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março 21, 2014

Lançamentos – Abril

Bom dia leitores!

Que tal darmos aquela espiada nos lançamentos literários de abril? Ok! Admito que alguns são do final de março, mas tá valendo não é?

Fiz um apanhado geral e selecionei os lançamentos que eu, particularmente estou bem curiosa para ler.

Confiram ai!



Estou muito ansiosa para ler O Lado mais Sombrio, desde que soube que a Editora Novo Conceito iria lançar o livro no Brasil. Não vejo a hora de ter ele em minha mãos , só espero não me decepcionar rs...

Esse mês também chega as livrarias o aguardado Entre o Agora e Sempre, continuação de Entre o Agora e o Nunca.Outra continuação que será lançada em abril, é o Eu Nunca segundo livro da serie The Lying Game da mesma autora de Pretty Little Liars.

Outros lançamentos que já estão na minha wishlist são: A Filha de Sangue, Aristóteles e Dante descobrem os Segredos do Universo e Destino Mortal. Só preciso realmente de mais tempo para ler todos os livros que quero =D

E vocês? Quais os lançamentos de abril que vocês estão contando mais ansiosos para ler?

Beijos e até o próximo post!


março 19, 2014

Poseidon por Anna Banks

ISBN: 9788581633152
Editora: Novo Conceito
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 288
Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.






Sinopse: O Legado de Syrena - Livro 01. Além da beleza fora do comum, com seu cabelo quase branco e seus olhos cor de violeta, Emma chama a atenção por ser um pouco desajeitada. Ela não se sente muito à vontade em lugar nenhum... e não sabe que sua misteriosa origem é a fonte dessa sensação. Galen, príncipe dos Syrenas, vasculha a terra procurando uma garota especial, capaz de se comunicar com os peixes — e que poderá salvar seu reino. Quando ele se encontra com Emma, a conexão é imediata: embora não saiba, Emma parece ter o dom que Galen procura. Mas, então, por que ela não conseguiu salvar sua melhor amiga do ataque do tubarão? Cabe ao príncipe convencer a teimosa Emma a enfrentar sua real natureza e aceitar o desafio. E nada pode impedi-lo de alcançar seu objetivo.

Vou confessar que de todas as criaturas místicas, as sereias são a únicas que nunca me chamaram muito a atenção. Sim, “A Pequena Sereia”, não é um dos meus clássicos favoritos da Disney, podem me julgar. Porém, como eu estava em busca de leituras rápidas e leves para o feriado, Poseidon me pareceu ser uma boa opção, mesmo eu não curtindo muito o tema (...). Para minha imensa surpresa, não só meu instinto de leitora estava certo, como também fui surpreendida por uma narrativa deliciosa que me conquistou logo nas primeiras páginas.

Emma e sua amiga Chloe resolveram aproveitar as férias de verão nas ensolaradas praias da Flórida. Em uma manhã, Emma com o seu jeitinho nada estabanado tropeça e acaba caiando nos braços do um belo e charmoso jovem, chamado Galen. Após alguns minutos de constrangimento e conversa fiada, com Galen e sua não muito simpática irmã, Rayna as duas amigas decidem aproveitar o lindo dia de sol e se divertir no mar. Só que Emma não sabia que o seu breve encontro com Galen e Rayna não era uma simples coincidência do destino. Esse encontro marcaria o começo de grandes e drásticas mudanças em sua vida. Quando Chloe morre por conta do ataque de um tubarão, ela está preste a descobrir verdades sobre as suas origens até então inimagináveis.

Galen precisará de muito mais do que apenas o seu charme para convencer uma Emma teimosa a aceitar e assumir tanto o seu lugar como suas responsabilidades com o reino dos Syrenas. Mas, se os seus deveres como príncipe de seu povo o fazem querer afastar Emma de sua vida, o seu coração a deseja cada vez mais perto.  Enquanto os jovens príncipes Galen e Rayna passam muito tempo em terra para auxiliar e proteger Emma, um novo perigo ronda seu reino, ao mesmo tempo em que as repostas que Emma e Galen procuram estão mais próximas do que ambos imaginam.

Anna Banks construiu uma trama que mescla de forma muito sutil e delicada elementos como aventura, ação, romance, bom humor e mistério. Eu diria que Poseidon tem um enredo bem estilo “Sessão Tarde”, com narrativa descontraída e personagens cativantes. Emma apesar de ser o típico estereótipo de mocinha com que estamos habituados, (linda e frágil) possui ao mesmo tempo uma determinação, que em alguns momentos soam como rebeldia, mas que fazem dela uma personagem divertida e especial.  O mesmo acontece com o Galen, que mesmo sendo tudo aquilo que já sabemos de príncipes encantados, possui emoções muito “humanas” (ele não é bem humano, né gente) o que torna ele ainda mais encantador.

Os personagens secundários também se destacam, sendo os grandes responsáveis pelos momentos mais divertidos da narrativa. Ao contrário do seu irmão, Rayna não é muito “a favor” de algumas regras de seu povo e quem mais sofre com essa sua desobediência é seu marido Toraf, melhor amigo de Galen. Eu gostei muito dessa abertura que a autora deu aos demais personagens na história, pois sempre acho um pouco monótono com a narrativa fica centralizada apenas nos protagonista. E só aqui entre nós (...) se eu tiver que escolher um personagem favorito meu voto vai para o Toraf.

Porém o que realmente me conquistou em Poseidon foi com certeza o plano de fundo da história. Anna Banks foi muito feliz em se inspirar na lenda de Atlântida para compor fatos importantes da narrativa. Isso não apenas deu à história uma base sólida a ser explorada, já que a lenda da cidade perdida de Atlântida é um dos mitos que desperta curiosidade na humanidade até hoje, como também abre um leque maior de possibilidades para a autora desenvolver a história nos próximos livros.

Poseidon foi uma das boas surpresas que tive no feriado. Com uma narrativa leve e bem humorada, ele conseguiu a proeza que nem a Ariel conseguiu. Fazer com que essa que vós escreve gostasse de uma história de sereias. Já estou roendo as unhas de curiosidade pelos próximos livros da série. Pois é, leitores (...) eu tendo fugir de séries, mas elas como vocês mesmo podem ver não deixam.

“Sempre vai se lembrar desse instante. O instante antes de tudo mudar. ”

Perfeito para fãs do gênero jovem adulto, Poseidon é um livro super gracinha que surpreende a cada capitulo. Preparem-se para se render aos encantos das sereias. Recomendo!

março 17, 2014

Café Literário – Julgando o livro pela Capa

Olá leitores do My Dear Library!

Quem aqui nunca comprou um livro só por achar a capa bonita? Ou mesmo acreditou que tinha em mãos uma história “perfeita”, por causa de uma bela capa?

Não, isso não faz de você ou eu uma pessoa superficial que só dá valor ao que é visivelmente belo. Mas, se formos um pouco sinceros com a gente mesmo, vamos ser forçados a admitir que nós temos uma leve tendência a “ignorar” livros que a capa não é assim, - tão bonita.

Ok! Muitas vezes ao ler a sinopse nos convencemos a dar uma chance para o livro, mas não adianta. Sempre quando olhamos para a bendita capa pensamos: “A história é tão legal! A capa não faz jus a isso”, ou pode acontecer ao contrário: “Apenas uma capa bonita para uma história fraca”.

O fato é que por mais importante que seja a construção da história, nós sempre iremos avaliar ela em primeiro lugar pela capa. É errado? Sinceramente eu não sei (...). Afinal, se levarmos muito esse julgamento ao pé da letra podemos correr o risco de não  conhecer uma história fantástica, ou de deparar com uma história realmente não tão boa.

Por isso, hoje vou compartilhar com vocês alguns livros que me chamaram a atenção inicialmente pela capa.  Vejam ai =)




Amanhecer – Stephenie Meyer: Ok! Posso não gostar muito da série, mas acho essa uma das capas mais simples e linda que já vi. Não me perguntem o porquê rs...

Os Ladrões de Cisne – Elizabeth Kostova: Eis um livro que comprei pela capa (shame). Comecei a leitura dele há pouco tempo, e espero não me arrepender do meu investimento =D.

A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak: Acho tão enigmática essa capa. Em si ela não tem nada demais, porém de certa forma ela consegue ser perfeita.

Luxo - Anna Godbersen: As capas de todos os livros dessa série são lindas demais! Tenho os dois primeiros volumes, que ganhei da fofa Lívia Carolina do Lívia & Suas Carolinices (obrigada mais uma vez sua linda ). Torcendo para que eles sejam mais do que simplesmente uma capa bonita.

Contos Inacabados – J.R.R Tolkien: Tudo bem que ele é um dos meus autores favoritos (), mas esse com certeza é o livro com uma das capas mais lindas que tenho em minha estante.

Agora quero saber de vocês! Qual ou quais livros vocês já compraram só pela capa? Vale a pena ou não?

Beijos e uma ótima semana para vocês

março 14, 2014

Um Perfeito Cavalheiro por Julia Quinn

ISBN: 9788580412383
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 304
Classificação:
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.





Sinopse: Os Bridgerton - Livro 03. Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict...

Acredito que não é segredo para ninguém que acompanha o blog há mais tempo, que tenho um carinho em especial com os romances de época. Por esse motivo, sempre que a Editora Arqueiro, lança mais um titulo do gênero fico super ansiosa para tê-lo logo em mãos, e claro que com Um Perfeito Cavalheiro não foi diferente.  Uma das minhas melhores leituras do feriado, esse livro me conquistou logo em suas primeiras páginas, e apenas reforçou o status da autora Julia Quinn, como uma das minhas autoras favoritas.

Era uma vez ...

Sophie sempre soube que era a filha ilegítima do conde Richard Gunningworth. Só que ela não podia imaginar era que após a morte de seu pai ela passaria há ser empregada (escrava), de sua cruel madrasta Araminta e de suas duas filhas Rosamund e Posy. Mas, como em todos os contos de fadas certa noite Sophie com a ajuda de suas fadas madrinhas consegue realizar um antigo sonho, o de participar de um baile da nobreza londrina. Protegida por uma máscara, ela conhece um príncipe encantado, o charmoso Benedict Bridgerton por quem se apaixonada imediatamente. Porém, para não fugir dos clichês, o sonho de Sophie tinha hora para acabar e a meia-noite ela some sem dar pistas de sua verdadeira identidade, deixando para trás um Benedict perdidamente apaixonado e de coração partido.

Dois anos se passam, sem que Benedict conseguisse descobrir a identidade da jovem que roubou seu coração no baile de máscaras.  Na casa dos trinta anos e com a pressão de encontrar uma esposa adequada para forma uma família cada vez maior, ele já não nutre tantas esperanças de conhecer alguém por quem possa se apaixonar novamente. Só que isso muda completamente na noite em que ele salva a jovem Sophie Beckett das mãos de nobres não muito bem intencionados. Há algo em Sophie que mexe com Benedict, ao ponto de fazer com que ele se esqueça da sua dama misteriosa do baile de máscaras. Seria tudo simples e perfeito, mas infelizmente não é.

Sendo irmão de um visconde e membro da alta-classe londrina, Benedict jamais poderá assumir ou muito menos se casar com uma simples empregada. Isso é inaceitável para um homem de sua posição. A única solução viável e “aceitável” para os termos da sociedade seria tornar Sophie sua amante. Mas, como esta se recusa firmemente a aceitar a sua proposta, o jovem Bridgerton começa a suspeitar que o passado de Sophie possua segredos terríveis e dolorosos de mais. Serão esses segredos capazes de impedir Benedict de lutar pela mulher que deseja? E por quanto tempo Sophie resistirá ao charme do homem por quem sempre foi perdidamente apaixonada? Quando a máscara finalmente cai e todos os segredos são revelados apenas o amor será capaz de definir se esse belo conto de fadas terá ou não um final feliz.

Qualquer semelhança com a história da Cinderela não é mera coincidência. Julia Quinn construiu uma releitura tão leve e encantadora como a versão do clássico da Disney que já conhecemos, dando a ele um toque mais “adulto” e real. Confesso que toda a vez que a “querida” Araminta parecia na narrativa eu a imaginava igualzinha a madrasta da Cinderela, a Lady Tremaine inclusive a voz e a roupas. E justamente por esse livro possuir certos elementos de um conto de fadas, ele consegue ser mais romântico e doce do que os livros anteriores da série. 

Tanto a Sophie como o Benedict são personagens mais maduros e apesar da forte atração que ambos sentem um pelo outro, fatores como princípios, reputação e responsabilidade para com a família são levados em conta sendo o relacionamento deles construído aos poucos. Pode não ter tido aquele “que” de comédia, que eu tinha adorado nas leituras de O Duque e Eu e O Visconde que me Amava. Mas, Um Perfeito Cavalheiro de uma maneira cativante e especial, consegui se tornar o meu livro favorito da série até o momento.

“ - Acho que preciso beijá-la – acrescentou Benedict, parecendo  não acreditar direito nas próprias palavras. – É como respirar. Não há muita escolha.”

Com uma narrativa e personagens encantadores, Um Perfeito Cavalheiro vai fazer você se emocionar e viver nem que seja por breves momentos um lindo conto de fadas. É muito gente!

março 12, 2014

Um Dia


" Um Dia ...

Você simplesmente passa a não se importar...

Com as palavras erradas ditas e com as pessoas que mudam quando lhes convém.
Com tudo que era importante, necessário e indispensável  e que de uma hora para outra perdeu todo o seu significado.

Das vezes que você não admitiu que a culpa era sua.
E com o tempo que você perdeu tentando fazer dar certo e com o vazio que ficou quando você não conseguiu.

Do tempo disperdiçado com as pessoas erradas, quando as certas sempre estiveram ao seu lado.
E das escolhas infelizes que você fez por teimosia e orgulho.
Por ter julgado o caráter pela aparência.
E por achar que precisava ser e agir como todo mundo para ser feliz e bem sucedido.

Um Dia...

Tudo isso perde a importância,
Chegamos a conclusão que passamos tempo demais perseguindo os sonhos alheios. E o que de fato nos completa e faz feliz são coisas pequenas como:

Uma risada descompromissada,
Um olhar de cumplicidade,
O céu azul,
A noite tranquila de sono.

É o simples e delicado toque de simplicidade da Vida...
Que nos faz perceber que tudo o que realmente importa e a felicidade está e sempre esteve ao nosso alcance.

Quando enxergamos essa sutil verdade, as outras coisas deixam de ter importância."

imagem: Tumblr


texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.


março 10, 2014

Tabuleiro dos Deus por Richelle Mead

• ISBN: 9788565530514
• Editora: Paralela
• Ano de Lançamento: 2014
• Número de páginas: 424
• Classificação: Ótimo

Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.







Sinopse: Era do X - Livro 01.
Justin March, um investigador de religiões charmoso e traiçoeiro, volta para a República Unida da América do Norte (RUAN), após um misterioso exílio. Sua missão é encontrar os responsáveis por uma série de assassinatos relacionados com seitas clandestinas. Sua guarda-costas, Mae Koskinen, é linda, mas fatal. Membro da tropa de elite do exército, ela irá acompanhar e proteger Justin nessa caçada. Aos poucos, os dois descobrem que humanos são meras peças no tabuleiro de poderes inimagináveis.


Antes de começar essa resenha, vou me reservar ao direito de abrir um parêntese com capslock e tudo (EU LI UM LIVRO DA RICHELLE MEAD!!! FINALMENTE LI UM LIVRO DA AUTORA!!!), voltando a resenha normal agora.

Tabuleiro dos Deuses
me chamou a atenção logo de cara, pois pela sinopse já pude perceber que ele tinha todos os ingredientes que adoro em uma boa história. Em um cenário distópico, com um toque sobrenatural, Tabuleiros dos Deuses possui uma trama cheia de suspense, mistérios, conspirações e romance, que tornam praticamente impossível largar o livro antes do capitulo final.

Depois que o vírus Mefistófeles dizimou boa parte da população da terra, o nosso planeta entrou na chamada Era do Declínio, em que a principal preocupação das autoridades era encontrar a cura deste vírus brutal.  Com a epidemia controlada, o mundo começa a renascer das cinzas, e a Era de Renovação, marca o começo da formação de uma nova ordem mundial, mais segura, moderna e estável. 

Nesse período é que nasce o RUAN (República Unida da América do Norte), formando pelo o que restou do antigo Canadá e dos Estados Unidos, um lugar em que a tecnologia predomina em um estado quase ditatorial, em que a população é dividida por castas. Religiões não são mais permitidas, e as únicas que conseguem resistir à força desse novo governo, são aquelas que pregam a razão acima de tudo. Não há mais imagens nos templos, e nem cultos em homenagem a alguma divindade. Os sobreviventes e seus filhos se tornaram pessoas céticas, que acreditam apenas no poder do governo. Governo esse que garante que após as eleições uma nova era está para começar no mundo, - a Era X.

Mae Koskien é uma pretoriana, a elite dos soldados da RUAN. Vinda de uma das castas mais altas desta nova terra renunciou a sua vida de conforto e luxo, para seguir o seu destino e servir ao seu país. Os pretorianos são conhecidos por serem as máquinas de matar do governo. Eles são temidos por toda a população, e Mae se orgulha da farda e da vida que escolheu para si. Mas, após a morte de seu “ex-namorado”, em um momento de dor e fúria ela perde a razão e acaba sendo punida por conta disso. Ela recebe uma missão um tanto vergonhosa para um soldado de elite como ela, Mae foi designada para ser a guarda-costas de um exilado político no Panamá, o famoso estudioso Justin March.

Ninguém sabe por qual motivo Justin March, foi expulso da RUAN. Um dos mais inteligentes e bem sucedidos investigadores de religiões clandestinas do governo, Justin leva uma vida sem regras, em seu exílio no Panamá quando é surpreendido com um bilhete de sua antiga supervisora de departamento Cornelia Kimora. O governo precisa dos conhecimentos de Justin, para desvendar uma série de assassinatos, que desafiam toda e qualquer lógica. Essa é a única chance que Justin tem de voltar ao seu país e ter seu emprego de volta. Mas, as coisas vão ser bem mais complicadas do que aparentemente parecem, afinal ele e Mae estão prestes a descobrir que eles são apenas mais duas peças no Tabuleiro dos Deuses.

Com uma narrativa diferente do que estamos acostumados, me vi fisgada por esse livro logo nos primeiros capítulos. O que mais me atrai em distopias é a forma como esses novos mundos surgem, e a possibilidade de que alguma dessas teorias “malucas” um dia possa ser confirmada.Confesso que achei o começo um pouco lento, mas conforme a narrativa foi avançando me via cada vez mais envolvida pela história.

Gostei muito da forma como a autora Richelle Mead compôs a história, pois por mais que a base da sociedade em RUAN fosse bastante rígida a população em si não abria mão do luxo, e a uma vida regada a bebidas, festas e tudo o que a tecnologia permitia. A autora também soube conduzir à narrativa inserindo a cada capítulo, informações preciosas para um desfecho cercado de mistérios e ação, mesclando com sucesso temas como filosofia, mitologia e ficção científica, deixando a leitura de Tabuleiros dos Deus ampla e rica em detalhes.

Os personagens também são intensos e maduros. Mae está longe se ser uma mocinha frágil e indefesa, da mesma forma que Justin é o estereótipo oposto de um príncipe encantado, o que torna o relacionamento deles algo mais interessante e imprevisível.  Até mesmo os personagens coadjuvantes como a Tessa e o Leo no decorrer na trama se mostram peças importantes nessa partida com os deuses, que pelo jeito só está começando. Fiquei tão entretida com a história, que cheguei a sonhar com ela. Acho que deu para perceber o quanto eu adorei esse livro! ()

“- Nós somos peças num tabuleiro, dr. March, e alguns de nós são mais poderosos que outros.”

Intrigante, sombrio e fantástico.  Ganhei uma nova série para chamar de minha. Recomendo!

março 07, 2014

#naplaylist – Músicas para a Academia

Olá leitores, tudo bem?

Sabem tudo aquilo que vocês leem sobre a "famosa preguiça" do signo de Touro, em fanpages como a Astrologia da Depressão? Acreditem é verdadeira, pelo menos no meu caso. Nunca fui à aluna mais ativa nas aulas de Educação Física na época de escola, e entre as coisas que mais amo fazer na vida estão dormir e comer. 

Mas, com os 2.9 já se aproximando (estou ficando velha) senti a necessidade de deixar o meu velho e nada bom amigo sedentarismo de lado e começar a levar uma rotina de exercícios físicos a sério.  Não foi fácil, abdicar do meu tempo livre para isso, porém com os primeiros resultados já aparecendo, percebo que tinha que ter tomando essa decisão há mais tempo.
O meu grande problema foi montar um treino em que eu não ficasse entediada. Odeio exercícios repetitivos, fujo das aulas de musculação e o fato de ter tendinite de ombro/cotovelo/punho (isso que dar ser designer), contribui um pouco para que eu evite aulas que cause muito impacto. 

Por isso, escolhi fazer aulas de bike e caminhar na esteira por que além de ficar sempre em movimento podendo alterar a velocidade e a intensidade do exercício, posso ouvir uma musiquinha básica para me deixar animada durante o treino. Afinal, não é fácil manter o ritmo.

E para incentivar vocês a mexerem o corpinho também, eu montei uma playlist bem legal para todo mundo deixar a preguiça de lado.  Confiram ai =D

imagem: tumblr.

The Black Eyed Peas - The Time (Dirty Bit).

LMFAO - Party Rock Anthem ft. Lauren Bennett, GoonRock .

Younique Unit - Maxstep.

Jennifer Lopez - On The Floor ft. Pitbull.

The Wanted - Glad you Came.

Confesso que com exceção da terceira música (por motivos óbvios), as outras eu só fui conhecer agora (shame), por que elas fazem parte da playlist do meu treino de bike da academia mesmo. De tanto ouvir acabei gostando e incluindo elas na minha playlist pessoal.

Se vocês tiverem alguma sugestão de música bem animada, é só deixar aqui nos comentários do post. Essa que vos escreve agradece =D

Beijus ;****

março 05, 2014

Almanova por Jodi Meadows


ISBN: 9788565859172
Editora: Valentina
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 288
Classificação: Bom
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.


Sinopse: Trilogia Incarnate - Livro 01.
Por milhares de anos, no Range, milhões de almas vêm reencarnando, num ciclo infinito, para preservar memórias e experiências de vidas passadas. Entretanto, quando Ana nasceu, outra alma simplesmente desapareceu... e ninguém sabe por quê. A própria mãe de Ana pensa que a filha é uma sem-alma, um aviso de que o pior está a caminho, por isso decidiu afastá-la da sociedade. Para fugir deste terrível isolamento e descobrir se ela mesma reencarnará, Ana viaja para a cidade de Heart, mas os cidadãos de lá temem sua presença. Então, quando dragões e sílfides resolvem atacar a cidade, a culpa deverá recair sobre...






Estou a uns bons minutos imaginando a melhor forma de começar a resenha desse livro. Não que eu não tenha gostado da história. Na verdade eu gostei bastante da premissa e da proposta da autora Jodi Meadows de explorar o gênero sobrenatural de uma forma diferente. Só que sinto que faltou alguma coisa, para que Almanova conseguisse me cativar e surpreender.

Existe um mistério em relação ao nascimento de Ana. Ao contrário de todos os habitantes de Range que a milhares de ano vem reencarnando ela é um ser novo, sem lembranças de uma vida passada ou esperanças de uma vida futura. Depois de dezoitos anos vivendo com a sua mãe Li e sendo humilhada por ela constantemente, Ana decide sair de casa em busca de respostas que expliquem o que deu errado em seu nascimento.  Mas, chegar à Heart vai se mostrar mais complicado do que Ana esperava. No meio do caminho ela é ataca por uma sílfide e por pouco não perde a sua vida. Com a ajuda de Sam, Ana sobrevive e juntos os dois partem para uma jornada que pode mudar suas vidas e dos habitantes de Heart de uma forma que eles nunca imaginaram ser possível.

Gosto muito de livros, filmes e séries que abordam a questão da reencarnação, por ela ser um tema que sempre me chamou a atenção. Por esse motivo, logo que soube do lançamento de Almanova fiquei bastante empolgada. Porém, infelizmente acho que fui com muita sede ao pote. Não posso deixar de mencionar que a autora Jodi Meadows foi ousada, ao mesclar um tema um tanto complexo e até contraditório com elementos e criaturas comumente presentes na literatura fantástica. Mas, essa mistura pelo menos em meu ponto vista deixou a narrativa um tanto confusa.

A protagonista da história, a Ana é uma personagem complexa cheia de dilemas e frustrações, o já deixa a narrativa por si só mais densa e com um ritmo mais devagar. A mistura de muitos elementos no enredo me deu a sensação que a autora não conseguiu explorar todo o potencial da personagem e nem da história. É tudo muito raso, sendo as explicações dadas ao final do livro não muito compatíveis com o que a trama prometia.

Outro ponto que achei um pouco desconexo foi à ambientação da história. Heart me lembrou de uma antiga cidade medieval, tanto pelos costumes de sua população com por ter as típicas celebrações em ocasiões especiais e reuniões em mercado. Porém, alguns objetos usados pelos personagens me pareceram um tanto modernos demais, o que acabou deixando algumas coisas um pouco fora de contexto, ao menos na minha visão. Não que isso tenha sido um fator negativo, mas contribuiu um pouco para que a história se tornasse um pouco mais “estranhas” em determinados momentos.

Os personagens são interessantes, pois todos possuem uma carga emocional muito grande e personalidades que se destacam ao longo na história. Confesso que não consegui me simpatizar muito com a Ana, por achar que às vezes ela complicava demais as coisas sem necessidade. O Sam foi o personagem que mais gostei, ele é bondoso e paciente do tipo de pessoa que todo mundo gosta de ter por perto. O romance entre os dois é bonitinho, mas não chega a ser encantador. Como mencionei no começo da resenha, no geral senti que faltou aquele “algo mais” na história.

Acredito que por ser o primeiro livro de uma série, que tem como intenção ser um sobrenatural diferente, Almanova funcionou bem com um livro introdutório, mas não vou negar que senti uma pequena decepção com o rumo que a história tomou. Resta-me esperar que Almanegra, o próximo volume da série Incarnate, traga toda a ação, aventura e romance que Almanova prometeu e não cumpriu, - infelizmente.

“O que é uma alma senão uma consciência que nasce e renasce?”

Para quem gosta de literatura sobrenatural, ou mesmo está em busca de algo diferente e original para ler, Almanova é uma ótima opção. Não foi o livro mais fantástico que li em minha vida, mas ainda espero boas surpresas da série Incarnate.

fevereiro 28, 2014

Keep a Calm and #partiuferiado

Bom dia leitores!

Nada como um feriado prolongado para repor as energias não é mesmo? Não sei quanto a vocês, mas 2014 começou com tudo por aqui.  Por mais eu tente me organizar, o senhor tempo não anda sendo muito meu amigo nesses dois primeiros meses do ano (...).

Então para repor as energias e me reorganizar para aproveitar o que os próximos dez meses têm de melhor, criei um “cronograma” para não desperdiçar nenhum minuto desse feriado, que chegou na hora certa.

Confiram ai =)

imagem: tumblr.

Ler no mínimo quatro livros: Meu ritmo de leitura deu uma desacelerada legal esse começo de ano, então eu vou aproveitar o feriado para colocar em dia algumas leituras atrasada.

Assistir um filme antigo: Ainda estou na dúvida entre o Vento Levou ou a Bela e a Fera, mas pelo menos um dos dois quero assistir novamente nesse feriado.

Me reorganizar: Percebi que a forma como eu tinha me organizado no começo do ano, não está dando certo. Está difícil conciliar: trabalho, blog, academia, inglês, projetos e vida pessoal então o jeito é rever tudo e colocar (ou ao menos tentar) as coisas nos trilhos novamente.

Malhar: Mesmo a academia estando fechada no feriado, eu não quero ficar em casa “sem fazer nada”. Um pouco é por que sei que vou ficar com peso na consciência e também não quero perder o ritmo. Então vou caminhar, pula corda, correr com o Hércules (my dog), mas menos ficar totalmente parada.

Dormir: Bem, por que também sou filha de Deus, né gente =D

 E vocês quais são os planos?

Beijos e até o próximo post;***

fevereiro 26, 2014

Aprendendo a Seduzir por Patrícia Cabot


ISBN: 8576655098
Editora: Essência
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 366
Classificação: Muito Bom.
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher. Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres. Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.


Sinceramente eu não sabia o que esperar quando comecei a ler Aprendendo a Seduzir da Patrícia Cabot, mas posso garantir que tive uma ótima surpresa. Além do romance super gracinha que estava esperando, a narrativa conta com vários momentos divertidos e com um toque de mistério (que não é tão misterioso assim, mas é legal), dando a história um ritmo leve, viciante e agradável.

Para Lady Caroline Linford a vida parecida um conto de fadas. Prestes a se casar com o homem que salvou a vida do seu irmão Tommy, e completamente apaixonada pelo marquês de Winchilsea, ela não imaginava que seu sonho estivesse prestes a se transformar em um pesadelo. Durante um dos inúmeros bailes da temporada londrina, Caroline se depara com seu noivo e Lady Jacquelyn em uma posição para lá de comprometedora.  Após o choque de descobrir que está sendo traída, Caroline não sabe exatamente o que fazer.

Afinal romper o noivado está fora de cogitação. Como ela poderia romper o compromisso, agora que tantos convites já tinham sido enviados? Além disso, como ela poderia terminar tudo, com o homem que salvou a vida do seu irmão? Sem falar que a sua mãe jamais apoiaria sua decisão, pois quem desiste de casar-se com um marquês as vésperas do casamento. Porém, mas do que essas questões entre outras duvidas que pairavam sobre a mente de Caroline a principal era, - quais motivos seu noivo teria para se jogar nos braços de outra mulher.

Após uma conversar não muito esclarecedora com a sua mãe, Caroline decide que se quer mesmo ser a senhora Hurst Slater, marquesa de Winchilsea ela precisará ser mais do que uma esposa adequada, mas uma amante perfeita também. Porém, como a sua educação possuía digamos algumas falhas nesse quesito, Caroline ia precisar de um professor no mínimo experiente nas artes da sedução, e ninguém melhor do que Braden Granville o libertino mais famoso de Londres.

Braden Granville não era um nobre, na verdade ele estava bem longe disso. Criado nos becos mais sórdidos de Londres, Granville deu a sorte de ser muito esperto nos negócios. O fabricante de armas, e rico em ascensão pode não ter a simpatia de muitos nobres da alta sociedade londrina, mas que seu porte e charme são capazes de arrebatar corações disso ninguém duvida. O esperto empresário, só não esperava cair nas garras de uma mulher traiçoeira, a sua futura esposa de quem ele está louco para “se livrar”. Afinal, Granville tem a absoluta certeza que sua estonteante noiva não é bem o que se espera de uma dama.

Quando Caroline aparece em seu escritório com um pedido inusitado de ensiná-la as artes da sedução, em troca de ajudá-lo a desmascarar sua noiva, Granville não tinha ideia que estaria entrando em uma das maiores encrencas de sua vida. O acordo parecia prático para ambas as parte, mas as coisas não saíram exatamente como Caroline e Granville gostariam afinal o marquês de Winchilsea escondia segredos mais sombrios do que eles podiam imaginar.

Por mais que no decorrer da leitura algumas atitudes de Caroline, tenham me deixado um pouco irritada não posso deixar de destacar a personalidade dela. Caroline está longe de ser o tipo de mocinha “bobinha” (mesmo a primeira vista parecendo) que estamos tão habituados a encontrar nas histórias. Caroline possui uma personalidade forte, agindo muitas vezes de uma maneira muita ousada e imprudente para os padrões da época. Determinada, Caroline não me esforços para conseguir o que deseja nem que para isso precise usar um pouco da sua ironia, e por que não charme pessoal para alcançá-las.  Já Granville pode parecer irritantemente arrogante e convencido há principio, porém quando ele começa a deixar suas defesas caírem, ele demonstra que por de trás de toda a sua pose existe um homem romântico e tão determinado como Caroline.

Outro ponto é que, apesar do titulo do livro sugerir que a história seja um romance erótico, a autora Patrícia (Meg) Cabot, conseguiu criar uma narrativa descontraída com toques de sensualidade, mas nada muito picante, por assim dizer.  Como romance em si, a narrativa possui todos os clichês conhecidos, não chegando a apresentar nenhuma grande surpresa ao final.  É aquele típico livro que você lê para aquecer o seu coração, em uma tarde despreocupada de domingo para passar o tempo em boa companhia.

“...levantou a mão e tirou da sua testa uma teimosa mecha de cabelo âmbar. Enquanto estava distraída com isso, ele se inclinou e com uma sensação de necessidade pressionou sua boca contra a dela.”

Com personagens cativantes e uma romance divertido, Aprendendo a Seduzir é uma ótima opção para quem busca uma leitura rápida e agradável. Pode não ser a leitura mais surpreendente da sua vida, mas com certeza será uma das mais divertidas.

fevereiro 24, 2014

Lançamentos – Março

Olá leitores! Como foram de final de semana?

Fiquei devendo a resenha de sábado para vocês, eu sei (...). Mas, para me redimir preparei um post bem legal com alguns lançamentos do mês de Março.

Estão curiosos? Confiram ai!




Sei que tem alguns lançamentos que não estão no post, porém tentei buscar um pouco de cada gênero literário.

Estou bem curiosa para ler a "Espada Shannara", "Êxtase" e "A Quase Honrosa Liga de Piratas".

E vocês, quais desses lançamentos, ou outros que não estão na minha lista já estão em suas wishlist?

Essa semana ainda tem resenha nova aqui no blog, e prometo que vou retribuir todos os comentários de vocês.

Beijos e até o próximo post!;****

fevereiro 19, 2014

O Visconde que me Amava por Julia Quinn

ISBN: 9788580411973
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 304
Classificação: Muito Bom


Sinopse: Os Bridgertons – Livro 02. A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Primeiro de ano e eis a dúvida cruel (...), qual seria a minha primeira leitura de 2014. Depois de passar uns bons minutos olhando os livros de minha estante, meu olhar recaiu sobre O Visconde que me Amava e eu soube que não poderia haver leitura melhor para começar meu ano com o pé direito. Nesse romance encantador, mas uma vez me vi envolvida pela narrativa da autora Julia Quinn e completamente apaixonada pela grande e barulhenta família Bridgerton.

O visconde Anthony Bridgerton é atormentado por fantasmas do passado. Fantasmas esses que surgiram após a morte precoce de seu pai. Agora com a proximidade da casa dos trinta ele sabe que não pode mais fugir de suas responsabilidades por muito tempo e que precisa encontrar uma esposa adequada o mais breve possível.  A eleita, além de pertencer a uma boa família, tem que ser bonita, inteligente, agradável e bem “indiferente” o bastante para ele não se apaixonar. Sim, por mais estranho que essa condição possa parecer, Anthony Bridgerton está à procura de uma mulher pela qual ele não corra o risco de se apaixonar. E aparentemente a jovem Edwina Sheffield é a candidata ideal.

Mas, fazer a corte para senhorita Edwina Sheffield, vai se mostrar muito mais difícil do que o ele espera afinal sua irmã mais velha, Kate já conhece a sua nada boa fama de libertino e ela não acredita que ex-libertinos se tornam bons maridos. Kate fará todo o possível para manter a sua inocente irmã longe das mãos do arrogante visconde. Tal atitude pode acabar não só com as chances de sua irmã encontrar um partido melhor, como também pode colocá-la em maus lençóis. Pois se tem algo que Kate não sabe é que, quando o visconde Anthony Bridgerton quer alguma coisa, ele sempre consegue.

Em uma sedutora e divertida briga de “cão e gato”, Anthony e Kate vão não apenas conhecendo melhor um ao outro, como percebendo que de certa forma ambos são bastante parecidos. Os dois são devotados à família, e farão sempre todo o possível e até o impossível para proteger quem amam. Com essa proximidade, fica cada vez mais difícil para Kate encontrar motivos para opor- se a corte do visconde a sua irmã. Da mesma forma que Anthony percebe que não se apaixonar pode ser mais complicado do que ele imaginava.

Assim como em O Duque e Eu, me vi em muitos momentos dando boas gargalhadas durante a leitura. A autora Julia Quinn possui uma escrita espirituosa, que mescla com maestria o romance e a comédia tornando a leitura leve e deliciosa. Tanto a Kate como o Anthony possuem marcas profundas em suas almas, marcas essas que muitas vezes os impede de ser felizes. Claro que os dois são bem teimosos e o que Kate tem de insegura é compensado pela a arrogância de Anthony, porém o desenvolvimento da história é tão agradável, que mesmo os dois me deixando irritada com suas atitudes, ao final me vi torcendo por eles.

Acredito que é justamente isso que tornam os livros da Julia Quinn tão especiais. Tanto em O Duque e Eu como agora eu não apenas me envolvi com a história, mas me senti parte dela. Mesmo o foco aqui sendo o Anthony e a Kate, a autora consegue dar abertura na trama para que os demais personagens tenham tanto destaque como os protagonistas. Todos são peças importantes na história e cada momento, emoções ou conflitos passados pelos personagens são descritos com riqueza e delicadeza.   O que em minha opinião deixa a história ainda melhor. Só me dei conta do quando está entretida com narrativa quando cheguei ao final da leitura, e confesso que dessa vez eu me emocionei. E sim continuo ainda mais apaixonada por Lorde Colin Bridgerton ().

“Significa que o amor não tem nada a ver como medo que tudo acabe, mas como encontrar alguém que o complete, que faça de você um ser humano melhor do que jamais sonhou ser.”

Um romance divertido e cativante, O Visconde que me Amava é uma leitura encantadora que vai conquistar você logo nas primeiras páginas. Adorei!

fevereiro 17, 2014

Café Literário – Livros para reler em 2014

Boa tarde, leitores tudo bem?

Quem nunca ficou com aquela vontade de reler aquele livro tão especial, ou dar uma segunda chance a aquele que não foi tão especial assim? Pois bem leitores, mesmo a minha fila de leitura crescendo a cada dia mais, em 2014 eu pretendo reler alguns livros da minha estante.

Uns por que já faz tempinho que li e quero meio que “reviver” a emoção da história e outros por que só agora tenho a série completa então quero começar a história pelo “começo”, por assim dizer.

A parte boa de reler um livro, ao menos em minha opinião, é que você sempre acaba prestando atenção e algum detalhe que deixou passar durante a primeira leitura. Já a parte ruim é que, que você pode não achar o livro assim tão fantástico como achou antes.  Claro que pode acontecer o efeito contrário também, e aquele livro que você não curtiu tanto na primeira leitura, se revelar um dos melhores livros que você já leu. Por esse motivo eu, sempre acho interessante ler o mesmo livro em épocas diferentes da vida.

Separei da minha estante cinco livros que pretendo reler esse ano. Na verdade eu queria poder acrescentar mais alguns, mas como não sei se o “senhor tempo” vai colaborar, é melhor não me comprometer =D.

Confiram a minha listinha de releituras do ano.

imagem: tumblr.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry: Para falar bem a verdade, faz tanto tempo que li esse livro que nem me lembro quantos anos eu tinha.

O Jardim Secreto - Frances Hodgson Burnet: Mesmo caso do “O Pequeno Príncipe” =D.

Dançando no Ar – Nora Roberts: Como demorei um pouco para conseguir os três livros da trilogia, é melhor dar uma relida no primeiro livro só para entrar no clima da história de novo.

Sangue e Ouro – Anne Rice: Por que estou precisando fazer as pazes com as histórias de vampiros rs...

E vocês leitores, também possuem o hábito de reler livros? Não deixem de dar a opinião de vocês nos comentários =D

Beijos e até o próximo post;****

fevereiro 15, 2014

Mago: Mestre por Raymond E. Feist

ISBN: 9788567296036
Editora: Saída de Emergência
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 432
Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.
Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.







Sinopse: Saga do Mago - Livro 02.
A saga épica de Midkemia continua… Passaram-se três anos desde o terrível cerco a Crydee. Mago Mestre é recheado de aventura, emoção e ameaças tão antigas quanto o próprio tempo. Com o segundo volume de A Saga do Mago, Raymond E. Feist volta a provar que é um dos maiores nomes da literatura fantástica na atualidade.



Sempre tenho dificuldade em escrever uma resenha quando ainda estou muito empolgada com o livro. Normalmente espero a minha agitação passar um pouco, para que os meus sentimentos pessoais não sejam tão perceptíveis. Porém, não posso esperar nenhum segundo para compartilhar com vocês o quanto eu adorei essa obra prima literária. Sério leitores, -  é muito amor no coração desta blogueira por uma série só.

Ok! Admito que até o quarto capítulo pairou sobre minha cabeça a ameaça da tão conhecida e temida “maldição do segundo livro”. Mas, só foi o susto afinal esse segundo livro conseguiu ser ainda mais fantástico do que o anterior. Como isso foi possível? Não sei, só posso garantir a vocês que a narrativa do autor Raymond E. Feist me conquistou de vez.

Quem não quer correr o risco de ler spolier pulando agora para terceiro parágrafo.

Após três anos desde que a terrível guerra entre o Reino de Midkemia e os exércitos do Império dos tsuranis começou, muita coisa mudou na vida de Pug, Tomas e do príncipe Arutha. Pug o jovem aprendiz do mago Kulgan, agora é escravo do exército inimigo, seu melhor amigo Tomas defende o reino do Elvandar ao lado de elfos e anões, já o príncipe Arutha lida com as responsabilidades de governar Crydee no lugar de seu pai.  Mas, a guerra e suas consequências não são os únicos problemas que os três jovens terão que enfrentar.

Enquanto nenhum oponente sai vitorioso da guerra que não parece ter fim, Tomas luta para manter sua própria humanidade, pois ele nunca esteve tão próximo de se tornar tudo o que seu adorado povo élfico teme.  Em Kelewan, Pug sofre o mais perigoso e grandioso revés da vida, ao mesmo tempo em que Arutha enfrenta os planos traiçoeiros de alguns nobres de Midkemia. O futuro é incerto, porém um quarto personagem será fundamental no desenrolar do destino não apenas desses três jovens heróis, como também se mostrará peça chave no desfecho da guerra. Porém cuidado, pois nem tudo é o que parece.

Nesse segundo livro da Saga do Mago, fica evidente que para se criar uma boa história, o autor precisa antes de tudo construir personagens fortes e marcantes. Comparando ambos os livros da série, é visível o quanto os personagens amadureceram entre um livro e outro. Cada um enfrentando suas lutas e dramas particulares e vencendo obstáculos aparentemente intransponíveis, muitas vezes ficando face a face com a morte.  E mesmo seus feitos sendo grandiosos, todos possuem uma simplicidade, algo tão humano que os tornam cativantes e reais.

Confesso que fiquei um pouco com “raivinha” do Tomas, da mesma forma que fiquei realmente impressionada com o Pug e a Carline. Foram tantas perdas e tantos desencontros, mas os dois conseguiram manter a essência.  E o que falar do Arutha gente? Ele já tinha me encantado no primeiro livro, mas agora estou completamente apaixonada (). Tão corajoso, determinado, sem falar no humor negro e no sacarmos que fazem dele um personagem único.  Simplesmente meu príncipe encantado (). Na verdade os personagens são tão bem construídos que é impossível você não gostar até dos vilões, pois todos tem esse lado humano que eu mencionei no parágrafo acima.

Outro detalhe é que por mais que os fatos narrados aparentemente não tenham muita ligação entre si, no desfecho final da história cada peça se mostra importante e esses mesmos fatos se unem. Raymond E. Feist conseguiu dar repostas sem fechar o enredo, ao contrário ele deixou muitos outros mistérios para serem desvendados. É como se ele tivesse finalizado uma era na história e preparando o leitor para o começo de outra. São poucos autores que conseguem fazer isso e Raymond E. Feist conseguiu com maestria. Ok! Estou sendo muito fangirl assumo.

O Mago – Mestre é tão cheio de aventuras, reviravoltas, revelações (tudo bem que de uma eu já desconfiava) e surpresas que foi impossível largar o livro. Não apenas o reino de Midkemia é desbravado durante a leitura, como também a história e os costumes do povo tsurani são revelados, mostrando que de certa forma, eles não são tão maus quanto pareciam. Os relacionamentos também foram mais aprofundados e há tantos acontecimentos marcantes que admito que chorei em algumas partes.  Pois é, leitores eu até tento ser “coração gelado” e não me apegar aos personagens, mas não consigo. Vida (...).  Senti raiva, medo, tristeza, alegria, surpresa e tudo isso junto em diversos momentos enquanto lia o livro. Estão entendo do por que muito amor por um livro só?

“Trata-se de uma visão de algo tão nítido, tão genuíno que só pode ser loucura. Você vê o valor da vida e conhece o significado da morte.”

Sem mais palavras! Simplesmente P-E-R-F-E-I-TO! Querida Editora Saída de Emergência, não demore muito para lançar “Espinho de Prata”, eu realmente necessito muito dele ().




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