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setembro 04, 2019

Vergonha por Brittainy C. Cherry

| Arquivado em: RESENHAS.

A expressão: “Nunca julgue um livro pela capa”, é bem aplicada quando o assunto é o último romance da Brittainy C. Cherry publicado no Brasil, pela editora Record. Vergonha possui uma estrutura narrativa já bastante conhecida para os leitores da autora, porém confesso que assim como a aconteceu em No Ritmo do Amor, fiquei novamente com a sensação que a Brittainy acabou “pecando” um pouco pelo excesso. 

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.

ISBN: 9788501302854
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2019
Número de páginas: 420
Classificação: Muito bom
Sinopse: Um amor inesperado que surge de forma inusitada e arrebata a vida de Grace Harris. Grace Harris está perdida e sozinha em sua casa em Atlanta depois que o homem que ela pensou que ficaria a seu lado pelo resto da vida traiu sua confiança, partiu seu coração e saiu de casa, deixando seu casamento em suspenso. Grace resolve, então, passar o verão com a família em Chester, sua cidade natal, para respirar, dar um tempo de tudo. Sua vida está uma bagunça e o que ela precisa no momento é de um pouco de gentileza e compaixão. Por incrível que pareça, Grace encontra isso na pessoa mais improvável de todas: Jackson Emery, a ovelha negra da cidade. Conhecido como a erva daninha de Chester, ele é sinônimo de encrenca, e não faz nada para mudar essa imagem. Tendo perdido na infância o que havia de mais valioso na vida, Jackson se tornou um homem amargurado e não dá a mínima para o que pensam dele. Os caminhos de Grace e Jackson acabam se cruzando de um jeito inusitado e a tristeza profunda que carregam atrai os dois como ímã. Ambos sabem que não foram feitos um para o outro, mas, como tudo vai acabar mesmo com o fim do verão, resolvem deixar rolar e se entregar a uma diversão passageira. Porém, o que Grace não imaginava é que seu coração, já destroçado, seria obrigado a aprender que certos relacionamentos são capazes de causar dores muito profundas, e que é sempre preciso fazer uma escolha.

Pela sinopse fica claro que aqui vamos encontrar aquela velha história clichê, em que a boa moça se envolve com o bad boy da cidade e os dois acabam se apaixonando perdidamente. E por mais batida que essa fórmula possa parecer, ela continua funcionando bem, uma vez que é impossível durante a leitura de Vergonha não torcer por um: “E foram felizes para sempre” de Grace e Jackson.

Grace é o retrato da aparente perfeição. Ela é a boa filha, a boa esposa, tudo em sua vida é previsível e "perfeito", até que ela descobre que o seu marido é infiel. Sozinha e de coração partido, ela resolve voltar para sua cidade natal e passar o verão com a família e assim ter tempo para se curar e decidir qual será o rumo de sua história, agora que ela não tem mais o “homem da sua vida” ao seu lado.

Jackson é o total oposto de Grace. O jovem e seu pai são vistos como párias da pequena cidade. Aquelas pessoas que todo mundo quer que fique a quilômetros de distância de suas vidas de comercial de margarina. Só que por detrás de todo o comportamento hostil de Jackson existe um passado doloroso, que vamos descobrindo no decorrer da narrativa. Assim como, o que levou o seu pai a atual situação em que vive.

Quando Grace e Jackson se encontram ambos sabem que não tem nada em comum. Mas de alguma forma, a tristeza e a desilusão que os dois carregam em seus corações os tornam perfeitos um para o outro. Porém, é claro que essa união não será bem vista por muitas pessoas, especialmente por Loretta, a mãe de Grace. E quando os segredos sombrios são revelados, Grace e Jackson precisam decidir entre o passado que os maltratou ou o futuro que pode os curar.

Indo direto ao ponto o que mais me incomodou em Vergonha é o fato dos personagens serem terrivelmente estereotipados. A Grace é “boazinha” demais, enquanto o Jackson é "cruel" demais. E por mais que a autora busque justificar o jeito: “Não estou nem aí para o que pensam de mim” do protagonista, em muitos momentos a agressividade dele não é justificada. E antes que vocês me achem uma insensível, admito que meu coração em vários momentos ficou em pedaços pela criança que o Jackson foi e pelo adulto que ele acabou se tornando. Só que de verdade, eu não consigo entender o fato de um pessoa tratar mal, alguém que está apenas tentando ajudá-lo.

Esse exagero na caracterização dos personagens não ficou só no protagonistas, já que Loretta por exemplo, lembra aquelas vilãs amarguradas de novela mexicana. E tal como o Jackson, ela também tem seus motivos para ser assim. A Brittainy foi bem o oito ou oitenta. Se um personagem é “bom”, ele é altruísta demais e se ele é “mal”, ele será mesquinho demais. O único parênteses sobre isso que eu abro aqui é em relação ao Mike, pai do Jackson. Acho que a apesar de não ter se aprofundado tanto na questão do alcoolismo, a autora consegue passar um panorama geral do estrago que essa doença causa da vida da pessoa e de todos que estão a sua volta.

Só que mesmo com as minhas ressalvas, Vergonha foi uma leitura que prendeu a minha atenção do começo ao fim. A autora soube como fazer críticas pertinentes a uma sociedade que se esconde atrás da máscara do politicamente correto. O que muitos podem considerar como “hipocrisia religiosa”, ao meu ver soou mais como um lembrete que a realidade, especialmente dentro do meio familiar é muitas vezes bem diferente daquela que nós enxergamos do lado de fora.  E por isso não devemos atirar pedras no telhado do vizinho, afinal o nosso telhado também é de vidro.

Confesso que o final não me surpreendeu tanto assim, pois conforme a narrativa avança e os fatos do passado vão sendo revelados, meio que já dá para ter uma noção da direção que a autora vai seguir. Ou seja, foi previsível não de um jeito ruim, apenas não causou o efeito surpresa que talvez a Brittainy esperava causar quando teceu o enredo.

“O amor de verdade significava uma compreensão mútua. Um respeito pelos sonhos, pela esperança, pelos desejos e pelos medos.”

Mesmo que a narrativa de Vergonha, tenha se mostrado envolvente, confesso que infelizmente não consegui me sentir arrebatada pela história. Li diversas resenhas em que as pessoas enaltecem a obra e além de achar essa diversidade de opiniões algo positivo, é muito legal ver como cada leitor vivencia e tem suas próprias impressões sobre o livro. A escrita da Brittainy C. Cherry é fluida e possui uma beleza muito singela, porém o fato de eu não ter criado uma forte conexão com os protagonistas pelos motivos que citei acima, fez com que no geral a história não me cativasse tanto.

Claro, que ao final me vi com sorriso bobo no rosto por Grace e Jackson terem curado seus corações através do amor. O ponto é que eu esperava um toque a mais de leveza e romance aqui e não uma carga dramática tão forte. Talvez, essa que vos escreve tenha lido Vergonha, na época “errada” de sua vida.  E antes que eu me esqueça, o Tuck é o melhor personagem.

janeiro 09, 2019

Um Dia de Dezembro por Josie Silver

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.





ISBN: 9788528623666
Editora: Bertrand Brasil
Ano de Lançamento: 2018
Número de páginas: 392
Classificação: Regular
Sinopse: Laurie não acredita em amor à primeira vista. Afinal de contas, a vida não é a cena de um filme romântico. Mas, então, em uma manhã de dezembro fria e com neve, o ônibus de dois andares em que voltava para casa para em um ponto. Ao olhar para baixo, ela o vê. Por um segundo transcendental, seus olhos se encontram... e então o ônibus começa a andar. Depois de muitos meses com a esperança de cruzar novamente com ele, Laurie acha que nunca mais verá o garoto do ônibus.  No entanto, um ano depois, em uma festa de Natal, sua melhor amiga, Sarah, apresenta o novo namorado, o grande amor de sua vida. Para seu profundo desespero e surpresa, ele é ninguém menos que o garoto do ônibus. Determinada a esquecê-lo, Laurie segue com sua vida. Mas e se o destino tiver outros planos?

A minha intenção era postar a resenha desse livro antes do Natal. Porém, Um Dia de Dezembro da autora Josie Silver, acabou se revelando uma leitura um pouco “complicada”. Por isso, achei melhor não escrever essa resenha no calor do momento e sim esperar alguns dias. Sim, tive problemas com a narrativa, com os protagonistas e confesso que foi por pouco, mais muito pouco mesmo que não abandonei a leitura.

Em um dia frio de dezembro às vésperas do Natal, Laurie está em um ônibus pensando em seus problemas quando em uma das paradas vê um rapaz. Laurie nunca foi do tipo de acreditar em amor à primeira vista, porém algo naquele rapaz parado ali no ponto de ônibus mexe com ela. É como se uma estranha e irresistível conexão entre os dois tivesse surgido naqueles poucos segundos. A jovem tem a sensação que encontrou o amor de sua vida e fica determinada a encontrá-lo novamente.

Um ano se passa, e por mais que Laurie tenha procurado seu grande amor por toda Londres, sua busca foi sem sucesso. Ela sabe que não faz mais sentido ficar procurando por alguém que ela viu por poucos segundos e decide que já passou da hora de seguir em frente e esquecer o rapaz. Durante a festa de Natal, Sarah a sua melhor amiga apresenta o novo namorado, Jack que para surpresa de Laurie é ninguém menos do que o rapaz do ponto de ônibus. Entre o amor de sua vida e a melhor amiga, Laurie decide esquecer qualquer sentimento que ainda possa ter por Jack e focar seus esforços em sua vida profissional.

Mas, conforme os anos se passam conviver com Jack e Sarah como um casal não torna a determinação de esquecer seu grande amor mais fácil. Entre encontros e desencontros Laurie, Jack e Sarah vão descobrindo as alegrias e tristezas que a vida adulta traz. E principalmente como um segundo, uma decisão pode mudar a sua vida para sempre.

Não é segredo para ninguém que não gosto de triângulos amorosos, porém como eles são praticamente inevitáveis nos romances, eu meio que consegui ignorar que a base da narrativa de Um Dia de Dezembro é um triângulo amoroso. O que eu não consegui ignorar foi a falta de carisma dos protagonistas e o lenga-lenga sem fim a que a história parecia estar condenada.

Outro ponto é que não acredito em paixão instantânea, então foi bem difícil engolir o fato de Laurie ter se apaixonado perdidamente, por alguém que ela viu por alguns segundos em um ponto de ônibus. Sério, fiquei mais de uma semana sem chegar perto do livro, porquê de verdade eu não me sentia conectada com a narrativa e com os personagens. O que me deixou com uma frustração enorme por que a escrita da Josie Silver em si é fluída.

Acredito que o problema da narrativa comigo, foi o modo como a autora construiu as personalidades dos personagens. Elas são tão contratantes que praticamente imploram para você escolher um lado da história. Enquanto Laurie passa praticamente todo o livro se lamentando em um estado de apatia constante, Sarah é alegre e divertida, do tipo que sabe o que quer e corre atrás de seus objetivos. Era muito mais interessante acompanhar a vida de Sarah do que a de Laurie.

Já o Jack não sei nem o que comentar (...). No começo eu até “simpatizei” com ele, mas conforme a narrativa avança ele tem tantas atitudes cretinas que admito em muitos momentos torci para que ele ficasse sozinho, por que era isso que ele merecia. Além disso, nenhum momento senti uma química verdadeira entre Laurie e Jack, o que por consequência tornou bem difícil enxergá-los como um casal. Outro ponto, foi que achei a presença de um personagem em especial perdida no meio de todo o drama que a autora criou.  A partir do ponto que ele aparece, você sabe que o coitado está ali para “tapar buraco” e que a sua participação não vai mudar em nada o desfecho na história. 

Um Dia de Dezembro possui todos os elementos que normalmente funcionam comigo em livros do gênero. Tanto que vi muitas pessoas comparando ele com Um Dia e Simplesmente Acontece. Porém mesmo eu não gostando de Um Dia como um todo, na época que li eu consegui sentir que apesar dos encontros e desencontros o casal principal combinava, que eles tinham um futuro juntos. Só que em momento algum, mesmo torcendo para estar errada eu senti que a relação de Laurie e Jack tinha futuro.

O pior de tudo isso é você perceber que a história tinha um potencial enorme de se tornar uma dos seus romances favoritos, mas acaba sendo um romance mediano. Em minha opinião Josie Silver “pecou” não somente em dar à narrativa um ritmo lento com capítulos em que nada de relevante acontecia, mas principalmente por ter “atropelado” o final.  Não nego que embora corrido, eu achei o final “fofinho”, mas assim no contexto geral da obra, infelizmente senti que ficou faltando alguma coisa.

“(...), na vida, sempre chegamos a um ponto em que temos que escolher a felicidade porque é cansativo demais ficar sempre triste.”

Não digo que Um Dia de Dezembro é um livro “ruim”. Talvez o problema é que eu posso ter lido ele em um momento errado, e por isso a história não funcionou muito bem comigo. Porém, não nego que durante toda a leitura fiquei esperando por aquele momento arrebatador, que deixasse meu coração mais quentinho e um sorriso bobo em meu rosto. Só que isso não aconteceu, o que realmente foi uma pena.

novembro 01, 2018

Tudo Aquilo que nos Separa por Rosie Walsh

 | Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.



ISBN: 9788501113771
Editora: Record
Ano de Lançamento: 2018
Número de páginas: 336
Classificação: Ótimo.
Sinopse: Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida. Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele. O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.

Assim que li a sinopse de Tudo Aquilo que nos Separa da autora Rosie Walsh pensei: “Preciso ler esse livro.”. Porém, por mais instigante que a sinopse se mostre ela não nos prepara para o que vamos encontrar de fato nas páginas desse livro, que sem sombra de dúvidas se revelou uma belíssima surpresa literária.  Com uma sensibilidade incrível, Rosie Walsh nos presenteia com uma narrativa que mescla drama, romance, suspense com personagens tão humanos que nos envolvem em suas histórias logo nos primeiros capítulos.

Há dezenove anos Sarah Mackey tenta superar uma terrível perda, e com todos os danos e consequências emocionais que essa perda causou e ainda causa em sua vida. A dor foi tanta que ela decide deixar para trás a sua família em Gloucestershire na Inglaterra e recomeçar em Los Angeles, longe de tudo e de todos que conhecem o seu passado. E ela consegue de certa forma reconstruir a sua vida. Sarah se casa com Reuben e juntos eles criam uma ONG de palhaços-doutores. Só que por mais que Sarah tenha se afastado de tudo o que lhe causava dor e sofrimento a ferida nunca cicatrizou direito.

Recém divorciada Sarah repete o ritual que faz todos anos, volta ao lugar em que seu mundo desmoronou. Porém, dessa vez é diferente porque Eddie David está lá. O charmoso e misterioso Eddie. Uma atração praticamente instantânea surgir entre eles, e pela primeira vez na vida Sarah consegue esquecer todas as suas dores e viver os sete dias mais incríveis de sua vida. Sarah se apaixonada por Eddie e ele retribui todos os seus sentimentos com a mesma força e intensidade.

Mas, Sarah e Eddie não podem ficar para sempre no refúgio seguro que ambos criaram. Ele está com uma viagem marcada para a Espanha e ela por sua vez tem compromissos em Londres antes de voltar para casa em Los Angeles. Porém, eles sabem que será impossível viver um longe do outro depois dos sete dias mais lindos que passaram juntos. Eles combinam de se encontrar depois de seus compromissos para pensar em uma forma do relacionamento dar certo mesmo com o cada um morando em um continente. Eddie promete ligar para Sarah, mas não liga.

A verdade é que Eddie some do mapa, deixando Sarah desesperada sem saber o que aconteceu com ele. Quando Sarah compartilha seus medos com seus amigos Tommy e Jo os dois acreditam que para Eddie a amiga só foi um caso de verão. Só que Sarah sabe que foi mais que isso e começa uma verdadeira busca por ele. E essa busca vai levá-la a de volta ao passado doloroso que ela infelizmente nunca conseguiu esquecer, reabrindo feridas e transformando a sua vida e todos os envolvidos para sempre.

Tudo que Aquilo que nos Separa possui uma narrativa linear e até certo ponto bem realista. Rosie Walsh traz um retrato fiel e cru de como acontecimentos dolorosos causam consequências que perduram por toda uma vida. E a autora consegue isso sem criar um enredo mirabolante cheio de reviravoltas e momentos chocantes. É tudo muito natural, até mesmo a “pegadinha de mal gosto” do destino que temos aqui.

Sarah e Eddie cada um ao seu modo passaram a vida toda se anulando e abrindo mão da própria felicidade pelo bem daqueles que amam. E essa abnegação e altruísmo os tornam pessoas maravilhosas. Cheias de defeitos é claro como todo o ser humano, mas essa capacidade de se deixar de lado para ver outra pessoa feliz, faz deles pessoas muitos especiais. Afinal, quantas pessoas conhecemos que são capazes de deixar a própria felicidade de lado por amor a outra pessoa?

Outro ponto positivo aqui é que enquanto a autora foi construindo a história de Eddie e Sarah ela também foi desenvolvendo a história dos personagens secundários. Com isso eles deixaram em vários momentos o papel de coadjuvantes para serem os protagonistas na narrativa também. A história do Tommy e da Jo, assim como da Jenni e do Javier desempenham um papel importante no ritmo da narrativa. Isso que não posso deixar de mencionar o peso dramático que a Carole, mão do Eddie traz para a trama. A Carole é aquela personagem que por mais que as atitudes dela parecem “mesquinhas e egoístas”, você não consegue ter raiva dela, porque no fundo se questiona se também não agiria da mesma forma.

Só que infelizmente nem tudo são flores nessa vida literária. Senti que faltou a autora ter explorado melhor a reaproximação de dois personagens na narrativa. Esse ponto em minha opinião era um dos mais importantes na história e passou completamente batido. Além disso, fiquei com a sensação que o final foi corrido demais. Rosie Walsh “pecou” um pouco na ausência de detalhes, detalhes esse que com certeza que fariam toda a diferença e fizeram muita falta no desfecho da obra.

“... é possível passarmos semanas, meses, até anos, apenas empurrando a vida, sem nada acontecer, e de repente, no intervalo de algumas horas, o roteiro de nossa existência ser completamente reescrito.”

Tudo Aquilo que nos Separa é um livro para se ler de coração aberto e estar preparado para tê-lo quebrado em vários pedacinhos. Rosie Walsh escreveu uma história dolorosa e ao mesmo tempo belíssima, sobre perdas, sacrifícios, perdão e amor.

outubro 20, 2016

Quando o Amor Bater à sua Porta por Samanta Holtz

| Arquivado em: RESENHAS.

ISBN: 9788580415971
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 304
Classificação:
Sinopse: Ele tem um passado do qual não se lembra. Ela precisa esquecer o seu. Malu Rocha é uma escritora de 29 anos independente, confiante e bem-sucedida. Mora sozinha em São José dos Pinhais, perto de Curitiba, onde mantém uma rotina regrada de pedalar todas as manhãs, escrever e, semanalmente, visitar o avô de 98 anos em uma casa de repouso. Porém sua vida toda controlada sai do eixo quando um homem bate à sua porta e se apresenta como Luiz Otávio Veronezzi, dizendo ter perdido uma reunião marcada com ela. Malu não se lembra do compromisso e sua primeira reação é dispensá-lo. Mas o belo desconhecido insiste, explicando que sofreu um acidente de carro, ficou em coma e perdeu a memória, assim como seus documentos. As únicas coisas que restaram foram um pouco de dinheiro e um papel com o nome e o endereço de Malu, o nome dele e a data da reunião. Luiz confessa que a escritora era sua última esperança para descobrir a própria identidade. O problema é que ela não tem a menor ideia de quem ele seja. Desconfiada, mas sentindo-se responsável pelo acontecido, Malu decide ajudá-lo e embarca em uma jornada para descobrir quem ele é – o que acaba trazendo à tona muitos fatos sobre si mesma, seus medos e segredos mais bem guardados, além de um passado que preferia esquecer. A bela narrativa e a trama que prende do começo ao fim nos convidam a acompanhar Malu e Luiz nessa busca que se transforma em uma história de amor de tirar o fôlego.

Confesso que sempre tenho uma dificuldade enorme em resenhar um livro do qual gostei muito. E é justamente nesse dilema que me encontro agora. Como resenhar um livro que com uma história tão singela e que ao mesmo tempo deixou uma mensagem tão importante em meu coração? Novamente Samanta Holtz me surpreendeu com o seu talento de escrever histórias cativantes e que nos emocionam profundamente.

Malu Rocha é uma jovem e conceituada autora de romances, o que não deixa de ser uma grande ironia já que ela própria diz não acreditar no tipo de amor que descreve em seus livros.  Malu tem uma rotina simples, porém regrada e ela gosta de como as coisas parecem funcionar em um ritmo perfeito, apesar das constantes trapalhadas de Rebeca, sua assessora. Mas, quis o destino que a vida de Malu saísse um pouco dos eixos.  Em um dia como qualquer outro um desconhecido bate em sua porta revelando que sofreu um terrível acidente e que a única coisa de que se lembra, é que tinha uma reunião agendada com ela.

Por sua vez a escritora não tem recordação nenhuma de ter uma reunião marcada com alguém chamado Luiz Otávio Veronezzi, tanto que a sua primeira reação é achar que tudo não passa de uma farsa. Só que conforme os dias passam e Malu encontra com Luiz vagando sem rumo pela cidade, ela começa a acreditar que o charmoso desconhecido pode estar falando a verdade.

Malu movida por um estranho sentimento de culpa, decide ajuda-lo a recuperar a memória e a voltar para casa, afinal Luiz Otávio tinha sofrido o acidente a caminho de uma reunião agendada com ela. Mas Malu não imagina que ao abrir a porta de sua casa para esse homem misterioso, corre o risco de acabar deixando aberta também a porta do seu coração. E com isso trazer de volta os fantasmas do passado que há anos ela evita enfrentar.

Fazia muito tempo que não me identificava tanto com a protagonista como me identifiquei com a Malu. Talvez por que mesmo eu sendo uma leitora ávida de romances, não tenho uma visão romântica da vida. Adoro ler histórias açucaradas e clichês, mas na minha vida pessoal sou bem “pseudo realista” e admito até um pouco fria. Por esse motivo em vários momentos senti que a Samanta Holtz estava de certa forma falando comigo.  É como se  Quando o Amor Bater à sua Porta tivesse vindo parar em minha mãos no momento que eu mais precisa ler ele, e talvez por isso ele me emocionou tanto.

Os personagens são todos muito bem construídos e não tem como você não se encantar pelo Luiz Otávio (). Ele possui uma serenidade rara de se encontrar hoje em dia, e o modo como o Luiz lida com toda a sua situação é surpreendente. É lindo ver ele e a Malu se ajudando mutuamente. Perceber que as defesas de ambos caindo aos poucos e com isso cada um ao seu modo se reencontrando com si mesmo e de certa forma se tornando alguém melhor.  O relacionamento deles é algo que evolui naturalmente e isso fez com que a cada capítulo eu torcesse ainda mais pelo tão esperado “e foram felizes para sempre”. Como falei acima posso não ser romântica, mas isso não me impede de adorar um bom e velho clichê.

Os personagens secundários também desempenham um papel importante na narrativa, e o fato da história não girar em torno somente da Malu e o Luiz foi uma surpresa agradabilíssima. Adorei as confusões da Rebeca, do mesmo modo que a personalidade meiga e gentil da Hanita fez com que eu quisesse ser amiga dela também. Mas, quem realmente ganhou um lugar especial em meu coração, o Sargento, ou melhor, dizendo o Senhor Ignácio o avô da Malu. É incrível como um personagem que às vezes pode parecer “pequeno” ou até sem "importância" no começo da história se torna tão especial para a gente.

É perceptível evolução na escrita da Samanta Holtz aqui. E apesar de Renascer de um Outono () continuar sendo o meu livro favorito da autora, arrisco-me a dizer que essa é a história mais completa que ela já escreveu. Aqui temos uma narrativa que mescla com maestria drama, leveza, superação e um “romance gracinha”. É um livro que nos faz sonhar e refletir sobre nós mesmos e sobre coisas amamos e que acabamos “abandonando” muitas vezes por causa dos outros.

 Quando o Amor Bater à sua Porta reacendeu em mim o desejo de concretizar sonhos e de voltar a me dedicar a projetos que eu praticamente já tinha desistido de levar em frente. Essa foi uma leitura especial de várias maneiras para essa que vos escreve. Samanta Holtz me deixou com lágrimas nos olhos e ao mesmo tempo com o coração quentinho. E admito que ultimamente são poucas histórias que andam conseguindo fazer isso.

"Porque o amor não foi feito para ser entendido, estudado ou explicado; o amor foi feito para ser sentido."

Esse é um daqueles livros que vai chegar de mansinho em sua vida e quando você se der conta já não vai mais conseguir parar de ler ele. Delicada e despretensiosa a típica história clichê irresistível, que conquista nosso coração e nos deixa com um sorriso bobo no rosto. Perfeito para os românticos de plantão e para os não tão românticos assim como eu. Afinal são histórias assim que nos fazem desejar viver um grande amor ().

setembro 18, 2016

As Letras do Amor por Paula Ottoni

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788581638430
Editora: Novas Páginas
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 224
Classificação: Regular
Sinopse: Bianca acabou de largar um curso de graduação de que não gostava, seus pais vão se divorciar e seus irmãos pequenos estão cada dia mais barulhentos. A oportunidade perfeita de escapar surge quando seu namorado, Miguel, resolve ir a Roma abrir uma empresa para o pai. Bianca decide que aprender italiano, arrumar um trabalho temporário e ajudar Miguel em seu negócio será um bom começo. O que parecia um sonho, porém, torna-se uma incerteza ainda maior quando Miguel fica sempre fora de casa, os empregos de Bianca não duram mais que uma semana, e, cada dia mais próxima de Enzo – o melhor amigo de Miguel, com quem moram –, ela começa a questionar seus sentimentos.

Gosto de intercalar livros com uma carga emocional mais “pesada” com histórias mais leves e bonitinhas. Por esse motivo A Letras do Amor da Paula Ottoni me pareceu à escolha perfeita para o momento. Porém logo nas primeiras páginas ficou evidente para essa que vos escreve, que a autora desenvolveria sua trama baseada em fórmulas antigas e que hoje em dia já não funcionam tão bem. O que infelizmente acabou resultando em uma narrativa que anda, mas que não sai do lugar.

Bianca está de malas prontas para passar seis meses em Roma com Miguel, seu namorado. A viagem veio em boa hora, afinal ela acabou de largar o curso de Pedagogia e o clima em sua casa com a separação eminente de seus pais está cada vez pior. A viagem começa como a promessa que Bianca ao lado de Miguel viverá um verdadeiro conto de fadas. Mas conforme o tempo passa e Miguel fica cada dia mais distante por conta das suas preocupações com o trabalho, Bianca encontra em Enzo, o melhor amigo dele a companhia perfeita com quem dividir e passar seus dias.

Os problemas começam quando o relacionamento entre Bianca e Miguel esfria, fazendo ela  se dar conta que seus sentimentos por Enzo são mais profundos do que uma simples amizade. Entre lugares deslumbrantes, tardes jogando vídeo game e empregos temporários, Bianca vai tentando descobrir qual é o melhor caminho a tomar. E embora ela não pretenda magoar ninguém durante o percurso, Bianca sabe que ela mesma corre o risco de terminar essa viagem mágica com seu coração partido.

As Letras do Amor chega com uma premissa de ser mais um típico “romance gracinha” e açucarado no melhor estilo Sessão da Tarde. Só que logo nas primeiras páginas Paula Ottoni “peca” deixando tudo óbvio demais, o que tornou toda a “enrolação” e principalmente o drama desnecessário. E vocês sabem que não ligo para clichê, mas acredito que mesmo em uma história previsível o “elemento surpresa” é bem vindo. Algo que não acontece aqui.

E de verdade a meu ver problema nem foi o “bendito” triângulo amoroso. O que me deixou realmente “frustrada” foi o fato dos personagens serem exageradamente estereotipados. Adoro acompanhar o crescimento emocional dos personagens nos livros que leio, e apesar da Bianca ter passado por algumas situações complicadas, em nenhum momento vi o amadurecimento da personagem. Ela termina exatamente do jeito que começou.

Outro ponto que me incomodou é à forma como a autora desenvolveu os personagens masculinos. Mesmo não gostando muito da ideia, não me “importo” com triângulos amorosos desde que esse recurso seja bem desenvolvido e os personagens em questão estejam em pé de igualdade. Só que aqui fiquei com a sensação que durante a narrativa somos meio que “induzidos” a gostar de um personagem por que ele é a caracterização perfeita de um príncipe encantado, enquanto o outro é a antítese de tudo isso.

Eles são tipo Yin e Yang, Capitão América e Homem de Ferro, Batman e Superman, - bem vocês me entenderam. E juro que em uma determinada situação o meu pensamento foi, “Fia porque você ainda está com ele?”. E tipo, por mais que o Enzo seja um fofo e tudo mais, ele tem algumas atitudes bem “infantis” e que me irritaram bastante. Já o Miguel, o moço fica meio que “sobrando” na trama o tempo todo (...). Triste, eu sei.

O detalhe que mais gostei do livro é que a narrativa da Paula Ottoni consegue nos transportar para Itália.  Ela foi impecável ao inserir os personagens em cenários reais, dando a história um toque agradável.  O grande problema mesmo em minha opinião foi que a autora não soube como desenvolver bem o que tinha em mente, criando uma trama que além de previsível não consegue de modo algum ser convincente.

“Os obstáculos não existem apenas para tornar as coisas mais difíceis ou interessantes, mas para mostrar que quando estes surgem, é também o momento em que a realidade se apresenta e surge a possibilidade de um recomeço.”

Apesar de As Letras do Amor possuir uma narrativa leve, não consegui me envolver com a história e seus personagens. Senti falta do romance propriamente dito, pois a história em si só dá voltas e mais voltas para retornar ao seu ponto de partida. Queria pelo menos ter sentido alguma empatia pelos personagens, mas isso também não aconteceu. Pode ser que eu tenha lido o livro em um momento “errado”, ou que a minha “chatice literária” esteja no seu nível máximo. Por isso sugiro que para quem tem interesse no livro leia ele sim, e tire suas próprias conclusões.

julho 28, 2016

A Casa da Praia por Nora Roberts

| Arquivado em: RESENHAS.

Este livro foi recebido como
cortesia para resenha.
ISBN: 9788528620511
Editora: Bertrand Brasil
Ano de Lançamento: 2016
Número de páginas: 476
Classificação: Muito Bom
Sinopse: Advogado em Boston, Eli Landon acabou de passar por um ano intenso. Após ser inocentado pelo assassinato de Lindsey, sua ex-mulher, ele se muda para a casa desocupada de sua avó em Whiskey Beach: Bluff House, um casarão que há mais de trezentos anos atua como guardião inabalável do litoral... e de seus segredos. Tudo o que Eli deseja é um pouco de paz e tranquilidade para trabalhar em seu romance. Mas, quando chega em Bluff House, ele descobre que sua avó incumbira a casa e Eli aos cuidados da jovem vizinha, Abra Walsh. Eli acredita ser capaz de cuidar de si mesmo, mas, conforme se vê gradualmente cedendo às palavras amáveis e refeições apetitosas de Abra, os dois passam a se ver presos em um emaranhado que se estende por séculos e que tem seduzido aquele cujo maior desejo é destruir a vida de Eli de uma vez por todas.

Essa que vos escreve não nega que os últimos livros que leu da autora Nora Roberts, a deixaram um pouquinho decepcionada. Mas seja pelo fato de eu ser  insistente ou como meu amigo falou, “não aceitar que um autor de quem eu sou fã, possa escrever livros não tão bons”, vi em A Casa da Praia a oportunidade perfeita de fazer as “pazes” com a autora. E mesmo que nem tudo tenha sido “perfeito”, posso dizer a vocês leitores, que essa blogueira aqui e dona Nora Roberts voltaram a se entender bem novamente.

Transtornado com o rumo que a sua vida tomou no último ano, o advogado Eli Landon decide que está na hora de uma grande mudança. A oportunidade surge quando sua avó Hester precisa passar uma temporada em Boston deixando a Bluff House, o lendário casarão que está com sua família há de trezentos anos, desocupado. Necessitando de um tempo para si mesmo e reconstruir a sua vida, Eli parte para Whiskey Beach. A intenção dele é simples, cuidar da casa para a avó enquanto ela se recupera de um acidente doméstico e termina de escrever seu livro.

Porém logo que ele chega a Bluff House, Eli descobre que sua avó confiou tanto a casa como ele aos cuidados da prestativa e gentil vizinha Abra Walsh. E por mais que ele sinta-se incomodado com a atenção que recebe da moça, conforme os dias se passam Eli vai aos poucos  se acostumando com a presença de Abra na casa, e como os "pitacos" que ela dá em sua vida. Só que o assassinato da sua ex-mulher Lindsey não foi solucionado e mesmo que ele tenha sido inocentado por falta de provas, alguns ainda veem Eli como culpado. E aparentemente essa é uma sombra de seu passado que irá persegui-lo por mais algum tempo.

Quando outro misterioso assassinato ocorre, Eli entra mais uma vez no radar da policia. Só que agora  provar a sua inocência, não será a única preocupação como a qual o ex-advogado terá que lidar. Em meio a investigação sobre a morte de Lindsey e pesquisas relacionadas a lenda de um tesouro perdido. Eli vai descobrindo o passado de sua família, ao mesmo tempo em que abre um espaço na sua vida e no seu coração para Abra.

Assim que li a sinopse de A Casa da Praia fiquei curiosa para ler sua história. Gosto de romances com esse toque de mistério, algo que a Nora Roberts sempre trabalha muito bem. A narrativa é fluida, mas extremamente descritiva e sem emoção, como longos capítulos em que vemos o relacionamento da Abra e do Eli se desenvolvendo. E mesmo que isso tenha acontecido da forma mais “natural” possível, não nego que fiquei com a impressão que tudo entre eles foi meio “forçado”.

Em momento algum senti química entre eles, e juro que tentei enxergar os dois como casal, só que infelizmente não consegui.  E principalmente, - tentei gostar da Abra. E não é nem que eu tenha desgostado dela por completo.  O problema foi à construção da personagem em si.  Tudo nela é muito "exagerado", sem mencionar o fato que a personagem em diversas situações surgir com “frases motivacionais”, saídas direitas de algum biscoito da sorte. E sim, também procuro ver sempre o lado positivo da vida, mas gente tudo tem limite.

Eli por outro lado é um personagem mais centrado e sabe que o mundo encantado de “My Little Poney” não existe. Ele perdeu tudo o que tinha e está aos poucos juntando os fragmentos do que restou da sua antiga vida para seguir em frente. Acredito que foi justamente por isso que eu não conseguia ver ele e a Abra como um casal. Eles são muito diferentes e possuem formas de ver a vida completamente opostas. E tipo pode até ser que “os opostos se atraem”, mas em meu ponto de vista cedo ou tarde, por mais amor que esteja envolvido na história, as diferenças sempre vão falar mais alto.  Ou seja, o romance entre eles não me convenceu.

Mas se o romance deixou um pouco a desejar, Nora Roberts compensou isso, dando ao enredo uma aura de mistério e suspense que a cada capítulo me deixava ainda mais curiosa. Sabe aquela narrativa que a todo o momento você se questiona qual é a motivação do “vilão”? Aqui acontece exatamente isso. A autora soube “esconder” bem o jogo, e apesar da grande revelação não ter sido tão "chocante" como o esperado, ainda sim  ela consegue surpreender.

E mesmo que alguns pontos no enredo tenham me incomodado, em especial o desenvolvimento do casal, gostei da forma como o enredo foi construído e do desfecho que a Nora deu a ele. Os personagens secundários também desempenham um papel importante na trama, o que deixou tudo mais real e interessante.

“– E a vida não é uma série de contos de fadas, nem mesmo para uma princesa.“

Mesmo com personagens centrais que não conseguem se destacar muito, A Casa da Praia possui uma narrativa envolvente e uma história gostosa de acompanhar.  Ainda continuo sentindo falta daquele “algo mais” presente nos livros antigos da Nora Roberts. Mas, sem sombra de dúvidas A Casa da Praia é uma história bem construída e que me proporcionou um reencontro agradável com a escrita de uma autora da qual sou fã assumida. Recomendo.

junho 11, 2015

#naplaylist – L’amour

| Arquivado em: Música.

Bom dia leitores !

Já deu para perceber que o #naplaylist de hoje está em clima de romance. Afinal como amanhã é Dia dos Namorados, essa que vos escreve resolveu preparar uma seleção musical especial, para aquecer esses coraçõezinhos .
imagem: Tumblr.
Confesso que eu não sendo lá uma pessoa muito romântica (sim acreditem), tive um pouco de dificuldade de escolher as músicas para este post. Principalmente por que tentei criar “equilíbrio” entre músicas antigas e recentes.  E claro que, como vocês podem imaginar as músicas “recentes” foram o problema.  Mas, dessa vez posso garantir que vocês não precisam se preocupar com o cheiro de naftalina =D. Ao menos eu acho (...).

Então sem mais delongas, apertem o play e confiram a playlist deste mês!

#naplaylist


Está ou não está muito amor o #naplaylist desse mês? Esses corações saindo da tela () gente?

Espero que tenham gostado *-* e até o próximo post!

Beijos ;****

junho 18, 2014

Café Literário – Um romance para chamar de meu!

Bom dia leitores!

Continuando no clima de dia dos namorados, o café literário de hoje vai estar um pouco mais açucarado hoje, pois eu resolvi dividir com vocês uma pequena seleção de romances de aquecer o mais frio dos corações .

Admito que não foi muito fácil fazer essa lista, pois eu adoro romances e sempre que pensava em um livro me vinha outro a mente. Mas já que precisei selecionar fiz uma lista com os romances que eu adoraria viver em minha vida. Afinal, quem nunca se imaginou no lugar daquele personagem enquanto lia uma bela história de amor?

imagem: Tumblr.

Confiram a minha seleção e se apaixonem *-*




Até eu te Encontrar - Graciela Mayrink: Esse livro me deixou completamente encantada!

Química Perfeita - Simone Elkeles: Uma história que não me deixou dormir até eu chegar à última página. Empolgante, viciante, simplesmente perfeita!

Dois pesos e Duas Medidas - Judith McNaught: Sempre me pergunto por que demorei tanto para ler esse livro. Leve, divertido e apaixonante.

Sempre teu Amor – Candace Camp: Primeiro romance de época que li e me apaixonei. Já até perdi as contas de quantas vezes eu reli esse livro de tão especial que ele é!

Um Sonho de Esperança – Nora Roberts: Apenas uma frase define esse livro para mim. Muito, mais muito amor!

Ai gente, agora me bateu uma vontade de reler esses livros...  (suspiros).

E vocês, tem algum romance que tenha sido tão especial que se tornou inesquecível? Eu quero saber heim =)

Beijos e até o próximo post!

junho 12, 2014

#naplaylist – Músicas Romanticas!

Bom dia leitores!

Hoje o #naplaylist está em clima de romance. Estão vendo os coraçõezinhos saindo da tela? _

Afinal, hoje é dia dos namorados, e nada melhor do que músicas românticas para aquecer os corações apaixonados ou não =D É isso mesmo gente! Não quero ninguém deprimido hoje, por que está solteiro.

Por isso aperte o play e pense naquele seu personagem favorito por qual você ainda é completamente apaixonada (o) e aproveite o dia!

imagem: Tumblr

NSYNC - This I Promise You.


Tanto essa música como o vídeo são tão lindos *-* Adoro!

Marron 5 - She Will Be Loved.


Confesso que tem dias que ouço essa música enlouquecidamente. Tão, tão perfeita .

B1A4 – Lonely.


Garanto a vocês que tentei fazer um #naplaylist sem KPOP dessa vez. Mas ai, lembrei-me dessa música do B1A4, e o vídeo até tão fofinho que simplesmente não tive como deixar ela de fora.

Nickelback - Far Away.


Engraçado como pode passar o tempo que for, mas algumas músicas vão continuar a fazer parte de nossa vida.  Amo muito!

The Calling - Wherever You Will Go.


Essa é clássica e dispensa todos os comentários.  E óbvio que ela não podia estar de fora dessa #naplaylist muito amor .

Me perdoem a “velharia”, mas enquanto eu pensava nas músicas para esse post elas me pareceram às escolhas perfeitas.  Espero que vocês gostem e tenham um lindo dia !

Beijos;***

janeiro 25, 2013

Filme – O Som do Coração

Sobre filmes - O Som do Coração.

Estava lá eu lendo Lola e o Garoto da Casa ao Lado quando a minha mãe liga a televisão bem na hora que começava o filme O Som do Coração no Boomerang. Bem todo mundo sabe que o Boomerang não passa filmes relativamente novos, esse mesmo é de 2007, porém mesmo sendo um filme antigo eu nunca tinha se quer ouvido falar dele.

Confesso que nas primeiras cenas eu ainda estava mais interessada no meu livro, porém, conforme eu fui ouvindo o filme (sei que é estranho ouvir um filme, mas bem eu estava lendo), meu interesse na história foi aumentando, até que por fim desistir de continuar lendo e comecei a assistir ao filme.

Não sei bem ao certo o que chamou a minha atenção, se foi o fato de eu ter gostado do casal principal, se foi à trilha sonora, ou foi o fato de que o fofo do Freddie Highmore ser o protagonista. Só sei que naquela tarde de domingo vi um dos filmes mais lindos da minha vida.

Gosto de filmes que tenham música, não musicais propriamente ditos, por que até hoje vi poucos que realmente são bons. O Som do Coração é um filme que eleva o sentindo a música na vida de uma pessoa a outro nível. Ele consegue ser romântico, delicado e tão “Dramaticamente Belo”, que é simplesmente impossível segurar as lágrimas no final.

Tudo bem, que chorar que nem uma condenada com  tudo que é meigo e fofo, não é muito difícil para mim, mas gente o final desse filme é tão lindo, tão lindo que parece que enquanto estou escrevendo esse post, escuto ao fundo a última música do filme.

Se você, assim como eu (vive assistindo aos filmes antigos que todo mundo já viu menos você), fã de musica clássica e adora “filmes gracinhas”, assista O Som do Coração.

É simplesmente maravilhoso!

Ficha Técnica:

O Som do Coração – 2007.
Título Original: August Rush.
Duração: 100 min.
Gênero: Drama | Romance

Sinopse: August Rush (Freddie Highmore) é resultado de um encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista. Crescido em orfanato e dotado de um dom musical impressionante, ele se apresenta nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). Contando apenas com seu talento musical, August decide usá-lo para tentar reencontrar seus pais.







Trailer:



Eu recomendo !


Bjus;***

novembro 21, 2012

Filme – Esperar para Sempre


Sobre Filmes – Esperar para Sempre.

Olá leitores!

Ah! Quanto tempo eu não falo de filmes e séries por aqui, não é mesmo? O problema é que dificilmente eu assisto a algum filme ou série que sejam relativamente novas, ou que eu ache que vale apena escrever um post sobre elas.

Mas para minha surpresa, em um sábado à noite eu sem nada muito interessante para fazer resolvi ver o que estava passando na TV. Sabe quando você quer assistir algo só para passar o tempo mesmo? Foi então que comecei a assistir Esperar para Sempre.

Acredito que a melhor forma de definir este filme é falando que ele é Lindo! Assim ele não tem uma história fantástica, e para algumas pessoas ele pode até ser meio chatinho com um enredo bobo. Porém o que na maioria das vezes tornaria o filme ruim, fez dele uma história tocante e tão bonitinha que me conquistou.

Pessoalmente eu gosto muito de Dramas, sim eu tenho tendência a ser dramática às vezes, o que pode explicar a minha preferência por filmes do gênero. Só que em Esperar para Sempre o personagem principal, Will é tão especial, tão fofo, tão inocente, tão cativante que meu apaixonei por ele. Eu realmente gostaria que o mundo tivesse mais pessoas como ele.

Esse é o tipo de filme que eu classificaria como: “Belamente Triste”, por que até a tristeza é bela se você souber aproveitar o momento de forma positiva para refletir e ficar mais forte. Bem pelo menos eu penso assim.

Emocionei-me bastante com o filme. É tudo humanamente despretensioso e verdadeiro, que quando você percebe já está com o coração apertado e chorando. E o melhor de tudo, ele foge bem dos clichês.

Encantador, lindo e fofo! Pode não ser um “grande filme”, mas vai emocionar você.

Ficha Técnica:

Esperar para Sempre - 2011
Título Original: Waiting For Forever.
Duração: 95 min.
Gênero: Drama | Romance

Sinopse:
Melhores amigos enquanto cresciam Emma (Rachel Bilson) e Will (Tom Sturridge) perderam contato um bom tempo atrás - até onde ela sabe. Para Will, Emma nunca deixou de ser a pessoa mais importante da sua vida. Acreditando que eles estão ligados para sempre, ele vai aonde ela vai. Will não possui casa, carro, ou um trabalho ‘de verdade’. Ele sobrevive de seu talento como malabarista e talentos performáticos afiados com anos de exibição para Emma. Quando o pai dela fica doente, Emma volta para sua cidade natal, tentando deixar pra trás sua vida amorosa complicada e uma carreira fracassada como atriz.

Trailer:


Espero que tenham gostado! Prometo que sempre que eu assistir um filme que eu gostar muito vou dividi-lo com vocês aqui no blog =D







ps: O resultado da promoção Emoção em Dobro já saiu (basta logar no rafflecopter). Muito obrigada a todos que participaram, e fiquem ligados por que dezembro promete aqui no blog =D.

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