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agosto 18, 2013

Desejo à Meia-Noite por Lisa Kleypas



ISBN: 9788580411492
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 272
Classificação: Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: The Hathaways - Livro 01.


Após sofrer uma decepção amorosa, Amelia Hathaway perdeu as esperanças de se casar. Desde a morte dos pais, ela se dedica exclusivamente a cuidar dos quatro irmãos – uma tarefa nada fácil, sobretudo porque Leo, o mais velho, anda desperdiçando dinheiro com mulheres, jogos e bebida. Certa noite, quando sai em busca de Leo pelos redutos boêmios de Londres, Amelia conhece Cam Rohan. Meio cigano, meio irlandês, Rohan é um homem difícil de se definir e, embora tenha ficado muito rico, nunca se acostumou com a vida na sociedade londrina. Apesar de não conseguirem esconder a imediata atração que sentem, Rohan e Amelia ficam aliviados com a perspectiva de nunca mais se encontrarem. Mas parece que o destino já traçou outros planos.

Sempre gostei de histórias com personagens ciganos. Acho que depois das histórias com bruxas, magos ou feiticeiros, elas são as que mais me chamam atenção. Deve ser por causa de todo esse mistério e tradição que envolve o povo cigano, mas o fato é que quando li na sinopse de Desejo à Meia-Noite que a história teria um toque dessa magia automaticamente já fique bastante empolgada para ler o livro. Na verdade, acho que fiquei empolgada até demais e com isso infelizmente acabei me decepcionando um pouco com a história.

Amélia Hathaway e sua família possuem graves problemas financeiros.  Se não bastasse isso, Amélia ainda tem que lidar com duas preocupações extras, - a saúde frágil de uma de suas irmãs mais novas Win e a depressão de seu irmão mais velho Léo, que não apenas está levando ele para o fundo do poço, mas também as últimas economias que a família ainda tem. Decidida a salvar o pouco de dinheiro e dignidade que ainda resta aos Hathaways, Amélia decide mudar com a família para uma casa no campo, acreditando assim, que lá ela vai conseguir manter Léo, longe das mesas de jogos e da bebida, ao mesmo tempo em que preserva o máximo possível à saúde frágil de sua irmã.

Porém a paz e tranquilidade tão desejadas por ela estão longe de chegar, pois o enigmático Cam Rohan está pelas redondezas não deixando Amélia esquecer a atração existem entre eles. Com o sangue metade rom (cigano) e metade irlandês, Rohan começa a fazer parte da vida de Amélia mesmo sem a permissão dela. Afinal ela é totalmente independente e protetora em relação a sua complicada família e sabe que a presença de Rohan é perigosa. Enquanto cada um a sua maneira tenta encontrar formas de ignorar e fugir do que sente um do outro o destino trabalha ferozmente, para deixá-los ainda mais próximos tornando tudo ainda mais irresistível.

Vou confessar que achei a Amélia uma chata. Tudo bem que a vida dela é uma verdadeira “tragédia grega”, mas no decorrer da história as suas atitudes além de muitas vezes não coincidirem com a postura que ela tentava passar, eram muito mais muito irritantes mesmo. Assim, eu entendo que deve ser difícil você ter que cuidar de tudo sozinha, enquanto seu irmão faz “cara de paisagem” para vida, e que cuidar de três irmãs mais novas sendo que uma tem a saúde debilitada é uma carga um tanto pesada para uma jovem como vinte e seis anos. Também entendo que ela tenha medo de relacionamentos, afinal qualquer tipo de decepção leva certo tempo para passar, isso quando passa. Só que de verdade, ela não precisava ser tão chata. A chatice dela beirava a amargura às vezes. Juro me dava nos nervos!

O Rohan pode até ser diferente dos outros mocinhos de romances históricos, e na verdade ele é o grande destaque do livro, e a única razão pela qual gostei da história. Não por ele ser lindo ou maravilhoso, mas sim por que ele tem uma aura misteriosa, selvagem bem diferente dos personagens masculinos que estou acostumada a encontrar nos livros que leio. Rohan é aquele personagem que mantém o leitor intrigado, por que não dá para você saber se ele é mocinho ou vilão e com isso a autora vai levando a história com o ritmo moderado que não chega a encantar, porém prende a sua atenção. Sem falar que é bastante engraçado ver Rohan tentando perder dinheiro e ganhando ainda mais. Você fica pensando: “Que tipo de louco ele é?”.

Os demais personagens não chegam a ser muito cativantes, porém eles possuem características que faz com que você acabe gostando deles também. O Merripan, por exemplo, possui os mesmos traços da personalidade de Rohan, porém ele tem um toque mais sombrio, algo que faz você ficar curioso em relação ao passado dele. Léo é (...) sei lá, simplesmente não consigo definir ele. Teve horas que eu fiquei com pena, já em outras que eu queria dar uns tapas e assim se segui até o final do livro. Ou seja, ainda não sei se gosto ou desgosto dele. Ô homem complicado viu (...). Já as irmãs mais novas da Amélia: Win, Poppy e Beatrix, são uns amores. Elas são a prova daquele ditado que diz “Cada um escolhe a forma como lida com a dor”, Amélia tem muito a aprender com elas.

Mesmo achando que em alguns momentos a história ficava um pouco parada e no requisito romance a narrativa “deixa um pouco” a desejar eu gostei do livro. Não que romance não seja bonito e não tenha me feito ver coraçõezinhos e tudo mais. Porém achei algumas partes forçadas e isso acabou fazendo com que o romance perdesse um pouco do seu encanto. A escrita da autora Lisa Kleypas é leve e possui todos os ingredientes que tornam os romances históricos inesquecíveis. A presença de alguns elementos da cultura cigana em determinados trechos da narrativa, fez com isso a história ficasse mais rica e de certa forma mais mágica também.

Simplesmente o meu maior problema com Desejo à Meia-Noite, foi a protagonista que em momento algum conseguiu fazer com que eu me identificasse ou simpatizasse nem que fosse um pouquinho com ela. Não que eu tenha terminado o livro odiando a Amélia, nada disso. Como eu disse logo no começo da resenha, eu entendo as atitudes dela, só que não aceito. Fazer o que não é (...).

“Os rons acreditam que se deve seguir o chamado da estrada e nunca voltar atrás. Pois nunca se sabe das aventuras que estão por vir.”

Para quem busca um romance leve e super bonitinho, Desejo à Meia-Noite é uma ótima opção. Não surpreende, mas se você não criar muitas expectativas (como essa que vos escreve fez), também não se decepciona.


agosto 13, 2013

#naplaylist – Década de 80



Ok! Vocês devem estar me achando "super velha" agora, mas nascida em 1985 não tinha como eu não sofrer aquela influenciazinha das músicas que tocavam na época. Para falar a verdade eu gosto bastante de músicas antigas, elas têm alguma coisa que as tornam especiais (...) me ignorem estou sendo nostálgica.

Porém, nesse clima de nostalgia e com saudades da época em que eu tinha tempo de assistir desenho animado no Xou da Xuxa, selecionei algumas músicas que não podem ficar de fora da playlits de quem gosta de canções mais antigas, ou simplesmente está com vontade de dar uma festa com o clima dos bons anos 80.

Aumenta o volume da caixinha de som e confere ai!


nº 5:
Kate Bush - Wuthering Heights.


Tudo bem que essa música é de 1978, mas o que posso fazer se eu desde de pequena ficava imitando a tia Kate pela casa =P ♪ Heathcliff, it's me, I'm Cathy, I've come home
I'm so cold, let me in your window ♫

nº 4: Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart.


♫ Once upon a time, I was falling in love♪ ... Outra música que eu vivia cantando pela casa, em um inglês super perfeito de uma pirralha de sete anos (ou oito, nove …não tenho certeza).

nº 3: Depeche Mode - Blasphemous Rumours.


Essa é clássica e  dispensa comentários.

nº 2: Cyndi Lauper - Girls Just Want To Have Fun.


Cyndi é diva! Não tinha como fazer uma playlist dos anos 80 sem ter uma música dela aqui.

nº 1: Billy Idol - Dancing With Myself.



Ah!! Gente vamos admitir que é quase impossível não sair pela casa dançando quando essa música toca. Bem eu saio XD.

Assim como no #naplaylist do mês passado, essa daqui também foi bem difícil de fazer. Afinal só cinco músicas é tão pouco perto da playlist gigante que tenho aqui em casa. Mas, essa que vos escreve está sempre tendo ideias, por isso aguardem.

Gostaram do #naplaylist especial “direito do túnel do tempo”

Até o próximo post!

Beijos ;****

agosto 10, 2013

Alma? por Gail Carriger

10 de agosto de 2013.

• ISBN: 9788565859042
Editora: Valentina
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 308
Classificação: Ótimo
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Protetorado da Sombrinha (Livro 01)

Alexia Taraobtti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido. Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado?

Sabe aquela história que começa meio “sem pé em sem cabeça”, mas que no decorrer de cada capítulo ser torna impossível de parar de ler?  Pois, Alma? da autora Gail Carriger segue bem essa fórmula. A capa e a sinopse entregam um pouco a história que o livro aborda, porém se só de olhar ambos aquela pontinha de curiosidade aparece, eu garanto a vocês que durante a leitura ela só aumenta.

Alexia Tarabotti está longe de ser o que se espera de uma dama do século XIX. Fora o seu jeito nada delicado e gracioso de ser, Srta. Tarabotti não possuiu alma o que faz dela uma pernatural, - nem humana e nem sobrenatural.  Tal “qualidade” bastante incomum, principalmente em uma sociedade dividida entre os seres humanos e os seres sobrenaturais. Imagine você vivendo na Inglaterra em pleno reinado da rainha Vitória e correndo o risco de encontrar vampiros, lobisomens e até fantasmas nos bailes de gala da alta sociedade londrina? Pois é nesse mundo que embarcamos com a Srta. Tarabotti, e por mais incrível, confuso e assustador que tudo isso possa parecer, quem realmente devemos temer aqui não são as criaturas da noite.

Alma? possui uma mescla ótima de vários elementos e estilos de literatura, que além de se casarem muito bem entre si, conta com personagens maravilhosamente construídos. Acho que fazia um bom tempo que não lia um livro e não me identificava tanto com uma protagonista, como eu me identifiquei com a Alexia. Tudo bem que a primeira vista ela pode ser completamente doida, pavio curto, sarcástica e até um pouquinho “sem noção”. Porém é justamente esse jeito meio “estabanado” dela, que a torna uma personagem mais humana mesmo ela própria estando um pouco longe de ser “humana”, por assim dizer.

Tipo, ela foge do padrão de mocinhas atuais que são ou muito perfeitas, ou extremamente sem graça. Alexia é comum, - de um jeito único é claro, mas comum. O mesmo ocorre com o protagonista da história, o irresistível lobisomem Lorde Macon. Ele possui um carisma e uma personalidade tão marcante, mas sem ser o tal príncipe encantado ou o bad boy que precisa de “colo”. Ele é ranzinza, mandão e completamente estressado, só que essas características que normalmente o tornariam um personagem chato fazem dele engraçado e encantador. Além disso, o relacionamento bem no estilo “cão e gato” dele e da Alexia deixa toda a atmosfera do livro divertidíssima e ao mesmo tempo romântica e sexy.

Outro personagem que merece destaque é o auxiliar de Lorde Macon, o também lobisomem professor Randolph Lyall.  Lyall é mais reservado e até mais “sensato” do que seu alfa, embora ele não tenha o mesmo carisma que o seu chefe, ele cativa o leitor por conta do seu raciocínio rápido, como pela sua sutil ironia, o que dá a narrativa um toque a mais de comédia.   Um personagem que me cativou bastante e se tornou um dos meus personagens favoritos é Lorde Akeldama. Ele é um vampiro tão cheio de excentricidades que foi praticamente impossível eu não gostar dele “a primeira vista”. Ok! Quanto mais excêntrico e “estranho” for o personagem mais eu gosto, mas algo no Akeldama faz dele um personagem tão querido, que confesso que realmente me apeguei e sofri em alguns momentos com ele.

Mesmo os personagens secundários (os humanos), a família fútil de Alexia, sua amiga melhor amiga Yvi e o mordomo Floote conseguem de uma maneira mais discreta e pequena se destacar na narrativa. O que deixa bem claro que Gail Carriger sabe trabalhar muito bem um enredo com vários personagens. Outra característica que gostei muito na escrita da autora foi que ela conseguiu balancear bem o romance, a aventura e a comédia durante a narrativa, de forma que em momento algum a leitura se tornou monótona.

Esse mundo paralelo criado por Gail Carriger é tão fantasioso e surreal, e ao mesmo tempo muito próximo a nossa realidade de hoje. A meu ver a autora soube de uma forma muito delicada fazer uma leve critica aos valores que temos hoje já que, ambos os protagonistas estão longe de ser o estereótipo perfeito tanto da sociedade daquela época como a de hoje também. Tanto a ambientação da história e como a riqueza de detalhes do período histórico em que ela se passa presentes na narrativa tornam o livro leve e super agradável. É aquele típico livro que você fica tão envolvido com a história que só se da conta de como se envolveu com a leitura quando ele “repentinamente” acaba.

Bem, a única coisa que acho que deixou um pouco a desejar, foi esse final repentino. Talvez se ele tivesse umas duas ou três páginas a mais, eu não ficaria com a sensação que o livro acabou do nada. Assim, pela forma como a história foi se desenvolvendo eu estava esperando um final mais marcante e que deixasse aquele gancho para o segundo livro da série. Porém ele terminou tão fechadinho que estou bastante curiosa para saber como, e de que ponto a autora vai continuar a história.

“Tenho gastado muito tempo e energia,desde que nos conhecemos, tentando não gostar de você – admitiu ele, por fim. Mas não respondeu à pergunta da Srta. Tarabotti.”

Alma? é o tipo de leitura que agrada os fãs de vários gêneros literários. Divertido, romântico e cheio de aventura, ele conquista o leitor logo no primeiro capítulo.  Garanto que você nunca mais verá a época vitoriana com os mesmos olhos.




agosto 07, 2013

Café Literário – Decepções Literárias


Olá leitores! Tudo bem como vocês?

Hoje o nosso Café Literário será um pouco amargo (...).

Quem nunca passou por aquele sentimento de frustração ao terminar um livro? Se você ainda não sofreu desse mal, agradeça a todos os “deuses do olimpo” por que não existe nada pior do que a velha e nada boa, - Decepção Literária.

Ela aconteceu sempre quando criamos muitas expectativas em relação à história, essa criada ou pelo marketing excessivo das editoras, ou por muitos elogios lidos e ouvidos por parte de outros leitores. O fato é certo: um livro nunca é igual para todo mundo, porém sempre esperamos que aquele livro tão perfeito para a grande maioria também seja perfeito para nós.

Para me solidarizar, como todos os que já passaram por isso, hoje vão compartilhar com vocês as minhas cinco maiores decepções literárias. Preparem os lencinhos e venham chorar comigo.




A Batalha do Apocalipse – Eduardo Spohr.
Tenho uma verdadeira relação de amor e ódio com esse livro. Assim, eu não gostei de quase nada no livro principalmente do protagonista. Porém, eu tenho que confessar que gostei da criatividade e da forma com que o autor criou a história. É um livro que pretendo reler um dia.


Belo Desastre – Jamie Mcguire. Sempre que me perguntam desse livro a minha resposta é a mesma: “Belo Desastre, foi realmente um belo de um desastre”. Gostei do livro até a metade, depois as atitudes infantis dos protagonistas e o drama forçado que resultaram em um final clichê confirmaram a minha teoria que um bom marketing realmente faz milagres.

O nome do Vento - Patrick Rothfuss. Nem sei muito que comentar desse livro (...) o autor forçou tanto a barra criando um protagonista que é praticamente melhor que o próprio Super Homem, que perdi o animo de ler os outros livros da série. Nem os fatos realmente ligados à literatura fantástica (que é meu gênero favorito), conseguiram me empolgar durante a leitura. Tão triste isso =(






Pouca gente conhece esse livro, e quem conhece; bem (...) não curtiu muito a história. Confesso que eu fui seduzida pela velha dupla capa intrigante + sinopse interessante, mas infelizmente o livro só ficou na promessa. A parte histórica é legal, e só.







O Dia – David Nicholls. Ainda não consigo expressar em palavras o tamanho da minha decepção com esse livro.  Simplesmente não consegui gostar de nada, absolutamente nada nele.  De verdade só de pensar nele eu já me sinto emocionalmente exausta.






E vocês, qual foi ou foram as maiores decepções literárias? Compartilhe sua tristeza e libertem seus pobres coraçõezinhos de tanta amargura.=D

Beijos e até o próximo post!
;***



imagen: Tumblr

agosto 04, 2013

Cidade dos Ossos por Cassandra Clare



ISBN: 9788501087140
• Editora: Galera Record
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 462
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Os Instrumentos Mortais  I.

Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Começo a resenha admitindo que sim, - Cidade dos Ossos está acima da média no requisito série sobrenatural. Ok! Eu “mordi a língua” direitinho, pois o livro é muito melhor do que eu esperava. Afinal eu não tinha grande ou nenhuma expectativa em relação a ele mesmo. Não que Cidade dos Ossos contenha algo de muito surpreendente e fantástico, porém o fato é que após terminar a leitura percebi que já estava com saudades dos personagens, e super curiosa para ler o próximo livro da série.

Como acredito que a grande maioria de vocês já devem ter lido inúmeras resenhas desse livro, alguns até estão contado nos dedos os dias que faltam para o lançamento do filme, essa resenha vai ser um pouco diferente já que não vejo a necessidade de entrar em detalhes sobre o que se trata a história.

Talvez eu esteja errada em afirmar que Cidade dos Ossos é um livro “despretensioso”, porém de certo modo, mesmo recorrendo a todos os clichês conhecidos a autora Cassandra Clare conseguiu escrever uma história que consegue ser diferente. Não sei se foi pela forma com que a narrativa se desenvolveu, ou se foi pelo fato dos personagens terem me cativado o fato é que gostei do livro. E gostei muito!

Ao contrário da grande maioria (só para variar um pouco), não caí de amores pelo Jace. Podem me julgar, eu não ligo. O problema é que achei o Jace tão convencido e arrogante que foi difícil me encantar por ele. Pode ser que, conforme eu for lendo os demais livros da série acabe me encantando por ele, mas infelizmente dessa vez não sofri do famoso “amor à primeira vista”, pelo mocinho da vez.  Já a Clary apesar de todo o meu receio que ela podia ser mais uma daquelas mocinhas bobinhas e sem graça por quem todos se apaixonam ao menos no primeiro livro mesmo com algumas atitudes idiotas por parte dela, foi um personagem com quem me simpatizei, por assim dizer.

Na verdade, o que realmente me chamou atenção e fez com que eu gostasse da história foram os personagens secundários. Tudo bem que Alec me irritou um pouco, mas adorei a Isabelle e o Simon. Porém, meu personagem favorito é Magnus Bane (suspiros). Ok! Eu sempre gosto dos personagens mais “estranhos”, mas gente não tem como não se apaixonar pelo “Magnífico feiticeiro do Brooklin”.

Achei bastante interessante a maneira com que a Cassandra Clare trabalhou com o “mito” do nefilins, mesclando ele com outros mitos sobrenaturais como; vampiros, lobisomens, feiticeiros e demônios. Isso realmente deu um toque diferente ao que eu estava acostumada a ler, e deixou à narrativa mais envolvente, rápida e cheia de ação. Cidade dos Ossos é um aquele tipo de livro que possui uma aura de mistério que vai conquistando você a cada capítulo. Realmente não esperava gostar tanto do livro como eu gostei. Arrependo-me de não ter lido ele antes, de verdade.

Vocês devem estar se perguntado: “Ane se o livro é tão bom assim, por que não marcou ele como favorito?”. Bem, vocês já devem ter percebido que sou um pouco chata e para um livro ganhar um coraçãozinho comigo é uma tarefa um pouco difícil. Assim, apesar de ter gostado bastante do livro eu senti falta que ainda faltou alguma coisa. Entendo que é o primeiro livro da série (que aparentemente não tem fim ainda), só que não é por que eu gostei bastante que não achei algumas situações forçadas e bobas. Pois, é nem tudo é perfeito nessa minha vida de leitora, infelizmente (...).

“O menino nunca mais chorou e nunca mais se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído”.

Um livro que vai deixar os fãs de literatura sobrenatural apaixonados, e os que estão em busca de uma boa aventura ansiosos a cada capítulo. Se você ainda não leu Cidade dos Ossos, leia por que vale a pena.

Recomendo!

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