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outubro 16, 2014

Sobre Séries – Revenge

Bom dia leitores!

Como já deu para perceber no post de hoje vou compartilhar com vocês mais uma das minhas séries favoritas. E a escolhida de hoje é Revenge (vingança, vingança, vingança !!!). A quarta temporada da série começou final de setembro nos Estados Unidos e na semana passada no Canal Sony.  Ou seja, as minhas quartas-feiras voltaram a ser lindas novamente *-*.
Divulgação.
Revenge foi uma daquelas séries em que eu não dava nada, e por esse motivo não fazia “muita questão” de assistir com frequência. Tipo via um episódio hoje, passava uns quinze dias assistia outro, até que no final da primeira temporada me vi completamente apaixonada pelo enredo da série. E sim, - tive que correr atrás dos episódios que perdi para entender melhor a história.

O que mais me chamou a atenção em Revenge é a maneira com os personagens são construídos. Eles são tão complexos, desprezíveis e ao mesmo tempo tão maravilhosos que você cria aquela relação de amor e ódio por eles durante toda a temporada. Aqui não existe mocinho ou vilão de fato, todos agem conforme é conveniente para eles e todos fazem parte do jogo, o que torna o enredo ainda mais real e envolvente.
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Isso para mim é bem claro quando analiso as duas protagonistas da série, Emily Thorne (Emily VanCamp) e a Victoria Grayson (Madeleine Stowe). Adoro a Emily e se me perguntarem quem é a maior diva no seriado, com certeza vou responder que é ela.  Não que eu concordo com todo esse negócio de vingança e tal, mas a frieza com que ela calcula e recalcula todos os seus passos e a maestria com que ela executa cada parte do seu plano é fantástico. Sim Emily Thorne é uma verdadeira “praga”, mas é diva sem sombra de dúvidas.

Já a Victoria é uma bitch na maioria das vezes, porém em alguns momentos (raros) até que consigo sentir “peninha” dela. Tipo, tudo bem que ela definitivamente não presta, e que se eu fosse a Emily realmente não iria morrer de amores por ela (...), mas a vida da Victoria também não foi lá muito fácil. Acredito que é por esse motivo que não consigo odiá-la, como odeio o Conrad Grayson (Henry Czerny). O Conrad foi o único personagem que desde a primeira temporada eu detestei.  Sabe aquele personagem que você não vê a hora de ele sumir? Bem, - esse é o Conrad.

Outros personagens como o Daniel Grayson (Josh Bowman) e a Charlotte Grayson (Christa B. Allen) começaram a despertar a minha fúria na terceira temporada. A Charlotte por ser muito chata e o Daniel por ser aquele típico “bonitinho mais ordinário”. Aqui os únicos personagens que amo incondicionalmente são o Jack Porter (Nick Wechsler) e o Nolan Ross (Gabriel Mann), mesmo o Nolan não sendo o que chamaríamos de exemplo de virtude.
Divulgação.
Em minha opinião o que faz Revenge ser um seriado tão viciante é o fato de ele ser uma mistura de novela mexicana dos tempos da Thalía e suas Marias e novela das oito (na época em que realmente passava as oito e tinha vilões memoráveis). Durante vinte poucos episódios você torce e sofre pelos personagens, e quando pensa que tudo finalmente será resolvido, surgi nossos elementos que dão uma reviravolta surpreendente na história. E foi justamente esse “excesso” de drama com toques de ação, suspense e romance, que fizeram com que Revenge me conquista-se.

Confesso que ainda não sei muito o que esperar dessa nova temporada, afinal só vi dois episódios. Porém, como fã da série, estou esperando que ela seja ainda melhor do que as temporadas anteriores. ()


Sinopse: Emily Thorne, cujo verdadeiro nome é Amanda Clarke, volta a Hamptons para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai. Quando Amanda era criança seu pai foi preso sob a acusação falsa e injusta de terrorismo, sendo julgado e condenado à prisão, onde acabou sendo assassinado. Amanda sente que teve a vida destruída por essas pessoas que armaram contra seu pai, fazendo com que ela passasse sua infância no reformatório, uma detenção juvenil. Quando completou 18 anos, ela foi solta e recebeu a herança de seu pai, além de uma caixa contendo detalhes sobre as pessoas que arruinaram a vida deles, assim ela muda seu nome para Emily Thorne e resolve vingar-se de cada um deles.

Ficha Técnica:

Criador: Mike Kelley
Produtor(es): Randy Sutter, Samantha Thomas, Melissa Loy, Joe Fazzio
Distribuída por: Disney-ABC Domestic Television
Gênero: Drama.
Duração: 43 minutos.
País de Origem: Estados Unidos.
N.º de temporadas: 4
N.º de episódios: 66
Elenco: Madeleine Stowe (Victoria Grayson), Emily VanCamp (Emily Thorne), Gabriel Mann (Nolan Ross), James Tupper (David Clarke), Henry Czerny (Conrad Grayson), Nick Wechsler (Jack Porter), Josh Bowman (Daniel Grayson), Barry Sloane (Aiden Mathis), Karine Vanasse (Margaux LeMarchal) e Christa B. Allen( Charlotte Grayson).

Trailer:

Me desculpem, mas não achei um trailer com legenda que tivesse uma qualidade boa (...).

E vocês já conheciam a série? São fãs como eu, ou assistiram alguns episódios e não gostaram tanto assim? Não deixem de dar a sua opinião nos comentários e claro, de me indicar novas séries também =D

Espero que tenham gostado do post.

Beijos ;***

+ informações: Site Oficial | Fanpage.

outubro 13, 2014

Renascer de um Outono por Samanta Holtz

ISBN: 9788542803600
Editora: Novo Século
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 368
Classificação: Ótimo
Sinopse: A vida aos dezoito anos está muito diferente do que Anna Hills havia sonhado. Sozinha em uma cidade estranha, reprovada no vestibular e demitida do emprego, ela enfrenta a difícil batalha para superar o desânimo e ir em busca de um lugar no mundo que possa chamar de seu. Determinada a deixar os fracassos para trás, Anna descobre nos classificados a vaga para baby sitter de uma garotinha que vive com o tio. No entanto, ela não imagina que aquele pequeno anúncio de jornal se tornará o passaporte para as maiores emoções da sua vida, colocando-a face a face com mudanças, escolhas e com John, o rapaz que amava em segredo desde a infância, em um encontro que os levará a desvendar o verdadeiro sentido do amor, da vida e da importância de fazer cada instante vivido valer a pena. Em uma tortuosa e apaixonante jornada, Anna descobrirá a força de uma grande amizade, a dificuldade de se conquistar o coração de uma criança e, acima de tudo, o poder transformador do amor, naquele que será o melhor e o pior outono da sua vida.

Diria que hoje, poucos autores conseguem emocionar e entreter o leitor de uma maneira tão simples e delicada como a Samanta Holtz. Antes mesmo do lançamento de o, Renascer de um Outono eu já estava ansiosa para conhecer a história, pois sempre que conversava com a autora percebia o carinho com que ela se referia a esse livro. Carinho esse que é visível em cada paragrafo dessa história, que com uma belíssima e cativante narrativa me deixou ao mesmo tempo encantada e de coração partido.

Em algum momento de nossas vidas tudo o que queremos é fugir da dor. Essa não foi à justificativa que a jovem Anna Hills deu para sua família e para si mesma, quando se mudou da sua cidade natal Mountain Valley para Icefall. Porém no fundo de seu coração, ela sabia que o motivo era justamente esse. Fugir da dor e do espaço vazio que sua mãe deixou ao partir tão cedo. Aos dezoito anos, Anna como tantas jovens possui sonhos que espera alcançar, mas logo ela se dá conta que nem sempre as coisas em nossas vidas acontecem da forma como planejamos. Ao encontrar o anuncio para uma vaga de baby sitter no jornal, Anna vai descobrir que tudo tem a sua hora e momento certo para acontecer.

Ricardo e a pequena Lauren, estavam devastados pela dor de perder as pessoas que amavam.  Fragilizada, Lauren faz de tudo para afastar todas as pessoas que tentam se aproximar dela, em especial as babás que o tio contrata. Cuidar de uma criança que já foi tão machucada pela vida, acaba se mostrando um desafio diário para Anna. Mas, passado um tempo ela e Ricardo começam a se apoiar na amizade que com convivência surge entre os dois.  Ambos se ajudam em todos os momentos de difíceis, na esperança que um dia, a pequena e arredia Lauren abra o seu coração e volte a sorrir novamente.

Em uma feliz coincidência do destino um dia Anna esbarra com John, seu amor platônico dos tempos de colégio na sala da casa de Ricardo. Anna não sabia que seu patrão e seu primeiro amor eram grandes amigos e que John era uma visita quase que frequente na casa. Em um passe de mágica ela viu que todos os sonhos e o amor que nutriu por John ao longo de toda a sua adolescência podiam finalmente ser reais. Porém, como sempre a vida tem o seu jeito especial de fazer com que as coisas aconteçam. E por mais que às vezes não consigamos entender ou aceitar isso, são exatamente essas “mudanças de planos” que a tornam tão fantástica.

A autora Samanta Holtz soube trabalhar com a “dor” de uma forma tão suave, que foi impossível não me ver na Anna, quando eu mesma há seis anos deixei toda “uma vida” para traz em busca de um novo começo.  Talvez por essa razão, em muitos momentos durante a leitura senti que aquilo que estava escrito ali era um conselho para mim mesma (pausa para um suspiro). 

Se eu pudesse resumir a leitura de Renascer de um Outono em uma só frase eu diria; “Uma história que nos mostra a real importância que a fé e o amor têm em nossas vidas”. Mas, existem livros como nesse caso que não podem ser resumidos em apenas uma frase. A jornada de Anna é marcada por perdas dolorosas e uma aprendizagem constante. Acompanhar toda a trajetória da personagem é como estar a bordo de uma montanha russa de emoções. Ao final é impossível não sentir orgulho do quando a Anna evolui na história.

Com uma narrativa que fala principalmente de superação, Renascer de um Outono traz uma história real, com dias bons e outros nem tanto, mas que em todo o momento nos leva a refletir as situações e escolhas que fizemos e fazemos na vida. Conforme a narrativa avançava para o seu desfecho senti uma tristeza profunda e ao mesmo tempo uma felicidade plena, que e foi simplesmente humanamente impossível segurar as lágrimas. Tudo foi tão injusto e ao mesmo tempo tão bonito (...).

“... é a crença no abstrato e no sonho que permite que coisas extraordinárias aconteçam em nossas vidas.”

Renascer de um Outono exalta a importância dos pequenos detalhes na vida e de uma maneira leve, nos faz perceber que nada acontece por acaso. Samanta Holtz mais uma vez presenteia seus leitores com uma bela, delicada e emocionante lição de vida. Preparem os lencinhos e corações leitores, - vocês vão precisar.

outubro 09, 2014

#naplaylist – Animes


Bom dia leitores! Tudo bem com vocês?

Hoje trago para vocês um post super especial e que há muito tempo eu venho querendo escrever para o blog, mas nunca encontrava uma forma legal de fazer isso. Então aproveitando que esse final de semana é Dia das Crianças, e que essa que vos escreves, é e sempre será uma eterna criança, o #naplaylist de hoje vem com músicas de abertura de animes.

Acredito que para quem assim como eu sempre gostou de animes, as aberturas eram aquele momento mágico. Você perdia a vergonha de cantar alto e desafinado, para toda vizinhança ouvir e saber que seu desenho animado favorito estava começando. Eu ao menos fazia muito isso (vergonha).

Quando me surgiu à ideia e escrever um post sobre abertura de animes, eu fiz uma lista com aproximadamente uns vinte animes que ao longo da minha infância e adolescência acompanhei. Porém, como eu queria que esse fosse um post realmente especial selecionei os animes que foram mais marcantes em minha vida, e dos quais tenho muita saudade.

Confesso que fazer esse post foi uma verdadeira viagem no tempo para mim. Enquanto selecionava as aberturas lamentei várias vezes o fato dos anos terem passado tão rápido. Como vocês podem imaginar leitores, algumas lágrimas rolaram enquanto eu revia as aberturas que vou compartilhar com vocês agora. ()
image: Tumblr


Dragon Ball Z.

Eu sei que Dragon Ball Z, não é visto como um anime para meninas. Ainda mais meigas e fofas como eu (Ok! nem tão meiga e fofa assim), porém esse foi um anime que eu comecei a assistir meio que sem querer. Calma que eu explico.

Lá pelo ano 2000, Dragon Ball Z passava se não me engano as três e meia da tarde na BAND, e normalmente até esse horário eu já tinha feito minhas lições de casa, lavado meu uniforme e acabava tendo o resto da tarde livre. Claro que eu tinha como opção assistir a Sessão da Tarde ou as novelas mexicanas que o SBT exibia no horário na época (alguém se lembra disso?) e por um bom tempo foi o que fiz.

O problema é que sempre quando eu passava pela BAND via aquele anime cheio de personagens “esquisitos”, e um dia rendendo-me a minha curiosidade resolvi assistir para ver do que a história se tratava. Não preciso entrar em detalhes sobre o que aconteceu depois não é?

Particularmente entre Dragon Ball, Dragon Ball Z e Dragon Ball GT, o que eu mais eu gosto é o Dragon Ball Z. O Dragon Ball GT eu parei de assistir na metade por que (...) bem quis conservar as boas recordações que eu tinha dos animes anteriores.


Pokémon.

Esse é um anime que sempre que está passando no Cartoon Network, eu paro e assisto. Sinceramente não sei em que “saga” Pokémon está agora, mas acompanhei o anime direito até temporada Master Quest.

Se vocês soubessem o quanto chorei em alguns episódios de Pokémon. É ridículo eu sei, mas sempre fui manteiga derretida e teve uns episódios tão lindinhos e fofos que simplesmente não fui capaz de segurar as lágrimas. E é claro que eu amo o Pikachu ()! 

Cavaleiros do Zodíaco.

Outro anime que não é lá muito para menininhas, mas eu que adoro! Meu sonho é ter os Cloth Myth dos Cavaleiros de Ouro *-*, em especial a do Shaka de Virgem e do Camus de Aquário ()! Me julguem =D

Sakura Card Captors.


Quem me acompanha no Instagram, já percebeu que sou fã da Sakura Card Captors,  por conta das várias miniaturas que tenho dela.  Porém, ao contrário dos outros animes que consegui acompanhar quando passaram na TV, o da Sakura eu só assistia nos dias que não tinha aula, ou saia mais cedo do colégio. 

Foi mais ou menos nesse tempo que a JBC começou a trazer alguns mangás para Brasil, e os da Sakura foram um dos primeiros que eles lançaram. Eu estava no ultimo ano do ensino médio, e logicamente não tinha dinheiro para comprar os mangás, mas quando a minha vizinha comprava eu pedia emprestado para ler. O problema é que ela não comprava sempre, então nem os mangás eu conseguia acompanhar direito.

Mas, o meu problema foi resolvido em 2012 quando comprei os vinte quatro volumes e li todos em apenas um dia. O anime  finalmente assisti inteiro recentemente e claro que em ambos chorei horrores.

Guerreiras Mágicas de Rayearth. ()


O que falar de Guerreiras Mágicas de Rayearth? Esse anime lindo que assisti nos saudosos 1997 e que até hoje é especial para mim. Como falar dele sem que meus olhos se encham de lágrimas? Lembro que na época eu cortava meu cabelo igual o da Marine e ficava perguntando para minha mãe, por que ele não podia ter cabelo azul =D

Minha felicidade é ter um Mokona, os mangás e os DVDs do anime para reler e assistir sempre que a saudade aperta. Meu sonho ainda é ter as miniaturas delas, e até cheguei a ver no Ebay, mas tenho medo de comprar e elas não chegarem (...).

Espero que vocês tenham gostado do post e de saber um pouco mais sobre como foi a minha infância e adolescência.  Para quem está na casa dos trinta, sei que bateu aquela nostalgia dos bons tempos de TV Manchete, Bom dia e Campainha, BAND KIDS e de TV Globinho. Que saudades do tempo em que minha preocupação era só a nota em matemática no boletim.

Dependendo do feedback que eu tiver de vocês desse post, posso preparar no futuro uma “parte dois” dele. Por isso não deixem de comentar, qual ou quais desenhos/animes marcaram a infância de vocês.

Beijos e até o próximo post!

outubro 06, 2014

A Promessa do Tigre por Colleen Houck

ISBN: 9788580413014
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 128
Classificação: Muito Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços


Este livro foi enviado como
cortesia para resenha.




Sinopse: A Saga do Tigre – Prequel (Conto).
Medo. Esperança. Dúvidas. Antes da maldição, uma promessa. Criada longe dos olhos da corte, isolada do convívio no castelo, Yesubai luta para suportar os maus-tratos do pai e manter em segredo suas habilidades mágicas. Lokesh é um poderoso e cruel feiticeiro que foi capaz de assassinar a própria esposa porque ela lhe deu uma filha em vez de um filho. Ao completar 16 anos, Yesubai é surpreendida por um anúncio do rei. Procurando fortalecer suas relações diplomáticas, o nobre acredita que um casamento entre a filha de Lokesh, comandante de seu exército, e um pretendente de algum dos reinos vizinhos será uma boa estratégia para diminuir os conflitos na região. A jovem recebe a notícia com alegria. Pela primeira vez ela enxerga um fio de esperança, a perspectiva de escapar do controle do pai e de levar uma vida fora do confinamento de seus aposentos. Mas esses não são os planos do feiticeiro. Ele vê no iminente casamento de Yesubai uma oportunidade de conseguir ainda mais poder e não poupará esforços para atingir seus objetivos sombrios.

Quem a acompanha o blog há mais tempo, sabe que mesmo tendo algumas “falhas” em seu enredo a Saga do Tigre é uma das minhas séries favoritas (). Por esse motivo, vocês podem imaginar que fiquei muito feliz quando soube do lançamento de, A Promessa do Tigre. Essa história se passa 300 anos antes da minha querida amiga Kelsey Hayes (modo irônico ligado), encontrar com os príncipes Ren e Kishan e junto com eles partir em busca de um meio de acabar com a Maldição do Tigre.

Não sei se a resenha tem algum spoiler. Então para quem não quer arriscar pode pular dois parágrafos agora.

A jovem Yesubai sempre agiu com indiferença na presença de seu terrível pai Lokesh. Ela aprendeu desde muito cedo que não demonstrar suas emoções na frente dele, era a melhor maneira de proteger quem ela amava e a si mesma. Durante muitos anos a sua vida foi em cárcere privado, em que a suas únicas companhias eram sua querida babá Isha e as flores. Yesubai sabia que o que seu pai tinha de poderoso ele tinha de perigoso, e por esse motivo ela sempre escondeu as habilidades mágicas que dele herdou na esperança que um dia talvez, a vida fosse diferente.

Yesubai acreditou que os deuses tinham finalmente ouvido suas preces quando o rei anuncia o seu casamento como uma forma de fortalecer as relações diplomáticas do reino com os países vizinhos. Só que seu pai tinha um plano mais sombrio e logo transformou a frágil esperança de Yesubai em um verdadeiro tormento. Lokesh está em busca das últimas metades do Amuleto de Damon, que se encontra em poder da família Rajaram. Para atingir o seu objetivo ele usa a própria filha como isca, dando então o inicio a maldição que viria a assolar a vida dos irmãos Ren e Kishan por 300 anos. Porém, antes que o fim trágico acontecesse houve uma luz, o ultimo fio de esperança para Yesubai, - uma promessa.

A escrita da autora Colleen Houck mostrou mais uma vez que consegue ser cativante, ao mesmo tempo em que me deixa maravilhada com todos os detalhes que ela consegue inserir na história sem que essa se torne cansativa. Em A Promessa do Tigre, tive a oportunidade de rever personagens que me são muito queridos, como o senhor Kadam (), e também conhecer melhor alguns personagens que só foram citados nos livros anteriores.

Confesso que a principio eu estava com um pouco de medo da Yesubai ser uma “versão passada” da Kelsey, mas após ler poucas páginas, para a minha felicidade percebi que elas eram diferentes. Com isso toda a visão que eu tinha criado da Yesubai se desfez e de verdade ao final, fiquei muito triste por tudo o que aconteceu e deixou de acontecer na vida dela (...).  Talvez essa tenha sido a intenção da autora ao escrever esse conto. Mostrar ao s fãs da saga que assim como aconteceu ao final de O Destino do Tigre, nem tudo no mundo da Saga do Tigre, - é o que parece ser.

“Quando enfrentam as provações da vida com coragem, todos encontram seu destino".

A Promessa do Tigre foi uma leitura rápida que me deixou com mais saudades ainda dos personagens que aprendi a amar e a odiar com a mesma intensidade. Para os fãs da série é uma leitura obrigatória, enquanto para os que ainda não conhecessem o mundo mágico criado por Colleen Houck, funciona bem com uma história introdutória. Fica a dica!

Veja também:

A Maldição do Tigre.
O Resgate do Tigre.
A Viagem do Tigre.
O Destino do Tigre.

outubro 03, 2014

Dizendo Adeus

"Dizer adeus nunca é fácil, não importa as circunstâncias.
Ele é sempre definitivo...
Talvez por isso tenhamos tanta dificuldade de usar essa palavra, - adeus.

Será por esse motivo que somos tão apegados?
Aos sentimentos, pessoas e lembranças que às vezes só nos fazem mal.
Se desfazer de certas coisas é dolorido demais.
Caminhar sem olhar para trás sempre parece impossível...
mas há um momento em que a vida nos pede para dizer adeus.

Existem momentos em que as mudanças gritam que precisam acontecer,
Aquele minuto que tudo anda rápido demais e que o excesso de bagagem atrapalha e inevitavelmente, precisamos dizer adeus.

As pessoas que não significam mais em nada em nossas vidas,
Mas que mantemos pressas a nós, como fantasmas de momentos que não vão mais voltar.
A planos que não se concretizaram,
E sonhos em que o sentido de existirem já se perdeu.
Aos sentimentos que nos mantém parados e cegos em nosso próprio orgulho.

Tudo o que mesmo apertado, surrado e sem importância que ainda guardamos...
precisamos dizer adeus.

Não construímos um futuro, sem deixar o passado em paz.
Não começamos uma frase sem um ponto final.
Não aproveitamos o presente, quando todos os nossos pensamentos estão voltados a tudo aquilo que achamos que perdemos.

O mundo não para, enquanto nos lamentamos.
Ao contrário, tudo continua seguindo seu fluxo,
Tudo continua em movimento.

Por isso temos que andar mais leves,
E guardar conosco apenas aquilo, que um dia realmente fez diferença em nossas vidas.
Pois ela mesma se encarregará de preencher com bons e inesquecíveis momentos,
Os espaços que ao dizer adeus, - deixamos vazios."
imagem: Tumblr

texto escrito por: Ariane Gisele Reis.  ©  Todos os Direitos Reservados.

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