estranhos”, mas gente não tem como não se apaixonar pelo “Magnífico feiticeiro do Brooklin”.

Achei bastante interessante a maneira com que a Cassandra Clare trabalhou com o “mito” do nefilins, mesclando ele com outros mitos sobrenaturais como; vampiros, lobisomens, feiticeiros e demônios. Isso realmente deu um toque diferente ao que eu estava acostumada a ler, e deixou à narrativa mais envolvente, rápida e cheia de ação. Cidade dos Ossos é um aquele tipo de livro que possui uma aura de mistério que vai conquistando você a cada capítulo. Realmente não esperava gostar tanto do livro como eu gostei. Arrependo-me de não ter lido ele antes, de verdade.

Vocês devem estar se perguntado: “Ane se o livro é tão bom assim, por que não marcou ele como favorito?”. Bem, vocês já devem ter percebido que sou um pouco chata e para um livro ganhar um coraçãozinho comigo é uma tarefa um pouco difícil. Assim, apesar de ter gostado bastante do livro eu senti falta que ainda faltou alguma coisa. Entendo que é o primeiro livro da série (que aparentemente não tem fim ainda), só que não é por que eu gostei bastante que não achei algumas situações forçadas e bobas. Pois, é nem tudo é perfeito nessa minha vida de leitora, infelizmente (...).

“O menino nunca mais chorou e nunca mais se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído”.

Um livro que vai deixar os fãs de literatura sobrenatural apaixonados, e os que estão em busca de uma boa aventura ansiosos a cada capítulo. Se você ainda não leu Cidade dos Ossos, leia por que vale a pena.

Recomendo!

julho 31, 2013

Coisas que não deixamos para trás

"É como aquela pequena pausa que damos depois do almoço.
É o contar até dez e respirar fundo antes de falar a palavra errada.
É o momento de indecisão entre duas estradas.
É não saber se fica ou vai, anda ou corre.

É como olhar de cinco e cinco minutos para o relógio e ver o tempo se arrastar.
Ao mesmo tempo é a sensação que ele passa rápido demais quando você o ignora, - esquece as horas.
É aquele momento tenso que antecede a uma noticia esperada.
É o momento longo entre o pedido de desculpa e o eu te perdoou.

É a dúvida entre o certo, o errado e o meio termo. Afinal se não existem verdades absolutas, certezas absolutas também não.

É aquele sorriso fingido que aparece para esconder a lágrima,
É a lágrima que aparece para demonstrar a raiva,
É a raiva que alimenta a mágoa,
É a mágoa que afasta a felicidade.

São pequenas frações de nossas vidas.
São aqueles pequenos momentos tão erroneamente desperdiçados.

É tudo aquilo que jogamos fora por impulso sem querer,
É tudo aquilo que guardamos sem precisar,
É apenas um acumulo inútil de coisas que deveríamos deixar para trás (...)

É apenas um minuto em frente ao espelho,
O ultimo gole de café,
A brisa fria antes de fechar a janela,
O ultimo pensamento antes de dormir.

É simplicidade, complicada tão revigorante como uma risada. Que de forma magistral continua sendo desperdiçada, por causa de coisas que deveríamos deixar para trás.

Não fique, - ande.
Corra, respire (...) Viva!"


imagem: Tumblr


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

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